Contratada para Amar escrita por Fabiih


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá! Esse capítulo é para a Jé Malfoy, que me inspirou a publicar essa fanfic, se ela não tivesse dito que lereia eu não teria publicado. Obrigada Jé ♥



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Prólogo

Marco Smith

Finalmente eu havia saído do avião e estava em terra firme, de volta para a minha cidade, Nova York. Meu estomago resmungava pedindo-me alimento, já que havia-me recusado de comer aqueles petiscos da primeira classe.

Resolvi passar em uma cafeteria e comer alguma coisa, peguei minha bagagem e encaminhei-me para “Coffee Pear”, uma cafeteria muito bem falada.

— Olá, o que deseja? – perguntou-me uma garçonete muito bonita.

— Um Cappucino, uma fatia de bolo de chocolate e... Seu número, por favor. – dei um sorriso sedutor, daqueles que nenhuma mulher resistia.

— Já trago seu pedido. – deu um sorriso sem graça.

Enquanto eu esperava pacientemente pelo meu pedido, meu celular tocou. Olhei para ver quem era e notei ser meu pai.

— Oi pai.

— Não me venha com “Oi pai”, disse que voltaria semana passada... – começou a falar.

— Já estou no aeroporto, aqui em Nova York então relaxa.

— Não me peça para relaxar Marco Paul Smith, você não tem um pingo de juízo. Precisa arrumar uma namorada o quanto antes, ou terei de tomar uma drástica decisão, estou sendo claro? – ralhou meu velho.

— Que decisão? – perguntei com certo receio, meu pai sempre era muito radical com suas decisões.

— Não lhe darei nenhum tostão enquanto não arrumar uma namorada decente! – gritou do outro lado.

— Pois fique sabendo que estou voltando com uma namorada. – disse e desliguei. – Que ótimo! Que boca grande você tem, hein Marco?

— Aqui está o seu pedido. – disse a garçonete dando-me o cappuccino, uma fatia generosa de bolo e um papel com seu número.

— Muito obrigado. – disse piscando para ela.

— Mais que saco! – uma mulher brigava com a bagagem – Que saco!

— Precisa de ajuda? – ofereci-me.

— Não muito obrigada, eu sei me virar sozinha. – disse seca.

— Só quis ajudar. – dei de ombros.

Ela carregava, ou melhor, tentava, três malas e uma mochila nas costas. Quando conseguiu arrumar tudo de um jeito que desse para ela carregar tudo desmoronou, levando-me a ter um ataque de risos.

— Se vira muito bem! – debochei ainda rindo.

Ela bufou e desistiu, arrastou até perto da minha mesa e sentou-se sem eu nem a tê-la convidado.

— Perdão? – disse, na esperança de que ela se tocasse.

— Imagine. – debochou fazendo um gesto com a mão chamando a garçonete, fez seu pedido e disse – É por conta dele.

Olhei para ela indignado, quanta ousadia para uma pessoa só.

— Isso que dá debochar de quem não conhece. – deu de ombros – E a propósito, sou Lana Walker, sou londrina, por isso a minha educação. – sorriu.

— Imagine se fosse de Nova York. – retruquei sarcástico – Marco Smith, e saiba que só irei pagar porque sou rico. - gabei-me.

— Olha só, bom pra você. Ao contrário de você não tenho um tostão furado no bolso. – sorriu como se tivesse algo feliz.

E então algo me veio a mente. Eu era um gênio, incrivelmente genial.

— Bom...

— Lana. – lembrou-me.

— Lana. – concordei – Acho que tenho uma solução para você.

— Solução para quê? – indagou sem entender.

— É uma garota londrina em uma cidade nova e grande, sem um “tostão furado” no bolso. – fiz aspas com a mão – Então eu tenho uma ideia que possa acabar com o seu problema e o meu em uma tacada só. – sorri.

— Que seria...?

— Simples, meu pai é um velho doido e rico que quer que eu arrume uma namorada, caso ao contrário não me dará mais dinheiro algum.

— Trabalhe, ué.

— O que? Trabalhar? Ficou doida? – perguntei incrédulo – Eu odeio isso.

Ela limitou-se a revirar os olhos e pediu que eu continuasse.

— Eu também quero sair da casa dele, e ele só permitirá isso se eu arrumar uma namorada, o problema é que eu não quero compromisso nenhum, eu quero é curtir a vida.

— E eu com isso? – perguntou com desdém.

— É ai que você entra. – apontei para ela – Você será minha namorada de mentira. Eu pagarei para fingir ser minha namorada, poderá morar no meu apartamento, mas cada um terá a vida independente.

— Deixa ver se eu entendi. – disse pegando uma garfada do seu bolo de limão – Você quer pagar para eu fingir ser sua namorada, morar em seu apartamento, como se tivéssemos um relacionamento, mas cada um poderá sair com quem quiser?

— Isso mesmo! – sorri. – E então? Topa ser contratada para ser minha namorada?

— Olha, eu já me imaginei em um monte de empregos, mas nunca imaginei ser “Contratada para Amar”. – sorriu – Topo!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado do prólogo pequenito kk Beijos ♥