Artigos de Amor escrita por beabea, beabea786


Capítulo 2
Trombo


Notas iniciais do capítulo

Finalmente estou aqui a postar um novo capitulo. Estou adorar escrever está fic e ela já está bem avançada.
Muito obrigada pelo os comentarios que até agora recebi, mas já existem leitores fantasmas e eu não estou para aturar isso. Vamos comentar pessoal.
Quero dar as boas vindas aos novos leitores.
Espero que gostem do capitulo.
Kiss, bea



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Peeta bufava enquanto descia no elevador que teoricamente estava quebrado. Não conseguia acreditar que o seu patrão tinha feito tudo aquilo.

–Como correu, Peeta? - pergunta Theresa quando vê Peeta aproximar-se com uma má cara.

–O homem é louco! - exclama Peeta não aguentando mais, estava completamente irritado e só não explodiu á frente do seu patrão porque se conseguiu controlar.

–O que aconteceu? - pergunta uma vez mais Theresa desta vez preocupada, pois nunca tinha visto Peeta agir assim.

–Conto-te noutra altura, agora preciso de ir almoçar para poder descontrair. Volto daqui a duas horas. - avisa Peeta percebendo que precisava de falar urgentemente com a Clove.

–Mas Peeta, preciso que assines alguns papeis. É importante. - declara Theresa revelando algumas das folhas que necessitavam da assinatura de Peeta para serem publicadas.

–Isso pode esperar! - exclama Peta para de seguida começar a caminhar na direção do elevador não dando assim oportunidade para a Theresa falar mais alguma coisa.

Peta já se encontrava na rua misturado com as outras pessoas que caminhavam por ali, algumas apressadas outras na calma mostrando que poderiam estar de folga naquele belo dia de sol. Peeta não conseguia entender o artigo que ele teria, praticamente, obrigatoriamente escrever. Um artigo sobre amor. Porque não escrevia uma mulher esse artigo já que elas eram as sensíveis na relação?

–Clove podemos almoçar juntos hoje? Preciso de falar contigo, é urgente. - fala Peeta ao telefone depois de Clove atender ao segundo toque.

A respiração no outro lado da linha mostrava a Peeta que Clove tinha corrido para conseguir atender a chamada, Peeta conseguia imaginar a sua amiga sentada entre aqueles papeis que Peeta não entendia á procura da sua caneta para conseguir assinar os papeis que o seu assistente lhe entregava.

–“Desculpa, Peeta. Eu não posso. Eu…”

–Ele está aí, não está? - pergunta Peeta interrompendo aquilo que Clove dizia, compreendia aquilo que se passava e sabia que Clove estava prestes arranjar uma desculpa qualquer para não ir almoçar com o seu amigo e sim almoçar com o seu “colega” de trabalho.

–“Sim.” - responde Clove com uma voz cansada mostrando que desistia de tentar mentir ao seu melhor amigo.

–Sabes muito bem aquilo que eu penso sobre esse assunto. - declara numa voz calma Peeta enquanto caminha em direção ao seu restaurante preferido.

–“Somos apenas amigos.” - comenta Clove como se estivesse a tentar convencer-se a si próprio.

–Estás a tentar convencer quem? Eu ou tu? - pergunta Peeta farto daquela conversa já tinham tido aquela discussão antes e acabava sempre da mesma maneira.

–“Não vamos ter está discussão novamente, por favor.” - implora Clove como se lê-se os pensamentos do Peeta.

–Vamos ter esta conversa ás vezes que forem necessárias até essa informação entrar na tua cabeça que a cada dia parece mais oca. - fala Peeta com uma voz segura de si.

Clove suspirou do outro lado sabendo que de certa maneira Peeta tinha razão, Clove não queria obter aquela informação de qualquer maneira. Ela estava a viver o seu próprio paraíso e não queria acordar de nenhuma maneira.

–És a minha melhor amiga, Clove e sabes que eu quero o melhor para ti, mas não é isto. Ele é casado Clove, ele apenas está aproveitar-se de ti e quando se cansar vai-te abandonar e voltar para os braços da mulher como todos os outros fazem. - afirma Peeta com uma voz gentil desejando que amiga acordasse daquele sonho antes que fosse tarde de mais.

–“Ele não é assim!” - exclama de repente Clove depois de alguns segundos em silencio.

–Clove… - tenta falar Peeta sendo interrompido pela voz de Clove.

–“Tenho que desligar, Peeta. Falamos mais tarde.” - declara Clove antes de desligar sem dar tempo de Peeta dizer mais alguma coisa.

Irritado, Peeta caminhou mais depressa em direção ao restaurante que era no virar da esquina. Não conseguia acreditar que Clove estava a fazer aquilo pela segunda vez, desde que aquele Cato fora trabalhar para aquela empresa que tudo mudou na vida da Clove ainda mais quando esta descobriu-se apaixonada por um homem casado. Aquilo era um erro, Peeta sabia, Clove sabia, toda a gente sabia mas mesmo assim ninguém fazia nada para acabar com aquilo e Peeta tinha medo que mais tarde amiga se magoasse.

Peeta estava tão absorto nos seus pensamentos que não reparou que ia na direção de uma jovem mulher que estava distraída a mexer no seu celular. Os dois distraídos acabaram por se trombar derrubando assim o café que a jovem tinha na mão no chão.

–Desculpe. Estava distraído. - pede rapidamente Peeta quando largou a cintura da mulher.

–Não há problema, eu também estava distraída. - responde a mulher com um sorriso doce.

Peeta por momentos olhou com atenção para a mulher vendo a beleza que esta tinha, os seus cabelos loiros ondulados condiziam com os seus belos olhos verdes acinzentados.

–Deixe-me pagar um novo café. - pede Peeta querendo fazer mesmo aquilo vendo que o café que a mulher tinha pago tinha sido desperdiçado.

–Eu não o conheço de lado nenhum como é que eu não sei se não é nenhum psicopata que me quer seduzir para mais tarde me matar? - pergunta a mulher descontraída deixando Peeta surpreso.

Não estava nada á espera daquela resposta, mas quando a mulher se começou a rir percebeu que tudo aquilo era uma brincadeira da parte da desconhecida.

–Peeta Mellark. - apresenta-se finalmente Peeta estendendo a mão.

–Prim Everdeen. - apresenta-se a jovem mulher com um sorriso nos lábios.

–E então aceita o meu convite? É mínimo que eu posso fazer. - fala Peeta querendo mesmo pagar o café a tal de Prim.

–Muito bem, eu aceito. - responde Prim para de seguida ouvirem o toque de um celular, o celular da Prim que indica que acabava de receber uma mensagem.

O resto do caminho até ao restaurante foi sempre a falar, a conhecer-se um pouco mais. Peeta divertia-se bastante com a Prim, parecia que a conhecia á anos, parecia que a conhecia desde de sempre.

–O que vão pedir? - pergunta o empregado aproximando-se finalmente da mesa onde Peeta e Prim se encontravam.

–Um guisado com ameixas e um strogonoff. - pede Peeta enquanto Prim assentia como se confirmasse aquilo que Peeta dizia.

–E para beber? - pergunta uma vez mais o empregado enquanto escrevia os pedidos.

–Dois sumos de laranja naturais. - responde uma vez mais Peeta para de seguida ver o empregado se afastar.

–Tens a certeza que esse guisado é bom? - pergunta Peeta continuando achar estranho a comida que Prim pedira.

–Acredita é muito bom. Se quiseres e depois provas. A minha mãe faz o guisado sempre que consegue, é uma das comidas que ela faz melhor. - comenta Prim dando de seguida um golo no sumo que o empregado tinha trazido á momentos atrás.

–Bom se tu o dizes. - fala Peeta desistindo assim de tentar perceber se aquela comida era boa ou não.

O resto do almoço correu as mil maravilhas, Peeta a meio percebeu que Prim seria a mulher perfeita para ele conseguir escreve o artigo, ela era bonita, divertida, simpática e carinhosa e era sempre melhor do que a Johanna Mason.

O tempo passou a voar e só voltaram á realidade quando Prim recebeu uma mensagem e pela expressão que esta fazia a noticia não era muito boa.

–Desculpa Peeta, mas eu tenho que ir agora. A minha irmã causou novamente problemas na escola. - informa Prim soltando um suspiro de cansaço.

Pelo aquilo que Peeta ouvira a irmã de Prim não era uma aluna perfeita, pelo o contrario causava problemas sempre que conseguia e Prim estava farta daquilo tudo.

–Não há problema, eu entendo. - fala Peeta para de seguida pedir a conta visto que não podiam continuar a almoçar.

Uma leve discussão apareceu entre aquelas duas pessoas tudo por culpa da Prim querer pagar a sua parte e Peeta querer pagar tudo como bom cavalheiro que era, mas rapidamente Peeta venceu essa batalha.

–Bom foi um prazer conhecer-te. - declara Peeta quando já se encontravam na rua prontos para seguir o seu caminho.

–Igualmente. - fala Prim abrindo um sorriso doce.

Peeta retribuiu ao sorriso e quando Prim estava pronta para se misturar lembrou-se do artigo e que Prim era a mulher indicada para ele escrever o artigo.

–Prim, podes dar-me o teu número? Gostaria que voltássemos a falar. - fala rapidamente Peeta não querendo que Prim entendesse mal.

Com um sorriso gentil, Prim deu o número a Peeta pedindo logo de seguida o número dele também. Com as despedidas já feitas os dois seguiram o caminho que deveriam.

Peeta encontrava-se no elevador para o seu andar quando recebeu uma mensagem que lhe fez sorrir. Uma mensagem da mulher que acabara de conhecer.

–“Devíamos encontrarmo-nos um dia.” – dizia a mensagem.


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Notas finais do capítulo

Tentarei fazer capitulos maiores que estes, mas normalmente teram este tamanho.
Que acharam do capitulo? Peeta já conheceu a Prim, que acharam dela? Que acharam da ideia dele escrever o artigo baseado na Prim? Será que vai haver problemas nisso? E a Clove relacionar-se com um homem casado? Não se esqueçam dessa informação, vai ser muito importante daqui para a frente.
Quem acham que é a irmã da Prim? Quando é que acham que a Katniss irá entrar na fic?
Vamos comentar pessoal, preciso de comentarios para continuar.
Kiss, bea