Verdade ou Desafio 1 escrita por L B CULLEN, L B CULLEN


Capítulo 9
~ hogsmeade - Parte I




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Capítulo 9-> Hogmeade – Parte I

-Você realmente gosta do Remus não? – perguntou Lily.

-Ta meio que na cara, não? – falou Lene.

-Gosto sim.

As três estavam se arrumando para irem a Hogsmeade. 

[N/a: Não sei fazer isso muito bem, então vou direto ao assunto, ok? =D]

Lene:
Vestido florido, que ia até o meio das coxas, e sandália rasteira.

Belle: 
Saia jeans, uma blusa preta com decote avantajado e uma bota de cano longo.

Lily: 
Calça jeans, tennis e uma baby look vermelha.


Haviam passado uma maquiagem leve e foram descendo calmamente até o Hall de entrada para entregarem seus certificados ao zelador e, claro, encontrarem seus pares (pelo menos era isso que Lene e Belle pensavam).

Enquanto estavam na fila quem virava o corredor era os Marotos. Os três de calça Jeans. Remus usava uma blusa de manga longa bege, provavelmente para esconder suas cicatrizes. Sirius uma blusa de manga curta preta, que deixavam bem a vista seus músculos definidos. E James uma blusa azul com mangas até o ombro, deixando-o bastante sexy, na opinião das meninas que passaram por eles.

-Bom-dia, garotas! – disse Sirius indo se agarrar com Lene sem se importar com os outros.

-Sempre indo com sede ao pote. – comentou Belle.

-Se sobrar boca, depois conversamos. – disse Lily seguindo em frente com os três atrás.

Passaram pelo zelador e entregaram os certificados. 

”Tudo pela amizade!” pensou a ruiva.

Quando ias entrar em uma das carruagens Lily tomou coragem e chamou James.

-James? Posso falar com você?

-Claro. – disse sem pensar duas vezes.

Foram em direção a uma outra carruagem e entraram.

-Não precisa falar, meu lírio. Sei que queria deixar os dois sozinhos.

-Ainda bem, assim me saliva. – disse sentando-se distante dele e olhando a paisagem.

-Podemos gasta-la de outro jeito. – sentou-se ao lado dela.

-Nem vem Potter! – levantou-se para mudar de lugar, mas com um solavanco a carruagem começou a andar fazendo-a cair sentada no colo de James.

-Assim é mais confortável.

-Calado Potter! – levantou-se rapidamente, mas acabou batendo a cabeça fortemente no teto, caindo, novamente, sentada no colo do rapaz. – AI!

-Machucou?

-Não Potter! Eu sou sadomasoquista mesmo. – falou alisando o topo da cabeça. Saiu do colo dele e sentou-se no banco da frente.

-Podemos conversar sobre isso depois. – disse malicioso.

-Potter!

-Parei.

-Que bom.

-Vem cá. Deixe-me ver. – sentou ao lado dela.

-Não.

-Deixa de ser chata! – exclamou.

-Não!

-Vem aqui!

-Sai Potter!

-Lily! – a puxou pelo braço.

-Não, já estou melhor. – ainda massageava o topo da cabeça.

-Lily, eu vou ter que te amarrar? – perguntou severo.

Emburrada, ela se deu por vencida, deixando o rapaz olhar o machucado.

-Não foi nada, vai ficar um galo. – levantou-se levemente e depositou um singelo beijo ali.

Lily ficou confusa por alguns instantes.

-O... O que foi... Isso?

-Minha mãe fazia isso. Toda vez que eu ou Sirius nos machucávamos ela nos dava um beijo. Dizia que um beijo com amor bode curar qualquer dor. Minha mãe sempre foi filosófica.

-Ela tem razão. – remexeu-se um pouco desconfortável. – Obrigada. – sussurrou.


*-*-*


Enquanto isso...

-Eles nem nós esperaram. – reclamou Sirius entrando em uma das últimas carruagens.

-Claro, você já chegou me agarrando. 

-Mas eu tinha que chegar chegando, não estou certo?

-Talvez. – deu de ombros fazendo doce.

-Mas ainda acho que eles deveriam ter esperado.

-Queria que eles ficassem olhando? – sentou-se ao lado dele e deixou-se ser abraça pelos ombros.

-Não. – aproximou-se mais, se possível, dela. – Eu gosto de ficar sozinha com você.

-Você é muito tarado, isso sim. – disse, sendo beijada logo em seguida. 


*-*-*


Em outra carruagem...

-Você é chato. – exclamou Belle após todo aquele silencio.

-Eu não sei o que fazer. – disse Remus.

-Eu sei o que fazer, mas não posso se você não me der uma oportunidade.

-Não posso. – disse cabisbaixo.

-Olha, já conversamos com esse papo de Lobisomem, ok? Eu não ligo, você se entrega e somos todos felizes.

-Não é apenas isso. – a olhou. – Eu sou antiquado, feio, pobre e...

-Para. Para. Como assim?! – o olhou incrédula. – Eu disse alguma vez que ligava para dinheiro?! Por Merlin, Remus. – aproximou-se dele. -Você quer sinceridade? Vamos ser sinceros. – aproximou-se mais, dessa vez com o dedo apontado no peito dele. - Em minha opinião, se você é pobre ou rico, feio ou bonito, anti-social ou não. E u n ã o l i g o! Eu me apaixonei pelo seu jeito de ser. – sussurrou próxima demais. - Você é tímido, diferente dos outros rapazes. Mas único problema é que você é lindo e gostoso, inteligente e fica reclamando. – o olhou profundamente. – E se você não me beijar agora eu vou faze-lo. E se eu gostar você vai ter que me suportar.

Remus ficou paralisado com a ultima fala da garota. Então por impulso a beijou. 

Não foi um beijo forçado, foi um beijo querido pelos dois. Tinha a raiva de um lobo com a sensualidade de uma pantera, talvez fosse irônico, mas poderia sentir o que um queria do outro. 

Teria durado mais, teria durado até seus pulmões doerem e gritarem por ar, mas não foi assim.
Se sentindo culpado Remus se afastou dela.

-E... Eu não posso! – disse ofegante. Percebeu a carruagem parada e sai dela sem dizer mais nada.

Belle ficou lá sem saber o que fazer. Sem permissão uma lágrima caiu de seus lindos olhos azuis. Mas logo foram limpas por suas mãos. A menina arrumou o cabelo e logo saiu da carruagem.

Eu não vou desistir tão fácil”.


Zonko’s:

-O que você vai comprar aqui hein Sirius? – perguntou Lene temerosa.

-Já desconfiando de mim amor? – disse enquanto examinava a prateleira com bombinhas.

-Claro que não amor. – falou cínica. O abraçou por trás. – Sabe como é. – esgueirou a mão por baixo da blusa dele. – Poderíamos estar sozinhos. – na ponta dos pés beijou a orelha do rapaz, que se arrepiou. – Em um lugar mais aconchegante. – virou-o e o olhou nós olhos profundamente. – Mas se você prefere ficar vendo bombinhas... – roçou os lábios nos dele. - ... Tudo bem.

A morena virou-se e foi em direção a porta da loja, mas foi segurada por Sirius.

-Podemos conversar sobre isso? – sussurrou ao ouvido dela.

-Não.

-Como?!

-Quanto menos conversa melhor. – o encarou maliciosamente.

-Você esta me saindo melhor que encomenda, hein?

-Isso é bom?

-Você nem sabe o quanto.

-Vamos ficar aqui?

-Vem.

Saiu a puxando.


Floreios e Borrões:

-Você vai ficar me seguindo né? – falou Lily cansada.

-Vou. Ficar perto dos casais é que eu não vou.

-Ok, então. – virou-se novamente para a enorme [gigantesca, colossal] estante que parecia ter todos os livros possíveis ali.

-Você não vai olhar livro por livro, vai?

-E se eu quiser? – nem se deu ao trabalho de se virar para olhá-lo.

-Você é louca.

-Posso saber por quê? – retirou da estante um livro sobre transfiguração.

-É muito livro Lily.

-Potter? Por que não vai atrás de algum rabo de saia? – exclamou finalmente o olhando.

-Por que você esta de calça.

-Potter, vai embora. – voltou-se para o livro.

-Não. 

-Por que você me atormenta tanto. – quase gritou colocando o livro no lugar e saindo da loja com James a seu encalço.

-Por que eu te amo. 

-Ama. Ama. – repetiu já fora da loja. – Você nem sabe o que é amor. 

-Tem certeza?

-Não. – virou para encará-lo profundamente. – Mas acho que muita coisa de você, eu não deva esperar. – aproximou-se perigosamente dele. – Você não tem idéia de quantas vezes eu escutei meninas chorando no dormitório por que o todo poderoso aqui não as queria mais. Você ainda cha que eu vou querer algo com alguém que pensa que tudo gira ao seu redor.

-Lily, eu te amo!

-Sinceridade! Vamos ser sinceros. E se eu te amasse também. – falou com a voz fraca. – ia adiantar se depois eu descobrisse que você só quer me usar? – afastou-se lentamente. – Não. – falou com um pouco de desapontamento.

Virou-se e saiu sem dizer mais nada.

Não muito longe dali três pares de olhos observavam a cena. 

-Pronta para fazer papel de amiguinha? – perguntou uma voz masculina, olhando James mexendo no cabelo com leve desespero. 

-Tava demorando. – falou uma voz feminina com superioridade.

Com as botas batendo no chão de terra Kelly Courier foi em direção a James.

-James? – aproximou-se todo amiguinha. – Algum problema?


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