Memórias de Pilaf escrita por Val-sensei


Capítulo 2
As setes esferas do dragão.




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Fiquei ali tentando me acalmar, tentando tirar as lembranças da minha mente, era como se eu mexesse em um vespeiro e sentisse cada ferroada em mim.

Abri lentamente meus olhinhos e senti a claridade arder nas minhas retinas, levantei-me da cama calmamente e fui lavar o meu rosto.

Senti fome, mas achei melhor ficar em jejum. Passei pela mesa e vi o diário fechado, a cadeira encostada na mesa. Então resolvi me sentar, puxei a cadeira e me sentei. Fitei o diário e o abri lentamente vendo as entrelinhas que eu havia escrito. Decidi escrever mais um pouco, acho que não me custaria nada. Sorri meio de lado, olhei a folha que ainda estava em branco, peguei a pena, a molhei na tinta do meu lado esquerdo, levei a mão até o papel e continuei meu relato, ou melhor, continuei colocando as minhas pequenas memórias naquele diário:

Dia 16 de janeiro 750

Algumas horas depois meus fiéis servos e eu acordamos com uns rugidos ferozes, passos que faziam o chão tremer.

Fomos ver o que era e vimos um macaco gigante que destruía tudo pela frente. Tentamos combatê-lo, mas em vão, pois ele parecia extremamente forte.

Tentamos fugir, mas eu não queria abandonar o meu castelo que eu havia construído com tanto suor.

Voltamos ao castelo, mas ele estava destruído e no meio dos escombros estava o garotinho dormindo.

– Então aquele garotinho que era o monstro e que destruiu o meu lar – chorei humilhado e ressentido.

Tudo tinha ido por água a baixo; o meu sonho, o meu castelo, tudo. Virei- me para a moça e a raposa limpando as lágrimas e disse:

– Reconstruam imediatamente – dei a ordem e eles começaram a reconstruir o meu precioso castelo.

***

Dia 17de janeiro 750

As esferas voltaram a apitar no radar do dragão, satisfeito com a nova possibilidade de ter aqueles preciosos artefatos mágicos em minhas mãos.

No entanto eu estava com medo de encontrar aquele garoto que virava um macaco gigante. Foi aí que eu conheci o mestre Tsuru e o Tao Pai Pai. Eu os conheci procurando ajuda para procurar os preciosos artefatos mágicos. Pois estava muito difícil reuni-las.

Contei a eles sobre a lenda e fomos para uma base secreta, onde eles me pediram para consertar o radar do dragão para que pudéssemos procurar as bolas e realizar o meu desejo.

Convicto de que eu teria ao menos uma parte do mundo parafusava dentro do radar junto com meus capachos. Já estávamos sujos de graxa e ainda não havíamos terminado.

Foi quando radar começou a fazer um barulhinho na tela e começou a piscar mostrando o local onde cada artefato mágico estava.

– Eu consegui! – gritei olhando para Tao Pai Pai e mestre Tsuru.

Eu estava realmente animado e ao meu lado Mai e Shu estavam da mesma forma.

– Mas que ótimo amo – comemorou a raposa.

– Nós podemos encontrar as esferas do dragão agora mesmo! – era a Mai me ajudando.

– O radar do dragão finalmente está pronto! – Sorri tão feliz que nem dava para acreditar.

– Entendo. Então cada um desses pontos mostram onde estão as famosas bolas do dragão – riu mestre Tsuru.- Agora finalmente podemos conquistar o mundo.

– E, mas elas estão espalhadas pelo mundo todo, vai ser difícil de pegá-las. – era Tenshinhan alertando.

– Não se preocupe com isso vamos conseguir – mestre Tsuru ainda olhando o grande radar a frente dele.

– Estamos felizes por ajudar – uni as mãos e sorri animadamente.

– Pode confiar na gente – era moça esperançosa e estava no meu lado esquerdo.

– Certamente não vamos contar nada a ninguém – a raposa sorria alegremente.

– Eu sei disso – começou o mestre com a voz estridente. – Tao Pai Pai o prêmio deles.

– Claro – respondeu ele com a voz fria e cruel. – Vocês estão com muita sorte que vão receber um prêmio meu.

Rimos satisfeitos, talvez uma pequena parte do mundo fosse nossa. Ou melhor, minha, já que Mai e Shu eram meus servos.

Vimos Tao Pai Pai caminhar lentamente em nossa direção, com os braços para trás, postura ereta, cara carrancuda.

Ele parou em nossa frente, jogou a trança para trás e eu vi que estávamos em uma tremenda enrascada.

Tremendo de medo Mai, Shu e eu tentamos fugir, mas não conseguimos. Tao Pai Pai nos deu uma surra e nos expulsou dali.

Eu prometi a mim mesmo que não ia pedir ajuda a mais ninguém.

Naquele mesmo dia vi que as esferas haviam sido usadas, pois o céu escureceu e meu sonho tinha ido por água a baixo mais uma vez.

Dia 18 de janeiro 751

O tempo se passou rapidamente depois daquela infelicidade que eu tive com aquele tal de Tao Pai Pai e mestre Tsuru, agora seria bola para frente.

O radar começou a dar um pequeno sinal. O que significava que as esferas haviam voltado e poderiam ser usadas novamente para um novo desejo.

Esfreguei as minhas mãos satisfeito e disse:

– Finalmente elas voltaram e eu posso finalmente dominar o mundo – olhava o painel.

A raposa entrou a sala da nave e disse:

– Já faz mais de um ano mestre, por isso as esferas já estão reagindo.

–Sim Shu! – não acreditava que eu poderia juntá-las e realizar o meu sonho. - Isso é ótimo, agora ninguém vai me impedir de realizar o meu desejo – sorri animadamente. - Onde está á Mai, a chame para irmos procurar essa esfera.

– Está bem senhor – Shu me reverenciou e saiu.

Alguns minutos depois, meus capangas e eu sobrevoávamos uma vila, aterrissamos e começamos a caminhar pela rua meio deserta, o sol quente sobre os nossos ombros, a terra seca e alguns comerciantes estavam espalhados; então falei para ela nervoso:

– Perguntando às pessoas não vamos encontrar os artefatos mágicos – estava com olhos semicerrados.

– Eu não tenho culpa se nosso radar não tem tecnologia suficiente – ela respondeu calmamente.

– Maldição – reclamei bravo para ela, enquanto caminhávamos pela rua à procura da esfera.

Paramos em uma loja e eu me encantei com uma bela coroa. O vendedor me disse que tinha sido de um embaixador muito famoso chamado Alexandre “o grande”. Adentrei mais a loja para ver se eu aproveitava para investigar se tinha alguma bola do dragão por ali.

O vendedor me disse algumas coisas querendo me vender vários objetos, mas depois se lembrou da lenda do dragão passada de geração para geração e me mostrou uma esfera de quatro estrelas.

Claro que eu a comprei na hora e com todo o dinheiro que eu tinha.

Estava saindo da loja muito feliz e satisfeito com o artefato mágico em uma caixa, que estava em minhas mãos.

Estava distraído quando olhei para o lado e o vi:

– Ah! Você é o marciano! – apontou o garoto para mim com o dedo indicador, surpreso em me ver.

– E você é o monstro que eu vi da ultima vez! – apontei o mesmo dedo para ele. Depois abracei a caixa que estava em minhas mãos. - Isso é meu e eu acabo de comprar por um preço muito alto, gastei todo o dinheiro que eu tinha.

– Essa é uma esfera do dragão? – perguntou ele com uma cara tonta.

– Cala a boca, moleque – Mai tirou o revólver do bolso e começou a atirar nele.

Depois começamos a correr como loucos para poder despistar aquele monstrinho, mas o garoto veio correndo atrás de nós.

No entanto Mai e eu conseguimos entrar na nossa nave a tempo.

Mas eu havia me esquecido que aquele moleque tinha uma nuvem e podia voar sobre ela. E para o meu azar ele vinha atrás de nós.

Mai olhou o radar e disse:

– Senhor tem algo errado, estamos indo na direção contrária da esfera – ela apontou para o painel que piscava. - E a que o senhor tem, não reage.

Foi aí que percebemos que a esfera que eu tinha era falsa.

Sem querer deixei a esfera cair e ela quebrou em vários pedaços.

– Ela não passava de vidro barato – falei olhando os cacos no chão.

– Droga, pagamos muito dinheiro por uma imitação.

– BURRA! – gritei com ela nervoso. - Não é o dinheiro que me importa – ela tremia de medo. – É o meu sonho de ser o senhor de todo mundo – estava possesso de tanta raiva.

– Amo! – era a raposa gritando feito um louco. – O radar deve estar com defeito, por que estamos indo na direção contrária da bola do dragão.

– Venha aqui Shu – o chamei e ele se aproximou de mim.

Dei um cascudo na cabeça dele com muita raiva.

– Ao! – ele ficou esfregando o local com a mão.

– Deixa comigo – esfreguei as mãos e sorri lateralmente, olhei a janela da nave e vi o garoto com a cara pregada no vidro olhando para dentro.

Fui em direção à mesma em passos apressados, abri a janela e disse apontando o dedo indicador a ele:

– O que quer aqui... – o vento me puxou para fora da nave, me levando para longe, comecei a cair em queda livre gritando e pedindo socorro.

O garoto veio até mim, parou ao meu lado em cima daquela nuvem dourada e disse:

– Devolva a esfera que meu avô deixou de lembrança para mim e eu te salvo.

– Quem é o seu avô? – perguntei curioso e ainda em queda livre. – Eu não conheci o seu avô!

– Eu estou falando da esfera que está com você – ele me olhou sentado naquela nuvem amarela. “Como ele consegue voar nessa coisa”? Perguntava-me ainda olhando. “Aquilo era mágico?”

– Ah! Eu já sei qual é... – respondi e pensei. “Eu dou aquela imitação a ele, esse monstro me salva e eu posso ir atrás das originais”.

Olhei para baixo e quase tive uma vertigem.

– Eu devolvo o que você quiser, mas me salva de uma vez – eu mal pude ouvir as minhas próprias palavras e ele pegou o meu pé, saiu me levando pelo céu afora.

– Salvei a sua vida, agora me devolva a esfera – eu mal pude ouvir as palavras do garoto, pois estava tonto, quase desmaiado, juro que eu achei que ia morrer.

Assim que ele me deixou na nave que voava pelo céu, coloquei Shu e Mai para colar a imitação que estava em cacos.

O garoto já estava parado em cima da nuvem, rente à janela.

– Vou ter que esperar muito? – perguntou ele com os cabelos sendo soprados pelo vento.

Comecei a dar algumas desculpas a ele, lhe ofereci um chá, mas logo Mai e Shu entraram na sala da nave com a esfera em mãos. Mai entregou a esfera ao garoto alertando para ter cuidado.

– Já tem o que queria, agora vá embora – disse com raiva fechando a janela na cara dele.

“Enganei o moleque e agora eu irei atrás dos meus preciosos tesouros”. Pensei olhando pela janela com os braços para trás e um sorriso cínico no rosto.

Algumas horas mais tarde, nós sobrevoamos uma aldeia e minha fiel puxa saco comentou:

– Excelência, desculpa aborrecê-lo, mas temos sérios problemas, será muito difícil competir com o rei Cutelo.

– Sua imbecil – ergui o dedo indicador para cima. – Eu vou governar o mundo e mesmo que esse reizinho. Seja lá quem for ele. Mesmo que ele esteja com uma das esferas do dragão, eu tenho certeza que eu vou consegui-las.

– Mas excelência... – ela já ia argumentar.

– Ele é extremamente horrível e todo mundo tem medo dele – foi à vez de Shu argumentar me olhando. – Ele é um vilão terrivelmente odioso.

– O rei Cutelo? – perguntei desanimado.

– O senhor não sabia excelência? – perguntou Mai pilotando a nave.

– É claro que sim, mas... Não se fala em vitória sem antes lutar – apesar de estar com medo eu tinha que tentar, estava ficando difícil a busca por aquele tesouro.

Aproximamo-nos das casas e eu estava ansioso para ter o meu precioso artefato mágico, apontei para frente e disse:

– Vamos atacar... – olhava para uma espécie de televisão que me mostrava as pessoas e as casas que nossa nave sobrevoava.

– Espere excelência... – A moça me pediu. - Veja – ela mudou a tela do visor e vimos algumas pessoas nos dando boas vindas com placas e em uma delas estava escrito: “Bem vindo Goku”

– Elas estão nos confundindo com aquele garoto, esse é o nome dele – Mai estava calma e pilotando a nave.

Eu sorri malignamente e tive uma grande ideia, então virei para a raposa e o mandei disfarçar de Goku. Ele se disfarçou me obedecendo como um cachorrinho obedece ao dono. Saímos da nave e fomos muito bem recebidos pelo rei Cutelo.

Até ali o meu plano estava dando certo e logo eu teria a esfera original em minhas mãos.

Seguimos para a casa do rei, acompanhado pelo mesmo, depois nos sentamos no chão e o rei mandou entrar a comida que seria servida ao Goku que ficaria noivo da filha do rei.

O gigante conversava animadamente enquanto a comida era servida, virei para Shu:

– Pede o dinossauro assado a ele – sussurrei a ele.

– Mas mestre, eu não dou conta de comer tanto.

– O que estão cochichando ai? – perguntou o grande homem com um chapéu de chifres na cabeça para nós.

– É que o Goku quer levar um desses pratos – eu estava meio inseguro.

– Pode levar o que quiser – ele deu um tapa nas costas do Shu e a cabeça saiu e foi rolando chão afora, mas assim que pegamos a cabeça para disfarçar a raposa de Goku novamente.

O castelo foi atacado quase no mesmo momento, para nossa sorte, ou azar...

Não sabíamos ao certo o que era, mas iríamos aproveitar para roubar a esfera.

Entrei dentro do dinossauro assado e tirei o meu precioso tesouro, saí correndo, mas aqueles homens começaram a atirar em mim com pistolas. Corri o mais rápido que pude, desviei de todas as balas o mais rápido que podia.

Entrei na nave às pressas e Mai decolou, enquanto sobrevoávamos deixando aquela pequena vila de lado.

Eu alisava a pequena bola dourada com muita felicidade e disse:

– Seu brilho misterioso é a evidência de que essa é a original. Não tenho dúvida a respeito.

– Então por que trouxemos a falsa da outra vez? – perguntou Shu sentado no banco de passageiro da nave.

– O que disse idiota? – bati com a esfera na cabeça dele.

– De qualquer forma, os inimigos ainda estão atrás de nós – foi Mai quem pilotava a nave.

– Vamos despistá-los – falei convicto e continuamos voando.

Escondemos a nave nas nuvens, depois que o avião nos ultrapassou começamos a atirar no mesmo, até ele cair.

– Mostrei a eles como sou terrível – ergui os braços em comemoração.

Escondemos a nave em uma base secreta embaixo da areia no deserto e os soldados nos localizaram, os puxei para dentro da fortaleza e liguei a tela para falar com eles.

– Bem vindos ao meu castelo – falei com os soldados.

Então a moça apontou a tela que dava para fora da nave e disse:

– Olha ali, senhor! – ela me chamou a atenção.

– Põe na tela Mai – ela colocou a imagem. – Mas é aquele garoto! – apontei para a tela. – Como ele nos descobriu?

O puxei para dentro da base pela areia da mesma forma que fiz com os soldados.

Liguei a tela da tevê que dava para ver a cela em que ele estava:

– AGORA JÁ CHEGA! – gritei o olhando pela tela.

– Você é o marciano horrível – o garoto estava bravo comigo.

– Hahaha, você que é horrível.

– Devolve a esfera do meu avô, agora – exigiu ele.

– Hum – mostrei a língua a ele. – Tenho uma coisa melhor para você – apertei o botão e apareceu um robô na cela dele e iria acabar com o garoto.

Fiquei olhando a tela para ver o garoto sucumbir, mas ele uniu as mãos, as puxando para trás, depois levou elas para frente e lançou uma energia acabando rapidamente com o meu robô.

– Excelência, o inimigo esta no céu - Mai estava apavorada; enquanto estávamos sendo atacados.

– O que estão esperando? – perguntei nervoso. – Contrataquem – ordenei bravo.

A garota ligou os canhões e começou a contratacar.

Então decidimos fugir levando a esfera, mas confesso que me arrependi, pois vi várias naves em volta da minha nos atacando, até que ela explodiu, mas graças á fumaça e ao paraquedas estávamos salvos.

Descemos lentamente para o chão e vi aquele tanto de soldados nos aguardando e quando tocamos o chão um deles disse:

– Me dê à esfera do dragão – estendeu a mão para o meu lado.

Eu olhei todos os lados e não tive escolha, pois estava cercado. Estendi as duas mãos segurando a esfera em direção ao soldado.

No silêncio e sem poder fazer nada, não tinha como nem fugir. Também me arrependi de ter deixado a base, pois me levou a perda do meu precioso artefato mágico.

Tinha o lado bom, pelos ao menos eles deixaram nós sairmos vivos dali...

Voltei para o meu castelo como se fosse um cachorrinho, com o rabinho entre as pernas, mas não antes de mandar Mai e Shu investigar quem eram aqueles soldados que usavam um uniforme escrito RR na roupa.”

Dia 19 de janeiro.

“Mandei subordinados pesquisarem sobre aqueles soldados que tinham RR bordados em letras vermelhas sobre uma faixa preta em forma de triângulos um de frente para o outro.

Depois de um tempo Mai e Shun voltaram com os papéis das pesquisas em mãos e como cachorrinhos que abanam o rabo para o dono em alegria de saber que foram capazes de algo. A moça virou-se para mim e disse:

– Senhor, aqueles soldados eram das Forças Red Ribbon, eles são muito temidos e perigosos e por alguma razão que não sabemos, eles também estão atrás das esferas do dragão.

– Hum... – fiquei pensativo. – Ligue o radar do dragão, Mai.

A moça ligou e começou a piscar, algumas esferas estavam indo em direção a onde as outras estavam paradas em um único lugar, mas no radar havia um sinal de uma esfera solitária piscando claramente esfreguei as mãos sorrindo ironicamente e disse:

– Mai, vamos atrás dessa esfera do dragão - apontei para o monitor do radar. – E me bole um bom plano.

Mai ponderou, levou uma das mãos ao queixo e disse:

– Podíamos deixar o garoto tomar conta das Forças Red Ribbon e assim que ele tiver quase todas as esferas, nós vamos até ele e roubamos.

– Adorei o plano Mai – sorri satisfeito. – Agora vamos pegar a bola preciosa.

Fomos até o local onde estava o artefato mágico brilhantemente, dourado, a pegamos, voltamos para o meu castelo e fiquei observando o radar do dragão minuciosamente.

Foi quando Mai entrou em um correria só, super apressada e disse:

– Mestre, devemos encomendar um robô bem sofisticado e criar uma caixa que isole a radiação que a esfera transmite; assim ninguém nos encontrará e nem a esfera.

– Mai, você está me saindo uma ótima serva – eu estava realmente satisfeito com ela.

Criamos a caixa, escondemos o artefato mágico dentro da mesma e fomos em direção a onde o garoto estava, pois já havíamos pesquisado para nos informar e também o radar do dragão mostrava a localização quase exata das preciosas bolas mágicas.


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