Dangerous Mind escrita por Suspeitamente Divas


Capítulo 2
Epilogo de uma vida, continuação de uma obcessão.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capítulo.
A história a partir de agora será escrita em 3ª pessoa.



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O relógio já marcava uma hora da manhã. A frente do homem, o corpo antes com vida, agora se encontrava totalmente imóvel e sem graça, de nada mais o servia. Encarou os olhos verdes da mulher, que o continuavam olhando com uma expressão de horror e suplica. Seus cabelos ruivos que na manha anterior eram lisos e sedosos, agora se encontravam desgrenhados e sujos de sangue.

Por um momento o homem ficou parado diante do corpo, seu cabelos um pouco grandes ainda por cortar, caiam sobre seus olhos deixando-o com um ar sombrio. Seus pensamentos viajam no prazer que havia sentido enquanto torturava aquela pobre e inútil mulher. O fato de estar totalmente no controle dessa presa o fez se sentir dominante, e que nada nem ninguém poderia faze-lo parar.

A câmera que se encontrava um pouco longe ainda filmava tudo o que era feito. Ali estava gravado todo o processo de como a mulher havia sido torturada. Se ele quisesse poderia assistir a cena novamente, ouvir os gritos e seu pedidos por compaixão da mulher.

A tortura poderia ter acabado, mas o serviço ainda não estava acabado. Faltava alguma coisa de recordação daquela mulher, um órgão.

Na mesa ao lado do homem, tinha um instrumento que ainda não fora usado: um bisturi. Calmamente, como se aquilo fosse totalmente normal, ele pegou o instrumento e cortou a barriga da ruiva, e frieza arrancou o figado. Com os órgão ainda na mão, andou até um quarto refrigerado. Ao abrir a porta, podia avistar várias prateleiras com recipientes de vidro com um liquido dentro. Seis deles, já estavam ocupados, um tinha dois olhos, o outro um pulmão, outro um rim. O assassino, pegou um desses recipientes e colocou o figado la dentro e o devolveu a prateleira.

O homem voltou para onde a mulher se encontrava e desligou a Câmera, saiu do porão e deixou o corpo solitário. Mais tarde resolveria o que fazer com ele.

~~~~~~~~~ **** ~~~~~~~~~~

O dia estava quente e Jenna dava uma festa em sua mansão. A bagunça importunava toda a vizinhança, mas eles não se importavam. Afinal o pai da menina era dono de uma das mais importantes multinacionais de Londres.

Mais e mais garrafas de bebidas alcoólicas chegavam a todo momento. Os convidados, na maioria, ja estavam todos bêbados. Em algumas partes da grande casa, homens e mulheres se pegavam. Em outras, pessoas usavam drogas.

Em uma mesa perto da piscina, um grupo de amigos conversavam. Risadas, bebidas, petiscos tudo espalhado. Jenna se distinguia de todas as garotas presentes, pelo seu cabelo ruivo e olhos verdes. Conversava com Joseph, Thomas e Camily.

–Ah véi! Sério isso? - disse Camily enquanto gargalhava.

–É sério! Não sabia o que fazer, ai fiz isso né. Não podia ficar com cara de poker face - falava Thomas enquanto aderia ao riso de Camily.

–EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ REALMENTE FEZ ISSO! - Jenna quase gritava de tanta perplexidade, mas mesmo assim não conseguiu segurar o riso, a situação foi muito engraçado. Thomas contou um fato que havia acontecido com ele quando era adolescente - e o que a menina fez depois?

– Ah, isso não vem ao caso Jenna - enche o copo com vodka novamente - está calor não? - falou após dar um gole em sua bebida e colocar o copo na mesa. Thomas levanta e vai em direção a piscina - vou dar um mergulho e depois volto.

Os outros que ainda permaneciam na mesa voltaram a conversar tranquilamente. O que eles não sabia era que uma pessoa naquela casa sofria perigo, o assassino estava ali de olho e pronto para atacar quando tivesse uma oportunidade.

Joseph olhava pra Jenna sem conseguir disfarçar que queria alguma coisa com a mulher, se aproximava cada vez mais. Camily percebeu as intenções do amigo e logo saiu da mesa, deixando os dois a sós. De longe, o assassino os observava.

–Jenna, será que você poderia me mostrar onde fica o banheiro? - o homem levanta e logo Jenna levanta também.

– Claro - vai em direção a entrada da casa com Joseph a seguindo.

Quando ele percebe que estão sozinhos, abraça Jenna por trás depositando um beijo em seu pescoço. Por um momento, ela hesitou, nunca imaginara que Joseph iria querer alguma coisa com ela. Depois de alguns segundos, ela vira para ele e começa a beija-lo. Uma das mãos do rapaz desceu da cintura da mulher e parou em sua bunda. Ele a colocou contra a parede, fazendo com que o clima esquentasse ainda mais.

Jenna estava totalmente entregue ao clima, estava disposta a fazer tudo que Joseph quisesse. Ela envolve as pernas na cintura dele. Já podia sentir volume que se formava em baixo da sunga dele. A situação ja começava a deixar muito excitada, ela precisava daquele homem.

Joseph percebendo que Jenna estava querendo a mesma coisa que ele, começa a despi-la. Primeiro tira a parte de cima do biquíni deixando-a com os seios a mostra. Ele desce beijando seu pescoço e logo chega aos seus seios. Começa a passar a língua em volta do bico deixando-o durinho.

Eles estavam tão distraídos e perdidos no momento que nem perceberam quando alguem entrou no local e se escondeu em um lugar onde não poderia ser visto e ficou observando-os.

– Joseph, não é melhor irmos para o quarto? - dizia um pouco ofegante.

– Você que sabe gata - começou a andar em direção ao quarto com Jenna no colo. Ela começou a beija-lo.

Essa era a hora perfeita para que o assassino agisse. Se aproximou deles por trás sem que fizesse barulho algum. Com a mão direita ele segurava uma faca e com ela cortou o pescoço de Joseph. O assassino se escondeu novamente quando o corpo de Joseph caiu por cima de Jenna.

Ao perceber quer estava suja de sangue, Jenna jogou o corpo do homem pro lado e levantou correndo. Olhava horrorizada para o pescoço dele cortado, sangue escorria para o chão, formando uma poça ao redor do corpo.

Ela queria gritar, mas sua voz não saia. A mulher olhou para os lados a procura da pessoa que havia feito aquilo e mal percebeu que um homem de capuz preto estava de pé atras dela. O capuz só deixava a mostra sua boca.

– Procura alguém? - um sorriso se formou em seus lábios. Jenna se virou e olhou diretamente para a faca suja de sangue que estava na mão do assassino. Finalmente conseguiu gritar e subiu as escadas.

Como o som la fora estava alto e todos estavam distraídos de mais para perceber o que ocorria dentro da casa, Jenna estava indefesa. O que ela podia fazer agora era correr e tentar sair dali.

O assassino impedia a saída da mulher, então ela correu para as escadas e subiu para o segundo andar. Ele a perseguiu, tinha prazer em ver suas vitimas correndo. O homem de capuz preto olhou pelo corredor mais não viu nenhum sinal de onde Jenna poderia estar, começou a andar lentamente, atento a todos os ruídos que poderias denunciá-la. Sem que ele esperasse, ela apareceu atras dele e acertou sua cabeça, ele caiu no chão, seus olhos estavam fechados.

Jenna parou perto dele - idiota, você o matou - se preparou para chuta-lo, mas antes que o pudesse fazer, o assassino agarrou seu pé e a derrubou.

– Você não deveria ficar se pegando com qualquer um por ai Jenna - ele estava em cima da mulher e segurava seus braços com apenas uma mão, impedindo que ela fizesse alguma coisa. Levantou e pegou a mulher pelos cabelos e virou de costas. Pegou rapidamente uma corda que estava em seu bolso e amarrou as mãos dela pra trás. Ela gritava, pedindo por socorro, mas ninguém a escutava - não adianta gritar, ninguém irá te escutar - riu doentiamente.

– Seu doente, me deixe em paz! - lagrimas saiam de seus olhos e molhavam sua face - O que você quer comigo?

– O que eu quero? - falou enquanto empurrava a mulher para dentro de um quarto - quero apenas diversão - jogou-a no chão e começou a brincar com a faca nas mãos.

Jenna não conseguia parar de chorar, sabia que não iria conseguir sair dali viva. Começou a se arrastar para a porta de saída. O assassino a agarrou pelos cabelos e a puxou até a cama e a colocou sobre a mesma.

– Vamos brincar um pouquinho - pegou um pano e amarrou na boca da mulher, mesmo que alguém não a ouvisse, ele não podia correr o risco. Depois de ter tampado a boca da mulher, o homem segura o bico do seio da mulher e puxa com força provocando um grito que foi abafado pelo pano.

O homem se diverte com a cena, a mulher estava desesperada. Ele começa a cortar o bico do peito dela, sangue começou a sair do corte e a sujar o lençol. Jenna não parava de gritar e chorar. O assassino tirou o bico do peito e repetiu a mesma coisa no outro.

O lençol já estava todo sujo. A mulher continuava chorando, mas ja não se podia mais ouvir sua voz. O homem desfere um tapa forte em seu rosto, fazendo com que ela gritasse

– Vamos vadia, grite por ajuda! - ri - quero ver seus amiguinhos virem te ajudar - sua voz era surreal, ironica e psicopata. Eu um golpe esfaqueou uma vez a barriga da ruiva.

Jenna gritou mais com a dor que sentia, ela queria que aquilo tudo acabasse logo, porque ele não a matava de uma vez? Porque faze-la sofrer tanto assim? O que ela havia lhe feito? A mulher arregalou os olhos ao ver que o assassino tinha tirado o capuz, mas não foi isso a deixou assustada, e sim quem era o assassino por baixo daquela roupa. O psicopata solta uma risada ao ver a cara de indignação da mulher.

–sim, sou eu querida. Surpresa? - e com uma ultima risada ele acaba de esfaquear a mulher. Minutos depois ela estava sozinha no quarto, com a barriga aberta e um buraco onde deveria estar o coração. Fora morta brutalmente.

~~~~****~~~~

Depois de longos minutos de viagem de volta, o assassino chega em sua fúnebre casa, escura igual ao estado em que sua mente se encontrava. A moradia ficava no meio do nada, a sua volta só podiam ser vistas florestas e mais nada. Suas vestes estavam sujas de sangue seco, mas isso não o incomodava, se pudesse ficaria assim e apreciaria as manchas com todo o prazer.

Sai do carro com uma caixa de isopor. Dentro dela havia gelo e um órgão de Jenna: o coração. Andou até a sala refrigerada onde ficavam os órgãos e o colocou em um pote na prateleira junto aos outros.

Depois de se limpar e colocar uma nova roupa, o psicopata se dirigiu até a sala e se sentou no sofá de frente para a tv. Ligou-a e a primeira coisa que viu foram as notícias de que mais uma bela mulher havia sido assassinada. Deram todos os detalhes de sua morte, como havia sido encontrada e até que seu coração tinha sido arrancado. Mostraram também o corpo do menino, com a garganta cortada. No final dizia que o assassino ainda era desconhecido.

Depois da noticia, apareceu uma entrevista com um detetive, diziam que ele era o melhor de Londres, nunca tinha falhado em nenhum caso.

– Quero ver se não falhará nesse - riu. Satisfeito com que estava vendo, desligou a televisão e voltou-se aos papéis em sua frente. Ele teria que arrumar mais uma vítima e já a tinha em mente.


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Notas finais do capítulo

Então é isso gente.
Espero seus reviews :3
~SDM



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