Mags Cohen escrita por MrEverd33n


Capítulo 3
Dor.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/447353/chapter/3

ATENÇÃO: Infelizmente tive que mudar o nome da personagem; passou de Lyper para Cohen. O motivo foi que durante as gravações do novo filme o diretor divulgou o nome oficial da personagem, me pegando de surpresa.
I
Por dentro da narrativa de Mags Cohen :
"Dor. Dor é a única coisa que eu sinto agora. Posso imaginar o que eles estão falando para o meu pai, devem estar dizendo as milhares formas diferentes de nos matar. Exterminar todos, sem sobrar nenhum.
Ou eles irão me deixar viva, a dor apenas será sentida no peito de meu pai. Eu não tenho nada com isso, mereço paz. A porta se abriu lentamente e o gordinho saiu na frente, seguido por Snow. Enquanto o gordo descia as escadas Snow ficou parado ali me olhando. Ele subiu os degraus e veio em minha direção, naquele momento eu podia sentir todo o medo do mundo, afinal o Presidente Snow estava vindo em minha direção. Ele poderia muito bem me dar um tiro ali mesmo, sem mais nem menos.
– Mas que linda que você é. - Snow alisou os meus cabelos.
– Obrigada. - Eu disse com uma voz fria.
– Seu pai deve estar muito orgulhoso da filha que tem, já imaginou se um dia você se tornasse vencedora dos Jogos Vorazes? Ele teria um orgulho muito maior. - Snow tirou as mão de meu cabelo.
– Eu não posso ir aos Jogos Vorazes. Essa é a única coisa boa de ser filha do prefeito.
– As vezes, querida, o impossível se torna possível. - Snow deu um sorriso e desceu as escadas.
Eu não sabia o que fazer, ele tinha acabado de dizer que eu poderia parar nos Jogos Vorazes, é claro que ele fez isso para me intimidar, mas não me abalei. Deixei a cabeça erguida e nem aceitei sua provocação. Eu nos Jogos Vorazes, soa tão patético quanto as rosas brancas que ele usa. Foi nesse momento que a comitiva se reuniu e saiu da minha casa. Quando a porta se fechou eu só puder ver Jane desmoronando e sentado ali mesmo, na escada. Lá estava eu, em pé. Olhando para aquele saguão vazio, como uma rainha. Como uma vencedora. Desci as escadas e fui até o primeiro andar, onde se encontra o escritório de meu pai e outras salas.
– Pai? - Eu disse entrando na sala.
Não pude notar que ele estava tremendo. Ele estava chorando, olhando fixo para um único lugar. E não era para mim, era para a rosa que estava na mesa. Imaginei 40 vezes o que Snow havia falado para ele. Talvez Snow só nos ameaçou mais uma vez. Foi quando outra facada do destino me atingiu.
– Ele...ele matou..- Meu pai resmungava.
– Quem matou quem, pai?! - Eu avanço em sua direção.
– Ele matou...- Ele não conseguia completar a frase.
– Quem Snow matou?! Pai! Me diga! O que está acontecendo!? - Eu gritava sem parar.
– Mark. Ele matou Mark e Antony enquanto eles iam entregar a minha confissão para a policia. Eu mandei duas pessoas para a morte.
A unica coisa que eu sinto nesse momento é dor, não consigo falar, pensar, nada. Estou sentindo uma dor tão grande dentro de mim. Meu pai, financiou um ataque terrorista contra uma escola, me jogou a verdade, para a segurança de Mark ele teve que fugir, meu pai mandou Antony e Mark entregar a confissão, eles foram assassinados pelos homens de Snow. Chego a uma única conclusão, meu pai conseguiu acabar com minha vida em uma noite. O que será de mim? Em uma madrugada converso com meu melhor amigo sobre a vida, na mesma madrugada ele parte para longe e descubro que meu pai é um monstro. Além de tudo isso, ainda recebo a visita do Presidente e descubro que ele matou Mark e seu pai. Aquele pingo de esperança que eu tinha em ver Mark na Colheita, se foi. Ele está morto, falo para mim mesma repetidas vezes. Meu pai está gritando sem parar, mas eu não escuto. Tento lembrar do rosto de Mark, tento lembrar do pier, da minha mãe. Minha mãe se foi sem nem mesmo entrar nas minhas lembranças, não consigo formar o seu rosto, só quando lembro das fotos que ela tirou com meu pai. Mas não consigo formar em minha mente os momentos bons que ela teve comigo. Volto a realidade e me vejo em pé, de frente para o meu pai aos berros. Penso em como ele é um monstro, que me arruinou em uma noite. Toda essa dor que eu estou sentido vira rapidamente raiva.
Dou o primeiro tapa na cara do meu pai, dou a volta na mesa e logo dou outro. Ele é mil vezes mais forte do que eu, mas tudo isso que está acontecendo me fez virar um gigante. Ele me agarra com força e pede para eu lhe escutar. Escutar o que!? Que o meu próprio pai mandou meu melhor amigo morrer? Ele me solta e pede perdão, não adianta. Eu o encaro por dois minutos e o observo chorar diante de mim. Peça perdão. Peça perdão.
– Luck! - Jane entra na sala correndo.
– Jane, fique fora disso. - Meu pai grita para a governanta.
Não quero mais ouvir isso. Não quero mais ver esses dois na minha frente. Deixo meu pai falando sozinho e passo por Jane. Caminho em direção a porta e corro, corro sem parar até a biblioteca, corro pelos corredores e me escondo. Tudo está escuro, deslizo até cair completamente, fico ali sentada observando a escuridão. Começo a chorar. Dor, dor é a única coisa que te dá força. Dor significa força. E é da dor que estou sentido que retiro minha força para pensar no meu futuro naquela casa. Naquele inferno. Fico ali uns minutos.
Tudo mudou novamente quando Jane abriu a porta e gritou:
– Ele ta vivo! Ele ta vivo! Mark conseguiu sobreviver! - Eu levantei e fui em direção de Jane.
– O que você está falando? - Eu gritei.
– Mark teve sérias sequelas mas ele está vivo sim, acabamos de receber uma ligação do Hospital Maguy.
Não pode ser. Eu sofri esse tempo todo. Mark esta vivo! Eu posso ver ele! Eu não acredito que tudo isso está acontecendo, Mark é um gladiador ele sobreviveu a um atentado. Meu guerreiro. Meu vencedor.
– Mark, Mark...- Eu só consigo dizer o seu nome.
– Você quer ir ao hospital? - Jane disse.
Após jogar na minha cara tudo o que estava acontecendo ela simplesmente me oferece ajuda, amparo, carinho.
– É claro que eu quero ver Mark. Me leve lá urgentemente. - Eu enxugo minhas lágrimas e abro um sorriso. Mark, ele está vivo.
Fim da narrativa de Mags Cohen .
II
Paz, é isso que Mark sente quando acorda. Luzes por todo lado, um quarto que ele nunca viu antes. Mais valioso que toda a sua casa.
– Onde estou? - O garoto murmura.
– Olá. - Diz a enfermeira. - Você está bem. Isso é tudo que precisa saber. Você está no hospital e tudo ficará bem, sua família já está vindo.
– Que família? Meu pai? - Mark se senta mas logo é forçado pela enfermeira a deitar novamente. - Onde ele está? Me diga, aonde ele está?!.
– Meu querido. - Uma outra voz na sala. Uma voz de homem, é o médico que decide conversar com Mark.
– Só me diga o que está acontecendo. - Mark começa a chorar.
– Você está bem, e seu pai também está bem. Vocês sofreram um acidente de carro. Como a enfermeira já disse, sua família está vindo.
– Mags? Mags esta vindo? Sr.Cohen ? - Mark ainda estava confuso. Foi quando Mags entrou.
– Oh meu deus! - Mags correu até a cama onde o garoto estava. - Você está bem! - Ela chorava enquanto segurava a mão dele.
– Está tudo certo, já posso ir aos Jogos. - Mark deu uma risada, mesmo com toda a sua dor ele ainda fazia piadas.
– Você é forte, Mark. - Mags tremia muito enquanto falava.
Luke Cohen estava na porta observando tudo.
– Que sorte, garoto. - Disse o prefeito.
Mark não respondeu. Mags soltou a sua mão e foi convidada a se retirar. Mark ainda estava muito fraco e esse tipo de visita poderia causar algum mal estar.
– Eu vou ficar bem, prometo! - Mark falou antes que a porta se fechasse e Mags sumisse de vista.

III
Na sala de espera estava Mags, Luke e 3 seguranças, que não estavam armados pois o hospital não permitia, um lugar desse não é lugar de tiroteios. Mags estava sentada ao lado de Luke, mas o silêncio predominava naquele local. Nem um zumbido. Nada. Até que Luke se prenunciou.
– Mags, eu...
– Para. - Mags nem se mexeu.
Luke ergueu a cabeça e olhou para a filha.
– Você precisa me ouvir.
– Já ouvi demais de você. Seria ótimo se me poupasse de ouvir a sua voz a partir de hoje. - Mags continuava paralisada.
Luke se levantou.
– Olha aqui, isso tudo foi feito para a sua segurança.- Luke apontou o dedo para a menina.
Mags se levantou.
– Minha?!
– Sua! Sim, sua segurança! Se você não fosse filha do prefeito estaria passando fome! E teria risco de ir parar em uma arena com 23 jovens prontos para te comer viva! - Luke estava rojo de raiva.
– Seria muito mais fácil passar fome e lutar nesses benditos Jogos Vorazes do que conviver com um...
– Chega! - Luke segurou no pescoço de Mags.
– Você esta me machucando!
Os seguranças não sabiam o que fazer. Agir, ou não?
– Olha aqui garota, você prefere passar fome, viver na pobreza, comer bosta? Então erga as mão para o céu e reze todos os dias por ter essa vida que você tem! Eu sei que tudo o que eu fiz foi errado mas é muito melhor viver aqui não é?
Luke soltou Mags.
– Seu terroris..- A menina gritou.
– Não. - Luke interviu. - Agora você irá para casa e ficará bem quieta no seu quarto. Amanhã a vida volta ao normal e nada vai acontecer. Você me ouviu? - Luke ordenou que levassem Mags da sala de espera e trouxessem Jane. Demorou 3 minutos para que Jane abrisse a porta.
– Luke, o que está havendo?
– Mags não pode ver mais TV. Ela não pode ter contato com nada que mostre as coisas que estão acontecendo em Panem.
– Luke, porque tudo isso? - Jane realmente achou que as coisas não pudessem ficar pior até que ouve isso de Luke.
– Snow. Ele disse que colocará o nome de Mags na Colheita. Ele provavelmente irá anunciar essa mudança nas regras em breve, e Mags não poderá saber disso.
– Mas ela tem direito de saber o que está acontecendo! Luke, pelo amor de Deus! - Jane se levantou.
– Não, Jane! - Luke gritou. - Isso é uma ordem! Ela não verá esse anuncio! Eu não quero que ela saiba que ela tem chances de ir para os Jogos Vorazes. Ela são será sorteada, ela não saberá que seu nome estava lá e eu vou conversar com Snow e terei 1 ano para mudar essa regra novamente. Tudo vai ficar bem.
– Se é isso que o senhor quer, é isso que farei. O senhor vai ficar aqui, já são quase 8h30.
– Preciso acertar a conta do tratamento do menino. Um moleque pobre como ele estaria morto em horas se não estivesse aqui. Ele seria tratado no norte do Distrito. E acredite, lá não é o melhor lugar para se tratar alguém.
Mags chegou em casa as 9h10. Tinha bastante movimento na região. Quando chegou em casa, tomou um banho e sentou na sala de TV para ver o que estava passando. É difícil dormir quando alguém que você ama está entre a vida e a morte.
– Essa droga não liga. - Mags resmungou. Deslizou o dedo no controle da TV para ligar mas nada aconteceu.
– Uma tecnologia dessa e essa porcaria não liga?!
Deslizou mais uma vez o dedo no controle e ouviu um barulho.
– Olha onde está a fugitiva. - Jane entrou na sala.
Mags se virou e viu Jane.
– Ah você. Chame um técnico ou alguém do tipo e por favor peça para concertar essa TV.
– Você não pode ver TV, querida. - Jane era tão direta no assunto que dava até espanto.
– Como assim, eu não posso? - Mags retrucou.
– Está proibida. Seu pai proibiu que todos os aparelhos que tenham contato direto com a mídia sejam desligados. Querida, só estou fazendo o que o seu pai me mandou fazer. - Jane deu um sorriso e se preparou para sair da sala.
– Você sempre quis ele, não é? - Mags largou o controle no chão.
– O que você está falando? - Jane fechou a cara.
– Você entendeu. Mas sabe de uma coisa, Jane. Você nunca irá conseguir ele. Sabe porque? Porque ele te vê como uma empregada. - Mags encarou a governanta.
– Eu sou uma governan..
Mags interrompeu Jane.
– Empregada. Empregadinha.
– Ah, Mags. Me desculpe mas não vou perder meu tempo com uma crise de menininha dramática que acaba de sofrer com seu amiguinho. Jane se virou e foi em direção a porta. Parou, e disse novamente.
– O seu pai me vê como amiga. - A loira voltou a andar mas parou quando escutou novamente a voz de Mags.
– Você nunca passará de amiga. Já faz 15 anos que ele te vê como amiga, não é?
Mags passou por Jane e saiu da sala. Jane ficou ali, com uma vontade de matar aquela garota.
IV


Pode dentro da narrativa de Mags Cohen:
"Estou aqui, sentada no sofá o dia inteiro. Meu pai chegou e disse que Antony já estava acordado e o tratamento dos dois estão pagos. Eu não respondi, apenas ouvi aquilo, não posso deixar de falar que essa foi a melhor coisa que meu pai fez por mim nesse último dia. Aqui no lado Sul do Distrito tudo é rico, temos inúmeros hospitais, escolas de todo tipo, aqui se encontra todo o comércio, escritórios, grandes arranha-céus espelhados. Se Mark e Antony fossem mandados para o lado Norte não teria volta, eles morreriam em um dia. Lá só tem um hospital, ele tem gigantes filas de espera, higiene precária, tudo é ruim no norte. Mas é no norte que se concentra os lugares mais lindos. Logo depois que meu pai chegou eu recebi um recado de Jane, ela disse que um motorista estaria me esperando as 21h para me levar até Mark. Eu estou pronta desde as 17h da tarde quando recebi o recado.
Daqui 2 dias é meu aniversário, já vou fazer 15 anos, todo ano é assim, no dia que eu comemoro meu aniversário é sempre um dia depois da Colheita. Isso deve fazer com que as pessoas me queiram morta, meu aniversário sempre é transmitido ao vivo para todo o Distrito, é logo depois da reprise das Colheitas dos Distrito 1, 2, 3 e 4. A transmissão do meu aniversário representa um motivo para todos me odiar, enquanto crianças estão sendo levadas em custódia da Capital eu comemoro o meu aniversário em uma mansão, com um vestido todo desenhado pelos melhores estilistas da capital. Não posso dizer que sou amada por todos daqui, devo ser odiada, " a menina rica, que nunca irá aos Jogos Vorazes", " A única pessoa que sorri durante a Colheita, deve ser para mostrar os dentes brancos que ela tem."
– Vamos? - Um segurança moreno me chama para ir até o hospital.
Levanto em um pulo e pego minha bolsa, já me sinto mais velha, me sinto mais velha do que já sou, sou alta e tenho cara de 18/19 anos. Me imagino quando tiver com 18 anos serei confundida com uma velha de 80.
A "viagem" demora cerca de 25 minutos, deus eliminou todos os carros do meu caminho e ainda me ofereceu um automóvel voador para ir mais rápido. Meu pai realmente quer me conquistar.
Sou escoltada por 5 seguranças, mas não passo pela porta principal, entro pelos fundos, subo 3 escadas e pego 2 elevadores, até chegar no quarto de Mark.
Ele esta dormindo. Mark parece tão mais saudável, não sei como mais ele parece que melhorou bastante. O que umas horas de tratamento de qualidade não faz com uma pessoa. Mark é um gladiador.
– Hey! - Ele acorda e dá um berro.
Eu me assusto e dou um pequeno grito até abrir um sorriso.
– Você esta bem, não é! - Dou um beijo em seu rosto.
Ver Mark nesse estado me faz esquecer tudo que passei, sua suposta morte me fez ver melhor em como eu amo ele. Amor de amizade, de irmão.
– É engraçado o que está acontecendo, tudo isso em uma só noite, vidas que mudaram em poucos minutos, a minha vida mudou. - Mark falou.
Pego uma cadeira e sento do seu lado.
– Quando você acredita que está tudo bem, que nada pode acontecer, acontece. - Eu falo.
– E quando você acorda, percebe que tudo mudou e que nunca mais irá ver as pessoas que você ama. - Mark disse olhando nos meus olhos.
– Mas você está aqui. Você está bem. Meu pai está pagando todo o seu tratamento e seu pai está aqui do seu lado. - Desvio o olhar dos olhos de Mark.
– Eu não posso te perder. - Mark pegou na minha mão e minha reação em se esquivar não deve ter sido a melhor de todas.
– Mags...
– Mark. Eu também não posso te perder, e isso não vai acontecer, porque você está bem. Você está aqui comigo, com o seu pai.
– Eu te amo. - Não. Eu não ouvi isso. Meu melhor amigo está me dizendo que me ama. Ele nunca disse isso.
– Eu também te amo, você sabe que você é meu irmão, meu companheiro. - Eu digo.
– Mags, eu te amo. - Ele disse de novo. - O amor que você sente por mim não é esse que você diz que sente, a sua reação quando descobriu que eu estava indo embora não é algo de amor de irmão, ou amor de amigo.
– Mas, amigos também amam! A ideia de nunca mais ver seu amigo é ruim e...
– Para. - Mark diz.
– Mark, você sabe o que eu sinto por você. Eu gosto de você como amigo, eu já te disse isso mil vezes. Eu não sei mais o que eu devo fazer para te convencer que...
– Você me ama. Eu sei.
Amor de irmão, amor de amigo, é isso que eu sinto por ele. Mas ele está certo, a minha reação foi muito forte para esse simples sentimento. Eu devo sentir algo por ele no fundo do meu coração. Aquilo não é normal.
– Mark, eu preciso ir. - Me levanto e pego minha bolsa, não quero prolongar essa conversa por mais nenhum minuto. Eu não sei o que eu sinto por ele. Talvez eu o ame e talvez eu simplesmente...para. Para, Mags. Repito para mim mesma. Pensar em perder Mark me deixa louca, fora de si, eu não posso perder ele. Ele é meu e eu sou dele. Devido ao seu estado e tudo o que está acontecendo, eu dou a ele o que pode ser seu ultimo prazer na vida. Mark pode partir, afinal ele está doente.
Me abaixo e avanço o rosto em sua direção. Sinto meus lábios encostar no seus e sinto pela primeira vez no dia feliz. Ele coloca sua mão em minha nuca e devolve meu beijo. Fico olhando para os seus olhos por intermináveis segundos. E ali percebo o quanto ele é lindo, o quanto eu preciso ver ele até o resto de minha vida, me levanto novamente e saio do quarto, afinal amanha é dia de Colheita e devo estar preparada para as câmeras.

Ele deve estar certo, eu realmente o amo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo capitulo será: "A Colheita"

Segunda - feira de noite estará aqui.

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje, beijos e uma ótima leitura.
:)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mags Cohen" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.