Medieval World escrita por house of hades


Capítulo 1
Capítulo I - Annabeth


Notas iniciais do capítulo

ooi galera, minha primeira medieval ♥ eu tive essa ideia nem sei como, eu mudei alguns nomes (Nico pra Niccolas; Leo pra Leonard; Percy pra Perseus) para ter um ar mais idade média, sabe? além disso, eu tento ao máximo usar algumas coisinhas da wikipedia pra fazer a fanfic ficar mais realista! obg por ler ♥
(obs: primeiro capítulo pequeno, só um teste pra ver se vocês gostam ou não)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448329/chapter/1

Capítulo I – Annabeth

Tudo começou em uma ensolarada, porém fria, manhã de domingo, quando eu iria acompanhar a princesa Rachel à missa. Ao acordar, levantei-me da cama e dirigi-me à penteadeira, onde prendi meus rebeldes cabelos em um meio rabo em frente ao espelho, que costumava ficar perpendicular à janela: assim poderia usar a luz natural para me aprontar; vesti um de meus melhores vestidos de passeio – azul, com renda em tons de dourado, combinando com meu cabelo, cacheado, longo e loiro. O vestido era longo, com pregas na saia. Após despir-me e pôr o vestido – desta vez com a ajuda de um amável criado, chamado Octavian – mirei-me no espelho. Como o reflexo de meus cabelos não me agradou, demorei mais algum tempo tentando domar os cachos que permaneciam bagunçados com uma escova de cabelo – preferia pentear meus próprios cabelos, portanto negava a ajuda dos serventes para isso. Após terminar de me arrumar, apressei-me descendo as escadarias de dois em dois degraus, chegando à sala de jantar, onde tomaria o café matinal com meu irmão mais velho, Luke.

Quando cheguei à sala de jantar, onde um verdadeiro banquete de café da manhã estava posto sob a enorme mesa de madeira escura, não havia ninguém sentado, exceto meu irmão. Luke era alto, com cabelos cor de areia. Tinha uma cicatriz abaixo do olho esquerdo, resultado de longas batalhas contra os bárbaros. Seus olhos eram de um tom de castanho avelã, aconchegantes, mas, ao mesmo tempo, brincalhões. Luke tinha, servido à sua frente, um imenso prato, contendo grandes quantidades de comida – não sabia como era possível ele comer tanto e continuar em excelente forma física. Porém, não poderia esquecer-me, Luke era o melhor espadachim do reino. Já havia lutado e duelado contra todos os homens que ali viviam, e sua vitória era invicta – a não ser por meu pai. Afinal, este era o Grão-Duque, estando apenas abaixo do rei.

A sala de jantar era iluminada por um enorme candelabro, que pendia no meio da sala retangular. Havia enormes janelas, que iam desde o teto ao chão. Como o pé direito era imenso, assim eram as janelas também. Além disso, estavam ali imensos quadros e esculturas de bustos de antepassados da família, vindos de muitos reinos e terras distantes. Um enorme tapete persa cobria a parte do chão em que a mesa tocava – portanto grande parte da sala.

Após sentar-me e servir-me, olhei para Luke, que continuava à comer. Conversamos brevemente sobre os eventos do dia. Luke iria à Igreja depois, acompanhado de Thalia Grace. Thalia era uma jovem servente do palácio, mas eu e Luke considerávamos como se ela fosse da família – não conseguia lembrar-me de qualquer momento da infância no qual ela não estivesse presente. Era dois anos mais nova que Luke, e dois anos mais velha que eu, isto, porém, não fazia com que ela não fosse considerada por mim minha melhor amiga. Thalia era magra e alta, embora fosse mais baixa que meu irmão. Seus cabelos, incomunmente, eram curtos, além de terem um profundo tom de ébano, que envolvia seu rosto pálido. Os olhos tinham um tom elétrico de azul, desafiadores, porém acolhedores.

X

Quando era hora, desci para a porta do castelo, onde uma carruagem estava à minha espera. O chofer abriu a porta, e fui recebida com um carinho abraço de um pesadelo ruivo. Rachel, obviamente. Rachel era uma menina alegre no auge de seus dezesseis anos (assim como eu). Ela era artística, tocava diversos instrumentos, cantava, desenhava, e, além de tudo, pintava como ninguém. Além disso, ela era linda. Seus olhos eram verdes, profundamente verdes, em um lindo tom de oliva claro. Seus cabelos eram cacheados, como os meus, porém mais desgrenhados – estes eram ruivos, em um tom vermelho muito chamativo e muito bonito.

Ela vestia um vestido em sua cor preferida – roxo. Era longo, e, assim como o meu, tinha pregas na saia. Os detalhes variavam do rosa ao azul, e até eu mesma deveria afirmar, era um vestido de causar inveja.

- Como vai, querida? – ela pergunta, com um enorme sorriso no rosto.

- Bem.. – olho em seus olhos – Por que a senhorita está tão... hm alegre..?

- Oh, sabe como odeio quando me chama de senhorita, Annabeth! Pode me chamar de Rachel, sim? – ela revirou os olhos, rindo consigo mesma – Tenho boas notícias vindas do reino vizinho!

O reino vizinho? Mas este não era o reino de Perseus? Seu pai estava morrendo, como poderiam notícias boas..

- Estou comprometida com Perseus! – a notícia veio assim, do nada. Repentinamente, o ar sumiu de meus pulmões, e, por um segundo sequer, esqueci como simplesmente respirar. Como poderiam estar comprometidos? Não, não poderia acreditar nisso. Rachel e Perseus. Unidos por matrimônio! Em minha mente, aquela simples sentença foi um grande ultraje. Aquilo foi como um tapa em minha face, um punhal em meu coração. Perseus... Ele era a paixão da minha vida. Mesmo que nunca tivéssemos uma chance, bem... Ele nunca fora por mim imaginado casado com alguém, exceto comigo mesma, mesmo eu tendo total noção de que eram apenas devaneios. Pensar na união de Perseus e Rachel era doloroso. Um misto de sentimentos tomou conta de minha mente, meu corpo. Alegria, tristeza, raiva, solidão repentina... Tudo em um milésimo de segundo. Não pude deixar de sentir-me enjoada, tonta. – Annabeth, está tudo bem? Você parece pálida. – minha cabeça doía, meu coração pulava, e, além de tudo, o ritmo da carruagem (que mais parecia quicar no chão do que andar) deixava-me cada vez mais tonta. A última coisa da qual lembro-me era de minha visão ficar turva, e a voz de Rachel tornando-se cada vez mais longe, até que tudo era escuro, vazio e silencioso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e aí? curtiram?