A Inspiração escrita por RayaneParaguai


Capítulo 5
O trem


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal. Em primeiro lugar quero pedir desculpas pela demora, tive alguns problemas pessoais que acabaram atrasando, portanto Sorry :s

E então pessoas, como eu havia prometido esse capitulo vem um pouco mais quente, para ser sincera vem quente até demais kkkkk's Acabei me empolgando, enfim coloquei a Fic para maiores de 18 anos, para não ter chance do site barrar o capitulo.

Espero que gostem. bjs bjs. ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/447070/chapter/5

A cabine era enorme, me dirigi para o banheiro com intenção de tomar banho, mas ao chegar tive uma surpresa, não havia uma banheira com balde, só um espaço fechado com uma porta de vidro, um pouco acima de nossas cabeças estava um aparelho cheio de furinhos. Fiquei parada olhando até que reparei em uma placa pregada na parede logo abaixo da geringonça. " Chuveiro, criado em 1940, aparelho destinado ao banho e a higiene, para que funcione, basta pronunciar a palavra LIGAR em voz alta."

– Ligar. - Disse antes mesmo de me despir, imediatamente uma cascata de água desceu pelos furinho do chuveiro, eu nunca tinha visto nada sequer parecido com isso, á água já caia quente e como uma cachoeira sobre o corpo. Fiquei quase meia hora no banho. Deito no grande colchão d'água, e percebo o quanto estou cansada. Durmo imediatamente.

Já são 3:20 da manhã e eu estou faminta, levanto da cama e já estou quase saindo do quarto quando percebo que estou nua. Procuro nos armários e acabo vestindo uma calça jeans, com uma blusa preta por cima. O trem está todo as escuras, porém, luzes vão acendendo automaticamente quando eu passo. "Capital e suas maluquices." Sigo em direção ao vagão de entrada, torcendo para que á grande mesa de guloseimas ainda esteja lá. Por sorte está. "Sorte? E essa porcaria lá existe?" Quando entro me surpreendo ao encontrar a Tv ligada. Filipe está sentado no sofá, quando me vê não diz nada, apenas me encara com um olhar triste. Sigo até a mesa de comida, ignorando sua presença e pego um pãozinho, ameaço sair da sala, por fim pergunto.

– Sem sono?
– Pois é. Estou assistindo a reprise da colheita. - Responde ele. - Pela 4º vez para ser sincero.
– Hum.. - Sento- me ao seu lado no sofá, não muito próximo, ele me olha por alguns segundos, e sinto que ele quer me dizer algo, mas ele vira o rosto e volta a sua atenção para a Tv.

Um jovem de aproximadamente 25 anos aparecia na Tv, seu nome Caezar Flickerman, era o seu primeiro ano como apresentador dos jogos, já que Mathew Donald havia morrido no ano passado. Caezar era bonito para alguém da Capital, embora seu cabelo estivesse pintado de verde musgo e seus cílios terem uns 15 cm. A pessoa que ele entrevistava não era novidade, Coriolanus Snow, o pior tipo de ser - humano na face da terra e Idealizador chefe dos Jogos Vorazes.

– E então o Homem que faz a mágica acontecer.

– Obrigado Caezar, e Seja Bem Vindo! - Snow sorria, seus dentes tão brancos que até doíam a vista.

– Ah muito obrigado, estou muito feliz por participar disto aqui. - Caezar realmente parecia muito animado. - Bom eu sou um grande apreciador dos Jogos Vorazes, e tenho que admitir que as duas últimas edições que você comandou foram espetaculares. - Era o primeiro ano de Caezar Flickerman e eu já o odiava completamente.

– Ah! Só fiz o meu trabalho. - Diz Snow.

– Muito bem por sinal. - Caezar deu uma gargalhada no mínimo assustadora. - Bom! Eu sei que todo mundo quer saber a opinião de Snow sobre os tributos, mas antes a reprise da colheita.

Os tributos desse ano não são muito diferente das outras edições Torin e Cat do distrito 1. Eram confiantes, Torin era forte o que o dava algumas boas vantagens, e Cat além de sua beleza hipnotizante não tinha qualquer outro talento visível. Um garotinho de 12 anos foi sorteado no Distrito 2, Sam, mesmo com a pouca idade ele subiu imponente ao palco, Típico. A garota do 2 se chamava Vania e parecia um Rinoceronte, ela era enorme e toda troncuda, definitivamente dava medo. Blaster e Livie do 3. Blaster tinha um problema na perna que o fazia mancar, o que nessa situação significa "MORTO". A garota do 4 tinha um nome estranho que eu não consegui entender e o menino se chamava Pat. O queixo de todo mundo caiu quando uma garota de apenas 13 anos se voluntariou no distrito 5, Ravina, ela tinha um olhar duro e pesado, como se já tivesse passado por muitas coisas numa vida tão curta. O tributo masculino, Noah tinha 18 anos, e parecia bem mais amedrontado por ter que ir do que Ravina. Jenny e Matt do 6. Olivia e Pablo do 7. E finalmente nós. Minha cara de assustada ao ouvir meu nome, eu seguindo para o palco, meus olhos encontrando os de Filipe. Eles focalizaram bem nos meus lábios dizendo " Eu te amo". Filipe se voluntariando, eu gritando como uma desesperada, ele dizendo que ia me proteger, e o silêncio no Distrito. Não prestei muita atenção na reprise depois disso e acabei perdendo a apresentação dos distritos 9 e 10. Os tributos do 11 Doug e Felícia, eram primos, mas agiram como se nem se conhecessem, o que eu achei estranho, esperava uma atitude tão fria do Distrito 1 ou 2, não do 11. Por fim do Distrito 12. Selaena e Jeff. Selaena tinha 14 anos, mas era tão pequena e aparentemente frágil que poderia ser facilmente confundida com alguém de 12. Para ser sincera todos no Distrito 12 pareciam pequenos demais para idade.

– E então.. O que achou deles? - pergunta Caezar.

– É difícil dizer apenas com a Colheita. - Responde Snow pensativo. - Bom! A garota do 5, ela me surpreendeu, não é comum alguém tão jovem se voluntariar, vamos ver quais são as intenções dela. Porém o mais inusitado é o casal do 8, com certeza, jamais algo assim aconteceu em outras edições, já pudemos perceber algum afeto entre tributos, mas nunca nada assim tão concreto. Acho que eles vão dar um belo show para nós. - Ele tinha um sorriso malicioso nos lábios, e minha vontade era vomitar. "um belo show?" Eu não acredito nisso.

– É, concordo com você. - Caezar Flickerman levanta- se da poltrona e Snow faz o mesmo. - Uma Salva de palmas para Coriolanus Snow, Idealizador chefe da 46º edição dos Jogos Vorazes. - Palmas se seguem, um aperto de mão entre os dois, a Insígnia da Capital, e então a Tv fica escura.

Ficamos em silêncio por uns segundos até que Filipe quebra o silêncio.

– Foi uma prova de amor, sabia? Não era para você ter ficado com raiva.

– Você nem me deu uma chance Filipe. - digo com uma voz cansada.

– Eu sei, me desculpa. Eu... quando eu te vi, quando eu percebi o que ia acontecer, eu só.. eu só consegui imaginar você sozinha naquela arena. Eu não ia consegui viver sem você Mel, eu não ia ter forças para acordar todo dia e saber que você não vai está do meu lado. Foi só nisso que eu pensei. - Ele pegou na minha mão, mas mantinha a cabeça baixa.

– Filipe, eu sinceramente não consigo entender se você é muito nobre, ou extremamente egoísta. Será que por algum segundo, passou pela sua cabeça que talvez eu não consiga viver sem você? Que talvez eu não aguente toda essa culpa dentro de mim? - Minha voz passou de cansada para, inquisidora, e eu comecei a lacrimejar, mas toda vez que uma lagrima escorria pelo meu rosto, eu a enxugava com força.

– Eu sei, mas você tem que entender...

– Não Filipe, você tem que entender. Eu poderia ter ganho essa porcaria, eu ia realmente tentar, mas agora eu não quero mais, eu não quero voltar. - Ele levanta a cabeça surpreso, e balançando a cabeça em negativa diz

– Mas... mas você tem que voltar... você não pode...

– Você ia me dar forças, para continuar e ganhar.

– E se você não conseguisse, eu ia fazer o que? - Agora lagrimas também escorrem pelos seus olhos, mas ao contrario de mim ele não as renega.

– Um de nós vai ter que morrer naquela arena Filipe, agora sou eu ou você, não existe mais nós dois contra o mundo. E se você realmente conseguir morrer para que eu sobreviva, eu que te pergunto Eu faço o quê? Aproveito minha vida milionária de vencedora dos jogos?- Eu sei que estou sendo cruel, que ele não merecia ouvir essas coisas, mas, eu também estou sofrendo com tudo isso, eu também preciso extravasar.

– Mel quando eu ouvi seu nome ser chamado, eu não acreditei, parecia algo muito distante, como se nem tivesse acontecido de verdade, e como eu queria que não tivesse, mas quando... quando você disse que me amava, eu acordei. Entenda eu não podia simplesmente dizer " Eu também", essa foi a forma que eu encontrei de mostrar que também te amo. - Ele se aproximou de mim, sua perna roçando na minha, causando arrepios por todo o meu corpo.- E eu entendo quando você diz que eu sou egoísta, mas pensa só, minha família é um lixo e eu estava noivo de alguém que eu não gosto. E você? Tem a Nancy e seus pais que você ama mais que tudo no mundo, você tem porque voltar Mel, eu só tenho você. E se eu tiver direito á mais um único suspiro nesta terra eu quero passa-lo ao seu lado.

– Não acredito que um de nós tenha que morrer, para percebemos que não vivemos um sem o outro. - digo e ela dá um meio sorriso. Seus olhos são como imãs para mim, e eu já não suporto mais ficar longe dele.

Beijo-o levemente, e ele retribui, alguns segundos se passam e o beijo começa a ficar mais forte, ele passa a mão na minha perna e as passa ao redor da sua cintura, fazendo com que eu me sente no seu colo. Passo a mão pelos seu cabelos, puxando levemente. Ele coloca a mão por dentro da minha blusa, alisando minhas costas e me causando arrepios. Sinto meu corpo inteiro em chamas, minhas pernas estão formigando, e minha pele clama pelo toque dele. Ele arranca minha blusa, e toca nos meus seios, faço o mesmo com a sua e sinto seu corpo quente contra o meu. Filipe deve ter percebido que estávamos em um lugar publico, pois se levanta comigo ainda grudada em sua cintura e sem desprender seus lábios do meu, ele segue em direção á sua cabine.

Eu sempre fui o tipo de garota, que esperava se guardar para depois do casamento, mas que se dane eu vou morrer mesmo. Tranzar com o Filipe é a coisa que eu mais quero nesse momento, e para ser sincera é o que eu quero desde que o conheci.

Chegamos á sua cabine que é de frente para minha, e ele me coloca na cama. Me olha por um segundo, dando o seu sorriso malicioso de sempre, e eu percebo que ele também queria muito isso. Ele volta a me beijar, e aperta meu seio com força, me causando uma dor deliciosa. Passo minha mão por sua perna, alcançando o zíper de sua calça, abrindo-a, á essa altura seus lábios percorrem meu colo, até que finalmente chegam ao meu seio, ele os suga com vontade, e eu nunca estive tão excitada na vida. Ele tira minha calça e passa a mão entre minhas pernas. Sei que devia estar em pânico, afinal é a minha primeira vez, mas por algum motivo eu me sentia mais do que confortável. Ele deixou suas calças caírem, e olhou para mim, como se quisesse ter certeza de que era isso mesmo que eu queria, dei um meio sorriso e apertei seu corpo ainda mais contra o meu. Senti Filipe penetrar, e a dor foi quase reconfortante, eu estava em delírio, arranhando suas costas e mordendo seu ombro. Ele era definitivamente a pessoa que eu mais amava no mundo e aquele era o momento mais feliz da minha vida. Não importa se morreremos amanha, nós estamos juntos e juntos somos fortes.

Ouço alguém bater a porta, levo um minuto até entender tudo o que aconteceu, o sol entra forte pela janela. Filipe coloca um braço ao redor da minha cintura.

– Bom dia. - Diz ele sorrindo.

– Bom dia. - sorrio de volta. TOC! TOC! Mais batidas na porta.

Filipe levanta, se enrolando no lençol e abre a porta se espreguiçando.

– Ai até que enfim. - Cornélia diz. - Aaah Filipe temos um problema, é a Mel ela sumiu, já procuramos por toda parte...

– Urun. - Pigarreio e Filipe sai de frente da porta. Cornélia fica boquiaberta, ela olha de mim para Filipe e sinto minhas bochechas queimarem de vergonha.

– Ah você está aqui. - Diz ela claramente desconfortável. - Vocês... hãm, dormiram juntos? - Pergunta com a sobrancelha arqueada. Balançamos a cabeça em reposta, e Filipe prende uma risada. - Ah não importa. Vistam-se, logo chegaremos a Capital.- Continua ela, batendo a porta do quarto. Quando ela sai, caímos na gargalhada.

Sigo até o vagão refeição, onde Filipe está conversando com um homem e uma mulher. Reconheço- os imediatamente. Brandon Foster e Natalie Kyle. Vencedores dos Jogos e nossos mentores. Havia somente 3 vencedores vivos no Distrito 8, Natalie que vencera a 24º edição dos Jogos, Brandon que ganhou no ano seguinte, no Massacre Quaternário e por fim Beth que vencera, acredite se quiser a 4º edição dos jogos.

– Melanie Roy. - Diz Brandon, puxando uma cadeira e beijando minha mão teatralmente. - Tenho que admitir, que vocês foram surpreendentes.

– É verdade, pena que ser surpreendente não é o suficiente para vencer os Jogos Vorazes. Natalie Kyle. - Diz ela apertando minha mão e sorrindo astutamente. - Cornélia nos contou sobre as peripécias de vocês ontem a noite. - Olho para Cornélia e ela rapidamente desvia seus olhos dos meus. - Fico feliz que tenham se resolvido. - Ela pisca para Brandon, que sorri maliciosamente.

Sento para comer, mas antes que possa dar a primeira garfada Cornélia dá um gritinho.

– Chegamos! Tributos Bem Vindos a Capital.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai pessoal o que acharam??

P.s Alguém ai escreve Fic's?? Tava afim de ler uma bem legal ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Inspiração" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.