Fire and Rage escrita por Ninsa Stringfield


Capítulo 7
VII - Essence flask full of dust


Notas iniciais do capítulo

“Minha dor é velha
Como um frasco de essência cheio de pó.
Minha dor é inútil
Como uma gaiola numa terra onde não há aves,
E minha dor é silenciosa e triste
Como a parte da praia onde o mar não chega.
Chego às janelas
Dos palácios arruinados
E cismo de dentro para fora
Para me consolar do presente.
Dá-me rosas, rosas,
E lírios também…”
— Fernando Pessoa, “Minha dor é velha”



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Pássaros alçavam voo bem no momento que ela batia mais uma foto. Já fazia muito tempo que estava sentada ali avaliando o perímetro sozinha, e já estava começando a ficar impaciente. Não que ela já não soubesse a planta da estrutura da antiga biblioteca de cor, Anya apenas não confiava muito no que parecia óbvio.

Felicity dissera que a encontraria em uma hora, e já haviam se passado quinze minutos desde o horário combinado. Anya odiava se preparar muito para uma missão, isso pressupunha que estas eram importantes para ela. Algo que não eram. E por isso a raiva inflava em seu rosto enquanto se via revisando o plano mentalmente por não saber mais o que fazer. Estava parada sentada naquela fonte à frente da biblioteca há muito tempo, daqui a pouco sua presença já começaria a parecer suspeita.

E apenas quando viu Felicity acompanhada de seus dois capangas que percebeu o quanto precisava de mais tempo sozinha. Anya não se esquecera da promessa que fizera a Vincent, e mesmo que não a tivesse feito, conseguiria a qualquer custo algo que pudesse destruir as Almas, mesmo que isso significasse perder uma parte de si mesma.

Anya entendia, mesmo que relutante, que não existia uma versão plausível de sua vida onde ela não se tornava uma assassina a sangue frio, e perceber que ela finalmente poderia ser livre para escolher se queria ou não seguir aquela caminho a fazia se sentir perdida. Todo aquele pesadelo começou quando ela tinha apenas dez anos, ela fez tudo aquilo por metade de sua vida, e isso deixaria marcas em seu corpo para sempre. Não apenas as cicatrizes dos cortes em seu braço, ou das marcas de batalhas, mas sim aquela mancha que cobria parte de seu ser, aquela mancha que era agora muito mais do que uma tatuagem em seu corpo. Era parte dela.

Mesmo que ela tentasse ignorar aquela sede por sangue dentro dela, aquele pensamento calculista e autodestrutivo, as lembranças ainda continuariam vivas em sua mente. Prontas para torturá-la para sempre.

– Você parece irritada, querida - disse Felicity assim que chegou perto dela - Foi algo que eu fiz?

Anya não permitiria que ela se deliciasse com isso, então começou a mexer em sua câmera e relaxou a mandíbula.

– Irritada? - repetiu - Por que, eu deveria?

Felicity rolou os olhos.

– Você teve tempo para avaliar o perímetro, eu suponho - ela mudou de assunto prendendo seu cabelo em um rabo - Descobriu algo de útil?

– Sem câmeras de segurança no prédio além de uma ou outra em lojas vizinhas. Além de alguns grupos de estudantes e pessoas aleatórias, tem um velho sentado atrás de um balcão. Ele deve ser o bibliotecário ou algo do tipo. As janelas são altas e possuem alguns entalhes de ferro no meio, o que dificultaria nossa retirada, mas há uma porta no outro lado que dá direto para a biblioteca que eu suponho que seja uma saída de emergência. Ela está trancada mas podemos das um jeito nisso.

– Ótimo - ela sorriu, mas não parecia muito contente com a situação - E o movimento da rua não é muito grande, se não fizermos muito barulho talvez sairemos ilesas dessa.

– Agora sim eu estou mais confiante.

Felicity a ignorou.

– É impressão minha ou há algo de errado com esse lugar? - Anya franziu o cenho - Quer dizer, não tem muito movimento na rua, eu sei. Mas sei lá, tudo isso parece perfeito demais.

– Eu sei - concordou Anya - Esse lugar cheira a emboscada.

– Só é uma emboscada quando somos pegas.

– Não necessariamente.

– Tá, foda-se. Eu pouco me importo com isso tudo. Só quero pegar esse maldito livro logo e ir para casa.

Anya não respondeu. Tanto por saber que Felicity não poderia voltar com aquele livro, e que talvez, ela nem ao menos chegaria a voltar para casa. Anya pode nunca ter gostado da garota, mas a ideia de matá-la não era tão reconfortante quanto esperava.

– Okay - ela deu uma olhada rápida para os dois homens parados atrás de Felicity. Ela nunca os dirigia a palavra, não via porque quebrar essa tradição agora - Então vamos.

Um dos homens - o mais alto - parecia desconfortável com toda aquela situação. Anya não sabia seus nomes, a única coisa que tinha certeza era que os dois insistiam em seguir Felicity para todo lugar como se fossem suas sombras. Ela não gostava de nenhum dos dois. Não pelo fato de serem brutais ou assassinos tão profissionais quanto ela, mas por gostarem disso. Anya vira mais de uma vez um sorriso em seus rostos enquanto eles torturavam mais uma vítima. Não que ela própria já não tenha exibido alguns enquanto fazia seu trabalho, mas o que ela fazia era para que transmitir uma imagem mais forte, botar medo. Já eles? Anya tinha certeza que não havia nada de falso no prazer que sentiam em acabar com uma vida, em ouvir os gritos de mais alguém implorando para que parassem.

Ela piscou para voltar para a realidade e começou a andar em direção a entrada da biblioteca.

Ela sentiu o vento bater em seu rosto enquanto andava e levantar as pontas da faixa enroscada em seu braço. Às vezes até esquecia que as marcas em seu antebraço estavam cobertas, porque de qualquer jeito elas faziam com que ela se sentisse exposta. E ali, atravessando aquela rua, indo em direção à algo que finalmente pudesse fazer com que todas aquelas marcas fossem apenas cicatrizes de um passado esquecido, seu braço ardia. Seu corpo inteiro tremia por dentro e ardia em toda a extensão das marcas. E ela sabia que aquela missão pesaria pelo resto de sua vida.

Tudo que ela fizesse ali, qualquer passo em falso ou uma leve deslizada do plano, poderia determinar seu futuro.

O plano era simples: uma distraía enquanto a outra procurava pelo livro. Mas Anya percebeu o quão certa estava em não confiar muito em planos quando pisou no interior da biblioteca e o olhar do velho no balcão recaiu sobre eles. Descrição também era parte do plano.

Anya não se permitiu olhar para Felicity, a entrada deles já parecia suspeita o suficiente, então ela quebrou todas as expectativas andando em direção ao balcão com Felicity e seus capangas em seu encalço. Ela quase podia sentir as palavras que a outra tanto queria pronunciar, era como se estas escapassem de seus lábios em um sussurro e fossem carregadas pelo vento até roçar em seus ouvidos.

– O que você pensa que está fazendo?

Ela apenas continuou a andar.

– Ah, com licença - ela disse com a voz mais gentil que conseguiu fazer ao chegar no balcão - Eu preciso de um livro para um trabalho da faculdade, mas não lembro exatamente do nome.

O velho se ajeitou em sua cadeira e aproximou o corpo do dela. Ele a encarava por cima da armação de seus óculos, e sua cabeça brilhava sob as luzes do recinto graças à calvíce. Ele aparentava ter aproximadamente setenta anos, e Anya se surpreendia com o fato dele continuar trabalhando. Ela o observou com mais cuidado. Havia uma mancha de tinta na manga de sua camisa, uma mancha pequena que também marcava seu pulso, imperceptível a quem não prestasse muita atenção. Ele tinha olhos penetrantes, mas parecia interessado apenas nela, ignorando a presença dos outros três. Felicity continuava quieta, mas Anya conseguia sentir quão ansiosa ela parecia estar.

– Sabe o nome do autor? - sua voz era rouca, como se ele não a usasse a muito tempo.

– Hum... - ela fez uma careta para parecer que se esforçava para tentar se lembrar - Eu também não me lembro direito, mas eu estudo Arqueologia, então ele deve estar no meio de alguns livros de História.

– Sei... - o velho piscou. Parecia que orava baixinho em italiano, Anya não conseguia entender muito bem suas palavras - Eu esperava que cedo ou tarde você apareceria. Não acredito que o Patrono levou tanto tempo assim.

Anya piscou, e por um segundo, sentiu como se o mundo todo houvesse desacelerado.

– O que você disse?

– Perdão - o velho tossiu e balançou a cabeça como se acabasse de sair de um transe - Quis dizer que eu te levo até lá - ele se levantou de sua cadeira - Temos uma sessão especial no subsolo cheia de livros históricos e documentos importantes.

Anya olhou para Felicity, a outra assentindo logo de cara. Até mesmo o andar do velho sugeria que ele as levava direto para uma armadilha. Subsolo? Documentos importantes que podem ser mostrados ao primeiro estranho que entrar na biblioteca? Ela não comprava essa.

E o homem de idade, seja lá quem fosse, estava em desvantagem numérica e física, considerando que Anya poderia derrubá-lo num estalar de dedos. Mas ele as guiava em direção ao subsolo, onde o som possivelmente pudesse ser abafado e onde uma equipe de segurança podia muito bem estar escondida. E mesmo que o homem estivesse tentando disfarçar, Anya ouvira suas palavras. Ela já tinha trabalhado muito tempo naquele ramo para reconhecer quando alguém sabia algo sobre todo aquele mundo escondido nas sombras. Ela praticamente conseguia sentir o cheiro no ar da influência que as Almas exerciam sobre aquele lugar.

Mas havia ainda outra questão. Se é que ela entendera bem, o tal livro que as Almas tanto procuravam, estava fora de seu alcance, e sua localização era desconhecida. Anya não conseguia explicar direito a influência que as Almas conseguiam exercem sobre uma pessoa, ou o modo como conseguia controlá-las tão fácil quanto controlavam ela, mas todos seus Devedores - como eram chamados seus subordinados - sentiam um medo irracional de enfrentar seu líder. Benjamin era bom em descobrir segredos - muito bom, aliás - e quando ele descobre seus piores medos, eles os usa contra você. Pelo o que ela sabia, era assim com todo mundo. Então como a localização daquele livro conseguiu ficar escondida por tanto tempo?

Aparentemente, ela estava prestes a descobrir.

Eles seguiram o velho até os fundos da biblioteca, atrás da última fileira de estante de livros. Enquanto o seguia, Anya percebeu que ele era manco de uma perna, tombando levemente para a direita a cada passo que dava. E teve que se segurar para não derrubá-lo no chão na frente de tantas pessoas. Nenhum dos estudantes que permaneciam concentrados em seus livros levantou um olhar para encará-los, mas ela tinha certeza que nocautear o bibliotecário chamaria a atenção de qualquer um deles, e ela não estava com vontade de matar cada ser vivo presente ali.

Atrás daquela última estante havia apenas uma parede vazia, mas ao prestar mais atenção, Anya percebeu um padrão de rachaduras que formavam um quadrado, que formavam uma espécie de uma porta.

– Eles ficam - exigiu o velho apontando para os capangas de Felicity - Posso levar no máximo duas pessoas lá embaixo.

– Tudo bem - Felicity se pronunciou pela primeira vez, assentindo para seus homens logo em seguida.

O velho empurrou o quadrado sem muita dificuldade para trás e o deslizou para o lado sem muita dificuldade, e surpreendentemente, sem fazer muito barulho. O buraco na parede era escuro, mas mesmo assim, o velho o atravessou e fez um sinal para que eles o seguissem. Felicity e ela trocaram um olhar rápido, o suficiente para perceberem que não tinham outra opção. Anya passou primeiro.

Sentiu o cheiro de coisa velha logo de cara, e bem na hora que pisou no interior do buraco, um ponto de luz se acendeu na escuridão, e encheu o pequeno espaço. Ali, além de mais paredes vazia e desgastadas pela umidade, havia um outro buraco no chão, que Anya percebeu ser uma escada estreita que levava para baixo. O velho não falou nada, e nem ao menos pediu que o seguissem enquanto seguia aquele caminho.

Descendo aqueles degraus estreitos e quebradiços, Anya não se queixou da escuridão, mas Felicity ligou a lanterna de seu celular logo atrás dela, o que chamou a atenção do velho.

– Se importa de desligar a lanterna, por favor? Essas paredes não aguentam muita claridade, já estamos quase chegando no nosso destino.

Felicity não falou nada, mas o obedeceu.

– Me desculpe senhor, mas qual o seu nome? - perguntou Anya tentando descobrir qualquer outra coisa sobre o velho.

– Lorenzo - respondeu ele com um forte sotaque italiano - E qual seria o seu, minha jovem?

– Anne - ela deu um nome aleatório. E percebeu mesmo na escuridão que ele assentia devagar - Onde exatamente está nos levando?

– Para onde você encontrará o que procura.

– Mas você não sabe o que procuro.

– Exatamente, só você sabe. Por isso que nunca foi encontrado antes.

Ela estava prestes a perguntar o que aquilo significava quando eles chegaram na ponta da escada e atravessaram uma outra passagem, que para a desgraça de seus olhos, era repleto de luz. Elas tiveram que piscar diversas vezes antes que seus olhos finalmente conseguissem se ajustar, e elas perceberam que estavam em um corredor profundo e estreito.

– Pra onde isso leva? - perguntou Anya quando o Lorenzo voltou a andar.

– Pra baixo - ele disse apenas. E continuou seu caminho.

Anya já estava começando a retirar sua arma do lugar onde a prendeu em sua calça quando o velho virou de repente para o lado e entrou em um buraco que ela nem ao menos notara que existia. Ela não hesitou em segui-lo mais uma vez. Por mais que percebesse que tudo ali era muito mais do que perigoso, sua curiosidade falava mais alto.

Deu de cara com um quarto praticamente vazio, a não ser algumas estantes de livros praticamente vazias e o papel de parede antigo e desgastado que cobria a parede. Ela varreu o lugar com o olhar, até que se deparou com Lorenzo parado, observando-a.

– Eles ao menos te disseram o título, Filha da Guerra? - perguntou ele, tirando a máscara falsa que estampava no rosto.

Ela ignorou o apelido.

– Quem?

– Você sabe quem.

– Não.

– O título é literalmente "Sem Título" - Lorenzo exibiu um sorriso sombrio enquanto se virava para pegar um livro na prateleira e entregava para ela.

Anya encarou o livro que era estendido para ela, mas não tocou nele. Ele sabia das Almas, e as Almas sabiam dele, e ele a conhecia, ou não teriam a enviado para aquela missão específica. E Lorenzo estava sozinho. Não haviam reforços, guardas ou qualquer outro além dele para proteger o livro. Então por que ele nunca fora encontrado antes?

– Sobre o que fala? - ela indicou o livro com a cabeça. Guardando as mãos nos bolsos para controlar a tentação de pegá-lo.

– Sobre algo que você está destinada a completar.

Ela riu.

– Destinada? - Felicity permanecia quieta atrás dela - Você também quer ler as linhas da minha mão pra descobrir quanto filhos terei?

– Eu não tenho que te explicar nada, Anya - ela tentou mostrar indiferença sobre o fato dele saber seu nome mesmo sem que ela houvesse lhe dito - E você não precisa acreditar em mim. Tudo o que tem que fazer é pegar esse livro.

Ela continuou parada. Seus dedos formigavam.

– Vamos lá - incentivou ele agitando as mãos e dando um passo na sua direção - Você não está curiosa para saber por que as Almas escolheram justamente você? Por que parece tão estranho estar no meio de tantas pessoas? Por que sua vida é uma desgraça sem fim? - o velho percebia que aos poucos ele desprendia os nós na cabeça de Anya, induzindo-a a fazer exatamente o que ele queria. Mas nem mesmo ela tinha certeza sobre o que faria. E isso fazia com que Lorenzo sorrisse já vitorioso - Vamos, acabe com esse mistério de uma vez. Tenha o controle sobre a sua própria vida de uma vez por todas.

Anya cedeu, mesmo relutante. E já estava quase encostando seus dedos na capa duro do livro fino que era estendido em sua direção quando Felicity se meteu na sua frente e empurrou seu braço para longe.

– Espera - pediu ela - Como você sabe que ela não tem o controle sobre a própria vida? O que mais você sabe sobre ela que claramente não está nos contando?

– As duas são servas das Almas, assim como muito outros comprados por aí. Mas você - ele olhou para Anya - Você é diferente. Tudo isso começou por sua causa.

– Você está me dizendo que eu sou a razão do meu próprio sofrimento?

– De uma certa maneira sim - ele concordou pendendo a cabeça para o lado - Mas você precisa conhecer a história, pelo menos uma parte dela, antes que possa finalmente entender seu verdadeiro propósito.

– Meu único propósito é sair daqui com esse livro em mãos.

– Então por que você não o aceita logo?

– Ótimo, então.

Ela tirou o livro das mãos do velho num movimento rápido com uma mão, não dando tempo de Felicity a impedir mais uma vez, e sacou sua arma com a outra. No momento que seus dedos tocaram na capa quebradiça do livro, ela pensou que aconteceria alguma coisa, mas se surpreendeu ao constatar que não acontecera absolutamente nada.

Ela engatilhou a pistola num click baixo, e apontou o cano para Lorenzo, ele nem ao menos se mexeu.

– Você continua se dirigindo a mim como se eu fosse importante para alguma coisa. O que você quer de mim.
Ele sorriu.

– Me desculpe, garota - pediu ele dando alguns passos para trás - Mas eu não gosto muito de ser questionado. E não gosto principalmente de armas mundanas.

Então seu corpo começou a pegar fogo. Literalmente e do nada, chamas escaldantes e monstruosas, preenchendo o quarto com luz, e desintegrando o corpo do velho numa velocidade impressionante.

Enquanto ela e Felicity se jogavam para trás, na direção do buraco que haviam passado para chegar até ali, elas perceberam que não havia mais entrada, apenas mais daquele papel de parede horroroso. Como se nunca realmente houvera uma passagem ali. Então elas foram obrigadas a observar enquanto Lorenzo virava cinzas que se espalhavam no ar, e o fogo que antes queimara seu corpo se extinguindo até que não houvesse mais nada.


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Notas finais do capítulo

Então [ehehe] nem demorei, né amores?
Sei que já falei isso um milhão de vezes, mas quando eu sai da primeira rodada de provas logo veio a segunda e nem tive tempo de respirar direito, então demorei pra caramba, e me desculpem por isso.
E além de td, eu escrevi esse cap umas cinco vezes e até agr eu acho q nao ficou bom, sla. Eu queria colocar mto mais coisa nesse cap, mas ja ta mó grande, entao vou se obrigada a colocar no prox.
Bom, de qualquer jeito, to instalando novos programas aq no meu pc, e tá dificil de usar o world com aqle corretor automático que mesmo irritante me ajudava bastante. Então to ligada que esse cap deve tá cheio de erros, mas juro que eu tento corrigir a maioria amanhã.
bjs, ninsa
p.s. me desculpem mesmo pela demora. Vou tentar melhorar essa minha agenda dps das férias.



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