A lenda de Spyro: A nova era (Livro 1) escrita por SpyroForever


Capítulo 23
Ao cair da noite, eis as trevas.


Notas iniciais do capítulo

A aventura de Spyro está chegando ao fim, uh?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/446927/chapter/23

Spyro e Cynder dormiam tranquilos com seu lindo filho, Cyro, em seu quarto. Spyro acorda no meio da noite por estar com sede. Ele dá uma lambida carinhosa no pescoço de Cynder.

Cynder acorda com a lambida e sorri para Spyro. -O que foi, meu lindo?

–Desculpe te acordar! Eu não queria...

–Não se preocupe, não estou com sono, quero ficar com você.

Spyro sorri para ela e olha do jeito mais amoroso possível. -Lembra quando você me disse que você faria qualquer coisa por mim?

–Tudo que você quiser, meu lindo!

–Nunca me abandone! Eu não sou nada sem você! Você é a minha vida, meu ser, minha outra metade!

Cynder sorri e pisca algumas vezes. -Isso eu não faria nem se ficê quisesse! Eu te amo mais que minha vida, Spyro!

Os dois se beijam apaixonadamente. Suas línguas esfregando uma na outra e eles ronronando felizes. Depois de alguns instantes se esfregando um com o outro, Spyro se levanta.

–O que foi? Fiz alguma coisa que não devia? -Pergunta Cynder.

–Não não! Estou com sede. Vou beber um pouco de suco. Quer vir?

–Claro! -Cynder beija a testa de Cyro e se levanta.

Os dois descem da cama e abrem a porta. O silêncio de Warfang dedurava a ausência de vida. Com todos dormindo, a cidade ficava no silêncio total, a não ser pela respiração dos dragões dormindo.

Spyro e Cynder começaram a andar em direção da cozinha, naqueles corredores escuros iluminados apenas por tochas que emitiam pouca luz. Cynder achava aquilo um tanto assustador, mas ela gostava disso.

Ela não parava de raspar seu corpo no dele, ronronando. Spyro se sentia muito bem quando estava perto dela.

Ao chegarem na cozinha, a luz era maior, pois havia mais quantia de tochas. Spyro vai até onde as comidas ficavam e pega dois copos. Ele enche os dois com suco de maçã e entrega um dos copos para Cynder.

–Obrigada! -Diz ela, bebendo um pouco do suco.

Spyro sorri e bebe um pouco também.

Os dois acabam de tomar e decidem voltar para seu quarto. No caminho de volta eles escutam um grito vindo da direção de seu quarto.

–NÃO! -Dizia a voz.

–Cyro! -Dizem os dois. Então saem em disparada correndo pelo corredor.

Eles estavam correndo o mais rápido que podiam, com medo de que estivesse acontecendo algo com seu filho. Eles chegam no seu quarto e abrem a porta.

Para a surpresa dos dois, Cyro continuava dormindo do jeito que estava antes. Eles olham um para o outro com alívio. Então a mesma voz dá um grito.

–AHH! SAI! SAIA DAQUI! -Dizia a voz.

A voz vinha do quarto ao lado do de Spyro. -Fierus! Ele está com problemas, vamos! -Spyro diz saindo do quarto.

Os dois correm para o quarto de Fierus e abrem a porta. Ficam espantados ao ver um dragão negro, adulto, espancando Fierus. Jogando Fierus com um golpe da pata, mordendo-o e lançando para cima e o cortando com a cauda.

–Spyro. -Chama Fierus, quase sem vida.

–FIERUS! -Grita Spyro.

O dragão vira a cabeça para Spyro. Seus olhos eram roxos, assim como os de Spyro, porém mais escuros. Era parecido com Cynder de face, mas seu corpo era muito mais musculoso, o que significava ele ser macho. -O dragão roxo... -Diz ele. Sua voz se assemelhava muito com a de Malefor.

Cynder não o achou estranhou.

Spyro corre em direção do dragão, rosnando. O dragão bate em Spyro como se fosse um mosquito o irritando. Spyro bate na parede com força.

–Realmente Malefor subestimou vocês dois. Começou a brincar quando não deveria. Mas eu não! Ahhh... não! Eu vou matar vocês e devorar seus corpos. Inclusive aquele pirralho.

–Você nunca irá tocar em Cyro! -Diz Cynder, ajudando Spyro a se levantar.

–Não? Hahaha! Quem irá me impedir? Você, terror dos céus? HAHAHAHA! Muito engraçado!

Cynder rosna para ele.

Spyro se levanta com o olhar ao chão. -Você não vai machucar ninguém! Muito menos libertar Malefor! Eu irei lhe matar agora! -Spyro corre novamente em direção dele. O dragão golpeia mas Spyro se esquiva e pula no pescoço do dragão, mordendo-o muito forte mesmo.

O dragão geme de dor balança sua cabeça violentamente, jogando Spyro para longe. Spyro cai de pé, raspando as garras no chão, querendo parar para poder ataca o dragão, agora sangrando, novamente. Spyro consegue para, mas percebe que Cynder já estava correndo em direção do dragão. O dragão bate em Cynder e a lança para onde Spyro estava. Os dois se trombam e um cai por cima do outro. Antes de recobrarem as consciências, o dragão já estava na frente deles com a cauda chicoteando o ar.

–Esse é o fim de vocês dois! -O dragão dispara a ponta de sua cauda em direção dos dois, como se fosse uma espada pronta para decepar a cabeça de um homem.

O som de carne sendo perfurada e ossos se quebrando se espalhou pelos corredores da ala de quartos de Warfang. Depois que os ecos acabam o silêncio predomina o lugar.

O dragão retira sua cauda do corpo de Fierus, que havia se movido muito rapidamente para a frente de Spyro e Cynder para defendê-los do ataque mortal. Fierus cai no chão com um furo no meio do peito e na base do pescoço. A cauda do dragão pingava sangue por ter perfurado Fierus do peito às costas.

Spyro vê Fierus caindo no chão e arregala os olhos. -Fierus.

Fierus vira o olho para encarar Spyro e sorri. -Obrigado por me dar um motivo... -Sua voz foi sumindo até ele dar seu último suspiro, deixando esse mundo.

–Não. Não! NÃO! FIERUS! NÃÃÃÃÃÃÃÃO! -Spyro olha para o dragão com olhos de ira. -Primeiro Ignitus. Agora Fierus. Malefor... Tudo por sua culpa! E VOCÊ! -Pequenas pedrinhas que estavam no chão devido a batida de Spyro na parede começam a se erguer do chão devido ao grande fluxo de energia no local.

As escamas de Spyro começam a se tornar negras e seu olho fica totalmente branco novamente. -Você vai pagar por matar Fierus! Por matar meu irmão! -Spyro olha para Cynder. -Cynder...

Cynder assente e fecha seus olhos. O dragão começa a andar para trás, para a varanda.

Cynder abre seus olhos novamente. -Estou pronta!

Os dois abrem a boca e soltam uma grande rajada de convexidade no dragão. O dragão se defende com as asas, mas não é eficaz contra o grande poder da convexidade dos dois jovens dragões e é lançado pela varanda caindo mais de quarenta metros para o chão.

Uma grande nuvem de poeira surge com o impacto do dragão no chão. Spyro e Cynder descem plainando e veem o dragão, com muitos ossos quebrados e sangrando muito, tirar um grande cristal vermelho de uma bolsa que tinha e quebrá-lo. As pequenas gemas são absorvidas pelas feridas do dragão. O tamanho do cristal era suficiente para deixar o dragão novo em folha.

Ele se levanta e se balança, se limpando do sangue que estava no chão. Ele olha para os dois dragões, Spyro na forma normal por usar muita energia vital, plainando chegando perto dele. Não dava para vê-los muito bem devido a luz da lua.

Ele ruge alto em direção dos dois com raiva e voa para longe. Spyro e Cynder cobrem suas cabeças para diminuir o som do grito e o seguem para além das muralhas de Warfang.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Fierus... Você morreu, mas morreu com honra!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A lenda de Spyro: A nova era (Livro 1)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.