A Sublimável - O Preço Da Perfeição escrita por Mandika
Notas iniciais do capítulo
Ooi, não estou muito feliz hoje, mas vou começar pelas coisas boas: Vocês viram minha capa nova? Créditos totais para a mais linda, maravilhosa, perfeita e diva melhor amiga do mundo... GABY MOLINA! haha. E só mais uma coisa: pra quem lê Um Anjo (quase) Caído por favor, peguem leve com os reviews, a Gaby não teve a intenção de tornar a fic um "fardo" para vocês, na verdade a fic é muito boa e ela é uma escritora incrível (quem ainda não leu... O que está esperando? hihi). Só parem com os xingamentos, tá? Vê-la machucada me machuca também, quem tem melhor amiga sabe como me sinto.
P.s.: desculpe por estar tirando o tempo de quem não lê essa fic, mas eu precisava dizer isso.
P.s.²: o que eu falei agora não é para todas as leitoras de Um Anjo (quase) Caído, sei que algumas foram bem legais.
É isso. Aproveitem o capítulo.
Já se passaram duas semanas desde que Seth me beijou. Continuamos amigos, mas não tão amigos.
Estou sentada no recreio comendo uma barra de cereal e avisto Seth vindo em minha direção.
– Olá Srta. Drama! – ele beija minha bochecha e senta-se ao meu lado.
– Oi – falo um pouco desanimada.
– Tudo bem?
– Não muito, é que eu briguei com o Riley ontem... De novo. – apoio a minha cabeça na mão e mordo a barrinha.
– Irmãos mais velhos são uma droga, né? – ele sorri mordendo o sanduiche de presunto.
– Principalmente os rockeiros. – começamos a rir.
Meu irmão e a irmã de Seth tinham muito em comum.
– Acho que deveríamos juntar os dois – dou a dica.
– Cassie está de olho em um cara ai, um loiro, esnobe e cheio de si. – ele bufa.
Um arrepio percorre minha espinha. A definição que Seth fez soa muito com o Trevor. Começo a me sentir estranha, não sei o que é. Talvez, raiva, tristeza ou até... Ciúme? Não, isso é impossível.
– Qual o nome dele? – pergunto com um pouco de hesitação.
– Ahn... Acho que é... Travis? Não, Trevor. Isso, Trevor.
E o que temia aconteceu, e sei exatamente como Cassidy o conheceu. Skyler.
O sinal bate e corro para dentro da sala, espero impaciente a aula acabar e vou para casa sem nem olhar para Seth. Olho para o colar que Ella me deu e seguro-o forte com a mão esquerda. Ella, chamo-a, Ella, por favor. Preciso de você.
– Chamou mestre? – ela aparece sentada ao meu lado.
– Estou sentindo algo muito estranho, eu fiquei com... Ciúmes do Trevor.
Ella arregala os olhos.
– Você não pode. Não é certo, continue com o Seth, ta?
Franzo a testa.
– Por que não é certo?
– Porque não. May já sabe de muita coisa, muita coisa que nem deveria. Não me faça explicar isso também. – hesito em responder.
– Eu... Não vou.
Ouço pedrinhas na minha janela e abro-a. Olho para o quintal e vejo Seth vestido de... Romeo?
– Mas qual luz abre a sombra deste balcao? Eis o oriente é Julieta, e o sol!....Oh, e a minha mulher e o meu amor!
Sorrio. E olho para Ella.
– É o Seth. – mordo o lábio.
– Vá.
Saiu correndo do quarto, desço as escadas o mais rápido possível, abro a porta de entrada e pulo nos braços de Seth. Ele me gira no ar e sela nossos lábios com um beijo. Um beijo perfeito. Quando finalmente recuperamos o ar ele se ajoelha e segura a minha mão.
– Julieta, me desculpe por não ter nada para oferecer-te de material, mas lhe ofereço meu coração. – ele ri enquanto fala.
– E eu o aceitarei com todo o meu amor, Romeo – forço os lábios para não rir.
– May, você quer namorar comigo?
– QUERO!
– Quer?
– Sim.
Seth levanta e me gira no ar de novo. Olho para trás dele e vejo Dustin na janela. Desfaço a cara feliz.
– O que foi?
– Nada. – sorrio de novo e beijo-o.
Não vou me importar com Dustin, a culpa não é minha que ele desenvolveu interesses diferentes por mim. Certo?
– Só tem uma coisinha. – Seth diz.
– O quê?
– Eu preciso pedir a permissão dos seus pais.
– Por quê?
Ele dá de ombros.
– Sou um cara das antigas, preciso disso para me sentir bem.
Rio e puxo-o para dentro de casa.
– MÃE, PAI. SETH QUER FALAR UMA COISA.
Meu pai desce as escadas correndo com a mão sobre o peito.
– Por favor, não me diga está grávida.
Arregalo os olhos.
– Ahn... Não.
Ele solta um suspiro aliviado e minha mãe desce as escadas rindo.
– Ah, George. Você vai me fazer explodir de tanto rir.
Seth enrubesce, mas logo toma a forma de novo e diz:
– Sr. e Sra. Knight, gostaria de pedir a sua permissão para namorar a sua filha.
Nós três nos entreolhamos e rimos.
– Você não precisava ter nos pedido permissão. May escolhe com quem ela quer namorar.
Não é bem assim, penso.
– Sei que não, mas gosto disso.
– Você tem nossa benção, Seth – diz meu pai encerando o assunto e voltando para cima com a mamãe.
Seth vira-se para mim.
– Parece que é oficial.
– É – sorrio.
– Olha, minha irmã está querendo me puxar para ir a uma balada hoje e eu não vou se você não for junto.
– Tudo bem.
– Jura? – ele coça a parte de trás da cabeça. – hm... Eu te passo o endereço por mensagem então.
– Ótimo.
Ele me beija novamente e vai embora. Subo as escadas rapidamente e vejo que Ella ainda está no meu quarto.
– Ele me pediu em namoro. – digo de repente, não tão animada.
– Isso é incrível May, você aceitou?
– Sim. – ainda tinha certo desanimo na minha voz.
– Então qual o problema.
Eu não sei o problema, estava tudo bem até agora. Algo no meu coração diz que isso é errado, que estar com Seth é muito errado, mas minha cabeça diz que é a coisa certa a fazer. Mas por quê?
– Eu... Eu só preciso de uma amiga para desabafar. Desculpa Ella, mas preciso de alguém que eu possa abraçar e realmente conversar. Não me leve a mal.
Ella assente com a cabeça.
– Eu entendo, até mais.
– Até – digo antes dela desaparecer.
Pego meu telefone e, hesitando, disco o número de Skyler.
– Alô? – ela atende. Isso significa que ela não está tão brava a ponto de ignorar minha ligação, ou que me excluiu da agenda de contatos e que já não se lembra mais meu número.
– S-Skyler?
– May? O que você quer?
Não posso vê-la, mas sei que ela revirou os olhos.
– Eu sinto sua falta. Você é minha melhor amiga desde sempre, desculpe por ter ficado louca com o Jesse, eu não queria perder sua amizade. Você o ama demais e não queria simplesmente perdê-lo, agora eu entendo.
– É... Eu... O amo. Espera como assim agora entende?
– Estou namorando o Seth, começamos hoje.
– VOCÊ O QUÊ? Ah meu deus May, isso é fantástico. – ela grita no telefone.
– Quer dizer que não está mais brava comigo? – sorrio na esperança.
– Eu não aguentava mais ficar brava com você – percebo que ela sorri também, pelo seu tom de voz.
– Ótimo, porque eu tenho muita coisa para te contar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
De novo peço desculpas pelas minha leitoras que tiveram que ler a minha angústia haha. Só achei esse jeito de tirar tudo que estava aqui dentro.