Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me escrita por Dai


Capítulo 2
Noite do desastre / O dia que devia ser perfeito.


Notas iniciais do capítulo

oi meninas! bem, eu devia ter dado uma ageitadinha nesse cap... mas ñ deu tempo, explico melhor no prox! beijoos! #atrasada!



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Capítulo 1:

“Ela não aguentou, ela não aguentou, ela não aguentou...”

As palavras ecoavam na cabeça de Carlinhos. A única coisa que ele conseguiu fazer foi abraçar lizete e deixar as lágrimas rolarem pela sua face. As palavras da irmã não paravam de ecoar na cabeça dele.

“Ela não aguentou, ela não aguentou, ela não aguentou...”

Nesse momento, o médico saiu da sala de emergência. Ainda coberto de sangue chamou os meninos.

–Vocês são os filhos da senhora Bracho?

–Sim! –Respondeu Carlinhos rapidamente.

–Vocês já podem vê-la.

Carlinhos ficou completamente desorientado.

–Como assim? –Perguntou confuso.

–Já podem ver a mãe de vocês. Ela acabou de acordar dos sedativos, só peço que não falem ainda para ela o ocorrido.

–Obrigado doutor, não falaremos nada.

Lizete saiu correndo pelos corredores puxando Carlinhos pelo braço. Ele parou bruscamente.

–Espera Lizete!

–O que foi!?

–Você acabou de me dizer que a mamãe morreu! O que esta acontecendo!

–A mamãe esta bem! –uma lágrima escorreu do olhar triste da menina. –mas nossa pequena irmãzinha não aguentou.

–Ai Meu Deus! Era uma menina.–Disse Carlinhos um pouco mais tranquilo, sua mãe estava viva, mas mesmo assim completamente triste. –E agora? O que faremos?

–Não sei Carlinhos, estou preocupada com a mamãe, depois de tudo o que houve...-Ela começa a chorar.

–Vem cá... –Carlinhos abraçou a irmã forte, passando segurança a ela. –Nos dois vamos cuidar da mamãe, eu e você.

Eles trocam um pequeno sorriso de cumplicidade, e assim fora, ao caminho do quarto. Antes de entrar no quarto, Lizete secou o rosto, tentando esconder um pouco o inchaço.

–Mãezinha! –Disse ela ao ver a mãe esperando-a, e um lindo sorriso por saber que ela estava bem, brotou em seu rosto.

–Filha! –Paulina a abraçou com força.

–Oi mãe. –Disse Carlinhos um pouco distante, sabia que não conseguiria controlar o choro se a abraçasse.

–Filho! Não vai me dar um beijo? –Perguntou ela estendendo os braços para ele com um sorriso cansado nos lábios.

Nesse mesmo instante, Carlinhos baixou a cabeça e rapidamente saio do quarto.

–Filho! –Chamou Paulina deixando uma lágrima escorrer.

–Ele esta angustiado mamãe, deixe ele. –Disse lizete engolindo em seco, não sabia como contaria a ela.

–O que aconteceu?

–Ele estava preocupado com você. Só isso... –Ela baixou a cabeça.

–O que foi filha? Por que esta assim? Já esta tudo bem. Vai ficar tudo bem comigo e com sua irmãzinha! Você contou pro seu irmão que é uma menininha?

Nesse momento o olhar de Lizete e Paulina se encontraram. A mãe que estava com um sorriso lindo nos lábios, logo mudou de expressão. Lizete no mesmo instante debulhou-se em lágrimas abraçando a mãe.

–Eu sinto muito, desculpa mãe, não conseguimos, eu e Carlinhos falhamos! –Ela chorava agarrada ao abraço da mãe, soluçando as Palavras.

–Lizete, o que você esta dizendo?

Nesse momento o doutor entrou no quarto.

–Senhora Bracho?

A única coisa que saiu dos lábios de Paulina foi a pergunta dolorosa.

–O que aconteceu com minha filha?

O Doutor baixou a cabeça.

–Fale! Não me esconda! Seus olhos estavam completamente marejados.

–Desculpe senhora, mas nós não conseguimos salvá-la.

Lizete olhou para Paulina. Ela ficou imóvel com a resposta do doutor. Uma facada atravessou seu peito, a dor era insuportável. Palavras ecoavam na cabeça de Paulina. “Você não conseguiu” “você a matou” “Tudo culpa minha” “fraca, fraca!”

Paulina apenas abraçou Lizete e deixou as lágrimas rolarem pelos seus olhos. Nada que pudesse ser feito amenizaria aquela dor. Ela puxou a “sua princesinha” para seus braços e a deitou na cama de hospital junto a ela. Após algumas horas de um choro descontrolado, o cansaço venceu e Paulina acabou adormecendo.

...

Entendendo tudo...

Era um dia normal na casa Bracho, Carlos Daniel havia ido para a fábrica e Paulina, sem que ele soubesse, foi ao Médico. Naquela manhã ela sabia que mais uma vez seria a mulher mas feliz do mundo. Suas suspeitas seriam confirmadas, e a chegada de mais um bebezinho traria a alegria a todos.

Na noite anterior, Paulina e Carlos Daniel dormiram tarde. Haviam jantando e logo após foram para o jardim. Lá, conversaram muito. Suas mentes recordavam centenas de momentos felizes, como a lua de mel, a descoberta da chegada de Paulinha, o nascimento das crianças... e todos esses marcos tão importantes naquela família, foram citados com um imenso sorriso nos lábios de ambos.

Carlos Daniel chegou a fábrica. Ele e Rodrigo conversaram sobre tudo de maravilhoso que estava acontecendo, e de quão perfeito eram esses 10 anos após a chegada de Paulina.

Já Ela, estava ansiosa. Aguardava o resultados dos exames que havia feito. Ao ser chamada pelo doutor Varella, um frio percorreu a espinha de Paulina. Era medo, dúvidas, ansiedade. Assim que sentou-se, as Palavras mais esperadas saíram dos lábios do doutor. Uma lágrima escorreu pela face de Paulina, junto com um sorriso encantador.

–Parabéns! Teremos logo logo mais um membro na família! A Senhora esta grávida Dona Paulina!

Como a gravidez estava confirmada, Doutor Varella decidiu fazer uma ultrassonografia em Paulina. Até ela surpreendeu-se. Estava com 14 semanas de Gestação, e com muita dificuldade o doutor pode dizer que seria uma menininha, mais uma princesinha na família. Com um exame de sangue (caríssimo) confirmou as suspeitas. Sim, é uma menina.

Paulina saiu do consultório radiante. Ela sabia que agora eram necessários alguns cuidados a mais. Depois das complicações durante a Gravidez de Gabriel, as coisas se tornaram complicadas. Mas nada era capaz de estragar aquela felicidade, pelo menos era isso que Paulina esperava.

Naquela noite, um dos empresários que negociava com a fabrica, e grande amigo de Carlos Daniel, faria um jantar de gala em sua casa. Paulina decidiu que após o jantar, assim que chegassem em casa, contaria ao amado marido, a novidade: “Você será papai de novo! Mais um fruto do nosso amor chegará, uma linda menininha!” Ela planejava tudo em sua mente, e não podia deixar de sorrir ao imaginar a felicidade de Carlos Daniel ao receber a grande notícia.

Paulina assim que saiu do consultório, caminhou algumas quadras até chegar a um shopping. Lá, entrou em uma das mais belas lojas do local, e foi a procura do mais perfeito vestido. E assim que o encontrou, sabia que aquela noite seria ainda mais perfeita.

O Vestido era realmente lindo. Bege com alguns detalhes brilhantes. Ele era longo, preso ao pescoço por uma fita larga. Abaixo dos seios, uma fita marcava a cintura, dando uma leve disfarçada ao pequeno ventre de Paulina. Nos seios, pedras e bordados davam luxo ao modelado vestido, deixando-o mais deslumbrante ainda.

Em uma outra loja do shopping, escolheu um sapato lindo. Era uma sandália dourada, com alguns pequenos detalhes no salto. Sobre o pé, ela transpassava algumas tiras, como se tivesse sido feita no próprio corpo.

Paulina pegou um táxi e foi para casa. Chegando lá, subiu para o quarto e guardou o “modelito” da noite no closet.

Vovó Piedade, Estephanie, e as crianças, iriam fazer um pequeno passeio naquela tarde. Eles iriam para uma pequena fazenda que a família havia comprado. Os únicos que ficariam na casa era Paulina, Carlos Daniel, Lizete e Carlinhos. Eles iriam no outro dia antes do almoço. Até os empregados haviam sido dispensados. Aquele fim de semana seria único, e realmente foi.

Assim que Paulina Chegou, ajudou Paulinha e Gabriel a arrumarem o restante de suas coisas. O Restante da manhã voou. Carlos Daniel veio almoçar em casa como sempre, despediu-se das crianças e voltou para a fábrica. Paulina ficou em casa, queria preparar algo especial para aquela noite. Assim como a manhã, a tarde passou rapidamente, e logo Carlos Daniel já estava chegando em casa.

Ele entrou no quarto, e o silêncio tomava conta do ambiente. A porta do banheiro estava entreaberta, e cuidadosamente Carlos Daniel foi abrindo-a.

–Ai Que susto Amor! –Disse Paulina sentada dentro da banheira.

–Não quis te assustar meu amor! Como foi o dia?

–Bem. Depois que todos saíram a casa ficou morta! –Disse ela forçando um sorrisinho.

–Eu sei que você queria ir hoje, mas... –Ela o interrompe.

–A Noite vai ser maravilhosa!

–É mesmo?

–Sem dúvidas! –Disse ela com um sorriso lindo, contente.

–Hum... sabe, se eu não me engano essa casa esta vazia... –Diz ele maliciosamente.

–E o que tem isso? –Diz ela fazendo-se de desentendida.

–Eu estou ficando com uma fome. –Diz aproximando seus lábios aos dela. –Uma fome desse seu beijo...

–é?

–Aham!

Em um ato rápido, Carlos Daniel beija os lábios de Paulina, possuindo-os com uma vontade louca de amar.

–Nossa! –Disse ela recuperando o ar.

–Vem, ainda temos um tempinho antes de Carlinhos e Lizete chegarem da escola...

–Por que você não vem comigo? –Perguntou ela cheia de malicia na voz.

–Mas.. –Nesse momento Paulina puxa Carlos Daniel para dentro da banheira com roupa e tudo.

Nenhuma Palavra foi trocada dalí em diante. Carícias quentes foram trocadas, e rapidamente Paulina ajudava-o a tirar aquela roupa molhada. Ficando nus, um sentindo o outro por completo, eles se amaram intensamente, e colados um ao outro, ali adormeceram.


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Notas finais do capítulo

comentem, favorite, recomendem! beijooos!