Mystic Falls escrita por Larissa Armstrong


Capítulo 31
Totalmente Explosivo


Notas iniciais do capítulo

oi oi gente! espero estarem gostando! esse cap eh meio longo e eu revisei eles umas dez mil vezes, mas infelizmente sempre alguma coisinha eu deixo escapar, mas, com erros ou sem erros de digitação espero que gostem desse cap, que eu particulamente adoro!



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V

Agora me responda: você já esteve no paraíso?

Não? Ao menos tem ideia de como é a sensação?

Pois era exatamente como eu me sentia. No paraíso.

Minha língua e a língua de Stefan se entrelaçavam num ritmo sem controle, louco. Ele explorava todos os cantos da minha boca, sempre pedindo mais.

Eu não ouvia mais nada do mundo lá fora. Eu não sentia as minhas pernas, os meus braços, eu não sabia onde eu estava, quem eu era, eu não sabia nem meu nome, não sabia se estava frio ou quente, em que ano eu estava. Era como se tudo o que existe, ou existiu em minha vida fosse aquele beijo. Turbilhões de borboletas voavam por meu estomago, e todo o meu sangue pulsava pelo meu rosto. Tive que me alertar umas quatro ou cinco vezes de que eu tinha que respirar. Ele roçava a língua na minha, movimentando-a por toda a extensão de minha boca. Ele sempre pedia por mais. E eu sempre cedia.

Dessa vez fui eu quem investi. Minha língua explorava sua boca num ritmo descontrolado, o que o fez parecer mais com vontade de levar aquilo por diante. Nossas línguas pareciam praticamente brigarem uma com a outra. Esqueça o que eu disse sobre não saber se ali estava frio ou quente. ALI ESTAVA MUITO QUENTE. FERVENDO. Ele puxa meu cabelo de leve me fazendo gemer baixo. Eu puxei seu lábio inferior para mim, encerrando o nosso beijo.

E eu fiquei lá parada, com os olhos fechados, em êxtase e querendo processar as informações do que tinha acabado de acontecer.

Aos poucos fui me recuperando, voltando ao normal.

Abri meus olhos lentamente. Stefan também estava de olhos fechados, o que me deixou feliz e me sentindo um pouco menos boba.

–Isso foi totalmente... – eu disse procurando uma palavra. Já que estava no chão, apoiei minhas costas aos pés da cama, bem ao lado de Stefan.

–Totalmente explosivo?

–Exato.

–Quer tentar de novo?- ele disse abrindo os olhos e me olhando maliciosamente. Sorri de volta e apenas assenti mordendo os lábios.

Sentei no seu colo de frente pra ele, que me puxou pela minha cintura pra eu ficar ainda mais perto. Podia sentir seu coração batendo sobre a camisa branca. Passei meus braços por seus ombros e ele apertou forte minha coxa, o que o fez rir baixinho. Podia percebê-lo alterado, pelo volume que eu sentia entre as minhas pernas. Nossas bocas finalmente se encontram, e esse beijo foi com ainda mais desejo. Ele esfregava suas mãos em minhas costas, subiu até minha nuca, chegando ao meu cabelo. Ele entrelaçava seus dedos em meus fios loiros e os puxava forte. Eu me afastei dele e comecei a beijar seu pescoço, distribuindo-lhe beijos até seu ombro. Stefan me puxava contra seu corpo cada vez mais, pressionando seu peito contra o meu na medida em que eu beijava seu pescoço. Ele aloja suas duas mãos em baixo da minha blusa e segura minha cintura de forma firme. Stefan morde de leve me orelha me fazendo arrepiar totalmente, em seguida chupa forte meu pescoço, me fazendo revirar os olhos de prazer. Ele para de me beijar e em seguida pede espaço com sua mão para dentro da camisa a qual, estou vestida. Recuo. Lembro que estou sem sutiã.

–Confia em mim. – ele disse em meu ouvido logo após jogar meu cabelo para o lado.

Eu estava nervosa. Nunca um garoto havia chegado tão longe comigo. Nunca havia deixado alguém me tocar daquele jeito, mas com ele... eu me sentia diferente. Eu me sentia segura para deixá-lo fazer o que ele quisesse. E a sua voz me persuadia de um jeito mágico.

Enterro meu rosto em seu ombro, e ele se sente confiante em prosseguir.

Stefan toca com a ponta de seus dedos na minha barriga perto do meu umbigo, o que me fez um pouco de cócegas. O som da chuva lá fora era auto relaxante, porém eu estava tensa. Me perguntava que aconteceria depois daquilo, e se eu deveria deixar que aquilo acontecesse. Eu apertava meus braços por seu pescoço, eu não sei se era medo... ou insegurança.

Ele subiu os dedos até a minha costela, fazendo movimentos circulares em minha pele.

E aí, sem nenhum aviso ele aperta com força um dos meus seios. Me assusto com o seu movimento brusco, mas estava nervosa demais para recuar. Me surpreendo também como aquele toque era... bom. Ao sentir meu seio ‘’recheando’’ sua mão, Stefan gemeu baixo, um gemido de satisfação, e então o apertou com mais força, me fazendo gemer também.

Aquilo parecia ter instigá-lo. Ele se levanta do chão, me segurando pela cintura. Prendo com mais firmeza minhas pernas em volta dele, que cambaleia pro lado e me joga com força na cama.

Stefan fica por cima de mim e tira camisa, a jogando em algum canto do quarto. Não me contive e fiz o que estava com vontade há muito tempo: passei os dedos por seu abdômen definido. Mordi os lábios. Stefan riu de leve e beijou meus lábios.

Ele levanta minha camisa até o umbigo e beija um pouco acima da minha calça de moletom. Ele contorna meu umbigo com beijos, enquanto aperta de leve um dos meus seios. Fico lá me controlando para não me contorcer enquanto ele me provoca beijando cada vez mais acima, de um jeito mais ousado. Stefan lambe o espaço entre as minhas duas costelas, me fazendo gemer baixo. Ele para de me beijar e olha em meu rosto sorrindo pra mim. Começa a chupar entre meu pescoço e meu ombro, me fazendo suspirar. Rolo na cama com ele, dessa vez ficando por cima. Lambo seus lábios, o deixando com um sorriso de ‘’ não faz isso’’ eu ri e o beijei. Sento em cima dele e chupo com força seu pescoço. Olho pra ele com um sorriso malicioso e vou tirando minha blusa.

–Vocês podem me dizer se viram uma garraf... uau. –Coloco a camisa novamente e me viro pra Damon, que adentrou o quarto sem bater na porta. A reação em seu rosto era só uma: Ai. Meu. Deus. Ele me olhava hipnotizado.

–Que é que você quer? - Stefan rosna, revirando os olhos sem paciência.

–Eu queria saber se vocês viram a minha garrafa com vodka, mas... deixa pra lá...

–Hã... eu to indo... tá bem? Eu acho que já anoiteceu e tá tarde... – eu disse, envergonhada pro Damon me ver assim. Stefan continuava me segurando pra eu ficar em cima dele. Ele se mantinha alterado, eu rio de leve. –Stefan, me solta.

–Fica mais um pouquinho aqui, por favor. O Damon já vai embora. – ele olhava Damon como e quisesse comer seus órgãos vitais.

–É, podem... continuar e... – Damon apalpava o ar em busca da maçaneta da porta, ainda olhando fixamente pra mim.

–Não. Eu não deveria estar aqui. – Stefan soltou suas mãos de meu quadril e eu finalmente saí de cima dele. Pus meu cabelo atrás da orelha e voltei para Stefan para lhe dar um ultimo beijo.

–Você tem mesmo que ir? – ele diz com uma voz suplicante e tentadora. E se eu ficasse mais um pouc...

Balanço a cabeça afirmativamente, tirando os pensamentos safados da minha mente.

–Até amanhã. – beijo-o novamente. -Tchau Damon. – sorri pra ele e saí porta a fora.

Fiquei tonta assim que eu saí. Lá dentro tão quente, aqui fora no corredor congelando. Andei rápido para meu quarto, que não ficava muito longe dali. Fiquei pensando no que acabou de acontecer. Senti borboletas tomarem meu estômago e eu ficar vermelha. Será que se Damon não nos interrompesse, aconteceria algo a mais? E será que eu deveria me entregar a ele?

Que frio. Meu queixo batia forte e meus ossos doíam. Pra piorar tinha o chão escorregadio por causa da chuva, então eu não poderia correr para o meu quarto quentinho...

–Valentina! – quase caí no chão de susto. Uma voz masculina me gritando. Stefan. – Valentina espera! – me viro pra trás, ele estava correndo em minha direção com algo na mão. Cerro os olhos querendo decifrar o que é. Um casaco. Veio em ótima hora. – você deve estar congelando. – ele me diz chegando perto de mim. – eu trouxe esse casaco. Aqui tá quase nevando. E você... hm... está sem seu sutiã e... – ele olhava para meus peitos.

Eles estavam meio que ‘’desenhados’’ por causa do frio, e pelo fino tecido da blusa. Cubro-os com os braços, um pouco constrangida.

–E você não quer que ninguém os veja. – digo, achando bonitinho seu cuidado.

–Exatamente. Então... se cubra. Eu não quero que você morra congelada.

–Que jeito romântico de dizer eu me preocupo com você.

–Eu sei. – ele deu de ombros, como se concordasse. Nós rimos. – Vire-se.

Me viro para ele colocar o casaco. E nada. Olho para seu rosto para ver o que está acontecendo.

–Stefan! Pra onde você está olhando hein?! – eu lhe empurro o fazendo rir. Ele olhava pra minha bunda.

–Pra lugar algum Valentina. Lugar algum. – ele riu. Eu cerrei os olhos.

–Me dá esse casaco vai. – tento tirar da mão ele, mas ele segura, fazendo nossos corpos se chocarem. Sua respiração fazia cócegas em meu rosto e fechei meus olhos sentindo seu hálito. Ele faz carinho em meu rosto com sua mão. Abro os olhos sorrindo. Suspiro.

–Eu tenho que ir. – eu digo. Ele assente com a cabeça. Pego o casaco em sua mão e me visto rápido. – até a amanhã.

–EI! Não tá esquecendo nada? – ele estava com os braços cruzados batendo o pé.

Franzi o cenho.

–O quê?

Ele revira os olhos. Chega perto de mim e entrelaça os braços por minha cintura. E me beija. A sua língua quente explorando a minha boca do jeito que só ele conseguia. Ele morde meu lábio, se afastando e me deixando extasiada. Como só ele conseguia fazer também.

–Era isso. – nós rimos. Te dou um selinho e em afasto.

– Até amanhã Salvatore.

–Até amanhã Sanches. – ele dá uma piscadela e segue na direção oposta.

Chego ao meu quarto e desabo na cama, não estava acreditando em tudo o que aconteceu hoje. Sou mordida, descubro que o irmão do cara que eu gosto tem o autografo do meu ídolo já falecido, acabo sabendo que na verdade Stefan é um vampiro, brigo com ele, faço as pazes, o beijo e... faço algumas coisas a mais.... Nossa! Eu estava exausta. Cubro-me com o lençol e tiro o casaco, o abraçando, sentindo o cheiro de Stefan no casaco de moletom. Logo adormeci.


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Notas finais do capítulo

gostaram? comentem! :D



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