Mags Cohen escrita por MrEverd33n


Capítulo 1
Adeus.




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ATENÇÃO: Infelizmente tive que mudar o nome da personagem; passou de Lyper para Cohen. O motivo foi que durante as gravações do novo filme o diretor divulgou o nome oficial da personagem, me pegando de surpresa.

I

Pela primeira vez em 3 anos o sol nascia radiante no Distrito 4, durante a Guerra, o sol parecia que havia abandonado Panem. Eram dias cinzentos, névoas e nem o mar era tão mais bonito quanto antes. Mas tudo havia acabado, a Guerra finalmente chegou ao fim, de uma forma ruim, pessoas morriam todos os dias, e não eram apenas algumas pessoas, eram populações inteiras sendo exterminadas a cada hora, minutos, segundos.
O Distrito 13 foi inteiramente exterminado, não havia mais nada lá. O sol voltou a nascer lindo como antes após exatos 3 anos do fim da grande Guerra. Mas ainda pessoas eram mortas por tentar se rebelar de novo, a fome e a seca eram coisas claras ainda em Panem. Mas o Presidente havia prometido "Uma nova era nasceu". Hoje, comemorava-se 9 anos do fim da Grande Guerra.
Sentada no pier 'Lupitos De Azul' uma garota ruiva, de cabelos lisos, com um físico de garota de 18 anos observava o sol nascendo e iluminando o mar, Mags Cohen era seu nome. Com um cabelo da cor do sol ao nascer, Mags se sentia uma pessoa muito importante mas logo lembrava dos anos que passou vivendo durante a Guerra. Mesmo sendo muito nova, 2 anos de idade, Mags lembrava bastante coisa sobre a Guerra, a mesma não atingiu extremamente o Distrito 4, havia conflitos a partir do Distrito 7, para baixo desse número tudo parecia normal. O bairro que Mags viveu durante a Guerra era rico, glamouroso e sofisticado. Enquanto a ruivinha de apenas 2 anos dormia em uma cama de pena de Kimerjays, os moradores mais pobres morriam de fome e empoeiravam as ruas com suas cinzas.
Quando a Guerra terminou Mags já tinha feito 3 anos de cidade e sua rotina sempre foi a mesma, ela ia para a escola, fazia aulas de natação no 'Sea 4', a escola mais famosa de natação do Distrito, porém toda essa sofisticação da escola confundia a cabeça de Mags. Por que diabos os ricos nadam em piscinas aquecidas sendo que eles tem mares limpos e lindos para praticar? Riqueza era algo que Mags não entendia. Logo após as aulas de natação e sobrevivência no mar, Mags ia para a escola de cálculos e depois para a escola de história e assuntos humanos. Dá para notar que a vida do Distrito 4 não é tão menos sofisticada do que a vida da Capital. Agora com 14 anos de idade, Mags enxergava a realidade em que vivia.
– Nunca viu algo assim na vida né, garota. - Resmungava um velho barbudo que puxava uma rede cheia de peixes. Mags demorou para entender que ele estava falando do lindo sol laranja que nascia.
– É realmente algo raro na minha vida. - Disse a rica ruivinha.
– Não se acostuma não, garota. Dizem que nas Arenas o Sol nunca nasce. Sou velho mas tenho sorte! - Gritou o velho. - Já não posso ir aos Jogos Babacas, quem quer ver um velho pobre como eu?! - O velho soltou uma gargalhada e saiu com sua rede gritando que era velho demais para lutar nos Jogos Babacas.
Naquele momento, Mags se estremeceu toda. Por um momento o sol fez a garota esquecer que esse ano era a '9° Edição dos Jogos Vorazes.' E que até mesmo os ricos estúpidos poderiam morrer de fome em uma arena mortal. Mags se levantou e bateu na sua calça para tirar o pó que condenava sua visita ao pier. Aquela história de Jogos Vorazes em que 24 jovens teriam que lutar até a morte era algo que assustava a garota, mesmo sabendo que suas chances de ser sorteada eram nulas. Mags era filha do Prefeito.
Quase 2 km separavam a mansão do Prefeito do grande píer 'Lupitos Azul', uma caminhando curta para uma garota que andada 10 km em busca de uma visão perfeita do mar. Mags tinha sérias manias de colecionar paisagens, ficava horas observando montanhas, o nascer do sol, animais, florestas. Sua desculpa era que tudo aquilo morreria com ela e nunca seria esquecido.
– Onde a Senhorita estava, Mags?! - Disse Jane, a idiota da governanta.
– Eu estava procurando uns livros na biblioteca municipal, preciso fazer um trabalho sobre o Distrito 12. - Mags subias as escadas correndo enquanto tirava o cachecol.
– Fique sabendo que você está atrasada para o almoço!- Berrou Jane.
– Eu não estou com fome! - Mags bateu a porta e correu para a cama. Ela deu um pulo e sentiu as penas de Kimerjay aliviando as suas costas.
A ideia dos Jogos ainda assustavam Mags, era seu 9° ano vivendo naquela nova era prometida pelo Presidente. Mesmo seu pai dizendo que ela nunca iria ser sorteada, pelo fato dela ser filha do Prefeito, o seu nome nunca é posto no sorteio. Mags trocou rapidamente de roupa e desceu para o almoço, mas não deixou de notar que a porta ao lado da biblioteca estava aberta, ela deu uma disfarçada e percebeu que ninguém, nem mesmo Jane estava olhando. Entrou. Mags olhava fixamente para o seu pai falando ao telefone, ele não percebeu que sua filha estava no mesmo cômodo que ele.
– Eu já te disse! O pagamento foi feito ontem! Eu não tenho nada a ver com isso, tudo que eu te devia já foi pago! Nos deixe em paz. - O homem bateu o telefone e se virou para trás. Encarou Mags por 3 segundos até correr em sua direção.
– Me desculpa, papai! Eu achei que o senhor estava desocupado, eu vi a porta aberta e...
– Mags, querida. - Sr.Cohen interviu. - Eu só te peço uma coisa, fique longe dos assuntos do papai. Eles são confusos para você.
– Me desculpa. - A garota soluçava igual bebê.
– Desculpa é algo que não precisa pedir, em tempo de paz, desculpa é ofensa. Tudo está bem. Vá comer porque logo logo Jane estará louca com você! - Luck Cohen soltou uma gargalhada e beijou a filha. Mags se virou e saiu. Luck, deu um suspiro e voltou a pegar o telefone, falou calmamente sem estremecer.
– Preciso de ajuda. Minha família está em perigo.
II
Jane, observava a garota ruiva vindo em sua direção. Mesquinha, chata, enjoada. As primeiras coisas que Jane pensava quando via a insuportável da filha do Prefeito, Mags era uma menina de ouro, só pelo fato de não ser sorteada para participar dos Jogos Vorazes. A primeira filha de Jane tinha 18 anos quando foi sorteada para os Jogos, a governanta ainda se lembrava do dia de sua morte. O grupo dos matadores que se auto intitulavam 'Carreiristas' fecharam a sua filha em um beco. Jane ainda podia ouvir os gritos da sua filha, enquanto era mutilada pelo grupo de demônios do Distrito 1 e 2. Mas tudo aquilo havia mudado, a partir da terceira edição, o grupo de matadores ou Carreiristas era formado também pelos Jovens do Distrito 4. Já fazia anos, desde a morte de Cal Cohen , Jane praticamente se criou Mags. Cal era tão bondosa, mas não merecia um homem como Luck. Luck era só da Jane, Luck teria que casar com Jane, Luck era dela e de mais ninguém.
– Hoje temos, aspargos ao molho minerva com toques de bananas e sementes de pio. - Disse uma das milhares de empregadas que rodeavam a mesa em que Mags se sentava.
– Eca. - Resmungou Mags. Jane apenas olhou para a cara de Mags e a garota logo começou a comer.
Jane saiu de fininho e subiu até ao escritório, falar com Luck. Ao chegar lá, pediu licença e se sentou de frente para o prefeito. Ela nem prestava atenção no que o homem falava, apenas observava o seu cabelo branco, a sua barba, aquele homem tinha quase 1.90 e era tão lindo.
– Jane, você está me ouvindo? - Luck pegou no braço da governanta.
– Desculpa, senhor. Estou distraída hoje. Pode prosseguir. - Jane já tinha se esquecido que Luck havia marcado essa conversa com ela desde de ontem.
– Minha família corre perigo, Jane. Eu preciso da sua ajuda. - Luck começou a se engasgar de tanto nervoso.
– O que está acontecendo, senhor? - Jane olhava fixamente para os olhos azuis do homem.
– Para ganhar a eleição, eu acabei fazendo coisas que não devia. Me meti com pessoas ruins e agora eles querem que eu pague uma fortuna! Eu não tenho esse dinheiro, e eu já dei uma boa quantia. Eles ameaçaram todos nós, precisamos fazer algo.
Jane estava sem reação. Havia se lembrado que Luck bateu o candidato mais forte durante as eleições, e se lembrou que ele havia feito parceria com um candidato que era aliado do Presidente Snow.
– Snow...- Jane sussurrou.
– Sim. Você se lembra de Bil, não se lembra? Eu me aliei a ele para ganhar essa eleição, e agora ele quer que eu assine inúmeras inscrições falsas para ele poder construir estabelecimentos em locais do Distrito. Ele disse que não há como a Capital descobrir, mas eu não posso fazer isso. Eu sou correto, como posso assinar coisas falsas e permitir que construam em locais até mesmo não apropriados. Ele está me ameaçando por isso, eu paguei milhares de C$ para ele, sou grato até minha morte pelo apoio que recebi durante as eleições.
Jane estava paralisada.
– Eu lembro sim, senhor. Eu acho que o senhor deveria denuncia-lo para Snow.
– NUNCA! - Gritou o homem. - Como posso denunciar um dos primos do presidente para o próprio presidente?!
– Ele vai dar um jeito de ferrar o senhor! Ele vai contar mentiras para o presidente, e o mesmo vai querer a sua cabeça! - Interviu, Jane.
– Eu não posso assinar essas coisas, eu não posso pagar essa quantia exagerada! Eu já paguei demais pelo ajuda que Snow e Bil me deram! Essa eleição foi forjada, e Snow tem dedo nisso. Eu preciso obedecer o que eles querem.
– Eles? - Perguntou a governanta.
– Bil e Snow forjaram as eleições e me fizeram Prefeito. Eles querem as assinatura para construir comércio e desviar dinheiro da Capital. Snow é um monstro, assim como Bil.
Aquilo atingiu Jane de uma forma que a governante sem fala uma palavra saiu da sala, poderia ver pelo reflexo dos objetos que Luck estava de pé com os braços abertos, chamando o seu nome mas sem receber resposta. A loira de 1.75 foi direto para o seu quarto, ficou minutos se olhando no espelho. Jane era loira, alta e forte. Uma mulher de 55 anos que perdeu a única filha nos Jogos. Viu sua filha ser massacrada e ainda ouvia o seu grito. Jane nunca mais ligou a TV, ainda imaginava que veria a retrospectiva dos Jogos, ou os melhores momentos. "Que horror".
III
A noite caía e estavam todos na mesa jantando. Mags e Luck. Tudo que havia naquela casa. Jane era apenas a governanta e não se sentava na mesa com o Prefeito e sua filha.
– Você está bem? - Perguntou Luck para Mags.
– Estou sim, papai. - Mags deu um sorriso.
– Soube que você foi a biblioteca municipal, hoje a tarde.
– Fui sim, estava lendo uns livros sobre o Distrito 12. - Mags fazia um sacrifício para engolir aquele bando de grão que havia no jantar.
– E o que descobriu? - Luck engoliu mais uma porção de grão.
– Descobri várias famílias famosas do distrito. Cada uma é especialista em alguma coisa. - Mags lembrava das aulas de história e tentava não tremer de nervoso.
– Qual família gostou mais? - Luck desafiava a filha.
– Mellark. - Eles são conhecidos como padeiros e importam cerca de 150 pães para o Distrito 4,3 e 5.
O jantar acabou e Mags se livrou de ter que contar mais para o pai, ela não lembrava mais de nada sobre a história do Distrito 12. Subiu ao seu quarto, e abriu a janela, ficou ali observando as estrelas. Mags olhava atenta para o céu quando sentiu a batida. Mags se jogou para trás mas mesmo assim sentiu que algo havia atingindo o seu peito. Podia olhar a pedra que estava perto da cama. Mags se levantou e correu para a janela e foi quando viu Mark. Foi um alívio, fazia 2 meses que ela não via Mark.
– Hey, pula aí! - Mark falava bem baixo. Mark era filho do chefe de segurança e tinha acesso ao jardim, e por isso que a noite ele jogava pedra na janela de Mags, era para eles se encontrarem.
– Cadê os seguranças? - Mags se apoiava na janela e seus cabelos ruivos caiam sobre a madeira.
– Eles foram trocar de turno, pelas minhas contas você tem 3o segundos até o grupo da madrugada voltar!
Mags pulou, sem nem mesmo pensar duas vezes. Ela já havia feito aquilo tantas vezes que não sentia mais dor. Eles correram em direção a casa de Mark e se esconderam.
– Eu senti tanto a sua falta! - Mags deu um abraço no melhor amigo.
– Eu também! Estava louco para te contar tudo sobre a capital! - Mark estava eufórico.
Os dois ficaram horas no quarto de Mark conversando sobre os Jogos, sobre as mortes preferidas e é claro sobre a escola. Toda aquela ideia dos Jogos era algo meio estranho, Mags adorava ver aquelas pessoas se matando mas ao mesmo tempo sentia pena deles. Sentia pena de Mark. Mesmo sendo próximo ao prefeito Mark podia ir sim para os Jogos, ele sonhava com o dia que sairia vencedor após matar todos que cruzassem seu caminho. Moreno, com 1.70, forte, e divertido. Mark era tão carinhoso que não parecia o gladiador que era, ele poderia vencer 1000 Jogos Vorazes. Ele conseguiria.
– Você acha que eu posso vencer? - Perguntou Mark.
– Eu acho. - Mags disse com um tom de voz confiante.
– A colheita é daqui 3 dias. - Mark pareceu confuso.
– Você não quer mais ir? - Mags fazia um rabo de cavalo enquanto Mark abaixava a cabeça.
– É meu sonho, Mags. Quero vencer os Jogos e trazer dinheiro para minha família, e claro, para o povo mais pobre do Distrito 4.
– Eu não posso ir. Mas eu também não desejo ir. - Mags olhava fixamente para os olhos de Mark.
– Eu quero e eu vou.
A conversa terminava com os dois sentados observando as estrelas.
Por dentro da narrativa de Mags Cohen :
"Que horror. Que mundo em que eu fui nascer. Por um lado eu até penso que sou muito privilegiada e confesso que até torço para algumas pessoas nos Jogos. Mas outro lado de mim, é completamente diferente. Esse lado, é confuso e não aceita os Jogos, é errado, isso é desumano. Mas eu nunca vou para os Jogos, essa já é a minha segunda colheita. Aos 12 anos quando eu fui para a praça ver os Tributos serem sorteados pareceu tão lindo, tão legal e divertido. Aos 13 anos tudo mudou, minha amiga foi escolhida e eu fui obrigada a ficar ereta ao lado de meu pai e vê-lá partir. Ela morreu na cornucópia. Esse ano, na semana seguinte, será a minha terceira colheita. Acho que tudo vai dar certo, se Mark for escolhido ele com certeza irá ganhar os Jogos, é até patético falar que ele não será escolhido. Mark pegou as Tésseras, e terá o nome posto 50 vezes na grande bola de cristal. Ainda eu pergunto para mim mesma, eu estou preparada para dizer adeus a Mark?
Volto para o meu quarto e passo pelos seguranças facilmente, eles nem ligam mais para as minhas "voltas no quintal", pelo menos é assim que eles interpretam. Subo as escadas e logo entro no meu quarto. Pego minhas coisas e corro tomar banho. Meu cabelo, apesar de ser ruiva é encaracolado, algo que me irrita extremamente! Eu faço todo dia após o banho um alisamento, e hoje não vai ser diferente. Me preparo para dormir quando Jane entra no quarto as pressas.
– Mags! Mags! Faça suas malas, estamos saindo de casa logo cedo! - Ela olhava para mim com um olhar de espanto que até fiquei sem reação. Ela saiu sem nem menos dar uma explicação sobre aquilo. Coloco a mão no meu cabelo liso e olho para a janela, todos os seguranças estavam com armas e tudo estava parecendo anormal. Era uma situação de ataque ou defesa? Pelo que parecia, e pela cara de Jane, estamos sendo atacados e precisávamos fugir. Desci as escadas correndo e logo meu pai gritou.
– Mags! Mags! Faça suas malas agora nós vamos partir ao amanhecer! - Meu pai saiu correndo para o escritória enquanto Jane dava ordens aos empregados.
Desço as escadas rapidamente. E agarro Jane e pergunto:
– Jane! Jane! O que está acontecendo?
– Minha querida. - Aquela bruxa nunca havia me chamado de querida. - Você precisa obedecer o seu pai! Pegue as suas malas, coloque o máximo de coisas e desça para sala assim que o sol nascer.
"Assim que o sol nascer." Agora caia a minha ficha, fiquei sentada com Mark até as 5 horas da manhã.
– Mas e a escola!? - Puxo Jane pelo braço e impeço ela de falar com as empregadas.
– Você não irá mas para a escola até a segunda ordem. - Jane foi em direção a cozinha, falar com as cozinheiras que estavam trêmulas na porta.
Corro para as escadas e de repente eu paro. Aquilo me atingiu de uma maneira que eu congelei e a única coia que eu havia pensado era sobre Mark. Desço os 3 degraus que havia subido e corro para a cozinha e grito por Jane até que Marta, a cozinheira, me mostra a sua localização. Entro dentro do estoque de comidas e vejo Jane falando com duas criadas inferiores. Agarro o seu braço mais uma vez e pergunto por Mark.
– E o Mark!? Se estamos sendo atacados eles precisa estar em segurança! Jane me escuta! Jane! Jane! - Berro sem parar. A mulher loira se vira contra mim e agarra os meus braços com uma força de homem.
– Você nunca mais irá ver essa casa, nunca mais irá ver seus amigos, nunca mais irá a escola, nunca mais irá ao píer e nunca mais olhará para o rosto de Mark! - Ela me empurra contra o chão e sinto as minhas costas baterem no chão.
Me levanto com uma força e saio correndo, corro sem parar em direção a porta e a abro sem pensar duas vezes. Os seguranças estavam distraídos mas logo notaram a minha fúria e me seguiram pelo jardim, eu corro sem parar em direção a casa de Mark. Mark saiu na porta de sua casa e ficou paralisado tentando entender o que estava acontecendo, grito em sua direção mas sou agarrada por braços musculosos que me levam para longe. Grito o seu nome sem parar e vejo o seu pai o colocando em um carro e saindo da propriedade. Os empregados foram mandados embora devido a ameaça de ataque. Eles foram demitidos para poupar eventuais gastos do meu pai com a saúde deles, se algum deles se ferissem o meu pai seria obrigado a pagar o tratamento. É claro, a lógica seria mandar aquelas pessoas embora antes do ataque e poupar dores de cabeça para o futuro. Mas é ali que eu enxergava a realidade. Mark havia perdido sua casa, não só Mark, como as cozinheiras, as arrumadeiras, todos. E eu, havia perdido Mark para sempre. "
Fim da narrativa de Mags Cohen .


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