Life Isnt a Word, Is a Felling escrita por JulietCraig


Capítulo 18
Capítulo 14. I Love You


Notas iniciais do capítulo

Obrigada à KizyNills, à leticia_wood e à j-kaiirose pelos maravilhos reviews Espero que gostem



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Capítulo 14. I Love You

 

Juliet POV

 

  - Hallo.

  Olhei para o meu lado. Um rapaz alto, de cabelos loiros olhava para mim com ar preocupado.

  - Ist alles okay? – As suas palavras pareciam formar uma interrogão, porém não as conseguia compreender. – Ich sah sie wienen, ihc dachte, dass vielleicht eine Hilfe braucht.

  Foquei-o, perdida na sua linguagem cerrada e indecifrável. Ele entendeu que eu não o conseguia perceber, e começou a falar num inglês muito forçado.

  - I saw you cry, and I want to know if everything is alright. [Eu vi-te a chorar e queria saber que se está tudo bem.]

  Sorri, pelo esforço que ele tivera a tentar comunicar comigo.

  - Yes, I'm better now. Thank you. [Sim, melhor agora. Obrigada.]

  - Welcome you. You know, I think you remember me someone. [De nada. Sabes, acho que me lembras alguém.]

  - Really? [A sério?]

  - Yes. Avenged Sevenfold’s Guitarist, Synsyter Gates. Do you know who is? [Sim. O guitarrista dos Avenged Sevenfold, Synsyter Gates. Sabes quem é?]

  - No, I don’t know. [Não, eu não sei.]

  - Oh. Well, I have to go. Nice to meet you. [Oh. Bem, eu tenho de ir. Prazer em conhecer-te.]

  Sorri uma última vez, antes de o alemão voltar costas. Rapidamente as lágrimas voltaram a assolar os meus olhos.

  Iria ser muito pior do que eu imaginara. Não seriam apenas as semelhanças, seriam as certezas. Estaria exposta aos olhos de pessoas a quem eu não reconhecia os rostos, seria comida por flash sempre que estive junto aos meus pais.

  Eu não queria essa vida. Nunca quisera.

  Era tão injusto os meus pais querem que eu aparecesse, assim, sem mais nem menos. Senti um nó a formar-se no meu estômago, e as minhas forças desapareceram. As lágrimas corriam cada vez mais depressa, e os soluços eram mais constantes. Sabia que tremia vivamente por todo o meu corpo, porém, não conseguia mover-me dali.

  E Zacky. O que significava aquilo tudo?

  Gemi interiormente, observando as pessoas que passavam naquela praça, desfocadas pelo volume transparente das lágrimas que me encharcavam os olhos. Eram todos semelhantes, formam um só movimento, regular e simples. E eu, apenas queria ser como elas, não destacar-me.

 

  Não sabia voltar a casa. Peguei no meu telemóvel, ignorando todas as chamadas perdidas que tinha. Eu sabia que apenas tinha uma solução.

  Não foram precisos três segundos para obter uma resposta.

  - Juliet, onde estás? – Perguntou-me ofegante. – Estou a tentar ligar-te há horas!

  Suspirei fundo, tentado parecer natural.

  - Na praça. – Respondi. – Podes vir ter comigo?

  - Claro, eu vou com o teu pai ai.

  Tremi. Zacky estava a levar isto a sério. Só seriamente é que ele chamava de o teu pai a Synsyter.

  - Não. – Entrevi. – Vem sozinho. Precisamos de falar.

 

  O tempo que esperei por Zacky pareceu ter voado. Ao longe, conseguia distinguir a sua forma, por entre a multidão, a aproximar-se do local onde me encontrava. Tremi, ainda não sabia o que lhe dizer.

  Relembrei as palavras da minha mãe. Sabes o amor nem sempre se encontra onde se está à espera, por vezes, ele viveu sempre ao nosso lado, apenas não o víamos.

  Ela tinha razão. Tinha me enganado durante tantos anos, e agora, despertará. Eu amava-o, disso tinha a certeza. Mas até que ponto, isto fazia realmente sentido?

  - Zacky! – Abracei-o, quando ele chegou junto a mim.

  A sua respiração batia sobre os meus cabelos, aumentando a velocidade do meu ritmo cardíaco. O seu toque era suave, provocando que novos e múltiplos arrepios se espalhassem ao longo do meu corpo.

  - O que aconteceu Juliet?

  A sua voz soava desesperada, cansada.

  - Porque não atendeste o telemóvel, nem disseste nada? Tu sabes como me deixaste aflito?

  Encarei-o olhos nos olhos. Ele estava furioso comigo, ao mesmo tempo, aliviado por me ter encontrado. Sentia isso na forma como me envolvia nos seus braços, para que eu não voltasse a ir embora. Era o meu Zacky de sempre.

  - Zacky, eu não posso ir aquela entrega de prémios. – Expliquei-lhe o motivo da minha fuga.

  - Eu sei que é difícil para ti, mas tenta perceber o lado dos teus pais. Eles orgulham-se de ti, por isso é que querem que estejas com eles.

  - Tenho medo.

  - Do quê? – A sua pergunta soava-me ridícula. – Tu serás sempre a mesma pessoa.

  - Não, as pessoas não me verão como a mesma pessoa.

  - Eu vou ver.

  Um sorriso abriu-se nos seus lábios, e aproximando-se de mim, beijou-me ternamente.

  - Zacky… - Afastei-o. – Diz-me o que se passa. Entre nós, o que é isto! Eu preciso de saber.

  Ele segurou nas minhas mãos, fixando o olhar em mim.

  - Queres mesmo saber o que sinto? – Perguntou-me, deixando-me ainda mais insegura.

  - Quero. – Tentei parecer convicta.

  - Amo-te.

  Os seus lábios tocar nos meus, raspando o suave metal dos piercings neles. O meu corpo estremeceu, e deixar que o beijo se aprofundasse, que as nossas línguas se cruzassem em jogos de amor e prazer.

  - Também te amo, Zachary Baker.


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Notas finais do capítulo

Aw, tão fofinhos (autora feliz com as proprias personagens u.u) . Eu sei que está num ingles manhoso aquela parte com o Alemão, mas pronto.  Reviews ? Vá laa