Diários da Guerra escrita por Tiagobm
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura.
O cozinheiro faz alarde por cozinhar? Então não farei alarde por matar um homem.
-Roger, a lâmina escarlate.
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Uma morte na guerra nada mais é do que uma fagulha, uma centelha em meio à um caos de chamas. Mas, hoje, não haveriam fagulhas, tampouco haveriam centelhas. Esta noite haveria um incêndio.
O céu se encontrava nublado e escuro, como se a própria mãe natureza se preparasse para a guerra. Ventos fortes e gelados castigavam as colinas de Ponta Amarga.
Meteos portava-se com tranquilidade afetada, tentando esconder sua tensão e expectativa. Esperar era a parte mais difícil do trabalho. Recostou-se a uma árvore, protegendo-se do vento e olhou em volta. Seus companheiros encapuzados portavam-se da mesma forma fria e silenciosa de sempre, quase indiferente.
Ao contrário do senso comum, a morte é, surpreendentemente, acompanhada por silêncio e tranquilidade. O que traz dor e gritos é a guerra. E o que traz a guerra é a ambição.
Naquela noite, a ambição de um sucumbiria ante o silêncio de outro.
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