Contratada para Amar escrita por Fabiih


Capítulo 5
Capítulo IV - Motive


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, é que estou começando a planejar uma outra fanfic e adivinhem? Postei outra hoje!!!!! Para a noooooossa alegria!!! Vocês vão ler não vão? ~le fazendo biquinho~ É Jaynique :3 vamos, vai, apareçam por lá eu vou deixar o link ali em baixo ok?



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Capítulo IV – Movite

Marco Smith

Que noite! Demorei em conseguir pegar no sono, fiquei lembrando-se da Lana dançando e fiquei pensando o quanto eu tinha sorte. Ela morava comigo e não tínhamos nenhum relacionamento sério, quer coisa melhor do que isto?

Assim que acordei levantei da minha cama e desci indo diretamente para a cozinha e abrindo a geladeira a procura de uma garrafa de leite.

— Cadê o leite que comprei ontem? – resmunguei comigo mesmo.

— Serve este? – assustei-me com a voz da Lana, nem havia notado sua presença ali na cozinha. – Desculpe. – riu da minha reação.

— Não te vi ai. – expliquei – Levantou faz muito tempo?

— Não, faz uns vinte minutos. – disse com a boca cheia de cereais.

— Tem certeza que é inglesa? – indaguei.

— Tenho. Por quê? – perguntou confusa.

— Não tem educação nenhuma. – disse-lhe indicando a boca cheia e ganhei uma careta em troca.

Sentei-me na mesa a sua frente, peguei leite e coloquei em uma tigela com cereais. Levantei e peguei um copo para despejar um pouco de suco de laranja para acompanhar com os cereais.

— Eu comprei morango? – perguntei a Lana.

— Não comprou nada saudável. – murmurou em resposta – Me surpreende que tenha comprado leite, suco e cereais.

— Esqueci-me de morango, gosto de comer cereais com morangos. – murmurei tristonho.

— Tadinho do bebe da tia Lana, vai ter que comer o cereais sem moranguinho, vai? – debochou com voz de bebê.

— Tão engraçada você senhorita Walker. – ri com desdém.

— Meu Deus! – exclamou levando as mãos a boca.

— O que foi? Caiu leite em mim? – perguntei observando minha camiseta.

— Não! Você lembrou o meu sobrenome! – disse sarcástica.

— Pelo amor de Deus! É preciso muita paciência para conviver com você, hein?

Comecei a comer os meus cereais e o único som que era possível ouvir eram o crocante do cereal sendo mastigado e nossas respirações, estávamos em um silêncio continuo e confortante até que Lana decidiu rompê-lo perguntando-me:

— Se divertiu ontem na boate?

— Sim, me diverti. – respondi mecanicamente – E você?

— Sim, me diverti também, não tanto quanto você. Tenho certeza. – disse dando um risinho no final.

— Como assim? – indaguei confuso.

— Eu vi como me olhava enquanto dançávamos juntos, ok? – despejou tranquilamente, e quando fiz menção de interrompê-la ela ergueu a mão para me impedir, continuando – Não tente discordar, sei o que vi. – deu de ombros – Só estava me perguntando o motivo daqueles olhares. – questionou olhando levemente para cima, de uma forma pensativa.

Olhei para ela sem saber o que dizer, uma coisa inédita, eu nunca ficava sem fala, ainda mais com as mulheres.

— Eu... – comecei a balbuciar, mas naquele momento a campainha soou livrando-me daquela situação, e disse prontamente – Eu atendo!

Corri até a porta e a abri, e dei de cara com o senhor Smith. Bom, era melhor do que ter que encarar a pergunta constrangedora da Lana. Fiz sinal para que ele entrasse e fechei a porta quando ele passou por ela.

— Lana, temos visitas. – gritei da sala.

— Quem é? – perguntou – Senhor Smith, que surpresa agradável! – disse abraçando-o.

— Resolvi aparecer para fazer-lhes uma pequena visitinha para vocês, ver como estavam se saindo no apartamento, morando sozinhos... – e lançou um olhar sugestivo para Marco, o que me fez sufocar um risinho.

— Sente-se senhor Smith. – indiquei o sofá para ele, que sentou-se – Me desculpe pelo modo como estou, acabei de acordar na verdade.

— Sem problemas, pode ir se trocar. – e inclinando-se um pouco para frente soltou – A casa é sua.

Ela riu da piada e subiu para o seu quarto, aonde iria se trocar.

— O que faz aqui? – indaguei a ele. – Podia ter ligado antes não acha?

— Eu vim fazer uma visita ao meu único filho, não posso? – respondeu.

— Único. – ri amargamente – Por que será que sou o único, não é?

— Não vamos falar sobre isso. – avisou o velho – Vim aqui para ver como você e Lana estavam se estão precisando de alguma coisa.

— Já que perguntou, estamos sim. – lembrei-me que agora teria que dar meu dinheiro a Lana também – Preciso de um aumento.

— O que? Um aumento? – perguntou perplexo – Já não lhe dou o bastante?

— Era, quando eu era solteiro. – sorri – Mas agora que eu tenho uma casa para sustentar e duas pessoas para alimentar, acho que seria justo um aumento, não?

— Tudo bem, você está certo, em quanto estava pensando?

— Em dez mil a mais.

— COMO? – gritou.

— Qual é? Insistiu tanto para que eu namorasse e agora não quer arcar?

—Mas... Ah! Tudo bem.

— Pronto! Já estou apresentável. – Lana apareceu no alto da escada com um short jeans e uma regata branca lisa. – Já podemos conversar

— Que pena ele já estava de saída, não é? – perguntei olhando-o significativamente.

— Estava? – e vendo o modo como olhava ele disse – Ah! Estava.

— Mas, já? – Lana perguntou meio triste – Bom, conversamos na próxima então. – e deu de ombros.

— Claro, será um prazer. – e então eu o levei até a porta. – Até mais Marco.

— Até! – respondi seco e fechei a porta.

Virei para Lana que me encarava com uma expressão irritada.

— O que? – perguntei encolhendo os ombros.

— Por que trata seu pai desse modo? – indagou-me – Ele é tão legal.

— Você não sabe nada sobre mim e ele, já lhe pedi para não se meter nesse assunto. – lembrei.

— Acho que eu tenho o direito de saber, já que fui “Contratada para amar”. – fez aspas no ar. – Me conta. – implorou.

— Tenho meus motivos para trata-lo desse modo. – murmurei simplesmente.

— E quais são seus motivos?

— Por que irei contar? Nunca me disse por que resolveu vir para os Estados Unidos, e sozinha ainda, deve haver uma história por trás disso tudo.

— Sim. Há um motivo. – respondeu olhando para suas mãos.

— Viu? Eu não fico te pressionando com isso, fico?

— Se você contar o seu motivo, eu conto o meu. – ela levantou a cabeça rapidamente.

— Tudo bem, é melhor nos sentarmos. – respirei fundo, derrotado, enquanto sentava no sofá e ela ao meu lado, porém virou de modo que ficasse de frente para mim.

Precisaria começar do início, e isso não era bom. Eu nunca contei a ninguém sobre o que havia acontecido, então não sabia como eu reagiria enquanto estivesse relatando os fatos, e não seria nada legal se eu começasse a chorar na frente dela, ainda mais depois de ter dado bobeira na festa ontem.

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Notas finais do capítulo

http://fanfiction.com.br/historia/457711/10_coisas_que_eu_odeio_em_voce/ - caso o link acima não funcione

Espero que gostem, e que apareçam por lá ok? Beijão