O Senhor de Gondor escrita por Will Snork


Capítulo 21
Capítulo 8 – O Início da Batalha pela Terra-Média




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Depois de alguns dias, pude perceber ao longe um exercito de orcs vindo em nossa direção, e chegariam durante a noite.

Desci as escadas a toda velocidade e avisei ao rei. Então ele abaixou a cabeça e disse.

— É chegada a hora!

O rei ordenou que todos assumissem seus postos, e ao cair da tarde, recebemos novos aliados. Aratus havia partido e retornado com um pequeno exército de homens, que eram conhecidos por mim. Eram os homens do acampamento, os homens do povo livre de Gondor. Assim eles se juntaram a nós para fortificar nosso exército.

O povo de Rohan havia construído uma muralha ao redor de Edoras, feita de uma madeira escura e resistente presenteada pelos elfos, isso há muito tempo, feita para aguentar as batalhas, e assim não precisarem partir até o Abismo de Helm caso algo acontecesse.

O Exército de Orcs se aproximava ao cair da noite. Eu, junto a Barad e Hildwyn nos posicionamos em cima da muralha na linha de frente. E à medida que os orcs se aproximavam, nosso medo aumentava, pois o número de orcs era surpreendente.

Era impossível contar, havia cerca de trinta mil orcs ali. Os homens de Rohan tremeram, alguns pensaram em hesitar e abandonar seus postos, e alguns até mesmo se sentiram mal e vomitaram de nervosismo. Porém tentávamos acalmá-los com palavras confortáveis.

O Orcs pararam em frente à muralha, então percebemos que quem os condizia era Kazurk, e junto a ele haviam mais três meio-orcs.

Krill era uma meia-orc mulher, que carregava uma espada curta com duas laminas, ela tinha a pele azulada, e seu cabelo era feito de tranças negras. Seu olhar era frio e perverso, como o de uma assassina.

Dwrak também estava lá, carregando seu poderoso machado.

E também estava Brake, o meio-orc louco, considerado o mais veloz de todos, excelente com flechas.

Os orcs batiam seus escudos e gritavam palavras em sua língua, que deixavam os homens de Rohan atordoados e apavorados, mas Barad dizia ao seus homens para confortá-los:

— É chegada a hora homens de Rohan, onde lutaremos pelo que amamos, que lutaremos pelo nosso povo, por nossas familias! - dizia Barad.

Então uma flecha negra foi atirada por Brake, e acertou a cabeça de um homem sobre a muralha, o sangue do homem se espalhou e o caos se formou. A esperança os deixou, então eu gritava para manterem seus postos.

Hildwyn ordenou que atirassem flechas, e assim várias foram atiradas, acertando poucos orcs que estavam na linha de frente. Os escudos e as armaduras deles eram grosas e poderosas, e escadas foram trazidas e jogadas sob a muralha. Orcs começaram a escalar, tentávamos empurrar as escadas, mas eram muitas. Brake, o meio-orc louco subiu a muralha como uma flecha, e se sentou sobre ela como um gato.

Ele atacava os homens rapidamente, e muitos tentavam correr dele. Então Barad gritou para que abrissem o portão.

Homens começaram a rodar a manivela do portão, e de lá homens montados em cavalos saíram, e em sua frente os conduzindo estava Théogard, o rei de Rohan, e logo atrás Aratus, e junto a ele com os homens do povo livre de Gondor.

Assim eles cavalgaram até os orcs, e se chocaram contra o exército. Os orcs tentavam acertar os cavalos para derrubar os homens, porém eles usavam lanças e perfuravam os orcs a distância.

A batalha caminhava a nosso favor, muitos orcs foram derrubados com a revestida de Rohan. Porém Krill interferiu, e atacou o cavalo do rei, o derrubando.

O Rei caiu de costas ao chão e sua lança foi chutada por Krill, assim ela tentou atacá-lo, mas Théogard desembainhou uma espada e cortou umas tranças do cabelo da meio-orc, então ela sorriu.

Aratus tentou ajudar o rei, mas Kazurk entrou em seu caminho com sua lança negra, mas Aratus estava preparado para enfrentá-lo dessa vez, e conhecia seus movimentos. Porém Kazurk o impedia de chegar até Théogard.

Barad observava que o rei estava em apuros, pulou da muralha e correu para ajudar Théogard, então fui atrás dele e Hildwyn também.

Quando Krill estava prestes a atacar o rei novamente, Hildwyn atirou uma flecha em sua direção, que raspou em seu rosto e fez um pequeno corte, e Krill assim lambeu o seu sangue e segurou sua espada com força, cravando-a ao peito do rei.

Barad se enfureceu, e com um grito atacou Krill. Mas poderosos são os meio-orcs, e com sua espada de duas lâminas defendeu o ataque de Barad, prendendo a espada dele entre as lâminas. Krill desferia socos na barriga de Barad, então Hildwyn atirou outra flecha, que acertou sua perna esquerda, fazendo ela se agachar.

Barad a chutou, e  a amputou o braço. Krill sentia muita dor, e correu ao meio dos orcs.

Théogard estava à beira da morte, então ele chamou Barad, e disse para proteger o seu povo, pois agora a ele o pertencia, nomeando Barad no novo rei, e faleceu Théogard, rei de Rohan.

Nosso exército estava de igual para igual com o de Eithor, porém algo terrível chegou ao campo de batalha.

Uma sombra surgiu no céu, e um grito que nos fazia tremer de medo foi ouvido. Uma enorme fera negra desceu soltando um fogo azul de sua boca, e montado nela estava um cavaleiro negro.

Sauron desceu do dragão, e com uma poderosa arma negra, atacou o chão, causando um grande tremor e derrubando vários homens e orcs ao redor. Ele caminhava até os homens e os jogava para longe apenas mexendo os seus braços, e o Dragão Negro os queimava com seu fogo azul, enquanto soltava um poderoso grito horripilante que fazia todo o exército de Rohan recuar de medo.

E assim a esperança dos homens havia os deixado completamente, pois seu rei havia caído, e Sauron estava ao meio do campo de batalha com um poderoso dragão.

Porém, uma luz no meio das trevas apareceu, e do alto de uma colina, pude observar uma luz que quase me cegava, como se uma estrela tivesse caído do céu e estivesse brilhando em frente ao nossos rostos.

Um homem alto e loiro, vestido de um manto branco e usando um cajado em mãos, gritou palavras de esperanças, e batendo o seu cajado ao chão, um raio branco de luz foi lançado na direção de Sauron, fazendo-o tremer e colocar a mão em frente aos seus olhos.

Atrás deste homem, um exército não visto pelos homens há muito tempo apareceu em auxilio, eram os elfos, e os conduzindo estava Tuandil e os outros.


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