Verdade ou Desafio 1 escrita por L B CULLEN, L B CULLEN
Capítulo 14 -> O Segredo de Sirius.
Aula de Transfiguração:
-Animago é o bruxo capaz de se transformar em um animal sem varinha. – falou Lily.
-Exatamente. 10 pontos para a grifinória. – a professora voltou a andar pela sala. – Infelizmente certos animagos são confundidos com lobisomens, apesar de terem diferenças significativas. Alguém sabe?
Lily e James levantaram a mão avidamente para responderem.
-Sr. Potter.
-Os animagos se transformam por vontade próprio, já os lobisomens não. Em toda lua cheia são obrigados a se transformar e ficar sem consciência de seus atos.
-Correto. Mais 10 pontos para a grifinória. Espero eu todos saibam que os animagos precisam registrar-se no Ministério da Magia, senão são considerados ilegais. – disse olhando discretamente para James e Sirius que, ao perceberem isso, juntaram as mão e fingiram cara de “anjinho”. Com um pequeno sorriso a professora voltou-se para toda a turma. – Hoje faremos um teste para saber em que podemos nós transformar. – com um aceno de varinha a professora fez 5 folhas aparecerem na frente de cada aluno. – Ainda temos 30 minutos até o final da aula e eu preciso desse teste. Podem começar.
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No final da aula:
-Em que será que eu vou me transformar? – perguntou Sirius a si mesmo com sarcasmo quanto saiam da aula de transfiguração.
-Não sei, seu cachorro! – falou James com o mesmo tom de veoz.
-Ta ai, gostei. – interferiu Lene. – Cachorro!
-Hey, você me xingou, ou foi impressão.
-Não foi impressão, amorzinho.
-Pelo amor de Merlin! – exclamou Lily. – sem chamego agora.
-Principalmente no corredor. – completou Remus. – Depois a professora fica enchendo nosso saco.
-Ok, ok. – falou Sirius em ato de rendimento.
-Quem bom. – disse o outro se achando.
Do outro lado do corredor vinha disfilando Kelly Courier em direção ao grupinho. Ao menina deu um sorrisinho disfarçado para James e depois se virou para Lily com uma falsa alegria.
-Posso falar com você? – falou “educada”.
-Hãm?! – perguntou suspresa.
-Falar... Com você. Posso?
-Sim, eu acho. – respondeu disconfiada. – Podem ir na frente, depois alcaço vocês.
-Tem certeza? – perguntou Belle olhando Kelly com uma expressão fechada na maior cara dura. – Eu não vou com a cara dela. – falou sem se sentir constrangida olhando a menina dos pés a cabeça.
-Tenho, podem ir.
Apos os outros atingirem certa diztancia o sorriso amigavel de Kelly desapareceu.
-Sai de perto dele.
-O que? – asssutou –se com a ferocidade na voz da menina a sua frente.
-Sai de perto do James.
-Como assim?
-Para de se fazer de burra garota!
-Por que você esta me dizendo isso?
-Não sei se percebeu, mas nós estamos muito... amiguinhos ultimamente. – disse com um sorriso safado de lado. – e isso é bom, ele sabe ser um bom amigo. Se é que me entende.
-Não entendo coisas de pessoas do seu nível.
-Mas entende que o James é meu, isso já é o suficiente.
-E... E o que eu tenho haver com isso?
-Até agora nada, e eu espero que continue assim. – aproximou-se dela. – não quero saber de você dando em cima dele.
-É propriedade sua agora?
-Você não sabe da metade Evans, então não se meta no que é meu.
-Não vi crachá, tampinha!
-E nem vai ver, mas presta atenção no que e digo, cabeça de fogo. Posso acabar com você assim. – estalou os dedos.
-Estou morrendo de medo. – falou ironica, a enfrentando, apesar de não entender nada.
-Que bom. – sem mais, virou as costas deixando uma ruiva confumas, mas com um coração apertado, para trás.
O resto do dia foi o mais estranho possivel. Remus, que ja estava “melhorzinho” da poção ficava corado ao lebrar-se das coisas que havia feito, ou até mesmo dos beijos com Belle. A garota, ao reparar no rapz corado, apenas ria e soltava comentários que o deixava mais envergonahado.
-Não sei por que você esta com tanta vergonha ou medo. Você beija bem, e bota bem nisso.
Sirius ainda tentava segurar Lene, que estava nervosa com Bellatix-estupradora.
-Sirius! Ela é uma vadia que abusou de você.
-Lene, seria abuso se ela fosse maior de idade. Temos a mesma idade.
-Mas ela é uma vagaba, porque você estava bêbado, mas mesmo assim ela te usou. – estancou-se no meio do corredor. – Com que idade você perdeu o BV? NÃO! Nem me fala.
James tentava falar com Lily, que o ignorava mais do que o normal.
-Lily, olha pra mim. – nada. – O que houve?
-O que houve? - Virou-se para ele pela primeira vez depois da aula de transfiguração. – Pergunta para a sua “amiguinha”, ela sabe muito bem.
-Amiguinha? Que amiguinha?
-Nem sabe. Claro devem ser muitas. – virou as costas e voltou a caminhar.
Eh, parece que a rotina dos Marotos e das meninas havia voltado ao normal. Agora é esperar para ver o resultado de tudo isso.
Dormitório Feminino:
”Hey Amor, como está?
Espero que bem, assim como eu agora, que estou pensando em você.
A Srta. deve estar achando estranho eu te escrevendo uma coruja, enquanto poderia estar te falando isso pessoalmente, olhando pra seus maravilhosos olhos, mas as pessoas dizem que assim é mais romântico. A pesar de ser ridículo para mim, aqui estou eu tentando sê-lo, não sei como ou por que. Talvez seja por você, mas depois conversamos melhor sobre isso.
Se encontra comigo hoje ás 22:00 em frente ao lago? Te contarei o segredo se me prometer me mostrar sua tatuagem.
Vou te esperar.
Beijos onde quiser e onde não quiser também.
Te amo.
Todo seu, de corpo, alma e gostosura.
Sirius Black
Ps: Não precisa se preocupar com o Filch, eu arranjarei um jeito de mantê-lo ocupado por um longo tempo.
-Esse garoto é louco. – falou Lene rindo.
-Acho melhor você ir se arrumar logo, se for se encontrar com ele. – disse Belle.
-Que horas?
-21:30, e é melhor você apressar. – retrucou Lily.
-Você não vai me dar detenção por isso?
-Claro que não. Agora vai logo. – apressou a amiga.
Minutos depois Lene já estava pronto. Usava uma caça jeans e uma simples blusa de frio verde. Nós pés iria colocar um tênis. “É melhor para correr, vai que o Filch aparece independente do que o Sirius aprontou. ” justificou.
Sem esperar desceu as escadas do dormitório que nem louca, já era 21:55 e esta muito curiosa sobre o segredo de Sirius, apesar de realmente correr o risco dele querer ver sua tatuagem, que ficava num lugar bem escondido.
Correndo, chegou mais rápido, mas já eram 22:05. Parou em enfrente ao lago, onde havia um banco e ao lado do mesmo, uma arvore.
A lua iluminava o lago completamente deixando-o prateado e realmente apaixonante. Talvez apaixonante por ela estar realmente apaixonada pelo cachorro do Sirius. “Ta ai, gostei. Cachorro!”, Lembrou-se do que havia dito e acabou soltando um risada que se confundia com uma fungada, mas nada alto demais.
Seus olhares foram desviados das pequeninas ondas do lago - causadas pela lula-gigante ou outro animal com certeza assustador. – e pararam em direção a entrada da Floresta Proibida. Bem ali, no escuro, num canto isolado, ele percebeu que algo brilhava, dois pontinhos negros extremamente brilhantes. Não sabia o que era até escutar um grunhido e levantar-se assustada.
-Era só o que me faltava. – sussurrou com seu coração batendo a mil, sem tirar os olhos dos pontinhos brilhantes. – Cadê aquele cachorro do Sirius?! – exclamou num sussurro. [?]
Os pontinhos começaram a se aproximar rapidamente e, quando o animal entrou em contato a luz, Lene percebeu que era um cão. Negro, pelos arrepiados.
-Um cachorro?! Que irônico. – disse sem deixar de temer o animal que estava a alguns metros dela.
Correndo, o cachorro aproximou-se bem mais dela. Lene tateou a roupa a procura da varinha e logo se lembrou que a deixara em cima do criado-mudo.
“-Acho melhor você levar. – falou Lily.
-Não se preocupem, Sirius estará lá. E se ele não estiver será melhor ELE ter uma varinha.”
-Sonsa. – sussurrou para si.
O animal se aproximou mais e mais. Vendo o medo transparentes nos olhos de Lene e o animal deixou as orelhas caírem. O que fez a morena fazer cara de interrogação.
Dessa vez o cachorro foi se aproximando mais e mais, só que lentamente e sorrateiramente, passo ante a passo, sempre olhando nos olhos de Lene. Até que em um certo momento ele ficou muito próximo, mas não fez nenhum movimento, apenas sentou-se em frente a menina, fazendo a ficar confusa.
Lentamente a morena agachou-se em frente ao cachorro e o encarou.
-O que? – perguntou como se, em algum momento ele pudesse responder. Com isso, o cachorro depositou a cabeça em um dos joelhos flexionados de Lene, descansando a cabeça. Receosa a morena levou a mão ao pelo da cabeça do cachorro, a cariciando. – que pêlo macio. – disse. – Você tem algum dono? – perguntou assim que o animal voltou a encará-la, mas como era previsto, ficou sem respostas. O negro animal apenas inclinou a cabeça para o lado.
Do nada, ele se levantou e voltou correndo de onde havia vindo, mas segundos depois voltou na mesma velocidade, dessa vez com algo na boca. Parou em frente à Lene e a olhou.
-Para mim? – disse levando a mão a boca do cachorro. Pegou uma caixinha preta. Ao abri-la viu um lindo anel prata com um pequeno rubi no topo. – Merlin! – exclamou levando a mão à boca.
-Merlin, Deus, Gostoso, tanto faz, mas eu prefiro Sirius. – disse Sirius assustando Lene.
-Sirius! – a menina se levantou olhando do moreno para o anel, sem saber para onde deveria permanecer seu olhar, mas resolveu para-lo no rapaz. – Onde estava?
-Aqui.
-Aqui? Eu cheguei aqui e não tinha ninguém, como você poderia estar aqui?
-Estando. Estava apenas observando de longe.
-Ah, bom isso não importa. Se estava me observando deve ter visto o cachorro que estava aqui.
-É um sinistro, Lene.
-Como sabe se estava “apenas observando de longe”. – a menina fez questão de fazer as aspas.
-Eu apenas sei, ok?
-Mais como?
-Lene.
-Ok, né!
-Então, gostou do anel?
-Que anel? Esse? – perguntou mostrando o objeto que estava em suas mãos.
-É, não tem outro aqui, tem?
-Não. Ele é lindo, mas quem me deu foi aquele cachorro/sinistro.
-Você gostou ou não, amorzinho da minha vida.
-Amei, é lindo, mas... Eu não entendi, porque um cachorro iria me dar um anel.
-Lene, é meu esse anel.
-Seu, como?
-Sendo, ué. Eu fui a Hogsmeade e comprei.
-Mas... o cachorro me... – parou a fala e olhou para Sirius de olhos arregalados. – Você?
-Eu?
Depois disso a menino balbuciou coisas como “cachorro/sinistro” ou “pêlo macio” até mesmo “seu cachorro”, Sirius não entendeu.
-Lene! – a interrompeu. – Respira. Ta calma?
-To!
-Ok, agora fala devagar.
-Você é um animago?
-Por que eu não seria?
-É ilegal. – exclamou.
-Eu sou alguém fora da lei. – disse com um sorriso travesso.
-Mas, um cachorro, Sirius?
-Fazer o que? – deu de ombros.
Lene virou-se para o anel.
-E isso? – levantou-o.
-É para você. – pegou-o. – Você sempre quis algo sério. Então assim será. – ajoelhou-se.
-Sirius! O que...
-Shh! Marlene Mckinnon, futuramente Black, aceitar namorar essa pessoa que vós fala?
-Deixa eu pensar? – falou falsamente.
-O que?! – o rapaz levantou-se assustado.
-Dãh! Claro que eu aceito, né! – disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
-Ainda bem, rum! – retrucou colocando o anel em seu dedo correspondente e o beijando em seguida. – Nunca vou te fazer sofrer, me ouviu?
-Eu acredito em você. Sinto que não deveria, mas acredito.
-Isso é bom?
-Espero que sim.
-Se não é, será. A partir de agora. – exclamou a abraçando.
-Eu te amo.
-Eu muito mais.
-Cachorro! – sussurrou antes de beija-lo.
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