Cartas de Lugar Nenhum escrita por Ana Muniz
Notas iniciais do capítulo
Agradeço a todos que leram até o meio ou até o final, pretendo continuar postando novas histórias para vocês. E aqui está um pequeno epílogo, só para dizer adeus à minha primeira fanfic terminada.
Já se passaram doze anos desde que Ian desapareceu. Hoje, estamos casados e temos dois filhos – Zoe e Luke – que também possuem os mesmos poderes que a família de Ian. Zoe é clarisciente e Luke é telepata. Em Wish, ninguém tenta usar os nossos poderes, todos nos olham na rua e sorriem, acenam, como se fôssemos uma família normal, mas eles sabem que não somos.
Ian comanda o Museu e eu trabalho na Folha de Wish como Editora-Chefe, vivemos como se nunca nada de paranormal tivesse acontecido em nossas vidas, vivo como se nunca tivesse corrido o risco de perder Ian para todo o sempre, hoje eu tenho todo o tempo do mundo.
Zoe está com dez anos e Luke está com sete, são muito especiais – e não porque são meus filhos – por não fazerem o uso de seus poderes sobre hipótese nenhuma, como se temessem os temessem. Ian e eu vamos começar a ajudá-los a controlar seus poderes quando tiverem quinze anos, mas ainda tenho tempo para apreciar minhas crianças. Zoe tem os olhos do pai e todo o resto de mim, Luke é o contrário, é Ian com os meus olhos. Quando olho para eles, vejo tudo que aconteceu aquele dia, vejo toda a loucura que se passou diante dos meus olhos, vejo como valeu a pena.
E antes que eu me esqueça, sou médium e uma bruxa elementar, assim como Ian, juntos, protegemos o mundo de qualquer ameaça que possa tentar destruí-lo, mas isso é fato que ainda não posso narrar, afinal, nenhum de nós pode ver o futuro – pelo menos, não ainda.
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