Breath of Life escrita por itsmikaely, Sandy Beatriiz


Capítulo 1
Welcome to Rach Piece of Heaven!


Notas iniciais do capítulo

Eu já tinha essa ideia para fic a muito tempo em minha cabeça, só a Sandy sabe o quanto eu bati cabeça sobre ela e por mais que eu tentasse esquecer sempre tinha aquela coisa na minha cabeça me dizendo que eu precisava escreve-la!
Bom, aqui estamos um par de anos depois, nos responsabilizando para escreve-la e mostrar pra vocês o quanto achamos que ela vale a pena. Vamos ao que interessa, certo?
Xoxo - M



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Seria um trágico fim para um novo começo? Ou apenas seria a vida me dizendo que jamais amaria alguém sem que esse me abandonasse?

Seja lá o que for os dados já tinha sido lançados e minhas jogadas estavam limitadas.

Não foi fácil dizer adeus, muito menos para meus amigos. Como você um dia pode se despedi de alguém que fez tanto bem para você? Que ficaram horas te escutando desabafar sem criticar?

Enfim, como se diz adeus para amigos de infância?

Quando embarquei e os deixei para trás foi como se todos os meus sentimentos, e minha presença estivesse lá, e por um lado isso era verdade, porque eu só estava ali por que meu coração batia.

Em pleno vôo foi que me permite chorar agradecendo mentalmente que o assento ao lado estava vazio. Não estava com paciência para ficar respondendo se eu estava bem quando o obvio estava na cara de quem quisesse ver: Eu não estava bem, nem sabia se algum dia ficaria.

Depois de dolorosas 5 horas de vôo eu desembarquei. Não chorava mais, tamanho era o meu estado de torpor, porém apostaria que meus olhos estavam vermelhos e inchados. Não foi difícil me acostumar com a idéia de trocar de lar já tinha me conformado, mas no entanto a dor ainda era aguda e perturbadora.

Com minhas malas já no carinho caminhei até o banco e fiquei a espera do meu novo responsável legal. Apesar de o ter visto apenas um par de vez em toda a minha vida, eu sabia que ele era de longe a melhor opção para eu ficar. Prova disso era que ao menos uma vez em todo mês ele me ligava no final de semana, ele nunca deixara de me ligar!

Ele se preocupava comigo, minha educação, minha saúde... Era ele me que sustentava e não importava o quão banal os meus desejos eram ele sempre estava lá pra me dar suporte, mas como todo mundo tem um defeito, meu pai tinha o dele também. Charlie poderia ter a minha idade e ainda assim seria esquecido que nem um idoso de 105 anos e era exatamente por isso que eu estava me perguntando quanto tempo ele me deixaria plantada no aeroporto.

- BELLA. – Exatos 43 minutos depois ouvi alguém berrando meu nome no meio da multidão. – BELLA.

Olhei na direção da voz e o vi empurrando a multidão para obter passagem. Ele não tinha mudado muito continuava com o mesmo bigode grosso, a mesma camisa de flanela e a velha calça jeans surrada.

No meio de toda essa reviravolta na minha vida pelo menos uma coisa continuava igual!

Eu sorrir com esse pensamento.

Me levantei da cadeira e fiquei a olhá-lo esperando que ele me visse e quando o fez aquele sorriso de orelha a orelha apareceu, o que devo admitir, aqueceu meu coração. Quando me abraçou senti que cada incerteza que eu sentia em relação a meu novo lar foi destruído, porque eu sabia que ele faria de tudo pra me fazer feliz e disso eu tinha certeza.

Poucas palavras foram trocadas em todo o percurso, avisou-me que os meus poucos pertences que enviei para cá semanas atrás já haviam chegado e já estava devidamente instalado no meu quarto.

Uma das coisas que tinha puxado de Charlie – sem contar os cabelos e os olhos – era não falar desnecessariamente e ambos mantemos o silêncio confortável por toda a viagem.

Com o tempo eu percebi que a rua que estávamos deixavam de ter casas para dar espaço as árvores, depois de alguns minutos eu vi escrito “Welcome to Rach Piece of Heaven” na entrada de minha nova casa.

Estávamos em Wyoming, o décimo maior estado dos USA, o menos populoso e o segundo mais escassamente povoado. O estado é caracterizado por suas grandes planícies, pelo seu turismo e famosamente conhecida como Estado da Igualdade pois foi o primeiro estado do País a aprovar uma constituição que incluía uma disposição garantindo ás mulheres o direito de voto. Charlie é uns dos fazendeiros de Wyoming, e agora que eu estava vindo morar aqui, eu também era. Like no place on earth, baby!¹

1.“Like no place on earth” ou traduzido "Como nenhum lugar na terra" é o slogan do estado.

Quando adentramos mais a fazendo a primeiro coisa que eu pude perceber é que era enorme, terras até onde seus olhos alcançam e incrivelmente linda. Eu podia ver montanhas no horizonte, via cavalos nos cercados, via pessoas fazendo seus deveres a 15 km e a apenas 15 metros de onde eu estava passando. Por onde o carro passava as pessoas paravam seus afazeres e com os olhos curiosos olhavam para o interior do carro.

Finalmente a filha do poderoso Charlie Swan aparecerá na fazenda, não é mesmo? Dei um sorriso duro diante de tal pensamento, era claro que todos ali queriam ver a pobre coitada que perdeu a mãe.

Quando dei por mim o carro já estava estacionando em frente de um casarão, era extremamente bonita, tinha dois andares, era branca e grande. Uma árvore imensa se situava na frente proporcionando sombra pra maioria da casa e um vento gostoso e alguns de seus galhos alcançavam uma das janelas do segundo andar.

Charlie foi até o porta-malas do carro e começou a tirar meus pertences eu peguei uma mochila e uma mala media e o segui até a entrada da casa.

- CHARLIE! - Gritaram ao longe. – PRECISAMOS DE VOCÊ AGORA!

Como estávamos na varanda ele deixou minhas malas no chão de madeira e me olhou como se pedisse permissão pra ir. Apenas me limitei a dar um breve aceno de cabeça e o deixei ir, quando ele já estava fora da minha linha de visão suspirei pesado. Então era aqui que eu iria viver? Eu sabia que ele vivia em uma fazendo e logo imaginei que seria uma casinha simples, imaginei um rancho pequeno... Coisas bem humildes mesmo, sabe?

Caminhei até o canto da varanda e coloquei minha mochila e minha mala em cima de uma cama que estava suspensa há um metro do chão por cordas grossas ao teto.

O que restava no porta-malas do carro eram apenas três malas minhas, justamente as mais as mais pesadas, as que eu não tinha forças para carregar. Puxei as mangas da minha camisa até o cotovelo, separei meus pés na mesma linha do quadril e peguei a alça de umas das malas.

Respirei fundo antes de começar a puxar e ela nem saiu do lugar!

Estava tão na cara que eu não iria conseguir, acho que no final das contas eu estava esperando algum milagre acontecer e eu, sei lá, virasse o Hulk. Uma sombra alta apareceu na minha frente e logo depois sentir um calor atrás de mim, calor humano.

Braços se estenderam ao meu lado e colocaram as mãos em cima das minhas desfazendo o meu aperto da alça, por causa do choque eu não notei que estava apertando tanto foi só quando o dono daqueles braços longos, musculosos, pálidos – e perfeitos – começou a soltar minhas mãos que eu percebi os nós do meus dedos brancos. O estranho fez círculos suaves nas costas de minhas mãos rapidamente antes de retirar seus braços pra longo em seguida eu sentir suas mãos em minha cintura me virando de frente pra ele.

Por causa do sol que estava logo atrás da cabeça dele tudo o que eu pude ver foi uma regata branca, chapéu de cowboy marrom e uns fios de cabelo bronze.

- Eu posso ajudá-la com essas malas, senhorita. – Disse o estranho com a voz rouca deixando minha calcinha molhada.


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Notas finais do capítulo

N/Sandy: Hey povo.

Essa fic não é, tão de autoria minha quanto da Mika (é 95% dela e 5% minha hahahaha), mas eu a adoro e espero que gostem também. Como ela já disse: todos os personagens pertencem a Stephenie Meyer, mas todo o enredo é nosso e apenas nosso.
Fic completamente original e qualquer versão por aí é plágio.
E ah, lembrem-se: comentários e recomendações são o nosso combustível. Até o famoso "up" ta valendo.
Beijão e espero que gostem!