O Amor Coloriu-Season 2 escrita por Melissa


Capítulo 15
Carinhos


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM VOLTO

Leiam notas finais por favor



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448440/chapter/15

– Lia minha filha, posso conversar com você?

Tia Dora chamou enquanto tio Paulo e Bruce conversavam com os meninos.

– Claro, tia.

Fomos para cozinha e resolvi preparar um lanche.

– Eu queria saber como está seu relacionamento com o Vitor.

Não esperava essa pergunta, mas não me incomodei.

– Até agora está tudo ótimo, é até estranho.

Ri porque realmente era, Vitor e eu sempre brigávamos por algum motivo idiota.

– Que maravilhoso! Eu só queria pedir para que você ajudasse o Vitor a ter mais juízo, eu morro de medo do que esse cara que está atrás do Paulo possa fazer e o Vitor parece não estar se importando muito.

– Eu sei, tia, também to preocupada. Prometo que vou tentar ajudar. Mas vocês descobriram mais alguma coisa sobre o cara?

Eu tinha terminado os sanduíches que estava fazendo e coloquei no balcão junto com o suco e me sentei de frente pra ela.

– Acho que descobriram, mas Paulo não quer me contar, ele disse que não preciso me preocupar com isso.

Ela não parecia feliz com isso.

– Eu sei que é difícil, mas o tio só não quer deixar você mais preocupada.

– Mas eu não consigo, eu sou esposa e mãe, só em saber que tem um cara querendo fazer mal ao Paulo e á um de vocês já fico aflita.

Dei a volta no balcão e abracei ela.

– Vai ficar tudo bem, nós vamos ficar bem.

– Reunião em família?

Dinho chegou na cozinha.

– Sim e você é a ovelha negra, sai.

– Pelo menos sou uma ovelha e não um elefante.

Tia Dora riu e eu a soltei.

– Você ta me chamando de gorda?

– Eu não disse isso.

– Mas insinuou.

– Interprete a frase como quiser.

Ele deu de ombros e foi pegar um dos sanduíches que eu tinha feito, fui mais rápida e peguei uma colher batendo na mão dele.

– Cachorra!

Sorri quando ele tirou a mão rápido.

– Eu era um elefante ainda agorinha.

– Você é uma cachorra agora e vai se fuder.

Acho que tinha doído o tapa que eu tinha dado.

– Meninos, olhem a boca.

Tia brigou e nós ficamos nos encarando.

– Eu já vou.

Ele disse e antes que eu pudesse fazer alguma coisa ele pegou meu sanduíche e saiu correndo.

– DESGRAÇADO!

– E perdeu o outro também.

Tia Dora pegou o outro e voltou pra sala rindo.

– Tia! - Reclamei e desisti de fazer e também voltei pra lá. - Já conversaram?

Perguntei, porque o Vitor tava com a cabeça baixa, as mãos no rosto, os meninos e o Bruce rindo e o tio estava sério.

– Conversamos.

– Tio, o senhor fez meu namorado chorar?

Fui até lá, arrumei o Vitor para sentar no colo dele e o abracei.

– Seu namorado é um pedaço de coco.

– Puxou para o pai.

Tia Dora disse defendendo o Vitor.

– Então ele é filho do vizinho.

Tio rebateu e a tia olhou pra ele com os olhos semi cerrados.

– Se eu soubesse o péssimo pai que você seria, tinha deixado o vizinho assumir.

E todo mundo fez "uuuuuuh".

– Ele não ia querer esse energúmeno.

– Eu que não devia ter escolhido você.

Ela deu um sorriso irônico e nós rimos.

– Vamos embora, Bruce. - Tio tinha ficado com raiva. - E se um de vocês saírem dessa casa sem meu consentimento eu corto as pernas de quem for para aprender me respeitar.

– O senhor não pode usar a mão, levou um tiro no braço lembra? Pena que não deram no peito.

Vitor disse, ele estava chateado, com certeza tinha levado uns belos sermões do tio.

– Inútil.

Foi tudo o que o tio disse. Tia Dora saiu empurrando a cadeira de rodas e deixou bater na porta fechada.

– Ai meu joelho, Dora

– Desculpe pensei que era o joelho do vizinho.

Ela deu um sorriso irônico, nós todos rimos e o Bruce abriu a porta para que eles passassem.

– Eu vou tomar um banho e dormir.

Me levantei do colo do Vitor.

– Vou com você.

– Traduzindo: ninguém vai dormir.

Lucca disse fazendo uma cara de "ninguém merece".

– Eu vou dormir, vocês eu não sei.

Disse dando um tapa na cabeça dele.

– Não me bata, gordinha.

Ele puxou minha mão fazendo com que eu caísse no chão e sentou em cima de mim.

– Sai, Lucca!

Eu ria e me debatia embaixo dele, já sabia o que ele ia fazer.

– Quem aceitar relembrar os velhos tempos?

Ele levantou a mão junto com os outros meninos.

– NÃÃÃO!

E eles me atacaram fazendo cocegas, sofria muito com isso quando era pequena. Eu não conseguia respirar de tanto rir.

– Acho que ta bom, ela vai morrer sem fôlego.

Gui disse.

– Então não para.

Dinho começou a fazer mais cocegas.

– Ta bom, a Lia já relembrou como é divertido.

Vitor veio me defender e os meninos saíram de cima de mim, mas eu estava chorando e sem forças para levantar de tanto rir.

– Acho que ela não ta bem.

Escutei a voz do Gui com um tom de quem estava rindo.

– Ela ta sem forças.

Lucca parecia feliz com isso.

– Eu vou matar... vocês. Assim que eu me... recuperar.

Eu tava sem vontade de levantar do chão e acho que nem conseguiria também.

– Vem, eu te ajudo.

Vitor tentou me levantar, mas começou a rir e caímos os dois de volta no chão.

– Ai, desgraça.

Reclamei pra ele que estava rindo em cima de mim e os meninos também no sofá só observando.

– Vitor fumou umas ervas, ta rindo sozinho, coitado.

Dinho disse rindo também.

– É que lembrei da Lia bêbada ontem, ela tava usando suas frases, Dinho. "Sóbria que nem um cavalo".

E eles começaram a rir.

– Se eu tivesse forças batia em vocês , mas não tenho.

Vitor continuava rindo em cima de mim e os meninos no sofá. O telefone começou a tocar e o Gui que era o mais perto atendeu.

– Casa dos reis. - Ele disse atendendo, mereço. - Gui, é pra você.

Ele passou o telefone e o Dinho atendeu.

– NÃO QUERO, CARALHO. VÃO SE FUDER!

Todos ficamos chocados e o Dinho desligou.

– Quem era, irmão? - Vitor perguntou deitando a cabeça dele no meu peito. - Confortável.

Ele me olhou e piscou, dei um tapa na cabeça dele que riu.

– A produção de um desses programas de "estrelas da internet". Lia eu vou jogar uma macumba tão forte em você que vai nascer verruga na sua periquita. - Dinho tava com muita raiva, todos começamos a rir. - Não é pra rir, já é bem o 3° que me liga.

– Ai, eu tenho que parar de rir.

Disse, mas não conseguia, e o Vitor gargalhando em cima de mim só piorava a situação.

– Qual vai ser seu nome artístico, Dinho?

Gui perguntou rindo em cima do sofá.

– Que tal, Dinhodução? Ou Dizzy?

Lucca começou a bagunçar.

– Dinho, o rei da balada gay.

Vitor disse e saiu de cima de mim, rolando para o lado para rir mais ainda.

– Dinho Gaynor.

Brinquei.

– Seus filhos da puta, nem sei como aguento ficar com vocês. - Ele saiu revoltado subindo as escadas, parou no meio e olhou para nós. - Tudo puta vocês.

E ele foi para o quarto dele.

– Ai minha barriga, acho que vou ficar aqui pra sempre.

Além de estar chorando, minha barriga e bochechas doíam de tanto rir.

– Acho que vou ficar com você.

Vitor me abraçou, ele também tava chorando, acho que todos estavam. Amo ver os meninos se divertindo assim, principalmente o Vitor.

– Que tal sessão cinema agora?

– Ótima ideia, Gui. Vou tomar um banho, trocar de roupa e volto. Vão escolhendo o filme.

Consegui me levantar e o Vitor me acompanhou até lá em cima, aí foi cada um tomar banho em seu banheiro. Me troquei colocando uma roupa confortável e desci.

– Escolheu?

Só estava o Gui lá embaixo escolhendo o filme.

– Ação ou terror?

– Ação.

– Os vingadores?

– SIM!

Gritei feliz e ele riu, amo esse filme. A campainha tocou.

– Eu atendo, vai fazer a pipoca.

– Ok.

Fui para a cozinha e coloquei a pipoca no micro-ondas. Enquanto esperava fiquei pensando na vida. Eu fiz sexo a três, Vitor conseguiu o que queria, preciso fazer alguma coisa que eu quero também, tenho que pensar no que.

– Oi.

Alguém interrompeu meus pensamentos e eu me virei assustada.

– Oi.

Gregory Kyle estava parado na minha frente, agora resta saber o que ele estava fazendo aqui.

– Hoje você não caiu nos meus braços, parece estar sóbria agora.

Ele disse rindo e eu ri também me lembrando que ele me segurou ontem na festa.

– Ah sim, super sóbria. Obrigada por ontem.

– De nada.

Ele não parecia aquela criança que conheci anos atrás totalmente agressiva e babaca. Ele estava bonito e parece ter virado um cara legal.

– Lia não sei se lembra do temido GK. Ele estava de volta pela cidade, me ligou para darmos uma volta e eu o chamei para cá.

Gui disse entrando na cozinha e me abraçando.

– Lembro, Gui. E seja bem vindo à casa do reis, GK. - Disse lembrando da denominação que o Gui tinha dado da casa no telefone. Alias Guilherme, onde eu fico nessa casa dos reis?

– Todo rei precisa da cavalaria.

Ele disse me olhando e rindo, dei um tapa no abdômen dele que doeu até em mim e ele se afastou.

– Gui apanhando? O que ele fez dessa vez?

Vitor entrou na cozinha e cumprimentou o Gregory com um toque de mão, parece que eles eram amigos, eu não sabia disso.

– Me chamou de égua.

Fiz uma carinha triste e o Vitor veio me abraçar.

– Você é uma égua linda, não fica assim.

– Aqui pra vocês. - Mostrei os dedos médios fazendo movimentos com as mãos. Menos pra você, GK.

– Ok.

Ele riu e eu voltei para a sala.

– TRAGAM A PIPOCA. - Sentei no sofá relaxando. DINHO MEU AMOR, TÁ MENOS PUTO?

Abri os braços assim que vi ele na escada.

– Idiota!

Ele se deitou no sofá comigo e me abraçou.

– Me agradeça por toda sua fama.

– Eu ainda vou me vingar, se prepare.

– Vingança não é de Deus, Dinho.

– Você também não, Lia.

Ri e ele brincou bagunçando meu cabelo.

– Vocês estão tão fofos hoje que me assusta.

Disse para todos eles, estou mais acostumada com eles me xingando e me maltratando.

– Por que você tá abraçada com o Dinho? Larga minha namorada, viado.

– Vai ver se eu to na esquina, Vitor.

Dinho me abraçou mais forte e riu para o Vitor.

– Começa cedo o trabalho? Não precisa mais, lembre-se que você é uma puta famosa agora.

Vitor zoou e ninguém se aguentou.

– Vai se fuder!

Dinho levantou rindo e correu atrás do Vitor.

– Lia dá espaço para a visita, sua gorda.

Gui disse e eu me arrumei no sofá, Gregory sentou do meu lado.

– Vocês são sempre assim?

– Não, hoje eles estão fofos, geralmente estamos nos batendo e xingando. Você pode voltar mais vezes.

Disse insinuando que ele era a causa dos meninos estarem mais fofos.

– Com certeza eu volto.

Ele deu um meio sorriso e senti como se a frase dele estivesse dirigida totalmente à mim e não ao motivo que eu tinha dado.

– É... Gui amor, cadê a pipoca?

Procurei mudar de assunto, pode ser que eu esteja errada, acho isso meio improvável, mas tomara que esteja.

– Vou pegar, cadê o Lucca?

– Vou chamar.

Dei um sorriso para o Gregory e subi correndo.

– LUCCA! LUCCA! LUCCA! LUCCA!

Bati na porta incontrolavelmente.

– PARA COM ISSO, LIA!

Ele gritou e abriu a porta.

– Vamos o filme vai começar.

– Tá.

Ele fechou a porta do quarto e saiu andando na minha frente. Pulei em suas costas.

– Carona pra mim.

Disse rindo e ele me acompanhou.

– Se segure.

Saímos correndo na escada.

– Nem pra cair.

Escutei a voz do Vitor e no mesmo momento levamos uma queda rolando uns cinco degraus.

– BOCA MALDITA!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

vocês devem tar querendo me matar né?! bom mais tenhos otimas explicações a primeira:
— esqueci minha senha.
segunda:
—preguiça (hehehehe)
terceira:
—so isso mesmo
Mais agora bom eu voltei,e vai ser assim vou postar uma vez por semana ISSO MESMO toda sexta-feira um cap novo,e se vocês quiser mais de um comentem bastante.
Eu nunca sou de pedir pra comente,mais os comentarios ultimamente estão caindo e eu não estou contente com isso gente,me ajudem se não sou obrigada a parar com a fic e eu não quero.

Esse foi o meu recado,esperem que gostem.