Verdade ou Desafio 1 escrita por L B CULLEN, L B CULLEN


Capítulo 1
~ annabelle laven




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Capítulo 1: Annabelle Laven!

Após a seleção das casas...


-Gostaria de dar as boas vindas a vocês, para mais um ano de estudo na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Esse ano faremos algo diferente. Daqui a três meses daremos um baile para comemorarmos o Halloween, será a fantasia e máscaras. Não será preciso par. Bom, só mais uma coisinha. – encarou os rostos dos alunos com carinho e deu um sorriso. – Uma aluna foi transferida da Academia Feminina de Magia Brasileira. Por favor, dêem boas-vindas a Annabelle Laven.

As enormes portas de carvalho deram passagem à bela moça. Todos viraram suas atenções para menina a menina de olhos azuis. Ela tinha cabelos perfeitamente cacheados que modelavam até seus quadris, passando pelo belo corpo torneado. 

-Obrigado Merlin pelas mulheres. – disse Sirius sem o menor constrangimento, deixando a menina quase sem-graça.

Dumbledore mostrou um pequeno sorriso camarada. Professora McGonagall se colocou na frente dos alunos.

-Por favor, Srta. Laven, sente-se no banco e eu colocarei o chapéu. Ele lhe informara em que casa pertencerá. Annabelle sentou-se no banco e foi colocado o chapéu.

-Hum... Séria legal a S... – mas parou bruscamente a fala. Nesse momento a menina encarava Sirius confusa. – GRIFINÓRIA! – gritou.

A mesa da casa bateu palmas, celebrando a chegada da nova colega.

-Srta. Laven, por favor, dirija-se a Srta. Evans. – apontou discretamente para uma menina muito ruiva sentada em frente de uma menina de cabelos escuros.. – Ela lhe explicara tudo. Entregue-lhe esse papel. – tirou um papel de dentro das vestes e entregou para Annabelle.

Atraindo vários olhares a menina aproximou-se das meninas.

-Bom, vamos comer. – disse Dumbledore.

-Com Licença.

-Sim? – perguntou a ruiva.

-Você é Evans?

-Sim. Senta aqui. – deu espaço. – Meu nome é Lílian, mas pode me chamar de Lily.

-Eu sou Marlene. – falou a morena. – Mas como é muito grande me chame de Lene.

-Meu nome você já sabem, mas me chamem só de Anna ou Belle, odeio meu nome. 

-Seu nome é bonito. – disse Lily.

-É o que minha mãe fala, mas... – parou de falar para o olhar a outra extremidade da mesa. – Quem é o atrevido? – disse olhando para Sirius que piscava maliciosamente para uma Lufa-lufa.

-Sirius Black. – falou Lene com uma pequena amargura na voz. – galinha, prepotente e nada modesto. – suspirou pesadamente.

-O descabelado? 

-James Potter. – disse Lily. – O dobro do Black. Muito mais convencido, muito mais prepotente, muito mais grosso, muito mais galinha, muito mais...

-Já chega Lily. – parou Lene.

-E o bonitinho com o livro e a cicatriz na bochecha. – disse com um sorriso.

-É o Remus Lupin. – continuou Lily. – o único que presta naquele grupo de baderneiros. Ele é monitor-chefe junto comigo. Ele é muito tímido, diferente dos outros dois.

-Hum...

-Juntos eles formam um grupo denominado Marotos.

-Marotos?

-Pra você vê, até nome tem. – disse pesadamente.

As três olharam para as eles, na hora em que eles olharam também.

-5. – começou Lily.

-4. – continuou Lene.

-3.

-2.

-1.

-Meu Lírio. – disse James com um sorriso. Os três marotos se sentaram na frente das meninas.

-Evans, Potter, Evans! – murmurou pesadamente.

-Não vai apresentar sua amiguinha? – perguntou Sirius tentando [e conseguindo] ser sedutor.

-Você escutou meu nome. – disse Belle. – Não vai me dizer que é surdo.

-Você é parente da Red?

-Cala a boca e não me chama assim. – exclamou Lily. – Mas, como você sabia meu nome? – perguntou virando-se para Belle. 

-Ah, a professora pediu para te procurar e lhe entregar esse papel. – entregou. A ruiva examinou por alguns segundos e sorrindo disse.

-Você vai ficar no nosso dormitório, afinal também é do sétimo ano.

-Que bom! – olhou pra Remus que estava quieto. – Ele é sempre assim?

-Na maioria das 25 horas. – disse James.

-Não é Lobinho. – chamou Sirius fazendo o rapaz levantar a cabeça rapidamente.

-Cala a boca seu cachorro.

-Ainda bem que você se elogiam o tempo todo. – disse Lene.

-Esse é o Remus. – disse Sirius novamente.

-As meninas me falaram. – disse encarando Remus que a olhou corado. – que gracinha! Ele ta corado. – riu fazendo o menino corar mais.

-Sim, sim. – Sirius deu tapinhas compreensivos nas costas do amigo. – Remy é meio, totalmente, tímido.

-Eu percebi. Mas deixa eu perguntar: as detenções aqui são muito severas? – disse olhando as expressões de cada um.

-Por quê? – perguntou Lily um pouco nervosa.

-Bom, digamos que...

-Por que você veio para cá? – perguntou Lene.

-A escola que eu estudava lá no Brasil as meninas são muito cheias das coisas, ai eu que sou um anjinho não agüento ficar parada fui expulsa. 

-Expulsa?! – exclamaram James e Sirius, enquanto o resto a encarava incrédulos.

-É. – riu. – Eu bati numa patricinha.

-Wow! – Sirius a olhou admirado. – Meu ídolo!

-Isso não é legal! – Lily disse indignada.

-O que a menina fez? – perguntou Lene.

-Mexeu com meu ex. Ficou dando em cima dele discaradamente. Eu não entedia muito dessas coisas de namoro. – contou. – Até que eles se beijaram na minha frente e da escola inteira, então já viu né!

-Terminaram por quê? 

-Ele me colocava galhada com a vagaba. – disse rindo.

-E você ri? – perguntou Lily.

-Foi legal ve-lá com um belo olho roxo. 

-Você louca. – falou Remus pela primeira vez.

-Você não viu nada. – disse com um pouco de malicia.

-Mas, hein, vamos subir? – perguntou James se levantando.

-Vamos sim, quero conhecer o Salão comunal.


Mudança de cenário xD~


Dormitório Masculino:

Remus tirava o uniforme mostrando seus músculos, apesar de algumas cicatrizes, enquanto James e Sirius o encaravam nada discretamente.

-Eu tô começando a achar que vocês são gays. – virou-se para eles. – O que?

-Reminho, Reminho. – disse Sirius malicioso. 

-Arrasando corações. – continuou James.

-Como assim? – disse ficando de costas novamente escondendo o rosto corado.

-A gata da novata, não tirava os olhos de você.

-E daí? – os encarou sério.

-Como a daí? – perguntaram juntos.

-Eu não vou ter nenhum relacionamento.

-Por quê? –perguntou Sirius.

-Por causa daquilo.

-Esse probleminha cabeludo é o de menos, meu amigo. – disso o abraçando belo ombro.

-O que importa é que a gata tá afim de você. – James o encarou de frente. – e ela parece ser uma pessoa decidida.

-Eu gostei dela. – interrompeu Sirius. – Não desse jeito, por que ela é do Remmy. Mas ela pode dar uma boa marota.

-Ela não é minha. – disse se desvencilhando do amigo. – e nem vai ser.

-Qual a sua, Lupin?- disse James irritado. – Você vai ficar se privando de se divertir e de encontrar algum que você possa amar por causa de uma besteira dessa? Se nós aceitamos bem, MUITO bem por sinal, por que somos APENAS amigos, assim espero, alguém que te ame, vai aceitar melhor ainda. Então para de falar merda, ok?

Ela olhava James profundamente. Eh! Pessoas apaixonadas dizem cada uma.

-Não sei. – deu as costas e desceu para o Salão Comunal.

Dormitório Feminino:

-Aquele menino, o James, ele te ama, não? – perguntou Belle.

-Nã... – ia responder, mas foi interrompida.

-Sim. – respondeu Lene bocejando. – Ela também. – falou com um “Mentira!” de fundo. – Mas ela tem medo.

-Medo do que? – assustou-se ligeiramente. – o garoto é muito gato e ainda por cima tem cara de ser carinhoso. – disse se jogando em sua própria cama.

-E é. – continuou Lene. – Mas em um passado e obscuro e não muito longe ele foi um galinha.

-Ainda é. – dessa vez quem interrompeu foi Lily. – Pau que nasce torto não se endireita.

-Como? – perguntaram.

-Ditado trouxa, ou seja, ele nunca vai mudar. – mudou de assunto. – Mas Belle, seu sobre nome não é brasileiro.

-Sim, é que meu pai é dos Estados Unidos, em uma das viajem ao Brasil conheceu minha mãe, sem casaram. Passaram a lua-de-mel no pais de meu pai, minha mãe ficou grávida, ai me batizaram lá. Mas morreu num acidente. Então meu pai cuida de mim desde então.

-Legal. – disse Lene. – Não o que aconteceu, mas seu pai cuidar de você. 

-É.

-Mas, aqui, você ficou olhando muito pro Remus, não acha? – disse Lily bocejando.

-Ele é uma gracinha não?

-Tenho que admitir que é, mas ele é muito fechado e tímido. – continuou. – não sei por que, mas ele parece se privar das coisas.

-Por que você não tenta algo com ele? – perguntou Lene do nada.

-Calma. – riu. – acabei de chagar na escola. – levantou-se. – Vou descer, ok? Estou sem sono.

-Ok. – responderam.

-Boa Noite.

-Noite.

Desceu para o Salão comunal, encontrando Remus.

-Hey! – jogou-se ao lado dele. – Tudo bem?

-Sim. – corou furiosamente, fazendo a menina dar uma risadinha. – O que?

-Sabia que você fica fofo corado? – o garoto corou mais, se possível.

-Para com isso.

-Não estou fazendo nada, estou falando é diferente. – Suspirou. – Então por que desceu?

-Para nada.

-Uau! Que legal! – riu. – Aquele seu amigo ama a Lily, né?

-O James? Sim, mas ela não.

-Eu acho que ama, mas tem medo. – encarou a lareira. – Pelo que elas me falaram, ele era muito galinha, então ela tem medo de ser usada.

-Mas ele não vai fazer isso. Pela primeira vez eu vi James apaixonado.

-Bom, saber, mas a decisão é dela né?

-É. 

Minutos de conversa depois...

-Bom, eu vou deitar. – bocejou. – Boa noite! – foi em direção ao rosto dele para lhe dar um beijo na bochecha, mas...

-Boa Noite. - ... ele virou o rosto fazendo seu lábios se encostarem, não roçarem, se encostarem. – Eu... Desculpa... Foi...

-Tudo bem, Remus. – sorriu de leve. Levantou-se. – Boa noite.

-Boa Noite. – falou num sussurro.


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