The Hidden Truth escrita por Kaah


Capítulo 6
Into The Blue


Notas iniciais do capítulo

Heey gente, que saudade de vocês.
'Cês devem ta muito putos comigo néh.
Me desculpem. Olhem só o meu lado.
Meu pc já era, to sem Internet, só pelo celular, perdi TODOS os capitulos que ja havia feito, fiquei puta da vida com isso. Aí fui tentar reescrever e fiquei com raiva de novo porque não tava conseguindo reescrever os capítulos.
Aí eu viajei pra casa dos meus tios e NÃO teve como escrever, por que na casa deles toda hora chega gente e fica meio chato isso neh gente, convenhamos. Agooora minhas aulas voltaram ebaaaaaaa sqn
Queria mais férias -_-'
Porém isso é melhor pra vocês hahaha por que aí eu não vou viajar nem nada do tipo, vou poder postar "quando" eu quiser mais vezes e maaais rápido u.u
Fora que, por íncrivel que pareça, eu escrevo mais quando tenho aula e tals. Não sei porque, só sei que é assim.
Enfim boa leitura
xoxo



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When I got my back up against the wall

Don't need no one to rescue me

'Cause I ain't waiting up for no miracle

Tonight I'm running free

Into the blue

Nota mental: Nunca mais esquecer Thalia em casa.

A casa estava um caos. Thalia e Jason estavam brigando na sala. Brigando é pouco para o que estava acontecendo. Estavam mais para berrando, tendo ataque de fúria. Quase se via os móveis da sala voando em direção contrarias um do outro. E tenho certeza que o chão estava tremendo. É, eu não estava exagerando. A casa estava desabando com aqueles dois e meu tio estava simplesmente sentado na cozinha comendo seu lanche tranquilamente, como se nada estivesse acontecendo

­– Ei ei, o que raios esta acontecendo aqui? Será que eu não posso sair por uma tarde se quer sem que vocês dois tenham que se destruir? – Eu gritei, berrei, chame do que quiser, mas aquela gritaria já estava começando a me dar dor de cabeça. E ao ver meu tio comendo lembrei que o infeliz do Jackson não me levou para comer a lugar algum, ou seja, estou apenas com o meu café da manhã e ficar com fome me deixa mal humorada aí, junta essa gritaria de Thalia e Jason. Já viu como eu ‘to ótima né?

Thalia e Jason olharam para mim assustados. Mal haviam eles percebidos que eu tinha chegado.

­– Annabeth, onde você se meteu sua vaca? – Thalia gritou/perguntou para mim. – E olha só para esse pescoço! – Automaticamente tapei meu pescoço com as mãos tentando em vão, tampar as vermelhidões que Perseu deixou.

Jason e meu tio dirigiram seus olhos para meu pescoço também e deram uma risadinha, disfarçada é claro.

– Não mude de assunto, é só eu deixar vocês a sós por uma tarde e isso acontece. Só eu mesmo pra merecer isso. – Subi as escadas em direção ao quarto o mais rápido que pude, mas é claro que Thaia me segiu.

– Onde você conseguiu essas marcas Annabeth?

– ahm... Do que esta falando querida?

– Aaah não se faça de idiota querida Annabeth, você sabe muito bem do que eu estou falando, olha só pra esse pescoço, todo marcado! Com quem você estava?

– Eh... hm... Sabe aquele garoto da escola? Ahm... Então, foi ele.

– Quem, Annabeth?

Rolei os olhos, não ia adiantar esconder da minha melhor amiga mesmo.

– Foi o Percy.

– O Percy? – A boca da minha prima se abriu em um completo O – Você ficou com o meu primo, sua vaca? – gritou.

– Bem... Sim – disse – na verdade, quando eu fiquei com ele pela primeira vez eu estava bêbada, e me lembro de pouca coisa, depois eu vi ele hoje no colégio e nós saímos, só isso. E eu não sabia que ele era seu primo oras.

– Tem certeza que foi só isso? Annabeth te conheço o suficiente pra saber que você está me escondendo algo.

– Não estou escondendo nada Thalia – mentira, to escondendo um tanto de coisa, mas ela não precisa ficar sabendo dos detalhes certo? Certo.

– Tudo bem, não vou ficar insistindo nisso, mas sei que você esta me escondendo alguma coisa. Me conte quando quiser.

E nesse ”quando quiser”, ela quer dizer mais tarde, quando todos forem dormir. Ninguém merece.

Depois desse interrogatório todo de Thalia, ela saiu do quarto bufando e pisando fundo. Agora você deve estar pensando que eu tomei meu banho, vesti meu pijama, peguei meu livro e comecei a ler. Pois bem, se você pensou isso. Você está completamente errado.

Sim, eu tomei meu banho, vesti pijama, peguei até meu livro. Mas quem disse que eu consegui ler alguma coisa?

É, eu não consegui.

Simplesmente por que eu não conseguia me concentrar. Meus pensamentos vagaram pelo dia de hoje. Dia louco devo dizer. O Percy, a Nana, o tal envelope que está me incomodado muito, eu ter dado a louca e entrado no carro de um estranho. Mas até que foi legal e valeu muito a pena.

O “passeio” me relaxou até. Me fez esquecer das cenas obscuras de ontem depois da festa. E tenho a impressão de que não vou me esquecer delas tão cedo.

Tenho que parar de pensar nisso. Tenho que parar. Vou acabar enlouquecendo.

Forcei-me a manter minha mente ocupada somente com livro. Mas não dava certo. De jeito nenhum.

Desisti de ler o livro.

Minha vida é um tédio. “Nada acontecia”, e isso já estava começando a me irritar.

Até que alguém deu o ar de sua graça e meu celular começou a tocar.

– Alo.

– Annabeth? – uma voz rouca, mas muito sexi, que depois do dia de hoje e do acontecimento no carro, eu não me esqueceria tão facilmente, perguntou.

– Como conseguiu meu celular Percy?

Minha prima, que por acaso é sua prima também me ligou querendo detalhes sobre o dia de hoje.

– Ah sim. Então, o que quer? – Eu sendo a “educada” de sempre.

Nossa, quanta delicadeza. Educação mandou um beijo. – rolei os olhos diante deste comentário super maturo da parte dele – Bem, então... Ta a fim de sair hoje?

– Hoje? Te certeza? Já ta tarde Percy. Olha só, se sairmos agora imagina só a hora que eu vou chegar em casa? Ta louco?

Aah vai me dizer que a loirinha rebelde tem hora pra dormir. – fiquei calada – ‘Pera aí? É sério? Você tem mesmo horário pra dormir?

Não aguentei e cai na gargalhada. É óbvio que eu não tinha “toque de recolher”, mas foi tão engraçado como ele falou, ele realmente levou a sério o que eu disse. Mas é lerdo mesmo viu. Oh Pai.

– Não Percy, é claro que não. – falei entre risos – Mas se agente saísse, onde iríamos?

Em uma festa, pra ser mais exato, uma boate.

– Hmm ok. Que horas você passa aqui?

23h00 ‘to passando aí.

– Ok

Desliguei o celular e olhei as horas, quase dei um pulo. Já eram 22h30. Eu só tinha meia hora pra me arrumar. Pulei da cama e fui direto pro closet.

[...]

Dado a hora eu teria que pular a janela e escalar a árvore que fica em frente ao meu quarto para poder sair. Avisei a Percy para não chegar em frente a minha casa, para não alertar meus tios. Eles não deixariam eu sair hoje, então eu tinha que sair escondido.

Agarro o galho acima de mim e me ergo apoiando meu pé na janela. Olho pela janela.

Cinco metros de altura seria uma queda e tanto. Meu corpo estremeceu, mas continuei.

Tirei meu pé da janela e apoiei ao galho mais próximo que consegui. Fui me esgueirando por meio dos galhos e bufei ao perceber que as folhas mais secas estavam se agarrando ao meu cabelo recém arrumado em uma trança de lado desarrumada.

Fui descendo devagar, mas quando faltava pouco para chegar ao chão, pisei em um galho fraco que quebrou e ao cair me levou junto.

Cai de bunda no chão.

– Galho filho duma puta.

De frente á árvore eu via o carro de Percy. E o desgraçado estava se acabando de rir. Fui em direção ao carro pisando fundo e respirando fundo para não chinga-lo de todos os nomes possíveis.

Entrei no carro e bati a porta com força. Ele olhou pra mim como se eu fosse doida.

– Meu carro não tem culpa de você ter caído.

Ele ia começar o seu discurso de como seu carro era importante, e que deveria ser cuidadoso e blá blá blá. Mas aí olhou para meu cabelo e voltou a ter seu ataque de risos se esquecendo completamente do carro.

– O que foi agora retardado?

– Tem... Tem uma... – Ele estava rindo tanto que não conseguia formular palavra alguma direito.

– Tem uma o que Percy?

Ele finalmente parou de rir, respirou fundo, olhou pra mim e disse

– Tem uma aranha no seu cabelo.

Depois da palavra aranha não consegui prestar mais atenção em nada. Comecei a me debater e passar a mão no cabelo desesperadamente tentando tirar ela do meu cabelo e quando consegui tirá-la do meu cabelo ela caiu no meu colo.

Quando eu vi aquele bicho no meu colo, e só para constar eu estava de shorts, soltei um grito tão alto que duvido que não tenha sido ouvido na china. Tapei meu rosto com as mãos.

– Tira, tira, tira.

– Calma Annabeth. É só uma aranha de nada.

– Tira logo esse bicho de cima de mim seu idiota.

Mesmo se acabando de rir do meu desespero, Percy tirou aquela coisa de cima de mim. Assim que não a senti mais ali, comecei a respirar mais devagar e ficar mais calma. Tirei minhas mãos do rosto, mas continuei de olhos fechados. Senti Pecy pegar minha mão e foi aí que percebi que estava tremendo e muito.

Senti ele se aproximar mais de mim e me dar um beijo, um simples selinho, devagar, e demorado. Seus lábios quentes e macios contra os meus frios e tremidos.

Ele se afastou um pouco e abri meus olhos encarando aquela íris verde que tanto me encantava.

– Obrigada – Sussurrei

Ele deu um pequeno sorriso de lado e relaxado, acariciando minha bochecha direita. Sorri com o carinho.

Avancei lhe dando mais um beijo, mas dessa vez o aprofundei. Sentindo uma batalha de línguas deliciosa. Sua boca estava com gosto de menta. E seu perfume impregnava minhas narinas. Um cheiro de maresia que intoxicava e deixava qualquer um viciado em seu perfume. Entrelacei meus dedos nos seus cabelos pretos e terminei o beijo com mordidas leves em seu lábio inferior e leves selinhos.

Abri meus olhos e percebi que ele sorria ainda de olhos fechados como se orasse para que não fosse um sonho.

Mordi meu lábio inferior também sorrindo quando ele abriu os olhos.

Íamos voltar a nos beijar, mas como tudo que é bom dura pouco.

E como a sorte também esta sempre do meu lado.

Fiz o favor de olhar por cima do ombro de Percy bem a tempo de ver uma Thalia toda vestida de preto descendo a mesma árvore pela qual desci e correr pra um carro parado na frente da nossa casa.

– O que tanto olha?

– Thalia... – No mesmo momento Percy se vira olha para o mesmo carro que eu –Para onde ela ta indo, e com quem?

– Não sei. – Percy responde olhando pra mim com o cerro franzido.

O carro avançou assim que Thalia entrou nele.

Olhei para Percy e pensamos a mesma coisa.

– Vamos atrás dela.


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Notas finais do capítulo

Entãão o que acharam do capitulo?
Eu achei ele meio muxoxo, maas é essencial para o desenvolvimento da fic.
Gentee eu achei dois livros maravilhosos, sério, eu amei eles e recomento muito. Divergente e Insurgente é muito toooop. Sério mesmo, e agora minha lista de livros que vou ler/comprar esse ano ganhou mais um integrante u.u Convergente hahaha fiquei sabendo que seria esse nome mesmo. E só falta um mês pro lançamento dele aqui no Brasil!!!
Ai que emoção :3
E quem vai assistir a estreia no cinema? o////// hahaha não perco por nadaa u.u
Quem já leu Divergente?? Gostou? Eu amei, e e quem não leu? recomendo muito.
Enfiim queridos, espero que tenham gostado desse capitulo, e até o próximo, que eu não vou demorar a postar. Podem ter certeza disso. Eu ia até fazer maratona hoje, mas desisti. Mas talvez faça semana que vem :) Quem sabe néh hahah
vocês querem?
E vou parar de escrever por que isso aqui ta ficando muito grande...
Xauzim gentee até o proximo capitulo e me desculpe pela demora :s
bjookas
Kaah!



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