Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 34
"Faça bom uso. Pode ser a última chance."


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! olhem eu por aqui outra vez! ahhh me ameeem!
Bem, sem muito le le le... pq esse cap está sendo muito aguardado! o/
Desfrutem!



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Depois de alguns minutos passados, Lizete voltou para o carro, carregando um grande pacote de papel pardo.
–Hambúrgueres e batatas para nós três! –sorriu abrindo a porta. –eu, você e o Carlinhos.
–ótimo! –sorriu olhando-a, e logo, esticou a mão entregando o celular a ela.
–mas o que é... –disse ela com os olhos arregalados, antes dele interrompe-la.
–Não parava de tocar, era a sua mãe. –murmurou ligando o motor do carro.
–Você atendeu? –sussurrou ela com a garganta seca.
–Não. –sorriu, mesmo com a dor em seu coração. –rejeitei a chamada.
–oh. –disse ela enquanto seus dedos correram pelo celular.
O restante do caminho foi em silêncio, Lizete tremia quase que em desespero, não sabia o que dizer ao pai. O Carro estacionou frente a casa Bracho e quando ele menos esperou, a porta da mansão se abriu, e aquela mulher que ele não via a tanto tempo apareceu.
–Carlos Daniel! –exclamou ela descendo os degraus com rapidez. –Priminho!
–Leda! –exclamou ele surpreso.
–Mas que surpresa, tinha que ser hoje Tia Leda? –perguntou Lizete irritando-a.
–Oi queridinha, como está? –perguntou de longe. –E você Carlos Daniel, como está?
Leda nem deu tempo para Carlos Daniel responder, seus braços enlaçaram-se ao pescoço dele, enquanto seus lábios tomavam os dele. Carlos Daniel deixou, mesmo com sua mente pedindo fidelidade a sua amada, que até então não era mais sua, mesmo assim ele deixou que Leda o tomasse. Seus lábios moveram-se aos dele, e quando lizete bateu a porta do carro, ele afastou seus lábios dela. Fazendo o ego de Leda ir as alturas, ele sorriu quando finalizou o beijo e tocou seu lábios outra vez, em um mínimo beijo.
–Oi. –sussurrou com aquela voz capaz de deixar qualquer mulher rendida.
–Uau.. –ofegou ela. –Oi. –sorriu mostrando todos os dentes.
–Pai? –chamou Lizete. –Nós temos que conversar. –falou ela com um tom de voz autoritário. Carlos Daniel virou-se para ela, e encarando-a, virou outra vez para Leda.
–Nos falamos depois? Hum? –perguntou ele tocando as maçãs do rosto dela.
–é, sim! Claro. –sorriu bobamente.
–Vamos Lizete? –Disse ele soltando-se dos braços de Leda.
–Esqueça Pai, conversamos outra hora! –exclamou ela pegando as coisas no carro, e logo depois subiu as escadas em uma fúria descontrolada.
Carlos Daniel pediu desculpas a Leda, e logo foi atrás da Filha. Lizete sentiu as pernas bambas quando o pai bateu em sua porta, pedindo para entrar. Depois de muita insistência dele, ela acabou abrindo a porta.
–Por favor Pai, deixe-me em paz. –pediu ela sentando-se a cama.
–Filha, o que está acontecendo? –Sua voz era baixa e serena.
–Nada... só quero ficar sozinha, e quero falar com minha mãe. Só isso.
–Lizete...
–Pai, -Pediu ela cerrando os dentes. –Por Favor, deixe-me só. Pegue os hambúrgueres no carro, e vá comer com Carlinhos; se der, desço.
–Tem Certeza?
–Quer saber pai, podes me castigar depois, mas estou cansada de vê-lo agindo como um idiota o tempo todo.
–Lizete! -gritou ele entre os dentes cerrados, com a raiva tomando conta de si.
–O que Pai? o que? vai fazer o que? me bater como fez com a mamãe? -atirou ela sem pensar.
Carlos Daniel olhou nos olhos da garota, sentindo aquelas palavras cravarem como faca dentro do peito. Saindo do quarto, ele correu para seu escritório, escondendo-se lá ficando só com sua amargura e feridas mal curadas.
Leda foi embora no dia seguinte, mas não desistiu de ter o que buscava: Carlos Daniel como seu.
Os Dias se passaram...
A Barriga de Paulina começava a Salientar sobre as roupas, e a cada dia que se passava ela estava sendo mais mimada por todos. Mesmo com todas as dores guardadas, ela estava feliz, e tentava ao máximo não transparecer nada disso aos outros.
Já Carlos Daniel, estava trancado ora no escritório da fábrica, ora no escritório de casa. Mal comia, e a perda de peso já era notavel. Os cabelos estavam precisando de corte, e a barba por fazer, mas mesmo assim, podia-se ver a beleza daquele homem.
Era uma quinta feira, e Paulina passou o dia trancada em seu escritório na agência, e a noite decidiu dedicar aos filhos. Ela precisava desse contato tanto quanto eles. Carlos Daniel não foi diferente, passou o dia no escritório, pensando em mil maneiras de tirar Paulina de seu coração. Assim que ele chegou em casa, fez como nos ultimos dias: Jogou o Paletó em um canto qualquer e foi para o escritório. Assim que entrou no local amplo, seus olhos bateram diretamente a uma pasta preta sobre a mesa. Ele foi até ela, curioso por saber quem a deixa-ra ali. Sobre a pasta escura um bilhete estava preso a uma fita adesiva.
"Faça bom uso. Pode ser a última chance."
Carlos Daniel de imediato reconheceu aquela caligrafia, era a da Filha. Seus dedos trêmulos abriram a pasta, curiosos por descobrirem o que estava ali, e quando a abriu, seus olhos imediatamente chocaram-se com papéis rabiscados de canetas marca-texto. O nome salientado com uma caneta rosa não passou despercebido, e seu coração bateu acelerado ao chocar-se ali... Paulina Martins.
As batidas cardíacas ecoavam alto na cabeça de Carlos Daniel, e seus olhos corriam pelas palavras tentando assimilar as coisas escritas ali...
"Pré Natal.... Paulina Martins... Tempo Gestacional... Dois Meses e 4 dias..."
–Não pode ser... não... -murmurou ele, perdido em pensamentos.
A Pasta caiu sobre a mesa, e desajeitadamente ele começou a revirar os papéis, em busca de mais respostas. Mais e mais exames comprovavam o que ele imaginara...
–Paulina... sim... Deus! É meu... meu filho!
Carlos Daniel perdeu-se com os olhos marejados, entre a alegria de ter mais um filho com a mulher que ama, e a tristeza dela estar escondendo isso dele. Seus olhos bateram nas datas dos exames, e dois meses já tinham se passado.
–Quatro meses... quatro meses de gestação... ela sim... carrega um filho meu!
Ele olhou atenciosamente cada um dos papéis, e não pode deixar de chorar emocionado quando viu as imagens da ecografia. No fundo da pasta, estavam dois convites, que ele, lendo atenciosamente, percebeu serem de uma peça teatral, protagonizada pelos filhos. A Peça aconteceria na noite seguinte, no teatro da própria escola. Seria a Noite, e imediatamente um plano moldou-se na mente de Carlos Daniel. Sem demoras ele ligou o computador do escritório, e tremendo reservou passagem para o primeiro voo para Miami. Com as passagens impressas, ele correu para o andar superior, esboçando um belo sorriso. Separou seus melhores ternos e sapatos, colocando-os em uma mala. Sorriu ao ver sobre seu criado mudo, uma foto sua e de Paulina quando casaram. Em poucos minutos, a esperança havia renascido no coração daquele homem, e ele faria de tudo para ter ao seu lado, a mulher que amava.
–Amanhã... será amanhã! Ela voltará a ser minha. Minha esposa! -Disse ele fechando a mala, disposto a tudo por sua Paulina.


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Notas finais do capítulo

E agoraaaa? AI GENTEEEE! ele vai ir atrás da Lina!
o/
Comentem, favoritem, e o q custa recomendar?
beijos, e ja tenho metade do prox pronto! o/
Dai