A Exterminadora De Youkais, parte II. escrita por Flávia Letícia


Capítulo 3
Capítulo 3 - Um lugar mais que especial.


Notas iniciais do capítulo

Ooooi, gente. Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que estão acompanhando nossa história. Ela está com um número bom de visualizações :) Mas, onde estão os comentários? Como já disse algumas vezes os comentários são importantes para a autora saber sua opinião sobre a história. Então, por favor, deixem sua opinião. Mas chega de enrolações, vamos ao capítulo :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448847/chapter/3

Rin acordou preguiçosamente. Quando finalmente despertou, viu Sesshoumaru de pé perto do futon.

– Já está desperta? Apronte-se. Levarei-te a um lugar. - falou meio secamente, mas esse era o seu normal. Rin sabia bem disso.

– Que lugar seria esse? - pergutou a jovem curiosa. Ele deu um meio sorriso.

– Vai saber quando chegar lá.

Rin, então, banhou-se e escolheu um de seus kimonos preferidos. Era um kimono de seda azul com delicados e pequenos botões de rosas em tom róseo. Sem dúvida era um kimono belíssimo, mas Rin gostava dele por seu valor sentimental. Ela tinha ganhado aquele kimono de presente de sua amiga Keiko, mulher de Noboru. Aquele kimono havia sido escolhido por Noboru que ainda se sentia profundamente arrependido do que fizera no passado. Então Keiko veio entregá-lo em seu nome e no nome de seu esposo. Era um presente muito especial para Rin.

Estando pronta, Rin foi atrás do lorde que já estava a sua espera.

– Estás tão bonita, Rin. - falou com sinceridade.

– Ah, obrigada, Sesshoumaru... - respondeu Rin ruborizada.

– Vamos, não é muito longe. - eles seguiram e alguns minutos depois Sesshoumaru parou num campo amplo, com grama verde, lindas flores e um pequeno riacho. A jovem ficou encantada, pois a beleza do lugar era inigualável.

– O que acha desse lugar? - perguntou o príncipe para Rin.

– É tão lindo. É um lugar único, incrível.

– É bom saber que gostou. Você quase nunca sai de casa... achei que seria bom passear um pouco.

– Obrigada, foi um presente maravilhoso. - ela se sentou na grama e o príncipe sentou ao seu lado. - E as coisas com o seu clã, como estão?

– Eu não sei o que minha mãe fez de tão grave para estar atraíndo tantos bandos inimigos.

– Ela não lhe revelou nada?

– Ela me disse que não sabia o motivo, mas sei que está mentindo.

– Talvez ela tenha razões para não lhe contar. - concluiu Rin.

– Talvez...

De longe Kazuo observava o casal que conversava tranquilamente. Mas algo chamou a atenção do criado de Takara: o jeito como os dois se olhavam, a ternura que os dois tinham um pelo outro. Aos olhos de Kazuo aquilo era muito claro: estavam apaixonados. Sendo assim, seria quase impossível para Takara-sama separar os dois.

Kazuo saiu para contar as novidades à sua senhora. Chegando lá, Takara mostrou seu interesse em saber o que o criado tinha descoberto.

– E então, Kazuo, o que descobriu?

– Bem, Takara-sama, Sesshoumaru está morando nas próximidades de um vilarejo humano e está, ao que parece, casado com uma humana chamada Rin.

– Casado? Não acredito nisso! Como ele pode se unir a uma humana? Ela é bonita, não é? Deve ser por isso.

– De fato, minha senhora, a humana tem uma beleza notável. Porém, parece que ele gosta de verdade dela.

– Gosta? - perguntou Takara, incrédula.

– Sim, ao olhar para eles... percebe-se que eles estão apaixonados. - comentou Kazuo em tom mais baixo.

– Você está louco! Não é posível! - gritou Takara ainda incrédula.

– É mais que possível, minha irmã. - falou Toshiko, aproximando-se.

– Ah, você está aí.

– Não pude deixar de ouvir seus berros. Você ouviu bem o que Kazuo disse, eles estão juntos e se gostam. Esqueça essa ideia boba, Takara.

– Não, não. Eu sei de alguém que pode me ajudar.

– Quando vou conseguir colocar juízo nessa sua cabeça? - perguntou Toshiko.

– E quando eu vou conseguir colocar um pouco de maldade em você?

Dizendo isso Takara foi atrás de sua cumplice.

– Como sabes que não gosto da tal humana? - perguntou a cúmplice.

– Eu deduzi. Um youkai como Sesshoumaru não deveria estar com uma reles humana. - respondeu Takara.

– De fato, e você quer minha ajuda. Isso é pertinente.

– Então, temos um acordo?

– Pode contar comigo. Espero não me arrepender.

– Não vai, tenho certeza.

Ao que parecia, o plano de Takara estava indo muito bem. “Será mais fácil do que eu imaginava.” Pensou a vilã. “Mas se eles estão tão enamorados como afirmou Kazuo, acho que não conseguirei separá-los. É, acho que a tal Rin precisará morrer... sim, uma vingaça perfeita! Ele pagará pela humilhação que meu clã sofreu perdendo sua preciosa humana e de lucro ainda me casarei com ele. Perfeito.” A mente articulosa e maquiavélica de Takara estava a mil.

Fazia algum tempo que Rin não exercia sua profissão de exterminadora, isso porque a vida no vilarejo era muito tranquila. Por esse mesmo motivo, a jovem assustou-se com o youki que rondava sua casinha na manhã daquele dia. Ela queria que Sesshoumaru estivesse lá, se estivesse não a deixaria lutar. Depois do passeio agradabílissimo que fizeram na manhã anterior, Rin esperava que ele passasse mais tempo com ela. O que eles não esperavam era que Jaken-sama tivesse chegado de supetão para avisar que o clã precisava do príncipe mais uma vez. E lá se foi ele mais uma vez. Rin suspirou tristemente, pegou sua espada e saiu de casa.

– Pode aparecer, sei que está aí. Seu youki é bem notável, sabia?

– Não me disseram que era exterminadora. - falou o youkai que ainda não tinha se revelado. Rin só podia ouvir sua voz.

– Ah, ficou com medo? - perguntou sarcásticamente.

– Medo? Não ouse me chamar de medroso. - falando isso ele finalmente apareceu. Rin preferia que ele tivesse ficado escondido, pois sua aparência era horrível. - Oh, você é tão bonita! É ainda mais linda olhando de perto. - exclamou o youkai. “Pena que não posso dizer o mesmo de você.” Pensou Rin.

– Ah, acha mesmo? Obrigada. Mas, a gente vai ficar aqui só conversando?

– Olha, eu tinha que te matar, sabe? Mas olhando-te, tu és tão linda. É melhor ir comigo, vou te fazer feliz. Serás minha dama preferida. Que achas?

– Agradeço seus elogios, mas sou compromissada. - ela deu um sorriso torto. Parecia piada, um youkai estava ali inicialmente para matá-la e, agora, estava pedindo-a em casamento? Seria trágico se não fosse cômico.

– Ah, esqueça-o. Vamos comigo. Eu tenho muitas posses. - falou tentando atraí-la por meio de suas riquezas.

– Mas nem por todo dinheiro do mundo! Como posso lhe dizer? Hã, não vai dar.

– Então, não vai se casar comigo? - o youkai parecia desapontado.

– Não.

– Sendo assim, vou ter que te matar. É uma pena, tão linda e jovem...

– Deixa disso! Eu não vou morrer. Você vai.

E assim começaram o embates. Pelo tempo sem lutar era visível que Rin estava com os reflexos um tanto lentos, mas continuava bem habilidosa. O youkai também era bom lutador. Rin tinha certeza que o que ele tinha de feio tinha de habilidoso. Mas num momento de descuido Rin conseguiu cravar a espada na perna do youkai que caiu já inconsciente. Como consequência foi fácil para a jovem terminar o trabalho. O engraçado é que ela se sentia muito cansada, estranhamente cansada. “Deve ser a falta de prática.” Concluiu Rin. Será mesmo?

Longe dali...

– Como assim uma exterminadora? Kazuo você não me disse que ela matava youkais. Isso não seria algo importante a se dizer? - berrou Takara.

– Mas eu não sabia, minha senhora. - desculpou-se Kazuo.

– É, Takara, isso não vai ser tão fácil assim.

– Pare de conspirar contra mim, Toshiko!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Quem será a cúmplice de Takara? E é importante que vocês não esqueçam desse lugar que a Rin foi com o Sesshoumaru-sama. Em capítulos futuros eu farei alusão a esse lugar. Então, é isso... Um beijo e até o próximo capítulo ;)