O Número 51 escrita por Ian


Capítulo 6
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

O Prólogo é suposto estar no inicio, mas como não o consigo por, fica aqui onde está! xD
Espero que gostem! :)



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Tyler e Anna fugiam o mais depressa que podiam, o que era difícil pois cada um deles tinha um bebé ao colo.

Sempre que podiam, um deles abrandava um pouco a velocidade e olhava para trás para confirmar se ainda estavam a ser perseguidos, e quando percebia que sim,

retomava a velocidade normal.

–Onde é que conseguimos meter a Haley e o Clark em segurança? –Gritou Anna, tendo sido o som abafado pela respiração ofegante-

Tyler apenas ouviu uma parte do que a sua mulher tinha dito, mas pelo contexto, arriscou e respondeu, com dificuldades:

–Acho que temos..... de os meter em casa. Assim, se nos apanham, não os apanham a eles.

Por trás deles, homens de fato preto com um ar formal perseguem-nos, a correr, e, estando já a perder a paciência, retiram duas armas de fogo de pequeno porte do seu bolso escondido dentro do casaco e apontam para a cabeça de Tyler.
A ideia não era acerta-lo, mas sim assusta-los, portanto desviou um pouco a pontaria e disparou mesmo perto da cabeça dele, pelo que este sentiu o vento da bala quando ela passou.

–Abranda! – Grita Tyler –

A mulher não percebe bem o porquê, mas se uma coisa ela sabe, é que deve de confiar no seu marido. Sempre, então parou de correr. Uns segundos não faziam mal pois tinham algum tempo de avanço.

–Toma. Agarra nele. – Diz Tyler, mesmo cansado, estendendo o bebé que tinha ao colo-

–O quê? O que se passa? Porq.... –Antes que Anna pudesse acabar, Tyler colocou-lhe o bebé nos braços e começou a correr em direção dos perseguidores.

–Corre! Corre pela tua vida e pela dos teus filhos! – Grita com todas as suas forças, Tyler-

Mais uma vez, Anna tinha de confiar no seu marido. Não era escolha ficar alí parada, portanto começou a correr sempre sem olhar para trás, mas agora era mais difícil. Tinha um bebé em cada braço. Haley e Clark.

Tyler via-se cada vez mais próximo dos homens de preto e quando eles o viram nitidamente, pararam e numa fracção de segundo, tiraram de novo as armas de um compartimento secreto na parte interior do casaco, apontando.

Tyler arregala os olhos, para bruscamente e estende as mãos para cima. Parecia assustado........ mas era tudo um truque.

Os homens foram-se aproximando dele, e quando estavam a sensivelmente um metro de distância, quando estavam prontos para agarra-lo, ele dá impulso nas duas pernas para cima, e quando já está bem no ar, lança a perna direita contra a mão de um deles, o que faz a pistola ir disparada contra o chão, bem longe dali.

Com um deles desprotegido, já era fácil atacar o outro.

Fecha o punho e dá um murro na barriga do segundo, que ainda tinha a arma, mas não por muito tempo, porque Tyler estende a mão, e na vertical, acerta-lhe no pulso, o que o faz com que o homem estremeça de dores e largue a arma.

É verdade que Tyler estava mais bem treinado que aqueles os dois juntos, mas por norma, a maioria ganha... quase sempre, e foi este o caso.

Um dos homens ripostou o golpe, o que fez com que Tyler cambaleasse para trás, e sem este saber, o outro homem foi por trás dele e colocou-lhe um pano na boca.

Num instane, Tyler deixou de sentir as pernas, depois os braços, depois a força toda.
Caiu no chão, estendido, e sabendo que era o fim para ele, pensou:

‘’Onde quer que estejam, espero que a Anna, o Clark e a Haley... estejam bem’’

E foi a gota d’água.
Fechou os olhos, não resistindo mais. Ficou alí estendido no chão.

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Anna sentia o coração a palpitar ainda mais, porque, para além de já estar a correr, sabia que já estava perto de casa e tinha um grande avanço ao marido, mas apenas não sabia que ele estava......

Á medida que passava na rua, toda a gente olhava para ela. Uma mulher vestida de preto a correr com dois bebés na mão podia ser possivelmente uma criminosa, para quem não sabe, então toda a gente se atravessou a frente dela para a parar, mas ela, tal como o marido foram agentes da C.I.A, portanto não eram facilmente apanhados por simples pessoas sem estatuto nenhum.

Quando deixou de estar numa rua movimentada, acelerou um pouco mais.

.....................................................................................

Finalmente viu a tal casa onde ia deixar os bebés. Era a casa da sua irmã e do marido dela, e sabia que eles iam cuidar bem dos seus filhos, caso lhe acontecesse algo.

Ela sabia bem onde escondiam a chave, portanto tirou-a de um esconderijo não muito elaborado e entrou em casa com toda a força. Sentou os bebés no sofá. Agora era só esperar que a irmã dela aparecesse para garantir que ficava com eles.

Mesmo muito assustada e nervosa com os choros dos bebés, começou-lhes a cantar uma música de embalar.

‘’Quando o meu mundo está a ruir

Quando não há luz para quebrar as trevas

É aí. Aí que eu olho para ti’’

Uma lágrima escorreu-lhe pelo canto do olho e alastrou-se até a meio da bochecha, mas saltou logo para o chão quando agarraram bruscamente nela, por trás.

Tentou gritar, mas meteram a mão há frente da boca, com um pano semelhante ao de Tyler. O destino dela foi o mesmo que o do seu marido. Em breve, estariam juntos, para sempre.

E os bebés, Haley e Clark, assistiram a tudo. O desaparecimento da mãe. E até que a tia deles chegasse do trabalho, iam estar por sua conta.


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