If You Ever Come Back escrita por DyBelikov, Mielly Milena


Capítulo 9
Going wrong


Notas iniciais do capítulo

DEPOIS DE UM MILHÃO DE ERAS...TADÃAAAAAAAA....ESTAMOS DE VOLTA.
Uau gente, nossa eu me senti mal pra caramba, por causa do carinho que demonstraram comigo e com a Dy, eu estava mesmo desanimada, mas depoois de toda essa demonstração de feromônio, é questão de honra terminar essa fanfic, e eu prometo que não vou parar mais até acabar galera, nossa palavra de escoteiras hihihihi.
Obrigada pela paciência e nos desculpem., prometemos recompensar!!!



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Se Hans, minha mãe ou até mesmo o russo maldito soubessem onde eu estava levando o Dylan, iria ter uma guerra. Ri com este pensamento enquanto abria a porta rapidamente para dar passagem para Dylan.

– E esse é meu quarto – falei.

– hum...ele me parece...desorganizado – Dylan sentou na minha cama.

– cala a boca, você com certeza não é o guardião mais organizado que eu conheço. – revirei os olhos – mas me conta, como foi nas férias?

– foi bem, consegui me distrair um pouco – ele se levantou – mas não consegui tirar você da minha cabeça.

– E foi por isso que não me ligou, nem mandou uma mensagem ou sinal de fumaça?

– Hey Rose, sabe que eu queria – suas mãos vieram parar no meu quadril – mas você estava trabalhando e eu não queria atrapalhar de alguma forma.

– Claro Dylan, ia fazer muito mal para mim ouvir sua voz – zombei – mas esquece, está aqui agora.

– isso foi uma provocação?

– talvez – puxei o colarinho da jaqueta de couro dele – vamos ver, se você se comportar, ganha um brinquedinho.

Ele estava próximo o suficiente para que eu sentisse sua respiração na minha língua, oh cara eu queria beijá-lo desde a primeira vez que o vi com Luan, e não sou muito do tipo que perde oportunidades.

– Hathaway? – Era a voz de Dimitri. Sério?

– que Merda – Dylan xingou baixinho- esse cara é seu cão de guarda?

– na verdade – me ajeitei – é sim.

Abri a porta com certa relutância, e lá estava ele, gloriosamente irritado, tentando esconder isso por debaixo da mascara de guardião sério.

– O que foi Belikov?– perguntei.

Seu olhar varreu meu corpo, mas não havia nem um tipo de luxuria no ato, ele estava me inspecionando, verificando se havia alguma coisa fora do lugar, típico.

– Hans quer conversar com você, parece que temos novas pistas – ele falou seco. Encarando Dylan atrás de mim. – ele disse que quer você lá imediatamente.

– tudo bem eu só vou...

– Agora Hathaway – conseguia sentir a raiva dele crescendo. – estão esperando você.

Dizer que eu sai daquele quarto igual uma criança birrenta seria pouco.

– Não desconte na porta a sua raiva – Falou Dimitri depois de eu bater a porta com força.

– Enquanto eu não puder descontar em certas pessoas em vou descontar onde eu quiser. – segui até a sala de Hans pisando forte.

Dimitri me acompanhou até a sala, calado, sem olhar nem uma vez em minha direção. Enquanto olhava em volta, me recordei das palavras daquele maldito Strigoi. Eu sabia o que tinha que fazer. Eu teria que descobrir o que está acontecendo sozinha. E para isso eu teria que ser expulsa da corte ou pelo menos afastada do cargo temporariamente. Essa foi uma das piores idéias que eu tive há anos, mas quais opções eu teria?! Entrei na sala e lá estavam Hans, minha “amada” mãe, Stan e Alberta.

Pensei comigo: “Hora do Show.”

– Hathaway,acho que encontramos uma grande pista. – falou Hans enquanto eu avaliava a sala. – no cofre da rainha foi encontrada uma chave, está chave não contem digitais da rainha, ou seja, não era da rainha, mas contem digital de uma terceira pessoa. – falou ele me mostrando os papeis com resultado das analises das digitais – se descobrimos de onde é está chave saberemos por onde começar. – peguei a chave e avaliei, eu reconheci assim que coloquei os olhos, eu agora já tinha uma pista agora tenho que dar um jeito deles saírem do meu pé – Hathaway, se descobrimos de onde está chave é podemos finalmente descobrir o que eles querem!

– Eu sei o que eles querem! – falei olhando nos olhos de Hans. Isso vai doer. Fiz um pequeno corte no meu pulso com a chave – SANGUE – falei enquanto meu sangue escorria nos papeis em cima da mesa de Hans.

Se eles vão me expulsar eu não sei, mas que eles ficaram chocado, a eles ficaram.

Passei a língua devagar pele rio vermelho que escorria por meu braço e me segurei para não fazer uma careta, tinha um gosto salgado e metálico, não entendi o porque dos Moroi gostarem tanto daquele sabor.

– Hathaway – Hans me olhou exasperado – o que pensa que está fazendo?

– estou falando a verdade – cambaleei um pouco – eles estão atrás de sangue, é a única engrenagem que move a quase vida daqueles sanguessugas malditos.

– você está bêbada? – Alberta se aproximou – Rose, bebeu em seu horário de trabalho?

– não é obvio que ela está bêbada? – Stan fez uma cara de nojo – ou até mesmo drogada.

Cretino. Teria chutado as bolas daquela idiota metido a besta se não tivesse que continuar com meu teatro.

– olha como fala com minha filha Guardião Alto – minha mãe interveio – Rose jamais desceria a tal nível.

– Ah...que coisa chata – fingi murmurar – quando posso ir para casa?

– está com um comportamento inapropriado Hathaway – Alberta se pronunciou – não achei que fosse um erro trazer você para ajudar, mas talvez eu tenha me enganado.

Agitei as mãos num gesto condescendente.

Me deixava triste fazer com que Alberta perdesse a confiança em mim, mas eu precisava fazer isso sozinha.

Uma batida fraca na porta fez com que todos nos virássemos, Dimitri entrou com um mapa na mão, percebendo de imediato o clima nada agradável, seus olhos castanhos avaliou todos na sala em questão de segundos.

– Algo errado?

– parece que a Guardiã Hathaway andou quebrando algumas regras sobre beber em hora inapropriada – Stan falou devagar – o que não é de se admirar, já que esse costume vem se repetindo desde São Vladimir.

Dimitri me encarou, seus olhos frios, penetrando minha alma, era impossível esconder alguma coisa dele.

Ele sabia que eu escondia algo.

– isso é grave – ele falou baixo – que providencias vocês pretendem tomar?

Todos ficaram em silencio, enquanto Hans parecia pensar, fiquei revirando os olhos e batucando o pé, como se estivesse ansiosa para sair dali, o que eu realmente estava.

– Rose, está suspensa.

“Isso” comemorei internamente.

– por uma semana – ele continuou – e está proibida de beber qualquer coisa alcoólica e de sair do seu quarto em qualquer momento fora do horário das refeições.

O que?

– espera – fiquei ereta, quase me esquecendo que fingir de bêbada – o que eu sou? Uma colegial? Pelo amor de Deus, não venha me tratar como criança.

– Sim, eu vou – ele deu um passo a frente, me encarando – pois é assim que está agindo, como uma criança colegial, precisamos de você e desde que chegou você implicou com seus colegas, disse coisas impróprias a princesa, saiu no meio de uma reunião e ainda por cima trouxe amigos da realeza junto com você, estava tolerando seu comportamento até agora Hathaway, mas ficar bêbada em horário de serviço é uma irresponsabilidade que me leva a questionar suas habilidades como guardiã.

Uii...essa doeu, doeu mesmo, mas do que um soco na boca do estomago, mas não falei nada, precisava continuar com o plano. E talvez...ele estivesse certo, sobre as outras coisas...só talvez.

– pode ir Hathaway.

Caminhei vacilante, mais pela derrota do que pelo teatro em si, como iria investigar se tinha que ficar com meu quarto como um adolescente?

– Rose, Rose, Rose – Dimitri fechou a porta atrás de mim – você é muito inconseqüente as vezes.

– está me seguindo agora Belikov? – perguntei irritada.

Seus olhos castanhos brilharam de uma forma que eu conhecia bem, ele estava prestes a me dizer algo, mas pareceu se controlar.

–por que o teatro? – ele perguntou calmamente.

– não é da sua conta – me virei para sair.

– ótimo, então gostaria que soubesse que pessoalmente vou mandar guardiões para vigiarem seu quarto, pelas portas em janelas, 24 horas por dia, para não corrermos o risco de perdermos você de vista.

Estaquei no lugar, ele não ia deixar barato.

Merda.

– ok camarada – chamei – me siga.

Andamos alguns metros até finalmente eu encontrar uma armário de vassouras descentes, claro que eu podia ter escolhido um dos quartos, mas nada se comparava a sensação de deixar Dimitri desconfortável.

– tenho pistas, que me levam para fora da corte, e algo me diz que os Strigoi trablharam no assassinato da rainha.

– Strigois? – Dimitri parecia levemente surpreso – como?

– enquanto estive fora, encontrei alguns deles e eles estavam com o anel da rainha – expliquei – mas acho que Hans não deu credito, por isso, vou investigar sozinha, ou ia.

Ele pareceu pensar, ficou com aquele olhar perdido, zen.

– vou com você. Quero ajudar.

– sem chance camarada – retruquei.

– você não entendeu Rose,não estou te dando essa opção – ele falou devagar, como se para um bichinho – ou eu vou com você, ou você fica presa no quarto e eu investigo sozinho.

Meus ombros se curvaram em derrota, ele tinha razão.

– okay – respirei fundo – quando vamos sair?

– hoje a noite – ele abriu a porta – fique atenta.

E foi dessa forma, que me plano deu errado.

Só estava torcendo para que Dimitri estivesse falando sério quando disse que ia ajudar.


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Notas finais do capítulo

Quem além de mim sabe que Hathaway e Belikov juntos não dá certo, levanta a mão 0/
Beeem...espero que tenham gostado, perdoem qualquer erro, pretendo betar a fic toda okaay?!
E ai? o que acharam??
Beijoooos Dhampirs



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