6 Meses (Hiatus) escrita por DudaBecker


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiii pessoal! E ai? Tudo bem? Sentiram falta dessa fic aqui?!
To de volta gente! e com mais um capitulo pronto. eu sei, eu sei, eu demoro muito... desculpa!
Mas ta ai o cap! Não me matem!!!

OBS: A partir de agora vou começar a por algumas imaginens no começo ou final da história, então POR FAVOR, NÃO DEIXEM DE VE-LAS. A minha intenção e daqui a algum tempo botar imagens em tudo, desdo "capitulo um", não tenho certeza, apenas que odo "Capitulo 18" para cá já temos algumas imagens.

OBS2: NUNCA VOU ABANDONAR ESSA HISTÓRIA, mesmo que eu demore um pouco para postar.

Boa leitura e aproveitem a história!

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Capítulo 19

 

Quando Draco retornou ao seu dormitório o sol já havia se posto. Cansado e com os músculos tensos, se trancou no banheiro. Havia treinado como nunca, todo seu corpo o respondia com dor. Não era a primeira vez que ele fazia isso. Desde que era pequeno, quando estava estressado ia treinar, para descontar sua raiva pelos acontecimentos cotidianos, como a pressão que o seu pai sempre lhe pôs.

Ao contrário de muitos, ele foi para Hogwarts já sabendo muito bem como montar numa vassoura, então, não houve nenhuma surpresa ele quando foi escolhido para ser o apanhador em seu segundo ano...mesmo que seu pai o tivesse dado uma ajuda.

Uma das suas vantagens de sempre treinar, era que sempre estava pronto para a próxima partida de quadribol, que seria daqui a uma semana. Ele estava pouco se fodendo pro jogo. Sua cabeça estava longe, estava no seu pai, estava na carta, em Hogsmead e, principalmente em Granger.

Ligando o chuveiro, o Sonserino sentia a água quente escorrer pelo seu corpo, relaxando seus músculos. Após o longo banho que durou quase uma hora, Malfoy seca seu corpo e vai para seu quarto. Lá, ainda de toalha, vê a mesma coruja que enviou a carta de Lucius. Já era a segunda vez que essa maldita coruja aparecia depois do seu banho.

Abriu a janela e a coruja deixou a carta no parapeito, se recusando a dar a carta para o loiro.

"Coruja idiota." disse ele. O animal o olhou com raiva, como se entendesse o que ele havia acabado de dizer. Sem muita pressa ela voou de seu parapeito, sumindo na escuridão da noite.

Draco olhava para a carta. Se sentia enjoado com os pensamentos da carta anterior, que ainda o assombrava. Aquele garoto, qual o nome dele? Oliver. Isso mesmo, ele teria que matar o garoto. Por que? Pra que?! Para o pai desse menino sofrer? Para se culpar a vida toda? Apenas porque ele era uma pessoa mais sensata, por não querer seguir Voldmort?! Aquilo não era justo. Ele não queria fazer aquilo.

Mas... A carta continuava em sua mão.

Sem pressa, e sim com nervosismo, a abriu. Com o coração em sua boca, e com a respiração presa em seus pulmões Draco leu o que havia escrito.

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Já estava escuro quando Hermione chegou em seu dormitório. "Malfoy? "Chamou por ele assim que abrir a porta, sem resposta chamou novamente "Malfoy" e novamente sem resposta. Olhando ao redor viu que a porta do seu quarto e a do banheiro estava abertas. Apenas, a do quarto do loiro se encontava entreaberta. Caminhando até lá, a morena abriu a porta devagar, entrando sorrateiramente.

Nenhum sinal do loiro.

"Onde ele poderia estar?" Falou sozinha, com o tom um pouco preocupada. Olhando para o quarto, viu que tudo estava em perfeita ordem. Sua cama estava arrumada, seus livros todos enfileirados. O chão sem um pó se quer, não havia nada de estranho ali.

Apenas... uma carta.

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O loiro mexia-se como um robô. Abriu as portas do armário e pegou uma blusa preta de mangas, uma calça jeans cinza, botas escuras e um grande e preto sobretudo. Seria uma longa e fria caminhada até Hogsmead.

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Draco, o Lord das trevas está impaciente. Quer que sua missão seja executada o mais rápido possível. Não podemos perder mais tempo. Me encontre em Hogsmeade hoje a noite, no mesmo lugar que lhe enviei na carta anterior.

Está na hora de você se tornar um homem.

Lucios Malfoy.

Hermione estava pálida. Com a carta em suas mãos, estava nervosa pelo o que estava por vir. Foi para seu quarto e pegou um grande sobretudo bege, ela teria que ir para Hogsmeade, tinha que encontrar Draco.

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Ele andava a passos rápidos, não que estivesse com medo ou nervoso. Mas não diria que é agradável ficar dentro de um túnel. Não era bem um túnel, mas sim uma velha passagem que o levaria para o pequeno vilarejo. Malfoy conhecia aquela passagem a anos, seu pai o havia contado um dia antes de embarcar parar o expresso de Hogwarts

"Lumos" Draco disse, então se fez uma pequena luz branca na ponta de sua varinha, iluminando uma parte do local à sua frente. As paredes estavam úmidas, água escorria pelas rachaduras das antigas rochas, deixando o ar ainda mais frio.

Andando mais uns quinze minutos, finalmente encontrou uma passagem que o levaria para seu destino. Era uma pequena escada que dava em um bueiro logo acima. Subiu e levantou o objeto um pouco para o lado, e observou ao redor para ver se alguém andava por ali. Afinal, não e normal nenhum garoto sair do esgoto.

Não havendo sinal de nenhuma alma por ali, decidiu sair dali de dentro. Á rua onde estava era escura e bastante suja, diria que estava num dos bairros mais sombrios de Hogmeade. Aquilo não o surpreendia mais, em várias ocasiões teve que acompanhar o pai nos serviços em lugares tão asquerosos e mal frequentados quanto esse.

Saindo rapidamente de lá , foi para a próxima esquina, se encostou na parede aliviado por ter saído de dentro do buraco. Sentiu a gélida brisa da noite tocar suas bochechas, olhou para cima e notou que não se podia ver as estrelas aquela noite, o céu estava envolto de uma grande nuvem cinza... Quem sabe não nevasse aquela noite?

Draco tinha que manter a concentração, não podia decepcionar seu pai. Seguiu a rua e viu uma pequena casa, feia, decadente e ultrapassada em meio as outras. Provavelmente deveria ser este o local. Decidiu ter cautela ao entrar, não sabia o que encontraria, deixou sua varinha preparada, caso acontecesse algo. Ao abrir a porta, não viu ninguém no andar de baixo.

A casa estava caindo aos pedaços. O chão, que antes deveria ser revestido com pisos caros de madeira, agora se encontrava podre, podendo até ver o próprio chão de terra, graças as muitas falhas. A luz não parecia funcionar, havendo apenas um velho chandelier no que deveria ser a sala do jantar, deixando o local escuro, Iluminado apenas pela pouca luz da lua.

Havia uma grande escada a sua direita, que o levaria para o segundo andar. Subindo a escada, pode ver três portas no corredor a sua frente, o seu pai deveria estar na última. Dando pequenos passos, conseguiu ouvir o que parecia ser um choro, não muito alto, mas sofrido, fazendo-o ficar cada vez mais nervoso. A casa agora parecia ainda menor, fazendo-o suar pouco. Dessa vez, caminhou até o final do corredor a passos largos se aproximando cada vez mais daquele som.

Girou a maçaneta e abriu a porta de uma vez, engolia seco. Ficou pasmo com a situação que viu. Um menino, encolhido, tentando se esconder atrás de uma antiga lareira. Ele tremia muito, suas roupas estavam sujas e seu cabelo completamente bagunçado, seus olhos estavam vermelhos e o rosto muito inchado, como se tivesse chorado bastante. Murmurava algumas palavras que o loiro não conseguia compreender, talvez chamasse por seus pais. Enquanto Lucius se encontrava do outro lado pequeno cômodo, atrás de uma janela. Imponente, era a postura que seu pai mantinha, arrogante, com de olhar nojo encarava o menino, como se ele um pedaço de estrume. Mantendo a mesma visão que Draco tivera sua vida toda sobre seu pai.

O mais velho rapidamente percebeu a presença de Draco, e o olhou de forma severa.

"Não me faça esperar a noite toda, venha logo para meu lado." Disse de forma áspera ao filho.

O loiro hesitou, mas de imediato, lembrou-se o que viera fazer ali. Deveria matar aquele menino. Ele não era mais uma criança para fugir de seus medos, tinha que se tornar realmente um Comensal da Morte, tinha que cumprir a missão que lhe foi imposta. Caminhou até parar do lado de seu pai.

O local estava escuro, mesmo que naquele cômodo não tivesse teto, que parecia ter desabado a muito tempo, a lua, que antes iluminava a noite não estava mais lá, estava escondida atrás das nuvens que vira mais cedo.

"Ande filho, mate-o. Está na hora de se juntar aos Lordes das Trevas de uma vez por todas." disse lúcios, de forma ansiosa.

Draco apontou sua varinha em direção a criança, que arregalou os olhos ao perceber o que lhe aconteceria. Se retraiu ainda mais e novamente começou a chorar, dessa vez bem alto, chamando por seu pai, em meio aos incontroláveis soluços.

A mão do loiro começou a tremer, seu coração estava disparado, suava frio, incerto sobre sua decisão. Era isso que ele realmente queria? Matar esse garotinho e lutar por Voldermot?

"Ande Draco! Mate-o, agora!" Ordenou seu Lucius.

O loiro se manteve estático no local. Tremendo, ainda sem saber o que fazer.

"Garoto idiota!" Gritou Lucius "Eu mesmo vou fazer isso!" Disse sacando sua varinha do bolso e apontado para o menino.

"NÃO!" Gritou uma voz do outro lado da sala.

Draco não podia acreditar. Era Granger.

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Hermione se pôs na frente daquele menino, uma posição defensiva, com a varinha em sua mão, caso precisasse usa-la, algo que ela não duvidava muito. Ao mesmo tempo tentava recuperar seu folego, tinha corrido muito para conseguir achar aquele local. Calma, você já está aqui, não pode parecer fraca agora, agora não.

"Draco! As coisas não precisam ser assim" disse ela, se dirigindo ao loiro do outro lado da sala, ele parecia tão confuso "Venha comigo, vamos voltar para Hogwarts. Não precisamos acabar assim, você tem uma escolha" disse, quase suplicando.

"Menina Insolente! Como se atreve!" Rosnou Lucius, com a varinha em suas mãos, não pensou em duas vezes antes de atacar Hermione, que conseguiu se defender rapidez com seus reflexos. Era sua vez de atacar. Com movimentos rápidos a morena começou a atacar o mais velho, que se defendia com maestria. Começando assim uma batalha.

Draco se mantinha estático, não esperava encontrar Granger ali nem por um caralho.

A batalha entre ela e Lucius Malfoy continuava. Hermione podia notar uma presença atrás dela, que deveria ser o menino, sem pensar duas vezes falou "Fuja! Rápido" disse, enquanto se defendia de mais um dos ataques.

O menino que estava agachado, de forma veloz se aproveitou da situação e correu para fora da sala, em direção a escada. A morena pode ver os olhos do pai de Draco seguirem o menino, e sua feição se encher de raiva.

"Sua Sangue-Ruim!" Lucius gritou, girando sua varinha ele lançou em feitiço sobre ela, que a desarmou, jogando sua varinha para longe, sem que pudesse fazer nada. Em logo em seguida, lançou lhe outro feitiço. Ela mal teve tempo de piscar, antes de ser arremessada para a parede atrás de si, sentiu suas costas queimarem e por um seguindo não pode respirar até cair sobre o chão gelado.

"Já cansei, isso é perda de tempo" disse o mais velho, de forma imponente "Se não pude matar o garoto, matarei você" disse apontando a varinha para ela, que arfava tentando se levantar, apoiando-se na parede ao seu lado, sem muita estabilidade.

"Não"

Hermione levantando os olhos, viu que era Draco, se colocando a frente de seu pai.

"Draco..." Disse ela já cansada. Ele iria ajuda-la, ele iria voltar com ela à Horgwarts, explicariam tudo para Dumbledore, e tudo se acertaria.

"Não pai, eu mesmo vou mata-la." Disse Draco, apontando sua varinha para ela, sem um pingo de piedade em sem olhar. Ela nunca o vira tão serio em todos esses anos que o conhecera.

Seu coração acelerou, e ela ficou nervosa, tentou falar mas sua voz não saia. Draco?!

"Está na hora de acabar com isso." Disse ele, seco. Ele a encarava com seus olhos acinzentados, e ela não pode decifra-los. Estavam tão sérios, ele nunca havia a encarado de tal forma, ela simplesmente não conseguiu reagir.

Ela viu o loiro girar a varinha em sua mão, antes de ver uma forte luz branca, vindo em sua direção. Por um momento não conseguiu ver nada, apenas sentiu a dor inundando seu corpo por inteiro, consumindo-a como um todo. Tentou gritar, mas nada veio. Sentiu o pouco da sua força que restava, se esvaindo para fora de si. Um nevoeiro negro atrapalhava sua visão, transformando tudo num borrão. Suas pernas cederam, e ela caiu no chão frio. Conseguiu enxergar Draco um pouco atrás, nada muito nítido, apenas seus olhos e sua imensidão de cores frias. Ele parecia tão distante... Ela pode ver o céu escuro de nuvens cinzas a cima deles.

Hermione jazida no chão frio, pode notar um único e pequeno floco de neve descendo do vasto céu, antes da escuridão, a consumir por completo.

 

 

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Notas finais do capítulo

Espero realmente que tenham aproveitado a leitura. Comentários são bem-vindos!
Obrigada por ler, Duda Becker



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