The Hidden Truth escrita por Kaah


Capítulo 4
Yeah, ya'll know what it is


Notas iniciais do capítulo

heey genteeee. Vocês não estão bravos comigo certo?
Eu sei que demorei, mas é que eu viajei, aí ficou difícil de postar, eu mal conseguia entrar no Nyah!, Só pelo celular que eu entrava, então me perdoem por isso. Prometo que vou tentar postar mais rápido, mas pra isso eu preciso de incentivo, e vocês não estão me incentivando. Não me mandam reviews, não conversam comigo e nem me falam o que estão achando da fic!!
Enfiiiim, vamo começar o ano bem então galera? Me deem Reviews e eu posto mais rapido, assim todo mundo sai ganhando u.u
E eu queria agradecer pelas lindas Izzy K Chase, Lullaby e Mel Valdez por terem favoritado a fic, apesar de não conversarem muito comigo também... kkkkkkk mas enfim, obrigada mesmo suas lindas!!
Taí gente, espero que gostem do capitulo!



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I knew you were
You were gonna come to me
And here you are
But you better choose carefully
'Cause I, I'm capable of anything
Of anything and everything

Sim, eu estava apavorada. Não conseguia tirar aquelas imagens da minha cabeça. Deitada na cama olhando pro teto eu só conseguia pensar na noite anterior. E a cada detalhe que se passava pela minha cabeça, eu ficava cada vez pior.

Depois do acontecimento, eu gelei, não consegui pensar em mais nada, não consegui fazer nada, fiquei me remoendo atrás daquela caçamba de lixo até ouvir outros passos vindos do meu lado contrario e saí correndo o mais rápido que podia daquele lugar.

Cheguei em casa ofegante, parecia que todos já haviam ido dormir, incluindo Thalia, que só agora percebi que havia me mandando uma mensagem perguntando onde eu estava. Subi para o meu quarto e me joguei contra a cama, não consegui pregar os olhos nem por cinco minutos se quer.

Olhei para meu celular: “06:00” da manhã.

Eu vou enlouquecer se continuar aqui assim. Me levantei e fui até ao banheiro, me olhei no espelho. Minha cara não estava nada boa. Maquiagem borrada, olheiras profundas, olhos vermelhos e inchados e eu estava sentido uma puta dor de cabeça. “Bem Vinda Ressaca”. Tomei banho e fui comer alguma coisa. Chegando lá Emy nossa empregada. Ela muito doce e gentil, para mim já era da família a muito tempo. Quando vim para a casa dos meus tios, Emy sempre cuidava de mim e Thalia. Ela era baixinha, cabelos castanhos e lisos e olhos extremamente escuros.

– Bom dia Annie, acordou cedo querida. – disse colocando algumas jarras de suco na mesa da sala de jantar.

– Bom dia Emy, não dormi muito bem – respondi mexendo a colher na minha caneca com meu chocolate quente sem uma misera expressão no rosto.

– Oh querida, aconteceu algo ontem à noite? – “Além de ter ficado com um moreno alto de olhos verdes maravilhoso e um loiro louco que queria me estrupar e depois presenciar o assassinato do mesmo, nada de mais”

– Nada não Emy, só não consegui dormir mesmo. – menti – Estou indo para o meu quarto, tentar dormir mais um pouco – levantei-me trazendo comigo meu chocolate quente e tentando dar meu melhor sorriso amigável.

Chegando a porta do meu quarto, passei direto. Esqueci de mencionar, mas nos mudamos já tem quatro dias, o meu quarto estava uma zona, e a casa era grande, bem grande pra falar a verdade. Três andares, uma arquitetura esplendida, e o terraço, nossa, é maravilhoso acordar e ir lá para ver o sol nascer entre os prédios de Nova York.

Chegando lá, sentei-me no parapeito e comecei a tomar calmamente meu chocolate, o vapor quente impregnada minhas narinas, eu sentia a brisa calma bater contra meu rosto, tipo aqueles filmes bem clichês em que a garota fica parada olhando pro nada e uma brisa fria bate contra ela fazendo todos os fios de seu cabelo bagunçar. Sim, eu estava desse jeito. Mas na minha cabeça se passavam mil e uma coisas e ao mesmo tempo nada. Observei as casas ao meu redor e parei na minha escola a um quarteirão daqui. Fiquei-a encarando, até que uma coisa me chama atenção: um carro preto, muito bonito, e por estar longe não consegui identificar o modelo. Apenas uma pessoa saiu do carro, e tenho certeza que não era o diretor. Como sei? Simples, o diretor não era alto e musculoso, era um velho, baixinho, rabugento e que andava igual a um pingüim.

“Por que raios alguém iria à escola em pleno sábado? É idiotice”. A curiosidade me corroeu e eu saí correndo escada a baixo passei no meu quarto e peguei um agasalho, passei pela sala de jantar e vi que todos estavam à mesa, nem me dei ao trabalho de dar “Bom dia” a eles e passei direto.

Chegando perto da escola, não me atrevi a atravessar a rua pois ele se encontrava encostado no carro falando com alguém no telefone. Agora que estava mais perto pude ver o modelo de seu carro, era uma Honda Acura NSX Preta, era linda, se eu pudesse ficava o dia todo olhando para aquela belezura. Mas como que é bom dura pouco, o garoto falou mais algumas coisas no celular, desligou e foi em direção à entrada do colégio, e eu oi segui, é claro.

Depois de entrar silenciosamente na escola, por um momento eu o perdi de vista, mas depois o vi novamente. Ele estava apressado, quase correndo pelos corredores da escola para se mais exata. O segui por vários corredores e escadas. Parecia que estava andando em círculos. Por um momento inoportuno, meu celular começou a tocar e eu estava bem atrás dele. Merda. Esqueci de colocá-lo no silencioso. Me escondi o mais rápido que podia em um corredor paralelo, escorei –me em na parede de armários e peguei o celular. Era Thalia, o que ela queria falar comigo logo agora? Mandei uma mensagem avisando que não poderia atender agora e coloquei o celular no silencioso.

Quando voltei para o corredor principal, o garoto não estava mais lá. Comecei a apressar o passo e passei os olhos por quase todos os corredores paralelos. No penúltimo corredor, pensei ter visto uma silueta morena virando à esquerda. Corri. Chegando ao final do corredor não o vi mais. Ele simplesmente sumiu, evaporou. Não estava em lugar nenhum. Como?

Enquanto olhava para a direita e a esquerda a procura do garoto. Alguém abraçou-me com um braço apenas, por trás. Quase morri de tanto susto.

– Por que está me seguindo Chase? – Perguntou ele na ponta do meu ouvido com a voz super sexi fazendo-me arrepiar.

E esta é uma ótima pergunta. Por que eu estava o seguindo mesmo? Nem eu sabia, quer dizer sabia sim. Por que eu sou uma louca que morre de curiosidade sobre o que uma pessoa faz na escola dia de sábado, o que é uma idiotice.

– Ham... Como... Como sabe meu nome? – Droga, gaguejei. – E como sabe que sou eu?

– Todo mundo já te conhece Annabeth. Eu vi que tinha alguém me seguindo, e só você tem esses cachos dourados que eu conheço.

– Mas agente não se conhece. – afirmei prontamente, eu simplesmente não estava me lembrando dessa voz super sexi, se eu tivesse ouvido, com certeza nunca iria esquecer.

– Ah, depois daquele beijo ontem a na festa, eu diria que nos conhecemos sim.

Me soltei de seu abraço e o encarei a dois passos de distancia. Abri minha boca varias vezes tentando formular uma frase coerente ao ver que o garoto que eu seguia era o lindo e moreno de olhos verdes da festa.

– Ham, desculpa mas, quem é você? – Perguntei inclinando a cabeça um pouco para o lado igual uma criancinha. O moreno me olhou como se perguntasse “Você esta brincando certo?”

– Serio, que você não sabe?

– É

– A qual é, você deve me conhecer, você tem que me conhecer, todos me conhecem.

– Olha só garoto, sem querer diminuir seu ego nem nada, mas eu só conheço quatro pessoas dessa escola, Luke, Silena, Nico e Thalia, o resto é todo mundo estranho pra mim. – O moreno estapeou a própria testa como se não acreditasse no que eu disse.

– Então ta – Ele disse chegando perigosamente perto, se eu não tivesse gostando dessa aproximação é claro, saia correndo dali. – Prazer, Percy Jackson. – Falou estendendo a mão.

Quando apertei sua mão, ele me puxou de encontro ao seu peito, e me fez encarar aquela órbita verde-mar, e me perdi em seus olhos.

– Então Annabeth, agora que nos conhecemos pode-me dizer por que estava me seguindo? – Me tirando de meus devaneios, soltei-me mais do que rapidamente, e o encarei com a sobrancelha arqueada.

– Ah, nada de mais, só saber por que raios alguém viria à escola em pleno sábado. É idiotice.

– Pelo que eu saiba, você também está aqui, então você é tão idiota quanto eu. – Uh, esse me pegou de surpresa, esqueci-me desse detalhe.

– Ham... É... Mas eu vim pela curiosidade de saber o que alguém faz aqui em pleno sábado. – Falei cruzando os braço e mostrando a língua igual a uma criança de cinco anos.

– Mostra essa língua de novo e eu mordo ela. – Ameaçou

– Então, não vai falar o que esta fazendo aqui?

– Não, isso não é da sua conta.

– Olha só Percy, eu tenho sido muito legal com você, o que é raro de acontecer. Então qual é, mata a minha curiosidade.

– Não, tenho que ir, você já me atrasou de mais. – Disse já passando por mim.

– AHÁÁ, então você esta indo encontrar alguém uh? – Apontei para ele igual a uma criança e mostrei a língua de novo só para provocar. Mas ele me surpreendeu e me prensou, prendi o ar em meus pulmões.

– Eu falei sério quando disse que ia te morder. – E assim ele avançou contra meus lábios.

Por um momento de surpresa, não correspondi. Mas quando a consciência retornou, o correspondi à mesma altura.

Nosso beijo foi diferente do de ontem, o primeiro beijo foi avassalador, quente, apressado. Já esse, tranqüilo, calmo. Apenas nos deliciando com o gosto um do outro. Minhas mãos foram para sua nuca, baguncei ainda mais seus cabelos pretos. Ele levantou uma pouco minha blusa abrando-me pela cintura e arranhou ali com suas unhas curtas. Por onde suas mão passavam um formigamento gostoso começava.

Não sei de onde tirei forças para conseguir, mas o fiz. Em um movimento brusco e repentino, nos virei e prensei-o na parede. “Foda-se a calma”. E assim começamos a nos beijar loucamente, quando o ar nos foi necessário, apenas nos encaramos e ele me olhou surpreso, como se quisesse uma resposta para o que acabou de acontecer.

– Gosto de estar no comando. – Disse simplesmente.

Ele deu um sorriso safado e me puxou pela nuca para mais um beijo, me desafiando a tomar o controle novamente, mas não foi necessário, pois uma outra voz fez isso por nós. Pigarreando no começo do corredor onde estávamos.

– Senhorita Anibell, Perry Jhonsson. O que estão fazendo aqui?

IH, FUDEU.

Foi a única coisa que deu tempo de pensar antes de Percy me puxar e sairmos correndo pelos corredores escola.

– Como se isso fosse nos livrar da detenção segunda-feira – ironizei. Percy rolou os olhos.

– Só cala a boca e vem.


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Notas finais do capítulo

Genteee, esqueci de desejar um Feliz Natal beem atrasado pra vocês poaskpoaskpoask e um Feliz Ano Novo repleto de saúde, alegria, amores, livros e muito mais :D
e E não se esqueçam heim, vamos começar 2014 bem, me mandem reviews eu posto mais capitulos xD
bjookas gente e até o proximo
Kaah