A lenda escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 1
As palavras amaldiçoadas.


Notas iniciais do capítulo

Sem plágio ok?



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-Chase, você está bem?- perguntou Sally, ao vê-lo entrar na Faculdade cabisbaixo.

-O que você acha?- disse ele.

-O que aconteceu?- agora toda a turma estava em volta dele.

-Minha tia morreu.- respondeu ele, sentando no chão, em prantos. Todos o amparam, mas querem saber mais sobre isso.

-Morreu de quê?- perguntou Ashley.

-Leucemia.- disse ele.

-Oh.Quando ela morreu?- perguntou Sally.

-Ontem às onze da noite.-ele disse, já sem paciência, não queria tocar naquele assunto, mas não queria virar as costas para seus amigos e deixá-los falando sozinho.

Quando chegou em casa, ele recebe a visita de seus primos e o pai deles, para contar-lhe sobre o enterro.

-O enterro será amanhã, às duas da tarde.-disse Joseph, o marido de Katherine, a falecida tia de Chase.

-Vocês vêm?- perguntou Richard, o filho caçula de Katherine.

-Claro, estaremos lá.-disse Robert, o pai de Chase.

Chase assentiu com a cabeça para Dana, filha mais velha de Katherine, que foi a que mais sofreu com a perda da mãe.

No dia seguinte, após o enterro, Chase continuou parado em frente ao túmulo de Katherine, e todos pensavam que ele estivesse rezando ou falando com ela mentalmente, quando Dana não aguentou esperar e foi até ele.

-Termina de rezar logo Chase. -ela disse.

-Não estou rezando. -ele respondeu, para surpresa de todos.

-Então, o que você está fazendo?- perguntou ela.

-Tentando descobrir uma forma de trazê-la de volta à vida.- Chase amava muito sua tia Katherine, durante sua infância, ele era muito apegado à ela, sempre contavam piadas, faziam versos juntos, ela o ajudava nas lições quando ele tinha dúvidas, por isso, Chase queria a todo custo que ela voltasse, aquele comentário deixou todos emocionados.

-Eu sei que você amava ela Chase, mas não dá mais pra voltar.- disse Robert. Ele se virou, olhou para o túmulo pela última vez e sussurrou:

-Se eu pudesse, falaria uma palavra mágica, como Akuei Due Damballa, Despertar-as.

Como ele falou enquanto caminhava de volta, ele não percebeu o brilho que apareceu sob o túmulo de Katherine, aquelas palavras eram amaldiçoadas, mas ninguém sabia disso.

Ainda no final da tarde, Chase e sua família se despediu de Joseph, Richard e Dana e foram jantar. Enquanto voltavam, os três percebem que há pessoas mortas na rua Foobi, com marcas de mordidas, o que os deixou preocupados, porque aquilo só podia significar que eles foram atacados por um animal feroz, então, eles tinha, que tomar cuidado.

Enquanto isso, Chase, deitado na cama, não conseguia dormir, uma sensação ruim e uma angústia percorriam seu corpo e sua mente, ele só não sabia o porquê.

Na manhã seguinte, enquanto tomava café com sua mãe e seus irmãos, Will e Alice, sua mãe, Bessie, conversa com ele sobre Katherine.

-De onde você tirou aquelas palavras?- perguntou ela.

-Que palavras?- perguntou ele, confuso.

-Aguei Due Damballa, Desparta-as.

Akuei Due Damballa, Despertara-as. E eu tirei elas do filme "O filho de Chucky",

-Ah filho, aquilo é só ficção, não existem essas palavras.-ela disse.

-Eu sei, foi só uma força de expressão.-disse ele.

Quando acabou o café, Chase vai pra faculdade com os irmãos.

No recreio, Chase conversa com Kevin, seu amigo que perdeu o pai há dois anos e desde então, Kevin nunca mais foi o mesmo cara simpático e solidário que era antes até mesmo com Chase.

-Kevin, você mudou comigo, mudou com meus irmãos, mudou com todos nós. A gente te fez algo?- perguntou ele.

-Não Chase, é que eu ainda não superei a perda do... você sabe.- disse Kevin.

-Eu sei como é, acabei de perder minha tia, mas sério cara, mesmo assim, você tá muito calado.-ele disse.

-Hoje eu tava pensando em visitar o túmulo do meu pai depois da escola, vem comigo?- perguntou Kevin.

-Claro.- disse Chase, mas ele ficou em dúvida se Kevin realmente estava querendo visitar o túmulo do pai por vontade própria ou se ele estava querendo ser solidário para escapar das perguntas de Chase.

Chegando lá, Kevin colocou uma foto de Markus, seu pai, no topo da sepultura, e Chase repetiu o que disse no enterro de sua tia, porque Markus era o dono da padaria que ficava na esquina da casa de Chase, ou seja, também era um grande amigo dele:

-Cara, se eu pudesse fazer algo pra trazer meu pai de volta à vida, eu faria.-disse Kevin.

-Eu também, eu falaria palavras mágicas tipo...Akuei Due Damballa Despertar...

Saíram do cemitério sem perceber que o espírito de Markus levantara através das palavras ditas por Chase, que, apesar de não acreditar que aquelas palavras fariam mesmo uma pessoa voltar à vida, eram as únicas palavras estrangeiras que ele conhecia pra usar como mágica.


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Notas finais do capítulo

E agora? Será que os espíritos de Katherine e Markus vão atormentar a vida de Chase e seus amigos? Vamos esperar pra ver.