Sábado um dia maravilhoso para fazer nada, dia para ficar de pernas pro ar, eu até fui convidada para festa hoje a noite mas não é meu tipo lá só vai ter gente bebendo ou se pegando é muito nojento ver gente trocando saliva. O celular tocou Just the way you are do Bruno Mars atendi, óbvio.

– Morena ta pronta? To aqui em baixo te esperando.

– Pra que mesmo? - Nao acredito que esqueceu, ir no orfanato.

– Descendo, tchau. Desliguei e calcei meus tênis Allstars preto e desci feito louca.

– Vai aonde desse jeito? Perguntou minha mãe sentada vendo TV com o meu pai.

– Vou da uma volta por ai.Mentir não queria contar a verdade iria magoar eles.

– Não vai longe.

– Tchau. Beijei a bochecha de cada um e fui eu, Chris estava me esperado em frente de casa.

– Pensei que tinha desistido.

– Nunca. Ele me olhou e riu, corri rápido com destino final da cidade. Chris chegou mais rápido que eu, o orfanato ainda vivo quer dizer ainda aberto mesmo depois de quinze anos.

– Vamos entrar? Peguei na mão dele tinha um pouco de medo, paramos na porta e meu telefone tocou, soltei a mão de Chris e atendi.

– Na queria saber se vai chegar tarde. Sua voz um pouco preocupada, ela nunca me liga para pergunta isso

– Mãe ta tudo bem?

– Seu pai, ele foi pro hospital.

– O que? Como?

– Ele caiu da escada, to desesperada aqui.

– Eu to indo aí. Desliguei e olhei para Chris ele tinha um olhar de vamos entrar logo.

– Desculpa Chris meu pai é..

– Eu vou com você. Corremos no meio do caminho paramos, não podíamos correr na frente das pessoas não podíamos arriscar. Minha mãe estava sentada com as mãos no rosto deve ser difícil para ela como para mim cair da escada pode da até morte.

– Mãe. Abracei ela com força mas nem tanto assim, chorei e sentir meu ombro molhar, Chris nos olhava com pena, odeio as pessoas me olharem com pena, olhei para ele um olhar de raiva.

– Quem é a senhora Dias? Um médico alto loiro e olhos castanhos não e lá essas coisas.

– Sou eu. Minha mãe se levantou e foi em direção ao médico.

– Nervosinha você em.

– Não gosto que tenham pena de mim.

– Desculpa, mas a gente pode que dia para la?

– Quando puder, amanhã combinamos.

– Ok. Minha mãe caminhou até nos com cara de tristeza notícias boas que não são.

– Podemos visitar seu pai.

– Por que a cara triste? -Não intendi porque estava triste era uma noticia boa.

– Ele esta de coma, não sabe se vai acorda.

Meu mundo caiu no mesmo instante, meus olhos arregalaram meu sangue desapareceu, não conseguia ouvir nada sentir minhas pernas ficarem fracas e tudo escureceu.

Chris P.O.V

– Ele esta de coma, não sabe se vai acordar. Natasha arregalou os olhos derrepente ficou pálida quase da minha cor. Ela caiu, conseguir segurar ela antes de bater a cabeça no chão. Sua pele estava fria, peguei ela no colo, sua mãe nem aí para ela sentou na cadeira e começou a chorar

– Alguém me ajuda? Uma enfermeira gata apareceu- Pode me ajudar ela desmaiou. Ela indicou o caminho para o quarto coloquei Natasha na cama, a enfermeira avaliou ela, abriu seus olhos, checou sua pulsação tentei ouvir sua pulsação estava fraca e acabou. A enfermeira correu procurando um médico, cambaleei para trás, o coração dela estava parando não sabia o que fazer, eu não posso perdê-la não posso, quando eu ia fazer algo um médico chegou a enfermeira me mandou sair do quarto, desabei no chão chorei eu não posso perdê-la não não não.

Os médicos falavam "tentam de novo" " aumenta a carga". Seu coração não queria voltar, como ela só teve um choque com a noticia do pai e teve parada cardíaca? Chorava igual um bebe, eu a amava não queria perde ela. Uma mão encostou no meu ombro, me virei e era a enfermeira.

– Então? Perguntei limpando as lágrimas do meu rosto, quanto tempo será que fiquei aqui?

– Você é irmão dela ou algum parente?

– Não, sou amigo, pode me falar. Vi uma lágrima escorrer de seu rosto isso significava uma coisa

– Ela não resistiu, sinto muito, você conhece a família para comunicarmos.

– Eu não intendo, ela só desmaiou. Chorei ela não morreu eu sinto, ela não se foi Naoooooooooooooooooooo.

– O coração dela tava fraco, não resistiu, pode me falar o que aconteceu?

– Sim, o pai dela caiu da escada e quando falaram que ele está em coma ela desmaiou e você sabe o resto.

– Tenho que ir, você não me respondeu a minha pergunta.

– A mãe dela deve ta aí no hospital, posso entrar. Ela saiu e assentiu entrei e vi ela na maca mais lagrimas escorre do meus olhos daqui a pouco tem um rio aqui. Sentei de joelhos do lado dela, ela tava tão fria e pálida nunca imaginei ve-la desse jeito frágil e pálida, meu coração quebrou em vários pedaços ela se foi não posso fazer nada, ontem estávamos nos divertindo e hoje isso, o colar dela saiu um brilho verde, ignorei e chorei mais.

– Minha filha não. A senhora Dias sentou do meu lado, não quero ser sem graça mas o choro dela era falso parecia mais ri do que chorar.

– A senhora esta bem? Olhei para o lado e não vi uma lágrima em seu rosto.

– Não seu besta, minha filha morreu e meu marido em coma.

– Não precisa ser tão agressiva. Me afastei sei lá veia doida.

– Você vai ver eu ser agressiva seu moleque, sai daqui.Ok como eu disse veia doida, sai e fui para lanchonete ouvi gargalhadas vindo do quarto de Na corri disfarçado para ouvir as gargalhadas, olhei para a janelinha e vi uma jovem linda por sinal não passava dos 25 anos.

– Ainda bem que eu não tive que suja as mãos. Entrei é a moça sumiu, quem é ela? Por que falou aquilo? Natasha estava em perigo e ela nem falou ou ela não sabia? Que confusão, podia acabar com essa agunia e acabar com mistério, Natasha mesmo morta esta linda, vê se é comentário para fazer. Toquei em seu rosto frio, ela se foi não é possível tinha tanta vida para frente ela simplesmente se foi sem razão, me deixou sozinho neste mundo cruel.

– Eu prometo eu vou achar os nossos pais.