O Símbolo dos Guardiões! escrita por Lanna


Capítulo 10
✲Solitária.




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(POV) Molly Mestty.

Eu não sabia se aquele jovem escalado naquele galho foi uma visão verdadeira, Será mesmo que eu havia avistado? Sim, minha visão não é louca e perturbada, primeiramente a estrela feita de gelo desenhada na minha janela, respectivamente é uma verdade. E além ter uma visão de um jovem tão alvo quanto à neve.

Eu devo acreditar, Jack existe.

Senti cheiro de chocolate quente, provavelmente o frio estava começando, o inverno estava chegando, outono sumindo. Sentia tão só nesse banco com uma visão de montão de folhas sendo espalhadas pelos ventos.

Sinto que meu bolso estava fazendo uma vibração, meu celular é claro. Peguei e atendi:

– Alô!

– Molly? Onde você está? Venha me buscar aqui na rodoviária, estou voltando para casa.

– Aí! Cabbe eu acabei esquecendo que você voltaria hoje.

– Esqueceu? Imagina se eu não teria te ligado?

– Te encontro ali daqui cinco minutos.

– Ok!

Desliguei o celular, droga! Cabbe voltaria para casa hoje, e com toda aquela minha empolgação da vida e do fim de outono, acabei esquecendo que ela voltaria da casa da avó. Cabbe é mais nova que eu. Tem apenas quinze anos. É estranho, ela já tem um namorado, o menino dos cabelos escuro-claro. Jamie. Já eu não.

Chamei um Táxi. Entrei.

– Para aonde senhorita?

Senhorita? Arg... Não sei por que muitos têm uma gentileza de chamar senhorita, mas acaba que essa gentileza toda pode não se agradável para certas pessoas.

– Para a rodoviária de Nova York, por favor.

Depois de cinco minutos chego a tal da rodovia.

– Cinco dólares.

Paguei e procurei onde Cabbe estava.

– Molly? Aqui...

– Cabbe!

Abracei-a.

– Como foi à viagem lá na vovó?

– Brilhante! Você não vai acreditar, por que não foi? A gente fez cada coisa...

Eu sei que não fui, mas viajar me lembra de coisas que não quero. O banco, as flores, os pássaros, a casa. Cada detalhe me deixava arrepiada. Coisas que eu não gostaria de relembrar, a vez que meu melhor amigo havia sido morto, por um acidente de carro, ele estava viajando.

E numa hora quando os pássaros assobiavam, e na hora em que eu estava olhando para uma flor viva e branca. Foi nesse instante que depois de minutos, uma ligação me conforma que meu melhor amigo sofreu um acidente de carro, quando estava indo ao um parente, e digo como eles estão.

Mas a voz do outro lado diz que apenas o motorista sobreviveu, e meu coração começou acelerar, Nicholas não sabia dirigir, e na certa eu já sabia, ele não teve sorte, morreu.

O telefone simplesmente havia caído de minha mão, estava pálida e tremendo, e durante dias eu não consegui mais esquecer.

Foi no inverno o dia de seu enterro, estava nevando. Quando se preparavam para enterrara-lo. Joguei uma flor vermelha tão viva, que na cor da neve, ela era tão corajosa pelos meus olhos, que enfrentavam a força do frio e conseguia ser viva como a força da bondade e do amor.

E nesse instante nunca mais ó vi. Foi por isso que comecei odiar viajar, foi por isso que não sinto atração e desejo por inverno, são essas coisas que me deixam horrorizadas e odiadas.

– Molly? Está me ouvindo? – senti que Cabbe conversara comigo por longos tempos, sem eu ao menos ter presto atenção em uma única palavra sua.

– Desculpe, eu não me sinto bem.

– Bem... Vamos ao MadeCaf’s, quero comprar um sonho, estou com fome, talvez a gente toma café para passar seu mal estar.

Às vezes Cabbe parece ser a irmã mais velha, ela sempre se preocupa comigo, e eu culpada, pois só vivo relembrando das coisas sem ao menos prestar atenção no que ela quer me dizer.

Paramos no MadeCaf’s, e me servi de um café e pão de queijo, logo que Cabbe pegava suco natural de laranja com seu próprio sonho. Sentamos em uma mesinha afastada das pessoas.

Na vida a gente quer passar tempo sozinho, sem ninguém para nos incomodar. Mas logo precisamos de companhia. Quando olhei para aquele liquido preto de minha xícara, uma imagem de um reflexo de minha pessoa.

Quando vi, pela espuma uma estrela apareceu, com um piscar de olhos a espuma desenhada se espalhou, apagando o próprio desenho. E senti que ás vezes, é solitário até em minha imaginação, pois não há espaço entre eles para se imaginar, e os argumentos ficam presos em mim, me fazendo ficar calada e esquecida.


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