O Rapto do Filho do Conde escrita por Juliana Rizzutinho
Notas iniciais do capítulo
Very well, aí está mais um capítulo da fanfic. E agora as coisas começam a pegar fogo...
A sala tornou-se completamente agitada e todos preparavam-se para atacá-lo. Mas, Ulysses pulou a janela com tal despretensão como fosse um menino a roubar maçãs no quintal do vizinho e disse na maior calma do mundo:
– Venho em paz, por enquanto… Milorde Edgar!,disse num tom jocoso fazendo uma reverência.
Edgar continuou imóvel, como estivesse estudando o inimigo. Por mais difícil que fosse, ele deveria manter a calma, até porque ainda “eles” estavam com seu garoto.
– O que veio fazer aqui, senhor Ulysses?, perguntou ainda tentando controlar a ira.
– Oras, falso conde Cavaleiro Azul, o que pensas o que quero? Negociar a troca, não acha? Ou o seu amor pelo poder é mais forte do que pelo seu filho?
Edgar começou a puxar a espada da bainha, mas foi impedido por Lydia e Lugh. Então, este último começou a falar:
– Meu caro Ulysses…
– Ora, ora… não é que o conde com sua meiguice pediu ajuda aos seus amiguinhos? – falou o fairy doctor olhando para Lugh e depois virou-se para Edgar com um sorriso diabólico.
– Opa, abaixe a voz, não gosto dos seus modos! – ordenou Lugh – Meu caro, você mais parece um galãozinho de ópera bufa… Oras, vamos lá, eu sou Senhor dos Lepreuchauns, Lugh, portanto, mais respeito por favor…
– Não tenho tempo para perder com trivialidades! – disse Ulysses impaciente e virou-se para falar com o conde.
– Edgar! – com tom beirando ao desprezo, Ulysses retirou a luva da mão esquerda e bateu-a no rosto de conde. O tapa soou surdo e deixou Edgar quase vermelho, tremendo de raiva, mas ele não perdeu sua fleuma inglesa e ainda teve a sutileza de pedir a Raven que abaixasse a ádaga.
– Kelpie, por favor, controle-se, disse Lydia para o cavalo-marinho que começava a se transformar-se em sua verdadeira forma.
O tapa no rosto com a luva era mais que uma provocação. Era sinal que a guerra começava. O conde conseguiu controlar seu ímpeto e disse:
– Diga-me a hora e o local. Estarei lá. Será um duelo sem truques.
– Então aproveite e esteja com a Espada, lord Edgar Ashenbert! Ou melhor… caso queira, poderemos ofertar algumas surpresas…
– Estarei com ela, mas não sujarei a valiosa Espada que me foi concedida com seu sangue tão vil…
– Isso é uma provocação, seu farsante?
– Tome a frase como quiser, meu caro!
– Amanhã, às 3 da madrugada, na montanha de Saint Brigid. Estarei esperando por você…
Lydia correu para Ulysses, mas foi impedida por Sereia. Mesmo assim a condessa gritou enfurecida:
– Antes quero ver meu filho!
– Ele está bem, acredite! - disse o peão do Príncipe com ar de desdém, mas mesmo assim tirou da capa um pequeno espelho de onde surgiu a imagem de Aurthur dormindo profundamente. Parecia estar sedado ou enfeitiçado.
Sereia então disse:
– Estaremos lá! E que vocês estejam preparados. Não iremos facilitar para ninguém!
– Mesmo que a vida do filho do seu amado conde esteja em jogo?, perguntou fairy doctor em tom de desafio.
– Desculpe, meu caro, mas quem devia se sentir ameaçado é você!, retrucou Kelpie.
Ulysses então olhou para Edgar, fez uma reverência e saiu em companhia de seus lobos.
Depois da saída do peão do Príncipe, caiu um silêncio atormentador pela sala, que só foi quebrado com a voz de Lugh:
– Então é amanhã? E que comecem a festa!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Hohoho... A coisa está ficando perigosa! Prepare-se porque o próximo capítulo é tenso! Então, até lá!