Alinhamento Astral. escrita por Luali Carter, Rocker
Notas iniciais do capítulo
Ok, acho que vou colocar o Ctrl C+Ctrl V do pedido de desculpas em todas as fics, mas ok....
Seguinte, povo, eu ia postar semana passada msm, mas eu viajei pra praia, e não deu. Eu até mesmo levei o meu notebook pra lá, pra postar quando estivesse na pousada, mas a net tava tão ruim que o modem nem mesmo ligava!! Mas, em compensação, eu estou postando todas as minhas fics de uma vez!!! Olha que maravilha, não é?! Bem, aproveitem!!
~~ Novas fics minhas! Uma de A Origem dos Guardiões (A Sexta Guardiã), uma de Nárnia (Beauty Queen) e outra de Academia de Vampiros (So Far Away). Deem uma olhada, link nas finais!
Capítulo 3 - O que vermelho siginifica?
LUA
– Acampamento? Caçada? - a curiosidade estava brilhando nos olhos da garotinha.
– É isso mesmo. Na Caçada você vai lidar apenas com meninas, será imortal, a não ser que morra em batalha ou quebre seu juramento. - expliquei com calma.
– E como é esse Acampamento?! - Emily perguntou e eu vi a curiosidade também brilhando nos olhos de Charlie.
– E no Acampamento você terá várias atividades. Terá vários amigos e um Chalé só seu, exceto quando um de seus irmãos visitar o Acampamento. Lá você nunca fica entediado, exceto quando o Sr.D começa a falar. Você se sentirá em casa. - disse Leo.
Enquanto ele falava, percebi que Charlie ficou tensa ao meu lado, seus cabelos mudando novamente para o bege. Ela estava pensativa e isso poderia não ser algo muito bom.
– E quem disse que nas Caçadoras você não terá uma família?! - eu disse rapidamente. - Nós somos mais que uma família, ok? Você nunca estará sozinha. - era difícil competir com os argumentos de Leo, mas não impossível. - Thalia está louca pra ver você, Emily.
– Eu quero ver minha irmã. Onde ela está?
– Cuidando das outras Caçadoras. Lady Ártemis adorará mais uma filha de Zeus na Caçada. - disse com calma.
Ficamos alguns minutos em silêncio, observando os olhos de Emily brilharem em dúvida.
– Então, qual vai ser? - Nico perguntou.
E um sorriso se abriu nos lábios de Emily.
– O que estamos esperando? Vamos quero a única família que me restou. - disse Emily, levantando-se do banco num pulo.
– O quê? Como assim? Você vai para a Caçada? E o Acampamento? - Perguntou Leo.
– Quem sabe num outro dia? Mas se apresentem direito, por favor.
– Ah! Onde está a nossa educação? Eu sou Luali Carter, filha de Poseidon, mas pode me chamar só de Lua.
– Eu sou Charlie Hastings, filha de Hécate. - disse Charlie de modo entediado e, apesar dos cabelos estarem azul celeste por isso, seus olhos ainda eram beges.
– Leo Valdez, mas isso você já sabia.
– Nico di Angelo, filho de Hades.
– Eu sou Emily Patrick, filha de Zeus. Agora vamos ver Thalia!
– Meninos, obrigada de verdade por nos ajudar. Mas agora vamos para a Philladelphia e vocês para Long Island. Tchau, e até um dia desses. - eu disse tentando me livrar deles.
– Ou até nunca mais. - Charlie sussurrou baixinho, mas eu pude ouvir e não segurei a risada.
– Esperem! Deixe-nos acompanhá-las, por favor. - Nico segurou o braço de Charlie e olhou nos olhos dela.
– Não precisa! De verdade, obrigada. - disse ela.
Espera! A Charlie não foi grossa com um menino. Aquele sorriso mais cedo. O que está acontecendo com a minha amiga?
– Nós insistimos. - completou Leo.
– Apenas se jurar não dar em cima de mais ninguém, Leo. E não nos incomode, tampouco. - respondi, sabendo que era o único modo de me livrar deles.
– Eu juro por Festus, meu dragão de estimação.
– Isso está valendo? - Charlie perguntou para Nico.
– É a única coisa que ele ama mais que a própria vida. - disse Nico sarcasticamente.
Eu sorri e disse: - Tudo bem. Vamos então.
Seguimos a pé até a estação de metrô mais próxima. Depois disso ainda pegamos um ônibus. A viagem com os meninos foi tranquila. Tranquila demais. Três semideuses filhos dos Três Grandes e ainda um filho de Hefesto e uma filha de Hécate. Deveria atrair algum monstro, mas não vimos nenhum perigo no caminho. Quando o ônibus parou numa lanchonete de beira de estrada, descemos ali mesmo, pois não estávamos muito longe do acampamento das Caçadoras.
– Quem quer um lanchinho? - ofereceu Charlie. Que estava me surpreendendo. Estava menos agressiva que o normal.
Todos disseram que sim. Entramos e já estava escurecendo. Comemos hambúrgueres e batatas fritas e bebemos refrigerante e milk shake. Quando acabamos e saímos do estabelecimento, eu disse:
– Daqui seguiremos sozinhas, meninos. Obrigada por nos acompanhar, mas não podemos levar vocês para o acampamento.
– Tudo bem, garotas. Devíamos fazer isso mais vezes. - disse Leo e eu o encarei com uma cara que dizia claramente “depois de tudo você não aprendeu ainda?” e eu ouvi a risada de Charlie e Emily. - Relaxa aí, princesa. Foi só uma brincadeira!
– Ah tá. Mas como vocês irão voltar pra casa, garotos? - perguntei por curiosidade.
Mas ninguém respondeu. Nico apenas levou o dedo indicador e o polegar na boca e soltou um assobio. Vinte segundos depois, uma sombra cresceu perto de onde estávamos e de lá saiu um cão infernal. Eu e Charlie nos preparamos para o ataque. Mas nada aconteceu.
– Calma, calma. Essa é a Sra. O’Leary. Nossa carona. - disse Nico acariciando a cabeça do animal, como se fosse um cachorrinho de estimação.
– Então, quando nos veremos de novo? - perguntou Leo.
– Quem sabe um dia? - respondi.
Charlie virou-se para mim e para Emily: - Vamos, meninas? Thalia deve estar esperando. Não quero morrer ainda.
Apertamos as mãos dos meninos, mas estes nos surpreenderam nos puxando para um abraço. Leo me abraçou e Nico abraçou Charlie. Quando me afastei de Leo, senti meu rosto corar. Mas com Charlie foi bem diferente. As mechas e os olhos ficaram vermelhos!
– Charlie, seu cabelo e seus olhos! - apontei pra ela.
– O que tem meus cabelos? - quis saber.
– O que vermelho significa? - Perguntou Nico, curioso, ainda do lado de Charlie.
– Vermelho? Mas nunca tinha ficado vermelho antes! Têm certeza que não é laranja? - Charlie se desesperou e me lançou um olhar pedindo ajuda.
– Você tem razão. Está mais pra laranja. Mas, enfim, temos que ir. Ou seremos atingidas por alguns raios hoje. - eu disse rapidamente, tentando ajudar. E torcendo pra que tivesse conseguido.
Saímos correndo para trás da lanchonete e deixamos os meninos sozinhos. Corremos enquanto podíamos. Mas a imagem do cabelo vermelho não saiu do meu campo de visão e isso me fez pensar. Aquele sorriso no Central Park. A educação com que ela tratou o tal Nico o dia todo. E agora o cabelo dela muda pra vermelho, uma cor que nunca vira nas mechas e muito menos nos olhos. Vermelho era a cor que representa o amor. A cor de Afrodite. Será que a Charlie está... Não pode ser! É proibido, ela não pode estar...
– Apaixonada?! - eu exclamei assustada, fazendo tanto Charlie quanto Emily pararem logo após e me olharem confusas. - Charlie, não me diga que você está apaixonada?!
– Cala a boca, Luali! Não estou apaixonada!
Mas mesmo com raiva, o que era evidente pelo seu tom de voz, seu cabelo não ficou laranja.
– Então me dá outra explicação para isso! - eu disse, apontando para seus cabelos enquanto sua expressão ia para furiosa.
Apenas sua expressão.
– Não sei o que dizer! Mas definitivamente não estou apaixonada! - ela disse irritada.
– Acredito em você! Não precisa me atacar.
Ela percebeu que estava fazendo uma grande bola de energia na mão direita fechada em punho e parou imediatamente, fechando os olhos para espalhar a energia canalizada.
– Me desculpa! Eu só...
– Não precisa se desculpar. A culpa é minha. Eu peço desculpas.
– Estamos quites então!
Mas a essa altura já estávamos quase no acampamento e quando chegamos, nos dirigimos direto para a barraca de Thalia. Ela estava andando de um lado pro outro. Totalmente inquieta. Ela parou, olhou e esperou até que Emily entrasse na barraca atrás de nós duas.
– Emily! - disse Thalia correndo pra abraçar a irmã caçula.
– Thalia! - a menina que era a cópia de Thalia aceitou o abraço e desabou em lágrimas.
– Não chore, menina. Aqui com as Caçadoras você vai aprender muitas coisas. - disse Thalia. - Você irá entrar para a Caçada, né?
– Claro! Só pra ficar perto da minha família! Você é o que me restou, Thalia!
– Não fique assim! Aqui você terá uma família, não é meninas? - Thalia virou-se para mim e para Charlie.
– Com certeza! - respondemos em uníssono, ambas com um sorriso no rosto. Mas eu não parava de pensar na possibilidade de que talvez Charlie estivesse se apaixonando.
– Lua, Charlie, muito obrigada por trazer minha irmãzinha pra mim! Fizeram um bom trabalho!
– Sem problemas, Thalia. Foi um prazer. - respondi com delicadeza.
– Agora vão descansar! Amanhã é outro longo dia.
Estávamos saindo quando Thalia nos chamou novamente:
– Hey, Charlie! Por que seu cabelo e seus olhos estão vermelhos?
– Thalia, nem eu sei dizer. - Charlie respondeu, coçando a nuca de modo envergonhado, mas mesmo assim não mudou para o rosa comum dessa situação.
Thalia confirmou com a cabeça e nos dispensou. Saímos da barraca para a noite estrelada. Depois de um minuto eu sussurrei para Charlie:
– Temos que descobrir o que aconteceu com seu cabelo.
Ela apenas respondeu: - Nem ouse.
E nós rimos mais um pouco.
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