Contratada para Amar escrita por Fabiih


Capítulo 7
Capítulo VI - Fight


Notas iniciais do capítulo

Heey! Olha quem apareceu! Moi :D
Então, esse capítulo era para ser realmente maior. But, eu resolvi deixar o resto para o próximo capítulo, assim eu já teria algo em mente para o próximo capítulo hehe
Espero que gostem >.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/446839/chapter/7

Capítulo VI – Fight

Marco Smith

— Já está pronta Lana? – gritei do pé da escada para ela que estava em seu quarto se arrumando – Daqui a pouco eles vão vir nos buscar aqui.

— Espera Marco! Estou terminando, que coisa! – gritou reclamando.

Porque será que as mulheres demoravam tanto para se trocarem? Era apenas colocar uma blusinha, calça, sapato e pronto, não era nenhum bicho de sete cabeças. Eu, por exemplo, era um cara vaidoso e só demorava meia hora para me arrumar, contando o banho. Ela havia subido para se arrumar a quase uma hora e meia e até agora nada.

— Pronto, não precisava reclamar, ok? – disse descendo as escadas. E realmente ter esperado todo aquele tempo havia valido a pena.

Ela vestia um vestido preto tomara que caia que ia até a coxa, e eu realmente esperava que caísse, usava um sapato que parecia uma bota e uma jaqueta de couro por cima. Seu cabelo estava solto com algumas ondas que iam até o meio de suas costas, sua maquiagem não estava pesada e nem básica demais, estava perfeita realçando seus olhos penetrantes.

— Até que enfim! – não daria meu braço a torcer. – Agora vamos logo, antes que eles pensem que demos um bolo neles.

Descemos para o estacionamento e em menos de meia hora estávamos estacionando em frente a um restaurante chique, onde Tyler havia feito as reservas. Ele adorava se mostrar, eu nunca havia escolhido esse restaurante cheio de frescura, escolheria uma boate que dava para comer e dançar, seria perfeito. Mas, não o Tyler, ele teria de escolher um lugar com mais frescuras possíveis, aposto que teria vinte talheres para cada um.

— Boa noite. – disse a recepcionista, uma mulher de mais ou menos quarenta anos – Fizeram suas reservas?

— Sim, está no nome do meu amigo. Tyler Wilson. – ela procurou em seu computador e disse – Venham comigo, por favor.

Assim que adentramos no restaurante tivemos a ampla vista, o que me fez pensar se eu estava simples demais com minha camisa, jeans escuro e um blaiser, mas que se dane, não mandei ele escolher um restaurante desse tipo. O lugar tinha pouca iluminação, porém tinha um aspecto aconchegante.

— Marco! – Tyler ergueu o braço de sua mesa, e ao seu lado uma garota loira de olhos verdes sorria para nós.

— Ele sabe que somos namorados de mentira? – cochichou Lana.

— Não. – cochichei de volta sem mover os lábios, apenas sorrindo para Tyler.

— Aqui está, qualquer coisa podem chamar o garçom. – a recepcionista disse e voltou para a recepção.

Tyler e a garota loira levantaram para nos cumprimentar, e Tyler fez as apresentações.

— Marco essa é a Gisele, minha... Minha amiga. – disse sorrindo para ela que retribuiu o sorriso – Gisele esse é aquele meu amigo que lhe disse que estudamos juntos no jardim de infância.

— Muito prazer. – disse-me com uma voz fina.

— O prazer é meu. – disse depositando um beijo em sua mão e sorrindo galanteador para ela, e em seguida levanto um pisão em meu pé de Lana. – Oh! Claro. Tyler, Gisele, essa é a Lana. Minha namorada.

— Prazer. – sorriu ela para Tyler beijou sua mão e piscou para ela.

Será que seria vingança? Ele não podia fazer isso, que cara abusado, ela era a minha namorada. Quer dizer, ela estava se passando por minha namorada ele deveria ter respeito.

— Sentem-se. – indicou as cadeiras.

Sentamo-nos e logo começamos a conversar, ou melhor, jogar conversa fora. Ele dizia que havia comprado um carro, porém queria comprar outro já que o que tinha fazia um ano que havia comprado, e segundo ele isso era tempo demais. Como eu havia dito antes, ele gostava de se exibir.

— Mas, e você Marco, onde conheceu Lana?

— Na minha viagem para Inglaterra. – sorri olhando para ela.

— Então é inglesa? – perguntou Gisele animada – Tem sorte, sempre quis ir para lá, dizem que a Ásia é realmente muito linda.

Como é? Ásia? Oh, claro, esqueci que ela era loira.

— Bom dizem que é linda, mas a Inglaterra fica na Europa. – corrigiu Lana.

— Então bobinha, e a Europa fica aonde? Na Ásia. – disse rindo.

Nos entreolhamos e resolvemos deixar isso para lá, não adiantaria insistir naquele assunto.

— Dizem que os ingleses são muito educados. – sorriu Tyler, visivelmente dando mole para ela.

— Não faz nem ideia. – disse sarcástico, recebendo outro pisão em meu pé – Ai!

— O que foi? – Tyler perguntou.

— Nada, não. – dei um sorriso forçado, e olhei para Lana com irritação.

Logo o garçom trouxe nossos pedidos, macarronada para Lana e para mim, lagosta para Tyler e para Gisele lula, que possuía um aspecto viscoso, lula certamente seria algo que eu nunca comeria.

De repente escutamos um celular tocando, era de Tyler. Ele pediu licença e foi atender, quando voltou disse-nos:

— Me desculpem, era da empresa eu realmente tenho que ir. Peço desculpas por isso. – desculpou-se.

— Sem problemas, nós entendemos. – Lana disse por mim – Pode ir, também temos que ir, não é Marco.

— Hã? É claro. – concordei.

E então estávamos livres daquele restaurante, paguei nossa conta e saímos daquele lugar o mais rápido possível.

— Para casa? – indaguei.

— Estava pensando em ir para aquela boate, o que acha? – sorriu.

— Ótima ideia. – pisei fundo no acelerador e em menos de dez minutos estávamos lá dentro.

— Cada um sai com quem quiser. – a lembrei.

— Fechado. – gritou por cima da música e foi para a pista de dança.

Lana Walker

E lá estava eu naquela pista de dança novamente. Como eu adorava esse lugar, me sentia livre enquanto dançava, como se nada pudesse me deter, e quando começou tocar a música “For your entertainment” do Adam Lambert eu me soltei mais ainda.

— Olha só quem está aqui de novo. – escutei alguém dizer em meu ouvido.

Virei-me para ver quem era e reconheci ser o mesmo garoto da última vez, com quem dancei.

— Pois é, aqui estou novamente. – sorri para ele.

— Quer dançar?

— Só se for agora. – gritei.

Começamos a dançar sensualmente um com o outro. Eu estava de costas para ele e podia sentir sua mão na minha coxa tocando-me com desejo, virei então para ele que me puxou para ele pela cintura, e sua boca procurava pela minha, porém eu fugia. Estávamos apenas dançando, e não queria beijá-lo, apenas dançar e curtir, mas ele insistia em me beijar e foi então que comecei a empurrá-lo para longe, mas ele me segurava para si com força não deixando-me afastar-se dele.

— Me solta! – pedi.

— Qual é gatinha, sei que você quer, não precisa se fazer de difícil. – disse-me e pude sentir seu bafo de bebida. Claro! Estava bêbado, e isso me trouxe lembranças que tentava manter a todo custo no fundo da minha mente. – Vem aqui com o papai vem.

— Me solta! Me solta agora! – eu então cuspi em sua cara, mas ele isso só pareceu irritá-lo e então ele deu um tapa na minha cara, derrubando-me no chão – Sua vadia nojenta!

— Ei! – alguém gritou atrás dele cutucando-o. – Não devia ter feito isso. – era Marco, ele o puxou pela camisa e o levou para a posta dos fundos, saindo para a rua. Levantei-me e fui atrás, quem sabia o que aquele nojento poderia fazer com Marco.

Marco o jogou no chão e disse:

— Pede desculpas a ela.

— O que? Não vou pedir desculpas a essa prostitutazinha de meia tigela. – cuspiu.

— Não deveria ter dito isso. – Marco o levantou do chão e ele cambaleou em sua direção, porém Marco deu-lhe um lindo soco levando-o ao chão novamente.

— Seu idiota, olha o que fez! – gritou o garoto vendo o sangue saindo da boca.

— Você está bem, Lana? Esse idiota te machucou? – perguntou vindo até a mim.

— Não, eu estou bem. – murmurei – Obrigada.

Neste momento o garoto cutucou-o no ombro, Marco revirou os olhos e virou, mas ele tinha uma pedra não mão e acertou a testa do Marco. Ele não desmaiou, apenas caiu no chão.

— Marco! – gritei por extinto – Seu idiota! – dei um soco na cara dele, fazendo-o cair no chão novamente, o que não precisava muito já que ele mal conseguia ficar em pé sozinho. – Isso foi por ter me chamado de vadia nojenta. – chutei no meio de suas pernas – Isso por ter me chamado de prostitutazinha de meia tigela – pisei em seu estomago, em seguida abaixei perto dele – E isso, por ter batido no Marco – cuspi em sua cara novamente.

Fui até o Marco que tentava se levantar e ajudei-o a ir até o carro, colocando-o no banco do carona.

— Eu dirijo. – disse tomando a chave do seu bolso. – E sem reclamações, não está em condições de dirigir.

Entrei no banco do motorista e dirigi para nosso apartamento, ele precisava de curativos urgentemente, aquele corte estava horrivelmente feio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado. Aceito comentários, favoritos, recomendações o que tiverem ai