[EM HIATUS]The Walking Dead - Journey No End escrita por SophieAdler


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá! Voltei e aqui está o novo capítulo!
Aproveitem!
Já peço desculpas, pois acho que tem alguns errinhos ortográficos. Consertarei depois.



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 -Hey, não precisa ter medo de mim... Não vou fazer nada com você... – Alice sorriu, querendo mostrar que queria ser amiga dela. – Vamos, me fala o seu nome. O meu é Alice e o seu?

A pequena olhava atentamente para a mais velha, ouvindo cada palavra. Ela ainda estava assustada, mas achou que dizer o nome não seria nada perigoso.

—Kimberly... – Responde bem baixinho, mal dava para escutar, mas Alice havia conseguido ouvi-la.

A ruiva sorriu e estendeu a mão para ela.

—Prazer em conhecê-la, Kimberly. – A pequena segurou a mão de Alice, que percebeu que a menina estava com um ferimento no braço. Não parecia uma mordida, o que já era um alívio. Porém, a ferida estava sangrando muito. – Você está machucada. Onde se machucou? E... – Foi quando ela parou e refletiu sobre uma coisa. - Onde estão seus pais? Sua família? Por que está sozinha?

De repente, Alice sente que tem alguma coisa atrás de si.

Não.

Não era alguma coisa.

Era alguém. Na verdade, era alguém engatilhando uma arma perto de sua cabeça. A ponta dela não estava muito mais do que trinta centímetros de distância dela.

—Se afasta da minha filha! –Disse um homem, sua voz era um pouco grave.

—Papai!!! – Gritou a menina, olhando um pouco para cima, diretamente para ele.

Logo em seguida, Alice ouviu passos apressados e uma voz de mulher.

—Kimmy! Minha filha! – Disse ela indo até a menina e a pega nos braços, a abraçando ela o mais apertado que conseguia. – Minha princesa, por favor, não suma mais dessa forma. Quase mata eu e seu pai do coração.

—Me desculpa mamãe. – Respondeu ela a olhando com um pequeno beicinho formado nos lábios. A mulher sorriu, voltando a abraçar a filha novamente.

Alice sorriu com a cena, mas não muito, já que estava em uma situação nem um pouco agradável. Por um mero segundo, cogitou a ideia de pegar seu canivete de seu bolso, mas o que era um pequeno objeto contra uma arma de fogo? Ela não teria chance.

—Quem é essa garota, Paul? – Perguntou a mulher, com a filha no colo e olhando para Alice. A mulher tinha cabelos loiros presos em um rabo de cavalo alto e olhos castanho esverdeado, iguais aos de Kimberly. Vestia uma blusa na cor preta, com uma camisa xadreza em tons de azul escuro e azul claro, uma calça jeans azul, com as barras gastas e um par de botas de cano curto.

—Ela estava com a nossa filha, Allyson! Olha o que essa puta ruiva fez no braço da nossa filha! –Disse Paul furioso, forçando o cano da arma, uma Mossberg 500, dele na nuca de Alice.

—Paul! Olha o palavreado na frente da nossa filha! –Repreende Allyson, olhando com certa fúria em seu semblante.

—Me desculpa filha. Papai não queria dizer essa palavra feia, tá bom? - A pequena Kimberly acena que sim no colo da mãe, entendendo o que Paul quis dizer.

O rapaz respirou fundo, ainda com a arma apontada na cabeça de Alice, e olhava ao mesmo tempo para a esposa. A tensão era presente ali. O casal não sabia o que deveriam fazer com Alice. Será que eles deviam matá-la? Ou deixar ela livre? Os dois se encaravam, como se estivessem tendo uma espécie de conversa mental e que somente eles conseguiam entender.

Kimberly permanecia quieta e em silêncio no colo de sua mãe. Ela olhava para a moça ruiva e depois olhava para a arma de seu pai. Não queria que aquela moça se machucasse, já que a mesma tentou ajudá-la. Mas estava com medo de dizer isso e seus pais brigarem com ela.

Já Alice, ainda estava na mesma posição, não moveu um único músculo, respirava até baixo com medo de irritar aquele homem e ele acabar matando ela por causa disso. Pode parecer loucura, mas hoje em dia, ainda mais com tudo o que estava acontecendo, tem a possibilidade de ter um maluco desse tipo e ela não queria arriscar. A única coisa que podia fazer era torcer para que seus pais escutassem as vozes dessas pessoas e viesse rapidamente até ela.

Se eu sair dessa, esse episódio será, com toda a certeza, a primeira e última vez que tento ajudar alguém!, pensou ela com uma certa revolta. Quem iria imaginar que ajudar uma garotinha iria resultar em uma possível bala na cabeça? Era uma verdadeira loucura, quanto um grande absurdo.

—Hey, você! Garota ruiva! – Chamou Allyson, fazendo com que Alice erguesse o rosto para ela. – Está sozinha? Está em grupo? Onde está seu pessoal?

Ela não respondeu.

—Está surda, garota? Anda! Responda! Cadê o seu pessoal? – Gritou Paul, forçando o cano da arma em sua nuca mais uma vez. – Eu estou perdendo a paciência, garota! Ou você me responde agora ou eu meto uma bala nessa sua linda cabecinha e vou enfeitar as paredes com seus miolos! Onde está o seu pessoal?

—Está bem aqui, xará! –Disse outra voz masculina, com um revolver em mãos e apontando diretamente para a cabeça de Paul. Era Tony, que saia de trás de Paul.

Merda!, pensou ele se arrependendo de não ter matado Alice.

—Droga... –Resmungou Allyson, colocando Kimberly no chão e indo pegar seu revolver que estava atrás de si.

—Nem pense nisso. – Diz Laura aparecendo em seguida, com sua Magnum 44. apontada para a cabeça da loira. O pequeno Brandon estava agarrado a uma das pernas da mãe.

Naquele momento, Paul e Allyson se viram um beco sem saída. O que eles poderiam fazer? Se tentassem matar a ruiva, aqueles dois os matariam e como ficaria Kimberly sem eles, sozinha em um mundo completamente tomado pelos mortos? E se eles matassem sua filha também? Será que eles seriam tão cruéis assim? Afinal, eles também tinham uma criança. Provavelmente, o menino era filho deles.

Mas que merda! Merda! MERDA!!!, pensava Paul xingando a si mesmo, tentando encontrar algum tipo de solução, mesmo se for uma solução pacífica.

Talvez essa seja a melhor das opções.

Fazer um acordo, um trato e torcer para que como resultado, não seja a morte de ninguém ali. Principalmente da sua esposa e da sua filha.


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Notas finais do capítulo

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Não custa e deixa uma autora bem feliz!
Beijos e até o próximo capítulo!



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