You Know Where To Find Me escrita por TheRainbowFlash


Capítulo 16
Breathe My Name


Notas iniciais do capítulo

Eu acho sinceramente que mais ninguém está lendo isso ;-;
Não se preocupe poucas pessoas que estão lendo, eu vou terminar está fic em provavelmente mais dois capítulos, no máximo. Eu tenho tentado meu maximo para continuar escrevendo sem alterar muito o estilo.



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==> Continue seus dias normalmente

Isso é impossível para você. Por incrível que pareça faz mais de cinco meses que Dave morreu e as coisas continuaram normalmente. Você não sabe o que aconteceu com Jake e com seus outros amigos, na verdade, tudo que você sabe é que Jade se recuperou e saiu do hospital, mas você nunca foi capaz de encontrá-la e abraça-la esperando algum tipo de consolo.

Depois do acidente, você foi forçado a fugir com Jane, bem, ela não lhe forçou nem nada. Essa foi uma conclusão que você chegou sozinho, mas para você era como se não pudesse mais voltar para sua casa. E foi o que você fez. Você nunca voltou para Jake e, mais tarde, foi relatado como desaparecido e... Ou morto. Embora tudo isso tenha acontecido você não se sente tão mal. Depois da morte de Dave você se fechou do mundo e ficou por um bom tempo se culpando. Não é como se você ainda não se culpasse, claro que você o faz.

Jane não lhe disse nada, apenas ficou parada à sua e, depois de segundos, se virou e sumiu de sua vista sem ao menos lhe dar alguma satisfação. Para sua surpresa Caliborn ficou o tempo todo no cômodo com você. Porem, ele não lhe disse uma palavra, apenas ficou em silêncio o tempo todo.

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“Não adianta ficar puto com o céu.” Caliborn comenta enquanto você encara o céu com uma cara brava. Vocês já saíram do cômodo, e por alguns segundos você se assustou por ele dizer algo.

“O que aconteceu com seu sotaque.” Você pergunta enquanto esfrega seu nariz com a costa de sua mão.

“Eu só acho que este seria um momento muito ruim para usar um sotaque.” Ele diz rindo um pouco e você apenas revira seus olhos. “Eu sei como é esse sentimento.” Você olha para ele parando de andar, pronto para dar uma surra por brincar com isso, mas por algum motivo você não faz.

“O que quer dizer com isso?” Você pergunta, sem interesse nenhum em saber a resposta.

“Você sabe que eu te odeio.” Ele diz continuando a andar sem olhar para você.

“Sim.” Você responde relembrando de todos os momentos em que ele te fez sofrer e até mesmo te forçou a coisas sexualmente.

“Bem... Na verdade, eu não te odeio.” Ele começa. “Eu só passei todo o meu ódio por ele para você.”

“Por ele quem?”

“Seu irmão.” Caliborn suspira. Você faz uma careta se perguntando o que diabos seu irmão tem haver com toda situação. “Eu namorava Dirk.” Ele fala virando para você, mas não parando de andar. Você não deu um passo desde que parou de andar e agora está boquiaberto o encarando. “Isso foi há um tempo, Dirk e eu éramos como melhores amigos e então começamos a namorar e –“

“Poupe-me os detalhes.” Você diz continuando a andar e ouvindo uma fraca risada abafada pela mascara dele.

“Você é mesmo um ingrato.”

“Mas o que isso tudo tem haver com Jake?”

“Jake foi quem fez Dirk terminar comigo, ele simplesmente chegou e em outro momento eu estava sendo traído. Eu já sabia disso, mesmo assim não terminei com Dirk, eu não queria terminar com ele.”

“E então?” Você fechou seus olhos por alguns segundos sabendo o que viria em seguida.

“Jake convenceu Dirk de que o que estavam fazendo era errado e Dirk decidiu escolher ele ao invés de mim. Eu não tive reação, quero dizer, eu fiquei puto, pra caralho, mas... Eu acho que já esperava por um final como esse.”

“E por isso você se juntou com Jane?”

“Talvez, eu não sabia da sua existência e da sua irmã, se eu soubesse eu acho que teria mudado meu interesse para você.” Ele diz lhe dando um arrepio.

“O que quer dizer?”

“Você é mais próximo de Jake, não? Do mesmo modo que Jake tirou aquilo que me era mais importante eu queria fazer o mesmo.”

“Ew”

“Cala a boca.”

“Eu não ficaria com você.”

“Idem.”

“Então por que disse isso?”

“Eu tiraria você dele, mas não namorando você.”

“Hm...” Você faz uma cara de desinteressado. Bem, de fato você está.

“De qualquer modo, eu já consegui isso.”

“Hm?” Você diz olhando para ele de relance.

“Você já não vai voltar a ele, eu tirei seu precioso irmãozinho e ainda por cima sua irmã gêmea.” Ele riu.

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Você nunca iria se encontrar com Jake novamente, disso você sabia. Caliborn não estava mentindo quando deduziu aquilo. Você sabe que seu irmão passa a maior parte de seu tempo com Dirk, e você não conseguiria encarar o irmão mais velho de Dave e, principalmente Rose, que era sua melhor amiga.

Depois de tudo que aconteceu você acabou se mudando com Jane e Caliborn. Agora vocês moram em uma casa na floresta, mesmo que você não entenda o porquê dessa isolação, você nunca questionou. Você nunca mais dirigiu uma palavra a Jane e, ao contrário do que esperava, Caliborn se tornou ‘quase’ com seu melhor amigo.

Não que você o considere uma pessoa super confiável, mas depois de que ele lhe contou sobre seu relacionamento vocês começaram a conversar. Ele é uma pessoa legal, embora tenha uns desvios de personalidade.

“Então.” Ele começa entrando no meu quarto sem permissão.

“O que?” Você pergunta tirando os olhos de sua revista por alguns segundos para encará-lo.

“Você nunca me disse.” Ele cruzou os braços se encontrando na porta que estava aberta. “Como foi que começou a namorar com Dave?” Você o encara com um olhar confuso. “Você já era gay antes? Ou foi ele que lhe fez virar gay?”

“Então você quer saber?”

“Duh”

“Falo com uma condição,” Você diz se sentando. “Tire sua mascara.”

“Não rola.” Ele ri. “Por que deveria tirar minha mascara?”

“Por que deveria contar sobre como virei gay?”

“Touché”

“Por que usa uma mascara? Você namorava Dirk enquanto a usava?”

“Nope.”

“Então por quê?”

“Acho que depois que Dirk terminou comigo eu comecei a odiar minha aparência.”

“Por?”

“Jake é atraente, você já deve ter percebido isso.”

“Poupe-me” Você diz revirando seus olhos e rindo.

“Às vezes me sinto como uma garota de 16 anos quando penso nele de novo.”

“Você soa como uma garota de 16 anos.”

“Quer dizer que eu consigo parecer como uma garota de 16 anos?”

“E ainda as das piores que ficam desesperadas por amor e vingança.”

“Vai se ferrar. Você parece com uma de 14 anos então.”

“Jake não é tão atraente assim.”

“Mais do que eu.”

“Eu nunca lhe vi.” Ele riu

“Não vou tirar minha mascará.”

Você faz uma careta você está decepcionado por fracassar em fazer ele tirar sua mascara. Tem vezes que você pode apostar que ele dorme com ela.

“Dirk é um Dick” Você resmunga fazendo-o rir.

“Pare com isso.”

“Okay.” Você diz se deitando novamente e o ouvindo suspirar.

“Não vai me contar?”

“Você sabe o combinado.” Você diz olhando para o teto.

“Eu tiro.”

“Sério?” Você olha para ele apoiando seu corpo em seu braço para conseguir enxergá-lo sem se sentar totalmente.

“Mas me conte primeiro.” Você faz uma careta. “Eu prometo que vou tirar.”

“Certo, certo.” Suspirando você se senta e então começa a falar. “Eu não era gay antes de conhecer Dave.”

“Sabia”

“Eu estava na sexta série e, como sempre, era caçoado do povo que jogava futebol. Eu não praticava esportes e era fraco fisicamente.”

“Hnm” Ele diz entrando de vez no quarto e fechando a porta do quarto.

“Dave praticava futebol e era a pessoa mais atraente de toda a sexta série. Havia tanto garotas como garotos que se jogavam em cima dele, também havia muitos boatos de que ele dormiria com qualquer um que a seu ponto de vista fosse bonito. Um dia eu estava sendo agredido por alguns caras do time de futebol e Dave apareceu e deu uma surra neles.” Você ri “Eu na hora achei que ele estivesse fazendo aquilo para se tornar mais popular, mas não havia mais ninguém lá para presenciar essa cena. Depois daquilo Dave perguntou se eu precisava de ajuda, eu estava assustado então tudo que fiz foi me levantar e sair correndo.” Caliborn permanece quieto e depois de segundos acena com a cabeça para que você continue “Dias depois eu continuei evitando ele, embora ele não parecia estar muito interessado em falar comigo, mas um dia eu decidi que, pelo menos, deveria agradecer por me salvar e foi o que fiz, mas mesmo depois disso ele continuou falando comigo.”

“E você começou a ficar gay” Caliborn complementou rindo.

“Basicamente isso.” Você ri “Eu comecei a ficar cada vez mais com medo de encontrar com ele, por que mesmo sabendo que ele dormiria com qualquer um eu não queria ser apenas qualquer um, mas conforme o tempo foi passando um dia ele apareceu em minha casa perguntando se eu queria sair com ele. Eu estranhei pensando que isso seria um encontro, mas coloquei na minha cabeça que alguém como ele não iria perder seu tempo comigo. Consequentemente naquela noite ele me disse algo que me fez considerar-me a pessoa mais feliz do mundo.”

“E o que foi?”

“Heh, na verdade na hora a pergunta foi meio que estranha. Ele perguntou se eu era gay. E eu apenas comecei a gaguejar enquanto ficava como um tomate, a única coisa que consegui dizer foi ‘Por que’.”

“E?”

“Ele disse que eu olhava para ele como todas as garotas do colégio olham.” Você ri fechando seus olhos por alguns segundo antes de continuar. “Eu não consegui responder a isso, e ele apenas sorriu segurando minha mão e me beijando. Eu fiquei muito confuso, mas não disse mais nada, nem ele. Apenas continuamos de mãos dadas andando.”

“Que historia mais romântica.” Caliborn diz tirando sarro.

“Você que perguntou. Sua vez.” Você diz desviando o olhar e se sentindo meio triste por se lembrar de Dave. Você fez de tudo para tentar esquecer dele, mas sempre acaba se lembrando e se sentindo deprimido por perde-lo e por tentar esquecê-lo.

Quando se virou novamente para Caliborn você sentiu seus olhos se arregalarem, ele estava parado, ainda encostado na porta que agora estava fechada, mas sua mascará estava em sua mão. Caliborn estava fazendo uma careta meio brava olhando para qualquer lugar que não seja onde você está.

Seus cabelos estavam completamente bagunçados e sua pele era clara como se nunca tivesse tomado sol, e você acha que era por ele nunca tirar sua mascara. Ele tem algumas rugas debaixo de seus olhos, mas isso não estraga sua aparência.

“Seu cabelo é preto” Você ri.

“Na verdade é um castanho bem escuro” Ele olha para você ainda com uma expressão brava e envergonhada, mas sua expressão muda segundos depois. “O que foi?”

“Nada.” Você soluço, ainda rindo por parecer tão estúpido.

“Se não fosse nada você não estaria chorando.” Ele faz uma careta meio brava antes de mudar sua expressão para uma de pena. “Ah... Entendi...” Ele diz levantando uma de suas mãos a seu rosto. “Meus olhos.”

“Eles são tão vermelhos como os de Dave.” Você ri sentindo seus ombros começarem a tremer.

“Desculpa.” Ele diz, mas tudo que você consegue fazer é fechar meus olhos e começar a desmoronar em soluços.

Caliborn apenas fica parado sem fazer nada, você acha que ele não saberia o que deveria fazer. Nada vai trazer Dave de volta à vida e isso é o que acaba com você. Você se encolhe agarrando seus joelhos e enfiando minha cara entre eles se permitindo chorar.

“Faz quanto tempo que ele se foi?” Caliborn começa, mas não você consegue ver que tipo de expressão está fazendo. “Dois meses? Três?”

“Cinco. 151 dias.” Você diz rindo em meio a soluços.

“Você contou.”

“Heh.”

“Pare de judiar de você assim.”

“Foi por minha culpa.”

“Foi o que eu pensei quando Dirk terminou comigo.”

“Dirk não se matou por você.”

“Você sabe que o que ele fez foi egoísta.”

“Não diga isso.”

“Ele queria você vivo e não pensou em você quando o fez.”

“Pare.”

“John.”

“Por favor.”

“Ótimo.” Ele diz ficando em silencio por alguns segundo e depois saindo de seu quarto. “Se você quer se judiar tanto por pensar nele então se mate, mas você sabe que não foi por isso que Dave se sacrificou.” Ele diz fechando a porta e te deixando sozinho com seus soluços.

“Me desculpe.” Você sussurra sabendo que isso não fará com que nada fique bem.

==> Procure Jane.

É exatamente o que você fez assim que deixou o quarto de John. Você foi atrás de Jane. Ela tem andado estranha desde que os três se isolaram nessa casa.

“Jane” Você diz subindo até o telhado.

“Sim.” Ela sorri para você. Você apenas a encara sem saber por onde deve começar. “É raro vê-lo sem sua máscara. O que lhe fez tirá-la? John?”

“Eu não consigo mais saber o que passa em sua mente.” Você diz se sentando ao lado dela nas telhas.

“Isso é bom.” Ela olha para frente. “Eu detestava quando você sabia.”

“Por que...” Você sussurra.

“Hnm?”

“Você fez aquilo com John?” Você termina sua frase sem olhar a ela.

“Eu acho que alguém aqui está se apegando muito por nosso animalzinho.”

“Tsk.”

“Brincadeirinha.” Ela ri. “Eu preciso que John se sinta assim.” Você não diz nada. “Você sabe como esses óculos funcionam, ele são liberados pela maior emoção que um ser humano consegue desenvolver. O ódio.”

“Hm.”

“Eu sinto pena daqueles que acham que o sentimento mais forte é o amor. O amor é apenas aquele que apimenta o ódio, sem o amor, sem o sofrimento vindo do amor, o desespero, a solidão... o ódio não poderia existir e não poderia se tornar uma arma.”

“Mas por que ele?”

“John tem um sentimento de ódio acumulado há muito tempo.”

“O que quer dizer?”

“John já sofreu muito e por incrível que pareça é tão falso que engana a todos e a si mesmo.” Você faz uma cara. “Cal, meu bom amigo, acho que tem algo sobre sua nova paixão que você deveria saber. A verdade é que eu não sou, bem...irmã de John.”

“O que?”

“Eu sou meia-irmã.” Ela sorriu. “John e Jade são de um pai diferente do meu e de meu irmão Jake. Nossa mãe era uma vadia, ela ficou com os dois quase que ao mesmo tempo, mas o somente meu pai descobriu. Quando o pai de John viu que foi o segundo marido, nem isso, viu que era o segundo marido ele não aguentou, pois a sua mulher ainda se encontrava com meu pai. E por esse motivo se matou. John foi o primeiro a achar o corpo.”

“E?”

“Depois John teve que se mudar para e começar a viver com meu pai, eu podia dizer só olhando a ele que meu pai era o homem que ele odiava.”

“Foi por isso que tudo que você fez foi piorar as coisas?”

“Eu já sabia da existência dos óculos, a pessoa da qual me deu acesso a eles agora havia me mostrado a muito tempo, mas naquele tempo tudo que queria era trazer felicidade ao meu pequeno irmão de olhos azuis.” Ela sorri “Mas conforme o tempo foi passando vi ele decaindo a cada ano. Vi que ele iria tornar-se a vitima dos óculos e tinha medo disso, eu me coloquei no lugar dele não permitindo que ele seja visto por essa pessoa.”

“Quem seria a pessoa que você tanto fala?”

“Quem você acha que é?”

“A mulher daquela fabrica que você adora.” Ela ri. “O que?”

“De fato é. O que muitos não sabem é que essa mulher e minha mãe são as mesmas pessoas, e foi ela quem introduziu os óculos a mim.”

“Sua mãe?”

“Ela disse que as coisas iriam ser melhores assim que começasse a usá-los, eu tinha medo dela e quando vi que ela mantinha um olho em John eu fiz de tudo para escondê-lo desses óculos.”

“Você virou a vitima.”

“Sim.”

“Então, por quê?”

“Depois que minha mãe desapareceu e as coisas começaram a ficar ruim pra mim eu comecei a usar os óculos, ninguém percebeu embora. Quando os encontrava usava óculos normais, mas na maior parte eu gostava de ficar com esses.”

“E assim você me conheceu?”

“Sim, consegui ver pelos seus olhos que você estava seguindo o mesmo ramo que eu, mas por motivos diferentes. Pareceu ser uma boa, já que eu ainda não queria envolver meu irmãozinho diretamente.”

“Mas por que o envolve agora?”

“Por que eu não tenho mais escapatória”

“O que quer dizer?”

“Eu deixei um pequeno presentinho a ele, espero que ele ache.” Você fica em silêncio por alguns segundos antes de arregalar seus olhos.

“Não...” Ela sorri ficando de pé.

“Desculpe Caliborn,” Ela diz sorrindo em meio às suas lagrimas. “Você foi um grande amigo e companheiro, mas para que eu desperte todo o ódio de John eu preciso de uma receita final.”

“Jane, não.” Você diz tentando se levantar para correr, mas em vão.

Você sente uma dor em seus pulmões que te tiram o ar e quando se dou conta está no chão em meio às plantas, sangrando. Você tenta respirar sentindo dificuldade. Quando você ouve barulhos se aproximando, você começa a sentir lagrimas em seus olhos por já saber quem é.

John para a centímetros de distancia de seu corpo ensanguentado com os óculos vermelhos em suas mãos. Seus olhos azuis estão arregalados e cobertos de lagrimas. Ele tenta dizer alguma coisa, mas não consegue.

Você começa a sentir seu corpo perder a força e se tornar cada vez mais frio e mesmo que me esforce não consegue manter seus olhos focados em John, as coisas à sua volta estão se tornando escuras. John começa a soluçar, colocando uma de suas mão sobre sua boca, tremendo cada vez mais.

“Por que?” Ele diz em meio a soluços.

“Desculpe.” Você se esforça para dizer.

“Pare.”

“John,” Você tenta...

“Pare.” Ele implora se recusando a escutar o que você quer dizer. Você apenas ri sentindo-se mais fraco.

“Eu...” Você começa sabendo que se não dizer isso agora irá arrepender depois.

“Não diga” John continua implorando.

“Eu...” Você tosse.

“Não.” John começa a soluçar mais e mais se afastando de você. Você não diz nada, apenas sorri e suspira.

“Vai se ferrar.” Você ri, fechando seus olhos.

Você não queria morrer, o que te fez continuar com tudo isso foi a curiosidade de descobrir como as coisas iriam acabar, mas parece que não terá como assistir mais esse pequeno show que Jane Crocker planejou.


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Notas finais do capítulo

De acordo com uns surtos de minha prima eu fiz eles shippaveis ;u; não me odeie, mas só aconteceu assim.



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