Páginas Desconhecidas escrita por Lady


Capítulo 1
D18 - Vazio.


Notas iniciais do capítulo

Yooo.Como eu havia dito no Disclaimer, seram ones variadas, de casais variados, e também que seram aceitas ideias. Não haverá data para post.Boa leitura.



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É triste. É lamentável. E eu odeio isso. Odeio esses malditos sentimentos que tendem a aparecer quando estou só. E tudo é culpa dele. Aquele maldito haneuma com toda sua felicidade e sorrisos.

Tão patético. Tão ridiculamente insistente que não há como lhe negar algo. Não quando os sorrisos se mostram, ou quando seus olhos brilham em expectativa.

Ele é apenas um herbívoro irritantemente mais velho – e que apesar de tudo age como um adolescente patético -, mas talvez eu sinta algo por ele.

Não. Eu, infelizmente, sinto algo por aquele idiota. E jamais admitirei isso a alguém, mesmo para essa maldita folha está sendo difícil me rebaixar a um nível tão patético, me rebaixar a um simples herbívoro.

Creio que tudo isso se deva a ele. Tudo o que sinto, todo esse vazio que agora abrange-me seja culpa dele, pois foi ele quem se apegou a mim, ele quem esperou demais de mim – mais do que pude, ou que me permiti, oferecer -, e agora ele tendeu a ir embora, como todos sempre fazem comigo, me deixando sozinho num mar onde um dia existiu algo além para se ver.

Não, não todos. Ainda há aquele pequeno animalzinho desastrado que em breve será um “chefe mafioso”. Sawada Tsunayoshi parece nunca esperar nada mais que o obvio de mim, mas mesmo esse fator não faz acender nada em meu peito, não da mesma forma como quando o maldito Cavallone estava ao meu lado.

Eu não entendo. Não entendo por que ele insistiu se pretendia deixar tudo para trás alguma hora. Ele me conhecia bem, sabia como eu era, sabia que eu jamais diria aquelas ridículas três palavras; mas ainda sim ele insistiu. Ele queria, eu queria, que eu dissesse o que meu coração guardava, mas eu não conseguia distinguir nada. E agora dói.

Dói de uma forma tangível e sobrenatural demais para se por em palavras. E tal dor deve permanecer escondida, por mais que cresça.

O vazio que se faz presente no lugar onde um dia reinou algo puro e quente, dói muito. E não posso, também não quero, admitir isso. Por que acima disso tudo, ainda tenho um orgulho a manter. Mas, porra, dói muito.

Eu sei que é patético da minha parte largar tudo nesta maldita folha, mesmo por que queimarei o papel logo devido as circunstancias, mas senti que de alguma forma precisava tirar esse peso dos meus ombros, precisava ao menos tentar aliviar o vazio – a dor – em meu coração.

De alguma forma, não sinto mudança alguma, mas eu também não esperava que mudasse algo após ter perdido meu tempo escrevendo isso.

H.K.


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Notas finais do capítulo

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