As Aventuras dos Marotos escrita por Aki Nara


Capítulo 48
Capítulo 48 - A Luz e as Trevas




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Cena 1 – A Despedida

 

Remo olhou a paisagem familiar com infinita tristeza. O cheiro de queimado ainda era forte, mesmo depois de algumas semanas. Seu passado tinha sido apagado pelo fogo, que consumira o Castelo Pendragon. Perdera a história de seus ancestrais, seu lar, seus pais, tudo se resumia em cinzas. Nada havia além de ruínas...

 

Grayback. Lord Voldemort. Comensais da Morte. Segundo James, estes foram alguns dos nomes que o senhor Potter citou ao trazer Morgana morta. Ele esteve inconsciente e nem mesmo pôde assistir ao enterro da própria mãe. As mãos crisparam até se formarem nódoas esbranquiçadas. No rosto pálido de outrora, agora se acrescia uma dor pungente, de um profundo ferimento invisível que parecia sufocá-lo.

 

Sentia-se perdido e a única coisa que lhe restava era a si mesmo. O corpo tenso estremeceu ante àquele toque suave, que tinha um poder curativo e restaurava-lhe a lucidez e o equilíbrio. Ele abraçou Andrômeda como se assim pudesse retirar a força que lhe faltava em seu caráter, pois o ódio parecia corrompê-lo cada vez mais para as trevas.

 

Mas ainda não era o fim. Ela se tornava o anjo que guiava seu caminho para a luz. Inspirou e expirou várias vezes para encontrar a calma que necessitava naquele momento, a respiração alterada pela ira voltava aos poucos para a placidez normal em companhia  de sua amada. Prometeu a si mesmo que guardaria a violência e o ódio para quem de fato os merecia. E assim despediu-se de sua doce infância. 

 

Cena 2 – A Lista Negra

 

_ Vim assim que pude, senhor. – Lúcius se curvara diante de seu Lorde.

 

_ Crúcius!

 

_ Ahhhh! – inesperadamente gritou de dor.

 

_ Você deve vir quando eu lhe ordeno e não quando pode, meu caro – ele estava entediado, apontou a varinha para o servo e sorriu com escárnio ao vê-lo estatelado ao chão.

 

_ Sim... – recuperou-se do impacto em seu corpo. – ...meu Lorde.

 

_ Então, aprendeu a omitir um pouco os seus pensamentos... – Voldemort se levantou de supetão e expressão severa. – Anda fazendo treinos particulares em vez de trabalhar, Lúcius?

 

_ Não! Quer dizer... – pensava numa forma diplomática para sair do apuro. – Treinei não para que o senhor não possa ler minha mente, meu lorde. – as palavras saiam automaticamente. – Os inimigos nada terão contra milorde, não através de mim.

 

_ Muito bem, Lúcius – ele sentou-se novamente. – Acreditarei em suas palavras por hora, mesmo porque você estaria morto antes de cair nas mãos do inimigo. – o olhar dardejante indicava que ele perscrutava a lealdade de seu servo. – Vamos ao que interessa, o que conseguiu?

 

_ Os adeptos aumentam de número a cada dia, senhor – finalmente sorriu. – Todos que pude comprar com fama, fortuna e glória. Já temos homens importantes no Ministério.

 

_ Ótimo! – afinou os olhos preparando-se para o prazer de torturar novamente caso não recebesse a resposta que queria. – E, que inimigos aliciou para nosso lado?

 

_ Os que conseguimos sob a maldição Imperius.. – Lúcius sentia o suor escorrer, sua testa porejava de suor. – ...mas alguns terão de ser eliminados, senhor.

_ E o que espera? – aborreceu-se, pois o servo estava ficando bom em lhe responder corretamente. – Que eu faça o seu serviço?

 

_ De forma alguma. – os olhos normalmente frios brilharam com crueldade. – Eu teria o maior prazer de eliminar alguns, mas... – queria bajular Voldemort e isso ficou evidente. – Tem um casal... que milorde irá querer eliminar pessoalmente.

 

_ E por que acha isso? – pareceu interessado em ver se o servo realmente sabia de seus desejos. – Diga quais desejos acha que tenho!

 

- Os Potter são extremamente fiéis a Dumbledore. – disse confiante, pois sabia que o nome do Diretor era a palavra mágica para ter a atenção de Voldemort. – Edward Potter é o melhor Auror do Ministério e totalmente um homem de Dumbledore, o nosso querido diretor prepara uma Armada contra nós.

 

_ Hummm! – Voldemort assimilou cada palavra. – Muito bem, Lúcius. Fez um bom trabalhm.

 

_ E preparei também uma relação dos inimigos que precisamos elélinar. – entregou o pergaminho ak seu Mestre. – Atacaremos assim que"milorde ordenar.

 

_ Não percamos tempo, então – ele se levantou. – A melhor tática é atacar o inimigo quando ele menos espera. – o ricto em seus lábios era cruel. - Destaque vários grupos, atacaremos ao mesmo tempo em todos os lugares. Veremos do que é feita essa armada.

 

_ Sim, meu senhor – Lúcius via nos olhos de seu senhor o mesmo brilho do gato que brincava com a comida.

 

_ E depois... Pnanejaremos a morte dos Potter, meu caro.

 

Após a saída de Lúcius Malfoy, a caverna se tornou novamente silenciosa sem dar a mínima impressão de alojar a víbora que destilaria seu veneno.


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