Life Isnt a Word, Is a Felling escrita por JulietCraig


Capítulo 12
Capítulo 8. Is it love?




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Capítulo 8. Is it love?

Alguém interrompeu estes pensamentos, com um grito.

- Juliiiiet! Ai!

- Zacky! Desculpa. – Pedi, embaraçada. - Pisei-te?

Estava à entrada da minha casa, e Zacky saltitava no pé não dorido, tentado equilibra-se.

- Ai, sim. Auu. – Queixou-se.

- Desculpa a sério, estava distraída.

- Tudo bem. – Sorriu-me. Senti todo meu corpo a desfalecer. – Estás bem? – Perguntou.

Controla-te Juliet Craig Haner.

- Sim, claro. – Respondi, atrapalhada. – O meu pai?

- Sala, com os outros.

Atravessei o hall, deixando a mala a porta do meu quarto e entrei na sala. Lá estavam eles sentados nos sofás, com uma cerveja na mão, o meu pai com a sua guitarra e o The Rev com um tambor africano, que haviam comprado numa viagem ao Brasil numa feira. Senti as mãos do Zacky a pousarem nas minhas ancas, enquanto os outros me diziam Olá e continuavam a tocar e rir.

Um arrepio atravessou-me por completo, quando ele me tocou, e as borboletas voltaram. Mas o que se passava comigo?

- Juliet, queres comer alguma coisa? A esmeralda já saiu. Mas deixou comida no forno. Juliet?

- Sim?

O meu pai olhou-me confuso.

- Comida. No forno. – Repetiu.

- Claro. – Respondi, não percebendo metade do que ele tinha dito.

- Querida, nos vamos sair, queres vir? – Perguntou-me.

- Anda Juliet! – Disse Matt.  

- Não, deixem, vão vocês. – Disse.

- Está bem, nos já voltamos. Vamos buscar a Jo ao aeroporto, e depois vimos para aqui. – Informou-me Johnny.

- Zacky, vamos? – Chamou Matt, enquanto os outros já tinham ido todos embora.

- Sim, sim. - Zacky deu um beijo na face e seguiu com os outros.

Estava novamente sozinha em casa. Noite de Halloween, sozinha em casa.

Foi a cozinha há procura de comida, mas nada me satisfazia, por isso procurei a minha garrafa de vodka e continuei a bebe-la. Peguei na guitarra do meu pai e comecei a tocar uma música da banda dele, Almost Easy.

- Hei, isso está a ficar bom. – A voz de Zacky alertou. Pousei a guitarra, e olhei o nos olhos. - Será que é quase tão fácil voltares para mim, sem nunca te ter tido?

J: O quê?

Ele sentou junto de mim, colando as suas mãos sobre o meu rosto. Foquei-me nos seus olhos, perdendo-me neles. Eram tão perfeitos.

- Juliet, eu tenho de falar contigo. – Pediu.

 A nossa respiração juntava-se cada vez mais, e os seus lábios estavam a escassos milímetros dos meus.

- Eu não aguento mais esta situação. – Sussurrou, com a respiração alterada com a minha. – Eu não sei como te explicar isto. É tão surreal.

- Não expliques. – Pedi.

Os nossos lábios uniram-se, num beijo longo e profundo. Arrepios fortes percorram-me, mas ignorei-os.

Deixei me cair para atrás no sofá, levando-me pelo momento e continuando aquele beijo. De repente, ele afastou-se.

- Isto está errado. – Disse, antes que eu pude falar. – Eu não devia tê-lo feito, desculpa.

- Eu queria. – Respondi num tom baixo.

Zacky ficou sem palavras. De súbito, ouviu-se alguém entrar pela porta que tinha ficado aberta.

- Zacky, demora assim tanto trazer umas chaves? – Matt gritava no corredor.

- Já vou! – Respondeu-lhe.

Deixou-me um último olhar, e seguiu para juntos dos outros.

Ainda sentia os seus lábios quentes a passarem nos meus, ao mesmo tempo que o meu ritmo cardíaco estava completamente alterado.

Numa coisa Zacky tinha razão, aquilo estava errado. Era mais que um erro, era uma fatalidade eu amá-lo daquela forma.

Naquele momento tudo estava mais claro, e os flashbacks dispararam como foguetes em noite de ano novo. A sua posição perante Thomas, o riso de Frank, as palavras de Catarina. Mas, o que era mais claro era Zacky não quer que eu ficasse bem com Thomas. Não à sua frente.

Como é que ele podia ser tão estúpido ao julgar que eu gostava de Thomas? Bem, eu também julgava isso.


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Notas finais do capítulo

aw, finalmente o beijo (momento da autora feliz pelas suas personagens --.) Desculpem a demora em postar novo capitulo, mas foi muiiito dificil pegar de novo na fic :x

Em mémoria do The Rev, obviamente.



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