Capítulo XIX - Baby!

Marco Smith

Nove meses depois.

Lana estava prestes a dar a luz a nossa filha. Sim era uma menina. Quando fiquei sabendo que Lana estava grávida, queria que fosse um menino, mas quando descobrimos ser uma menina, eu até gostei. Se fosse igual a Lana, eu estava ferrado, mas isso só me faria a amar mais ainda. Hermione já tinha tudo para vir ao mundo. Roupas, e brinquedos ela tinha a perder de vista. Além de mim e de Lana mimando – a, ela ainda contava com o avô coruja, com Vitória, Alejandro e Kamila ( que se tornaram nossos amigos), além de James e sua noiva Rebeca.

[...]

– Marcooo!! –Lana me gritava da sala, enquanto eu corria pelo quarto procurando pela bolça dela. Assim que achei corri até o quarto de Hermione e peguei sua bolsa cor de rosa.

Desci as escadas correndo e Lana ainda estava sentada no sofá, toda molhada.

– Lana, amor a dor está tão forte que você fez xixi nas calças?- eu estava apavorado.

– Marco, seu imbecil, a bolsa estourou. Sua filha vai nascer a qualquer momento, e estou sentindo minhas costas serem abertas por uma faca, então acho melhor você desfazer essa sua cara de cú, e correr para o hospital!

Lana gritou, e na mesma hora eu corri até ela pegando-a no colo. Realmente eu não sei como me equilibrei até o carro com Lana em meus braços e duas bolsas, mas chegamos até o carro, coloquei Lana dentro dele e corri pela cidade feito um louco.

Lana deu entrada no hospital, e foi levada até uma sala, onde por opção dela eu não entrei, segundo ela era constrangedor.

Me sentei na sala de espera e fiquei ali sentado pensando em como seria daqui para frente.

– Marco meu filho, eu vim assim que pude – a voz de meu pai me tirou dos pensamentos – Como Lana está?

– Pai... ela acabou de entrar naquela sala – disse apontando a sala.

Eu e meu pai ficamos ali sem dizer nada, até que mais pessoas foram chegando: Vitória e o namorado Fred, Alejandro e Kamila, James e Rebeca. E assim estava formada a feira. Eram vozes vindas de todos os lados.

Se passaram 40 minutos e nada. Eu já estava ficando preocupado, quando finalmente o médico saiu pela porta. Meus olhos focaram nele e corri para perguntar das duas, mas ele me respondeu antes de eu sequer abrir a boca.

– Elas estão bem. Sua filha é saudável e forte. Alana pediu que você entrasse, mas só você, os outros vão depois.

Ouve um burburinho atrás de mim, mas eu pouco me importava. Só queria ver minha filha logo.

Entrei no quarto de hospital e vi a cena mais linda que já vi na vida. Lana estava sentada na maca do hospital, com os cabelos soltos, segurando uma coisinha pequenina nos braços. Ela notou minha presença e me chamou com o braço.

Andei até elas com lagrimas nos olhos.

– Hermione diga oi para o papai. – Lana disse assim que cheguei perto de ambas.

Hermione era linda. Tinha a íris de um azul inigualável, e os cabelos de um preto muito escuro. Seus traços delicados eram muito parecidos com os de Lana. Eu já não segurava as lagrimas.

– Ela linda, não é? – Lana sussurrou.

– Sim, ela perfeita. –sorri e levantei meu olhar encontrando o olhar de Lana. Encostei meus lábios nos seus suavemente. – Eu te amo. Acho que eu sou o homem mais sortudo do mundo, pois tenho as duas mulheres mais bonitas do mundo só para mim.

Lana deu uma risada abafada e me deu outro selinho.

– Você quer segura-la? – ela me pegou de surpresa.

– Mas eu não sei segurar bebês, e se eu machuca-la? – perguntei meio assustado. Lana revirou os olhos e me estendeu Hermione.

– Você é o pai dela Marco, vai ter que segura – la uma hora ou outra. Vamos, pega sua filha.

Estendi meus braços meio hesitantes e peguei Hermione nos braços. Ela era leve como pena, e se acomodou perfeitamente em meus braços, bocejando logo em seguida, fazendo com que eu Lana ricemos.

Havia conhecido Hermione hoje, mas já a amava mais do que tudo. Agora não era mais só eu e Lana, éramos eu Lana e nossa princesinha.