Life Isnt a Word, Is a Felling escrita por JulietCraig


Capítulo 43
Capítulo 35 - It's Christmas!


Notas iniciais do capítulo

A autora está imensamente feliz, porque os avenged vem a portugal! :D
Depois de 3 anos de ansiedade, ouvir musicas e musicas sem vezes, eles vem :'D
Por isso, vou continuar a postar a fic, meses depois --' Obrigada pela compreensão :)



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Chegamos a casa do Jack e este recebeu-nos. Smith e The Rev já tinha chegado e discutiam as melhores técnicas de bateria. Rapidamente a sala se encheu de gente, e com a mesma rapidez ficou de noite.

Olhei através da grande janela, as estrelas e a lua cheia que subia ao céu naquela noite. Era uma noite realmente mágica.

Cânticos pouco natalícios soavam na sala. Já me tinha habituado a eles. Sorria por fora mas o meu interior continuava queimado. Olhei para Zacky, que se entrava na outra ponta da sala acabado de chegar. Na cozinha as mulheres mexiam os fritos e o bacalhau. E os jovens rodeavam a sala em conjunto com os homens. Éramos mais de 20.

Zacky aproximou-me de mim, e os meus lábios contorceram-se. Não sabia o que lhe dizer, nem se havia de sorrir. A árvore de Natal sufocava-me os olhos, com tanta luz e recheio de prendas debaixo dela. Senti a respiração de Zacky junto ao meu ouvido.

- Logo, quero estar contigo.

Sorri, e senti um beijo na minha face. Devo ter corado mas não havia ninguém que pudesse reparar.

O braço dele rodava em meu torno, mas afastei-o, movendo-me até junto de Camille e Olívia, as mais velhas que ali se encontravam porque neste momento Robert e Carl, seu primo de dezasseis anos estavam desaparecidos dali.

- Juliet! Nem quero imaginar o que vai sair das nossas mães dentro de uma cozinha.

Riu-se. Realmente era estranho a minha mãe cozinhar.

Camille tinha uma beleza incomum. Olhos grandes azuis profundos, por detrás de umas pestanas longas, completadas por um cabelo preto suavemente ondulado caído sobre os ombros, e pelo seu rosto claro. Era adorada por todos, e penso ter fotos de revistas de quando ela nasceu e eu perto dela. Claro que não tinha o destaque que ela tinha. Agora é apenas a Camille, mas continua sem fama escolar. Continua na fase onde eu permaneci até uns tempos atrás.

- Meu deus, vêm ai a comida! – Gozei.

- Preciso de te perguntar uma coisa Juli…

Os olhos de Camille eram inquietos, mas não de nervosismo, mas sim curiosidade.

- Como é que conseguiste? - Os meus olhos moveram-se confusos. – Como é que apareceste ao lado da Jo e do Syn e depois chegas a escola e dizes a todos que és filha deles. Eu acho que nunca era capaz.

Camille baixava os olhos, como se eu fosse alguém superior. Não era nem me queria sentir assim.

- Camille, somos iguais. – Sorri como apoio. – Bem, é muito difícil e para ser sincera tive grande ajuda do Zacky. Mas tu consegues.

- Oh obrigada!

Abraçou-me. Tinha saudades de Camille, e falar com ela. Tinha sido sempre uma boa amiga, apesar de por vezes estarmos mais afastadas, talvez por sempre ter passado mais tempo com Synyster do que com a minha mãe.

Dirigimo-nos até a mesa, e estávamos finalmente todos em família. Era uma tarefa grande alimentar tanta boca e tanta criança. Contando, obviamente com as crianças que o meu pai e o Zacky ainda eram. Divirtam-se a brincar com a comida, e Jo resmungava.  

Seguiram-se os brindes, e o álcool sempre presente era ali testado. Muitos risos atravessavam a sala, e eu sentia-me tonta. Estava cansada, com medo e com uma sensação sobre algo que não conseguia explicar.

As sobremesas eram imensas. O meu estômago andava as voltas e não queria comer. Olhei para Zacky. Ele percebia que algo se passava, mas eu recusei a inventar desculpas para ir ter com ele.

- Bem! – Começou a minha mãe. – Quero que todos sabiam que é um enorme prazer estar aqui com vocês! Vocês são tão especiais! Obrigada!

Todos bateram palmas, e gritaram por ela. Era a boa rapariga no meio dos rapazes maus.

Seguiram para a sala, como forma de convívio. Sentei-me no sofá, e Zacky aconchegou-me nos seus braços, enquanto separava os cabelos que caiam na minha testa.

Robert aproximou-se no meio da confusão, e os olhos de Camille focaram-nos imediatamente. Sabia o quanto ela admirava-o.

- Juliet. – Agarrou-me na mão, puxando-me na sua direcção sorrindo. – Anda!

Obedeci, mesmo perante a raiva de Zacky que sabia que ele sentia. Comecei a dançar nos braços de Robert, e passado algum tempo saímos até ao jardim exterior.

A neve tinha caído sobre aqueles arbustos tornando o local mais encantador do que era habitualmente. Estava frio, mas um ar abafado da casa conseguia aquecer um pouco aquele espaço encantador. Sentei-me num banco de ferro branco, virado para a piscina de Jack.

Robert seguiu-me e sentou-se ao meu lado, e eu podia sentir o seu hálito refrescante a bater na minha testa devido ao facto de ele me superar alguns bons centímetros. Passava os dedos pelo meu rosto, com delicadeza e charme, e mais ansioso pelo meu rosto, e finalmente pelos meus lábios. Sorriu-me, mostrando-me os dedos brancos, e desgarrou o cabelo preto da cabeça, abanando-a calmamente. Ele era sem dúvida giro.

Aproximou-se de mim, pousando uma das mãos na minha coxa, começando a entrar por debaixo do vestido, e a outra penetrou no interior do meu cabelo, segurando na nuca. Foi escorregando esta mão pelo meu pescoço e pelo meu ombro. Mantive-me em silêncio, enquanto a sua mão caia novamente sobre o banco frio. Não sabia o que ele estava a tentar provocar em mim, mas o que é que fosse apenas me fazia ter medo do seu próximo passo que eu não desejava.

Senti os meus lábios tenros a tocar suavemente, no meu ombro e percorrendo o meu pescoço, sem tocar nos meus lábios. Sorriu antes de começar a falar.

- Sabes Juliet, tu és tão inexplicável.

Voltou a mexer-me no cabelo, com a mão que estava livre, enquanto a outra mantinha-se pousada na minha coxa.

Respirei calmamente. Ele pensaria que estava a perder o controlo, mas apenas não sabia como para-lo.

-Tu tocas tão bem. Talvez não tenhas noção o quanto boas és. – O meu rosto tornou-se sério, e as suas mãos seguraram as duas, os meus ombros. – Quem dera a muitos tocar como tu, com anos e anos de aprendizagem, e a ti é tudo tão normal.

Olhei para ele, confusa. Muito confusa.

Não é que me quisesse envolver com Robert, mas todos os seus movimentos ligavam-se para isso. Agora estava ali a falar das minhas habilidades musicais. De todas as maneiras, ele sabia como agora a voltar a uma rapariga normal. O meu problema era que eu não era normal.

Era calma demais. Pensava demais, isso era um facto. Mas mantinha-me confusa a tudo o que me rodeia, às coisas que mais amava.

Os olhos de Robert fitavam-me a espera de uma resposta. Pelo que me apressei antes que ele voltasse ao seu ataque.

- Robert, não digas essas coisas. Tu tocas absolutamente bem!

- Sim. Não absolutamente, mas daqui uns anos tocarei bem. E tu serás incrível. É pena que desperdices isso. – Riu-se ironicamente.

- Onde queres chegar?

A minha sobrancelha mantinha-se levantada, como forma de interrogação. Estava mesmo a ficar confusa.

Ele voltou a aproximar-se, e abriu e fechou os lábios, soltando o seu hálito fresco sobre o meu ouvido. A sua mão divertia-se a criar laços no meu cabelo.

- A banda. – Suspirou. – Sabes, o nosso guitarrista saiu da banda. Ficamos reduzidos a três elementos. Eu não me importava de continuar só nós os três, mas eu quero uma banda maior. Com cinco. Percebes?

Afirmei com a cabeça, e ele procedeu.

- Quero que pedir que entres. Não só por tocares excelentemente bem, não só por seres filha da Johanna Craig e do Synyster Gates, mas essencialmente por seres tu, Juliet. Quando formamos a banda eras demasiado pequena, mas agora para mim estás mais que preparada.

Sorriu mostrando ainda mais a sua beleza natural. Suspirei, completamente duvidosa, e fitei-o baixando a sobrancelha aos poucos.

- Disseste cinco. Quem é a outra pessoa?

- Não sei. – Baixou os olhos, mas conseguiu soltar uma pequena gargalhada. – Essa é uma boa pergunta. Como falaste e bem, posso ser um bom guitarrista, e dou uns toques no que toca a cantar mas não sou extraordinário. Quero outro vocalista, antes de gravar o nosso primeiro CD.

A primeira pessoa que pensei foi Anne. A sua voz era mais desperdício que eu sem ser guitarrista. Era ideal para o estilo da banda, e simplesmente fantástica. Mas não sabia o que Robert pretendia.

 - Já tem todas as músicas prontas? - Segurei nas suas mãos, olhando-o profundamente. – E sei uma pessoa que canta maravilhosamente bem.

Os seus olhos brilharam com a neve que nos rodeava.

- Quem? Não, esperava poder contar com umas musicas tuas. A Jo mostrou algumas ao Jack. Espero que não te importes.

Sorri. Sabia que me faltavam coisas em casa.

- Bem… Não tem importância. Fez bem ela. A pessoa é a Anne.

- Oh, a Anne é gira! – Riu-se, e baixando os olhos de seguida ao aperceber-se do que tinha dito. – Desculpa.

- Não tem importância.

- Deus, a Anne por mim era perfeita! Falas com ela? – Abanei a cabeça afirmativa. – E tu, como é?

 - Não sei… Tenho de pensar.

- Okay, é quase meia-noite. Vamos?

- Sim claro.

O braço de Robert envolveu-me enquanto entravamos de novo em casa.

Zacky estava na cozinha pelo que me apanhou pela cintura, fazendo Robert retirar o braço e saltar de seguida, alegremente para o sofá que estava na entrada da sala. Mais propriamente para cima de Camille.

Jack parou a multidão, olhando para nós, confiante e envolvido pelo espírito natalício.

Olhei para ele, de forma a perguntar que raio queria ele com aquela paragem e o olhar na minha direcção.

- Ahm… O Azevinho! – Respondeu, deitando um sorriso malicioso.

Olhei para cima, e nos nossos ouvidos a palavra “Beijo” chegava repetidamente. Suspirei longamente, e Zacky aproximou-se.

A sua respiração batia-me suavemente nos lábios, enquanto se aproximava ao ritmo das vozes. Sorria entre as tiras de cabelo negro que lhe caiam sobre os olhos que tanto eram azuis como o azul, como verde como a erva. A sua mão forte agarrou as minhas costas e a outra o meu pescoço e finalmente, os seus lábios tocaram nos meus, lentamente. A saudade pertencia-nos, e aquele beijo foi-se tornando mais intenso e duradouro. Sabia o que os meus pais estavam a pensar mas os gritos abafavam todo o resto. Libertou-me das suas garras, entre um grito mais forte da assistência, sorrindo.

- Tinhas de o fazer não era? – Sussurrei-lhe. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenho gostado, mereço reviews ? :3



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