Numa sexta-feira à noite, eu estava voltando para casa na esperança de encontrar Ian em casa acordado - Ian é meu noivo.

Chovia muito, o carro derrapava na pista a todo momento. Eu estava com medo, mas lembrar de que Ian estaria em casa me trouxe forças.

Mas ele não estava.

Pensei que talvez ele estivesse atrasado ou que talvez houvesse muito trânsito vindo do museu.Logo desconsiderei, uma vez que sempre que isso acontecia Ian me ligava. Ele me falava que iria demorar. Dessa vez, isso não aconteceu.

Continuei esperando até que a noite se foi. Quando acordei, me vi com certa esperança:

– Ian? Está em casa?

Mas ninguém me respondeu.

Fui até a cozinha e encontrei uma carta, eu não podia ler o nome do remetente.

“Olá Lizz, não fique tentando procurar por Ian. Acredite, você não vai achá-lo. A propósito, se é isso mesmo que você quer, siga as cartas.“

Resolvi sair pela cidade para procurá-lo, mas me senti como se estivesse sozinha em Wish, não vi ninguém pelas ruas, não vi nenhum estabelecimento aberto.

Wish - que era uma cidade movimentada - parecia estar morta.