O Símbolo dos Guardiões! escrita por Lanna


Capítulo 27
✲Despertar!




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(POV) Molly Mestty.

Estava escuro e frio...

Frio demais.

Não sei como! Mas várias imagens passavam por minha mente, mostrando toda a minha vida passada. Quando os meus olhos se abrem, me encontro deitada em um gramado com plantas variadas. E sinto sobre meu pescoço uma coisa pesada, toco-a. E vejo um medalhão.

E tudo fez sentido para mim... Tudo explicava onde eu estava. Todos esses dias... Afinal... Quanto tempo se passou?

Onde foram os outros guardiões?

Eu ainda lembro-me de minha vida, lembro-me de cada detalhe. Só estava confusa com o tempo passado. Não estava com sol, porém estava em uma noite em que eu acordei. O símbolo dos Guardiões estava comigo!

Sorri ao me lembrar de que vencerá de Breu, onde tinha o visto ser sugado pelo Medalhão e nunca mais será livre pelos restos das vidas do Mundo.

A lua... Estava brilhante e uma grande lua cheia. Quando vejo sobre a luz pálida da noite, ao medalhão estava escrito algo muito sutil e estranho.

Estrely Estrell.

E a minha pergunta seria... O que era isso?

Caminhei sobre as montanhas, a vila de onde eu morro, encontrei minha casa. Ela estava suja e abandonada quase caindo aos pedaços. Isso fez me assustar. Entrei. Não havia nada ali dentro. Nem sequer um vidro quebrado. Apenas pó e pó espalhado ao chão. Incrédula estava. “Onde está todo mundo?”

Foi ai que lembrei e minha ficha caiu, como poderia estar viva? Eu me lembro de estar morrendo... Estava me afogando e congelando por completa. “Essa não.” Eu estou morta. Isso é o que me respondem. A conversa em que ouvi sobre os Guardiões, eu deveria morrer se quisessem salvar as crianças da escuridão e do medo.

Estrely... Origem estrelas!

Lá fora, eu vi sobre o céu as estrelas mais perfeitas do mundo. Havia originado uma Guardiã... De estrelas. E essa Guardiã era um simples “eu”.

Havia perdido a noção do tempo, não sabia quantos dias, meses ou talvez anos houvessem se passado. Desesperada, caminhei em torno da cidade.

Quando aproximei meus olhos e torno dos meus pés eles estavam pálidos, e estavam com um brilho amarelo, pareciam estrelas!

As minhas mãos... Elas estavam fazendo magia estranha, o poder. Subi minhas mãos sobre o céu estrelado, e quando percebo uma estrela cadente e várias estrelas dançam e torno dela. Seria possível?

Girei meu corpo duas vezes o pó da magia me equivocou ao meu corpo fazendo me flutuar como estivesse voando, mas quem está tentando enganar? Eu estou voando. Esse era o dia mais estranho de minha vida.

Vi a janela do meu quarto! Entrei sobre ela e nada havia por lá. Senti um vazio dentro de meu corpo, está sozinha não fazia sentido, agora eu não tinha ninguém... Onde meu pai e mãe e meu irmão estavam? Para que lado eles foram? Equivoquei-me sobre o chão e comecei a chorar.

***********************************************************

Depois de várias horas... Tentei encontrar por fim os outros guardiões.

Depois do choro descontrolado e percebendo a noção do tempo, me dei conta que esse agora era meu destino. Homem na Lua me escolheu por amar as estrelas, por saber tudo sobre elas, me escolheu por causo disso. Colocou-me para viver uma eternidade, para fazer as crianças não serem torturadas pela escuridão mais sombria.

E eu venci... Venci Breu e venci ser uma aceitação de ser guardiã nova entre os outros cinco.

Minha família toda estava morta. Não saberia dizer quais seriam os tataranetos de meu irmão e nem os tataranetos dos tataranetos. Havia se passado quinhentos anos desde aquela vida.

Estava adormecida quinhentos anos sobre um chão.

Voei sobre o pó amarelo entre o Palácio. Deveria ser por esse caminho.

Quando cheguei ao portão gigante bati de leve. E ela se abriu sozinha.

– Olá! – disse.

Ecos inundou toda a sala.

– Olá? – não havia ninguém. Estava apenas só em ponto.

– Guardiões, obrigado por virem. – escutei uma voz saindo pela sala do Globo. Fui até aquela direção, onde a porta estava aberta o fiz foi espionar e ouvir a conversa. Meus olhos encheram de lágrimas quando me direcionei e vi Jack Frost. Ele está com aparência solitária.

– Por mais uma vez, Homem na Lua esta querendo nos dizer alguma coisa de especial, por isso chamei vocês aqui. – disse Norte com sorriso aparente.

– É qual é? – Coelhão indaga.

– Espere ver a Lua chegar. – por fim Norte disse. E um silêncio premuniu-os cobriu a sala inteira.

A luz da Lua cercou a sala inteira. Por um momento esperei ver o que Home na Lua queria nos mostrar.

– Olha só que veio. – Norte se direcionou a Lua. – Homem na Lua o que veio nos trazer aqui novamente depois de quinhentos anos?

Um nó na minha garganta se formou quinhentos anos adormecidos já era demais.

A luz inundou a sala inteira e sobre o chão, consegui ver palavras escritas e uma imagem aparente a uma menina.

As faces de todos ficaram um tanto surpresos. E por fim Jack disse:

– Estrely Estrell? – a palavra ele disse, fez com que me arrepiasse ao conhecer essa palavra, aquela que estava escrito ao meu medalhão.

– E imagem de Molly! – fada interroga. – Homem na Lua esta nos propondo uma nova Guardiã a esse mundo. – isso fez com que um peso nas minhas costas saísse completamente. Aliviada por não estar mais sozinha e aliviada por eles ainda lembrarem-se de mim.

– E por que Estrely Estrel? – Coelhão por último indaga.

– Acho que Homem na Lua colocou um novo nome para Molly, o que refere que já sabemos Guardiã...

– Das estrelas. – Jack completa.

– Isso mesmo! – fada diz animadamente, o que fez eu sorri e surpresa ao mesmo tempo, por saber que meu novo nome seria esse.

– Mas Molly ela não veio mais para cá, não encontrei em um canto qualquer, ela está morta... Por completa! – Jack diz decepcionado.

– Não! Ela não morreu. Guardiãs não morrem desse jeito. Apenas demorou em se despertar, como demorou que nós despertássemos e descobríssemos novo verdadeiro “eu” após a morte. – Norte disse. – Além do mais ela está com o medalhão...

Antes que ele falasse mais uma vez, entrei pela sala e interrompi com poucas palavras.

– O Símbolo dos Guardiões. – por fim eu disse.


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