The Crystal Princess escrita por Marceline Abadeer


Capítulo 17
Aula de História com a Professora Marcela


Notas iniciais do capítulo

Desculpem demorar para postar. Espero que gostem^^!



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– Está falando sério?!

(Ace) – Tô... infelizmente. – ele parecia preocupado e triste ao mesmo tempo. Ele não tinha motivos para mentir mesmo e duvido que brincaria com isso.

Resolvemos que iriamos procurá-lo. Arrumamos as coisas e saímos. Fora da caverna, desprotegidos, uma nevasca tomava conta do local. O frio, a neve e o vento que não tinha direção me congelava. Meus cabelos cacheados voavam de um lado para o outro. Eu e Ace tínhamos dificuldade em ver mas procurávamos Luke, meu dragão sem parar.

(Ace) – Marcela!

– O que?

(Ace) – Vamos voltar! Esperar a nevasca passar!

Fiz um sinal em concordância. Andávamos sobre a neve fofa onde nossos pés afundavam. Olhava Ace andar com dificuldade assim como eu até que ele cai em um buraco e quando vou vê-lo caio junto.

(Ace e eu) – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!! – gritávamos enquanto caíamos por uma espécie de escorrega branco com linhas azuis que brilhavam. Quando chegamos bati em algum lugar e apaguei.

...

Acordei com uma luz forte em meu rosto. Olhei em volta tudo parecia com... máquinas... tecnológicas... coisa do futuro... Imagens por todos os lados de coisas aleatórias... Pessoas lutando, pessoas morrendo, crianças sorrindo, flores na primavera... A sala era coberta por essas cenas aleatórias. Realmente impressionante. Meus olhos se depararam com Ace dormindo. O cutuquei mas ele resmungou algo como “Mais cinco minutinhos... amanhã eu do banho no Totó... Lucy... me dá o bolo...!”. O cutuquei de novo e ele acordou:

(Ace) – Vô lava a louça mãe! É sério... – ele olha pra mim – Aé... você não é minha mãe.

– Duvido que ela seja roxa, vem! – me levante e Ace fez o mesmo.

Ele olhou em volta admirado:

(Ace) – Caraca! Parece até um filme que eu achei no meio de lixo e fui vê... Qual era o nome mesmo? – ele pensou um pouco – Ah! Tron: O Legado. Filme legal... Onde estamos? – ele olha para mim.

– Não sei.

Uma espécie de... não sei o quê andava em nossa direção até que Ace exclamou:

(Ace) – Um holograma que anda!Irado...

Nesse... holograma... azul como o gelo havia escrito:

VOCÊ DESEJA ENTRAR NO LABIRINTO?

SIM( ) NÃO( )

Eu e Ace nos entreolhamos e ele passou a mão onde lia-se: “Sim”. Respiramos fundo e sala ficou menor. Braços de metal surgiram assim como armaduras, elmos e armas. Ace olhava para cada uma admirado.

(Ace) – Devemos escolher?

– Escolha você.

(Ace) – Mas e você?

– Ficarei bem. – sorri de lado.

Ele sorriu de modo compreensivo e escolheu uma. Ele ficava bem de armadura. Ele olhou para mim.

(Ace) – Você não vai ficar protegida só com essa espada que você carrega nas costas amarrada. Sabia que gente normal coloca a espada na cintura dentro da bainha?

– Eu sou roxa assim como o meu cabelo que chega até os meus pés, enfrentei monstros estranhos, conheci uma menina que domina a água, um cachorro amarelo que se estica e fala, a rainha dos vampiros e ajudei a matar um kraken e você ainda acha que eu sou normal?

(Ace) – Não...

– Então tenho todo direito de carregar a espada onde eu quiser. – ele parecia um pouco triste – Desculpa.

(Ace) – Que nada! – ele parecia ter recuperado o animo – Te julguei mal. – deu um sorriso.

As outras armaduras sumiram junto com os braços de metal dando lugar ao início do labirinto. A entrada não era única, uma encruzilhada.

(Ace) – Vamos pela da esquerda. – segurei o seu ombro.

– Não.

(Ace) – A direita?

– Não.

(Ace) – A do meio?

– Nã... Vamos nessa. – soltei seu ombro e sai andando em direção a do meio. Um vento via dali e me arrepiei um pouco. Ace seguiu.

(Ace) – Marcela, por que a gente não apoia na parede? Ai não vamos nos perder.

Quando ele fez isso a parede desapareceu, do nada. Arregalei os olhos assim como ele.

– A-ace... eu não sei de onde você veio mas... lá, você estudava.

(Ace) – Sim.

– Estudava história?

(Ace) – Líamos histórias.

– Não esse tipo, digo Egito, Grécia, Roma, Império Romano... sabe?

(Ace) – Roma tem nome de lugar amigável... lá é assim?

– Bom... não... Enfim, na Grécia á muito tempo atrás, as pessoas tinham outra religião onde cultuavam deuses e deusas com diversos poderes e responsáveis por cada coisa que acontecia. Deuses principais como Zeus o deus dos raios, Poseidon o deus dos mares, Hades o deus da morte, Atena a deusa da sabedoria, Ares o deus da guerra, Apolo o deus do sol, Dionísio o deus da festa, Hermes o deus mensageiro, Hera esposa de Zeus deusa do casamento, Hefésto o deus ferreiro que forjava as armas dos deuses, Afrodite a deusa do amor, Deméter deusa da agricultura e Átemis deusa da caça e da lua.

(Ace) – Que legal! Mas onde você quer chegar?

– Esses deuses tinham filhos com mortais chamados semideuses e com outros deuses que davam origem a outros deuses. Os gregos também inventaram mitos sobre monumentos como o Olimpo que diziam ser a morada dos deuses(deuses menores e Hades não estavam convidados para moarar lá) e O Labirinto de Dédalo. Foi criado pelo arquiteto Dédalo a mando do rei Minos para aprisionar o Mintauro. O labirinto era mágico, Dédalo com ajuda de Jano e outros deuses menores criou o labirinto. Andando por ele a pessoa se confundia, se queria ir à esquerda ele o fazia ir à direita pensando o contrário. No labirinto também havia ilusões que faziam a pessoa enlouquecer. Contei isso porque tenho medo que esse seja como o labirinto de Dédalo, só que com tecnologia a magia.

(Ace) – Então o que vamos fazer?

– Saber o seguinte, quem está aqui é só eu e você, mais ninguém. Tudo bem?

(Ace) - Sim.

– Não existe nada além de paredes que se movem e uma saída. Entendeu?

(Ace) – Entendi.

– Se aparecer algo fora do que eu te falei, lembre-se: não é real. Repetirá isso para si mesmo. Não caíra nas vozes ou ilusões do labirinto. Outra coisa... Não se separe de mim. Nunca.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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