A Inspiração escrita por RayaneParaguai


Capítulo 12
O Banho de Sangue


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!!! :)
Desculpem pela demora, mas agora que começou as aulas, é quase impossível para mim postar, já que eu tenho prova toda semana. :( [Pois é gente, 3º ano é isso --']
Bom!! Espero que gostem.

Beijos e boa leitura. ;)



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São 03:30 da manhã e eu já não suporto mais ficar nessa cama, olho para Filipe ao meu lado, que dorme tranquilamente, ele é tão lindo, tão conflitante mente perfeito. Acaricio levemente sua face, ele se mexe, mas não acorda. Daqui á algumas horas seremos lança dos para morte em uma arena, e eu só consigo pensar, em como posso salva-lo, ele que veio para cá pronto para morrer. "Você morreria por ele?" Minha resposta também é sim.

Levanto da cama antes que eu comece a chorar, chuto para longe o vestido da entrevista que já estava jogado no chão. Procuro no armário qualquer coisa para vestir, já que estou nua. Caminhando pelos corredores desertos do 8º andar, procuro desesperadamente ar para respirar, não encontro. Não há ninguém aqui, nem um Avox por perto, estranho isso. Sigo para cozinha, exageradamente ornamentada da Capital, e abro um troço que só pode ser a geladeira. Dentre todas as minhas opções, e são muitas, opto pelo sorvete de pistache. Desde que comi pela primeira vez na noite das apresentações, me viciei nessa droga e não consigo parar de comer. Depois de colocar sorvete pela terceira vez na taça, desisto e pego logo o pote inteiro.

– Deixa eu adivinhar, não consegue dormir? - Brandon, pega uma cadeira e senta do meu lado.

– Você conseguiu, quando era você a ir para arena? - Pergunto retoricamente, comendo mais sorvete.

– Eu não consigo até hoje. - Responde ele bufando. - Mas você precisa, já pensou você chegar caindo de sono na arena? Vai ser morta em segundos.

– E o que você quer que eu faça? Não consigo dormir. - Digo, olhando para ele.

– O mesmo que eu. Sonífero. - Ele dá de ombros e me estende um comprimido.

"Acorda Mel, está na hora, acorde querida" Cornélia me sacode delicadamente e eu abro os olhos.

– Que horas são? - Pergunto, bocejando.

– 07:30. Já esta na hora.

– Hora de quê? - Arquejo e tento voltar para debaixo do cobertor.

– Mel, os jogos, começam hoje. - Me dou conta de onde estou e do que esse "está na hora" significa. Olho para o lado onde Filipe costuma dormir, e ao ver que ele não está ali, entro em desespero.

– Cadê..

– Calma ele foi ao banheiro. - Cornélia passa a mão no meu braço me acalmando. Filipe aparece na porta do banheiro, e eu suspiro aliviada, ele esta vivo e bem. Graças á Deus! Ouço um fungar ao meu lado e percebo que Cornélia esta chorando.

– Corné...

– Tudo bem, eu que sou muito chorona mesmo. - Ela enxuga as lagrimas com a barra do vestido roxo. - É que.. é que isso é muito injusto, vocês não deveriam ir. - Ela chora como um bebê agora, e eu só consigo sentir pena.

– Nem um de nós devia. - Filipe diz dando tapinhas nas costas dela. - Mas infelizmente nada por aqui é Justo. - Abraço Cornélia e encaro Filipe. Uma lagrima escorre por seu rosto e ele a enxuga com força, mas outra cai em seguida. Ele levanta e corre para o banheiro. Odeia que o vejam chorar.

– Vai atrás dele. - Me diz Cornélia, saindo do abraço e novamente secando as lagrimas. Assinto e ela levanta-se para sair. - Vocês tem 1 hora.

Caminho até o banheiro e hesito ao ouvir os soluços de Filipe. Eu que costumo chorar, não ele. Abro a porta e o encontro agachado ao lado da banheira, a cabeça encostada nos joelhos enquanto chorava.

– Esta tudo bem Mel, eu vou encontrar você na arena e te proteger, não precisa ter medo. - Diz ele aos soluços, me abaixo na sua frente e coloco meus dois dedos em seus lábios "Xii". Ele me abraça, e eu começo a chorar também. Assim ficamos por uma hora, sem pronunciar uma única palavra, até que Cornélia voltou para nos buscar.

Já no carro com Brandon, acabara todas as despedidas emocionadas e ele voltou a ser meu mentor, me enchendo de conselhos novamente.

– Aaah já ia esquecendo, quanto aos carreiristas. O que eles tem de fortes, tem de burro.

– Disso eu já sabia. - Dou de ombros, olhando pela janela.

– É sério Mel. - Brandon diz bufando e volto minha atenção para ele. - A tática deles é boa, mas depois de tantos anos já se tornou previsível. Os carreiristas gostam muito de conversar antes de matar, intimidar e é nessa hora que o tributo começa a chorar e implorar pela morte. Por tudo que é mais sagrado, não faça isso. Entre no jogo dele, se ele te ameaçar, ameace 10 vezes mais. - Brandon me encarava seriamente agora. - Isso vai deixa-los confusos, eles vão achar que você pode ter alguma carta na manga, o que vai deixa-los ainda mais cautelosos, eles vão enrolar por mais tempo, para tentar descobrir sua tática, não vão atacar no escuro, e esse tempo é o mesmo em que você vai analisar a fraqueza deles. Entendeu? - Assinto com a cabeça, memorizando cada palavra de Brandon.

– Algum último conselho? - Pergunto a Brandon antes de entrar no aero deslizador que me levará até a arena. Ele suspira.

– Volte para nós, adianta? - Nego com a cabeça e ele dá de ombros. - Então, nada.

Nos abraçamos e eu agradeço a ele por tudo. Sigo em direção ao aero deslizador e sou puxada por uma corda que paralisa meu corpo todo enquanto subo. A maioria dos tributos já está a bordo, sento-me na cadeira de frente para Filipe e ele pisca para mim.

– O que é isso? - Pergunta Selaena, a garota do 12 á uma representante da Capital.

– Seu rastreador. - responde ela agarrando o braço da menina e injetando o rastreador. Selaena arqueja e por um impulso segura a minha mão. Mas solta imediatamente.

– Me desculpe. - Diz ela assustada, desviando os olhos rapidamente. Pego na sua mão de novo.

– Tudo bem. - Sorrio delicadamente para ela, que me encara boquiaberta. até que relaxa e sorri também. Estendo meu braço para representante da Capital e sinto a dor do rastreador no meu antebraço.

Quando chegamos ao local onde foi criada a arena dessa edição dois pacificadores me escoltam para uma sala onde eu vou ter que ficar até a hora dos Jogos começarem. Entro no aposento e Verne esta me esperando, ele me lança um sorrisinho acanhado. Verne me veste com as roupas da arena.

– O short e a blusa regata e para o dia, se fizer muito calor. - Verne respira fundo e me veste com o casaco sintético. - A noite normalmente faz frio então...

– Obrigada. - Digo e ele morde os lábios.

– Ainda temos um tempinho. - Diz olhando o relógio de ouro. - Eu pedi uma salada de frutas para você.

– Não estou com fo..

– Coma. - Ele me encara sério, e eu entendo o sinal, sento e começo a comer a salada que já esta na mesa. Quando termino Verne me puxa para um abraço, e sussurra no meu ouvido.

– Coloquei um remedinho na sua salada. - Meu corpo se retesa com a informação e Verne continua, meu rabo de cavalo frouxo o encobrindo. - Calma! Eu uso para emagrecer, ele vale por uma refeição inteira, e você só vai sentir fome de novo daqui á 12 horas no mínimo. Não é muito, mas da um tempinho para você achar comida.

Lanço a Verne o meu melhor olhar de agradecimento e ele me sorri. Mais alguns minutos se passam, em que eu fico deitada no colo de Verne, enquanto ele afaga meus cabelos. "1 minuto". Encaro o tubo transportador assustada, "ai" diz Verne, e percebo que cravei com força minhas unhas na palma de sua mão. "30 segundos". Levanto do sofá e caminho lentamente em direção ao tubo.

– Não quero ir, Verne. - Me viro pouco antes de chegar, sinto meu corpo tremer e tento controla-lo. Nesse momento, eu esqueci de Filipe, de que ele precisava de mim, eu só queria fugir dali e me salvar. Acho que esse deve ser o tal de instinto de sobrevivência do qual Brandon falou.

– Eu também não quero que você vá. - Diz ele me abraçando, sinto suas lagrimas molharem meu pescoço e choro também. - Mas eu não posso fazer nada. Sinto muito.

"10 segundos" A voz ecoa novamente e sei que meu tempo acabou, sigo para o tubo que se fecha ao meu redor. Enxugo as lagrimas. Levo a mão em frente ao rosto, enquanto o tubo me leva para morte, e me surpreendo por não haver clarão, pelo contrario, é noite na arena. Não me lembro de nem uma edição que começasse assim. Embora não fosse de dia, não estava escuro. Era uma noite estrelada e uma lua cheia brilhante iluminava toda a arena. Os 60 segundos que liberam nossa partida se inicia.

Avisto um borrão a minha frente e calculo que deve ser a cornucópia, mas o que esta em volta é impossível para mim identificar. MALDITO PROBLEMA DE VISÃO. "50 segundos". Tento identificar o tipo de arena esse ano, e fora o fato dela começar a noite, parece comum. Uma floresta fechada, com um grande lago perto da Cornucópia. Mas vai saber o que nos espera. Quando se trata de Jogos Vorazes os tributos são café pequeno comparados as bestantes que são jogadas em cima de nós.

"30 Segundos" O tempo corre com a velocidade da luz e eu arquejo. Procuro por Filipe mas não o encontro, ao meu lado estão Jeff do 12 e Felícia do 11. "10 segundos" O tempo esta acabando e todos já estão nas posições. "5,4,3,2,1" O massacre começa.

Corro o mais rápido que posso, na direção contraria, não sou burra, para alguém que enxerga bem já é muito perigoso, para alguém como eu é suicídio. Corrigindo, SIM, eu sou burra, pois volto do meio do caminho e me escondo atrás de uma árvore. Não resisto, tenho que achar o Filipe. Procuro por toda a parte, mesmo com a visão ruim eu reconheceria aqueles cabelos castanhos em qualquer lugar. Não tem nem dois minutos que os Jogos começaram e o chão já esta tingido de vermelho. Alguns tributos estão estirados no chão. Mortos. Procuro desesperadamente, mas nada, descarto a ideia de olhar entre os mortos.

Me deparo com um par de olhos cinzentos, que me encaram assustados. Selaena. Penso no que fazer e por fim faço um sinal para que ela se junte a mim. Ela confia em mim, e por algum motivo me sinto responsável por ela, que parece tão frágil, tão doce. Selaena corre na minha direção e esboça o que poderia ser um sorriso, mas que foi interrompido. A garota parou e antes de eu me perguntar o por quê, tive a resposta, ela começou a tossir sangue e caiu para frente. Meus olhos se arregalam ao ver a faca sem cabo encarapitada em sua cabeça. Vania que arremessou. Sufoco um grito, e volto a me esconder atrás da árvore. Será que ela me viu? Fecho os olhos com força e espero pela morte. Sei que devia correr, mas minhas pernas estão paralisadas. Uns segundos se passam e nada acontece. Olho novamente e vejo que Vania já se dispersou e esta matando alguém do outro lado. Selaena está a pouco mais de 3 metros de mim, analiso minhas opções. Um tributo desarmado = Morto. Um tributo armado = Alguma chance. Respiro fundo e tirando coragem não sei de onde, corro até o corpo estendido de Selaena, puxo a faca e um esguicho de sangue suja minha calça. Ouço um grito as minhas costas e vejo que Cat me viu, Torin ameaça vir em minha direção, mas eu já estou correndo a toda velocidade para mata fechada.

Corro desesperadamente, tropeçando em pedras e sendo arranhada pelos galhos das árvores. Sei que não estou sendo perseguida por ninguém, mas não consigo parar, até que bato em alguma coisa e caio para trás.

– Ai. - Levo a mão a cabeça, sentindo o impacto. Meus olhos se arregalam e eu me levanto com um pulo, ao ver em que eu bati. A garota do 6. Jenny como eu, já esta de pé, na defensiva. Percebo que ela esta com uma mochila nas costas. Ambas estamos arfando, e por um segundo ela me encara assustada, mas logo sua expressão se alivia.

– Aah, é você garota. - Ela diz sem sair de sua posição de defesa. Olho para ela e sinto meus punhos cerrarem.

– Jenny. - Digo, encaro novamente a mochila e ela percebe minha intenção e a agarra com força. - Me dá a mochila. - Exijo calmamente, com um tom na voz que nem parecia meu.

– Até parece. - Ela segura a mochila com ainda mais força. Entendo a negativa, sou só a garota que tirou 4 pontos, e que sem meu "protetor" por perto, sou apenas indefesa, e com a faca já guardada no bolso da calça, pareço ainda menos ameaçadora.

– Me dá agora. - Sinto uma raiva crescer dentro de mim, raiva dela, que como todo mundo acha que eu não sou capaz. Sinto também uma necessidade incontrolável de obter aquela mochila, mesmo sem merece-la. De ter o que diabos esteja lá dentro.

– Se não o que? Vai me matar? Você nem consegue, calçar os próprios sapatos sozinha. - Ela dá uma risadinha e eu explodo com o deboche. Parto para cima de Jenny, que não tem tempo de ter reação, mesmo sendo maior do que eu, esta surpresa demais para pensar. Bato sua cabeça no tronco de uma árvore e ela cambaleia para trás. A empurro e ela cai no chão. Soco com toda força seu rosto em um ritmo constante.

– Por favor, pare. - Diz Jenny entre lágrimas, tentando sem sucesso parar a horda de socos que está levando, avisto uma pedra ao lado e começo a apedreja-la com a mesma.

– QUEM É QUE NÃO CONSEGUE CALÇAR OS PROPIOS SAPATOS AGORA, EM? - Grito sem parar de bater na menina, o que antes era o rosto de Jenny, agora é só uma mancha de sangue, que suja minhas mãos e espirra no meu rosto, enquanto eu a espanco, com uma força brutal. Os braços da garota caem inertes ao lado do corpo. O BUM! Do canhão me desperta, e eu acordo da minha onda incontrolável de raiva.

Uma náusea insuportável me domina, ao encarar o corpo inerte da garota no chão. "Eu a matei? Meu Deus! Eu a matei. Eu a matei, por causa de uma mochila." Sinto minha cabeça girar e meu estomago se retrair. Passo a mão no rosto, sujando todo ele com o sangue de Jenny, o que só piora minha situação. Caio de quatro no chão, e vômito tudo que comi nas ultimas horas, inclusive o remédio de Verne. Me encosto no tronco de uma árvore próxima até retomar o controle do meu corpo, até que começa uma horda de BUM'S! O que significa que o banho de sangue acabou. Conto 13 tiros de canhão, contando com Jenny, são 14 mortos nas primeiras horas de Jogos. Respiro fundo, e pego a mochila das costas de Jenny.

Depois de mais uns 40 minutos caminhando mata adentro, eu já não era mais eu, parecia um robô, programado, para andar automaticamente sem parar. O hino de Panem começa a ecoar pela arena, e a insígnia da Capital brilha no céu estrelado, sendo seguida pelas fotos dos tributos mortos. Permito-me parar e sentar em um tronco caído. A foto de Sam é a primeira a aparecer, me surpreendo, mesmo com a pouca idade, ainda é um carreirista. A foto de Blaster vem em seguida, ele não tinha mesmo nem uma chance, Noah do 5, Jenny aparece e eu sinto meu coração apertar, agora eu sou uma assassina e nada pode mudar isso. Matt também do 6. Olivia, Pablo aparece, e eu prendo a respiração, nem um único ruído podia me distrair agora. "Por favor, esteja vivo". A garota do 9. Solto o ar que prendera, e quase choro de alivio. O outro tributo do 9 aparece, percebo que ainda não sei o nome deles, e isso de alguma forma me faz sentir mal. Os dois do 10, e por fim Selaena e Jeff. A insígnia da Capital novamente, e o céu volta ao ser somente estrelado.

Olho em volta, avaliando o lugar onde eu estava. Não era nem de longe um esconderijo, embora a mata seja fechada, qualquer pessoa á uns 30 metros de distância é capaz de me identificar, e o céu claro não ajuda em nada. Presto total atenção em qualquer misero movimento, completamente alerta. Decido me sentar atrás do tronco caído, em vez de em cima. Não estou protegida como deveria, mas estou cansada e curiosa para saber o que tem dentro da mochila. Passo a mão pelos olhos e bocejo. Na mochila veio um tonel de água, vazio. Ótimo! Como se eles fossem me dar água assim facilmente, também tinha um casaco extra, uma corda simples, 3 barrinhas de cereais e um aparelhinho que eu não fazia ideia da função. Ele parecia um dos aparelhos de barbear que Poulo usou na minha perna, antes de me esfolar com a cera. No lado esquerdo da geringonça tem um botãozinho, que eu aperto e imediatamente um brilho passa de um lado ao outro do aparelho, hipnotizada com a luz levo meu dedo ao encontro do brilho, me arrependo imediatamente, um choque percorre meu corpo e eu jogo o troço longe. Levo o dedo a boca tentando aliviar a queimadura. Pego de volta o negocio que eu apelido de "Geringonça do choque" e o guardo dentro da mochila. Esta na hora de eu ir embora, procurar um lugar mais seguro. "Só mais 5 minutinhos, e eu vou" Digo sentindo meus olhos pesarem.

xx

– O garoto do 8 esta á quase 100 metros de distância da garota, e continua se afastando. - Miranda diz.

Coriolanus Snow esta observando a garota do 8 que dorme tranquilamente em um lugar incrivelmente exposto. Já é dia na arena, que ele como idealizador acredita ser sua maior obra. Ele pensa em suas opções cuidadosamente. Já que sua decisão a partir desse segundo, pode acarretar em seu sucesso eterno ou manda-lo direto para o caixão. Uma historia de amor faria dessa edição uma das mais famosas se não á mais famosa, desde o inicio dos Jogos, mas se qualquer coisa por mínima que seja saísse do controle, Coriolanus mais do que ninguém sabia que seu destino era á morte. Ele pensa mais um pouco.

– Coloque uma montanha á frente dele, vai faze-lo mudar de direção, se ele continuar nesse ritmo eles se encontram antes do 12:00. - Snow diz e Miranda bufa, desde o inicio ela achará melhor investir no recorde da garota do 5 do que no casal do 8. Enquanto ela posicionava a montanha na arena, Coriolanus percebe que os tributos do 1 estão á poucos metros de Melanie. - Comece uma tempestade também. Vai acordá-la.


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Notas finais do capítulo

Eai pessoal o que acharam??

Bejos de luz e cartas de Hogwarts. Ray



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