Um amor inesperado - Dramione OneShot escrita por jkpeta


Capítulo 1
Capítulo Único




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Era sexta-feira, estava de noite, e Hermione estava andando pelos corredores de Hogwarts, levando uns livros que acabará de pegar da biblioteca, cujo havia fechado a alguns minutos atrás (toda noite, as 20 horas). Estava indo em direção ao dormitório da Grifinória, para começar a ler um deles, já que não precisaria dormir tão cedo. Muitos alunos estavam pelos corredores, conversando espontâneamente, Hermione não prestava muita atenção neles, somente em um dos livros que pegará.

Estava lendo as primeiras linhas do capítulo 1 quando entrou num corredor vazio e escuro, na verdade, quase vazio, pois dois segundos depois, sem querer, esbarrou em um garoto alto e másculo, fazendo com que Hermione cambaleasse e caisse no chão, junto com seus livros e varinha. O garoto pediu desculpas, e ajudou a garota, porém, ao ver quem era a garota que ele se esbarrará, soltou a mão dela fazendo com que ela caisse de volta no chão.

– SANGUE-RUIM! - Indagou o garoto, com certo tom de nojo em sua voz.

A garota logo reconheceu a voz do menino, olhando para cima e vendo aqueles olhos cinzentos, olharem com nojo para sua direção.

– Ah, Malfoy. - disse a garota, sem nenhum espanto na voz.

– O que foi, sangue-ruim?

– Não me admira que certa grosseria vinhe-se de você.

Malfoy chutou um dos livros de Hermione que cairá no chão e seguiu a diante, o passo firme.

– Como eu odeio esse garoto, puta que pariu - resmungou Hermione, com certa raiva estampada em seu rosto.

Hermione juntou os livros e foi para o dormitório da Grifinória, prestes a ficar 4 horas lendo seus livros.

~

No próximo dia, mesmo tendo ido dormir tarde, Hermione levantou cedo, para aproveitar mais o seu dia livre. Conversou um pouco com Harry e Rony, depois com Gina e Luna, e logo depois, desceu para tomar café da manhã.

O salão estava um pouco vazio, e só estavam uns quatro alunos na mesa da Grifinória, e dois no da Sonserina, que, para sua ''alegria'', era Draco Malfoy e Pansy Parkinson, seus dois maiores inimigos em todo ano letivo em Hogwarts. Sentou-se ao lado de Neville Longboton e começaram a falar sobre Herbologia, o assunto favorito do menino.

Ficaram lá por 25 minutos, até que Hermione se levantará, se despediu de Neville e seguiu em direção a grande porta do salão principal, Draco indo logo atrás.

– Onde você vai, meu anjo? - perguntou Parkinson para Malfoy

– Estressar a Granger - disse Malfoy. Pansy riu alto.

Como toda semana, uma das coisas na lista de afazeres de Draco Malfoy era "irritar Hermione Granger", e isso se repetia toda vez que aparecesse TEMPO LIVRE e uma aula junto com os alunos da Grifinória. Mas como hoje era um dia livre, esse fator de sua listinha aumentava só um "pouco".

– Hey. sangue-ruim! - gritou Draco Malfoy.

– Ah Malfoy, me poupe! - respondeu brava – Já não basta a semana toda eu ter que aguentar seus desaforos, tem que vir até a mim e me encher o saco no dia em que eu quero relaxar?

– Bem, sim. É meu dever fazer isto com todos os que não tem sangue mágico correndo nas veias, eu acho rídiculo essa escola aceitar gente do tipo, sujeitinhos de sangue-ruim!

– Mas parece que você não faz isso só com pessoas nascidas-trouxas. - indagou a garota, com os braços cruzados.

– Você está falando do Cicatriz, o Cabeça de Cenoura e a Ruivinha pobretona? - disse Malfoy, aos risos.

– Não chame eles assim. - disse Hermione, séria. – E sim, eu estou falando deles, parece que você não se contenta nem com os sangues-puros, o que faz de você mais nojento e hipócrito. - cuspiu Hermione, virando-se e andando com passos largos e firmes.

– ESCUTA AQUI, SANGUE DE LESMA - gritou Draco Malfoy, correndo e pegando com força bruta no braço de Hermione.

– MALFOY, ESTÁ ME MACHUCANDO!

– Não importa, como ousa dizer aquelas palavras? COMO OUSA DIFAMAR UM SANGUE-PURO? Se ponha no seu DEVIDO lugar, sangue-ruim, e pense duas vezes antes de falar certas coisas para mim, sua garota estúpida. Porque aquele maldito basilisco não te matou no segundo ano? Seria uma a menos nessa escola, a mais irritante, você merecia olhar bem fundo naqueles olhos e cair dura, morta no chão.

– VOCÊ É RIDÍCULO, DRACO MALFOY.

Com lágrimas nos olhos, Hermione saiu correndo em direção aos jardins de Hogwarts.

Draco, que deveria sentir orgulho por ter magoado Hermione Granger, sentiu uma repentina sensação, uma sensação que ele não sabia explicar a si mesmo o que era. Tentava negar a si mesmo, mas de uns tempos pra cá ele estava começando a sentir algo especial pela garota.

"NÃO MALFOY, VOCÊ NÃO ESTÁ APAIXONADO POR UMA SUJEITA DESSAS! NÃO VÁ SUJAR O NOME DA SUA FAMÍLIA COM ESSA SANGUE-RUIM, NÃO!" - Gritava sua consciência, mas era tarde demais, Draco já estava indo em direção aos jardins de Hogwarts.

Chegou lá e avistou uma figura sentada as margens do lago, com os cabelos voando ao vento. Malfoy andou em sua direção, com sua consciência perguntando o porque dele estar fazendo isso, talvez ele já soubesse a resposta dessa pergunta. Malfoy tentou parar de andar, estava tentando forçar seus pés pararem de andar em direção a ela, tentou lembrar que devia manter o nome de sua família intacta, tentou lembrar todas as coisas que sei pai lhe disserá durante todos esses anos, mas finalmente, pelo menos uma vez na sua vida, o seu orgulho finalmente forá deixado de lado.

– Hermione... - chamou Draco, a poucos metros de Hermione.

– Não aguenta ficar sem me xingar um minuto sequer Malfoy? – ela já começou a conversa sendo seca.

– É que eu preciso te dizer uma coisa... importante.

– Como não quero ser indelicada, e esbanjar minha meiguice – se virou para ele, ao mesmo tempo limpando as lágrimas. – fale Malfoy.

– É que, bem, eu... eu queria pedir desculpas, por tudo, todas as semanas, todos esses anos, eu sempre fui tão... - falou Malfoy, contra sua própria consciência, mas parecia que algo estava mandando ele fazer isso.

Hermione parecia pasma.

– Como? - perguntou a garota de olhos castanhos.

– Eu... fui um tremendo antipático com você, Hermione, eu... Malfoy se sentou ao lado de Hermione, olhou para o seu rosto, e continuou a dizer: – Eu não sei o que deu em mim, por ter vindo até aqui, eu simplesmente... Ah, é tão difícil.

– Malfoy, diga logo. - disse Hermione, paciente.

– É que.. eu acho que eu gosto de você, Hermione.

Hermione ficou sem palavras, sem expressão, apenas era ela, Draco e seus sentimentos.

Ao ver como a garota havia ficado, o garoto logo disse

– Durante todos esses anos, eu... Esses sentimentos por você, não sei o que aconteceu, simplemente vieram, eu nunca pensei que falaria isso pra você, sempre fui tão rude, tão cruél, eu sempre te via com seus amigos, com o Krum no quarto ano... mas eu era idiota, eu pensava que eu não iria sentir amor nunca na minha vida, eu via você como uma pessoa que eu... devia desprezar para o resto da minha vida, que eu devia sentir nojo, por apenas ser... nascida trouxa, mas essa pessoa não era eu, depois de todos esses anos, eu percebi, ah, eu percebi que tudo aquilo foi feito e dito por um Draco Malfoy "feito" pra ser, simplesmente, daquele jeito, minha família, minha tia Bellatrix, todos eles, me ensinaram durante todos esses anos, que devíamos manter o nome da família de sangue-puro limpo, que devíamos desmerecer todos aqueles que... ah, me perdoe, por tudo, quando eu percebi que o verdadeiro Draco Malfoy não era aquele que todos viam, quando eu me notei que eu estou apaixonado por você Hermione, eu... apenas quis ser eu mesmo, e mostrar o meu verdadeiro eu, me perdoe, Hermi... - mas fora interrompido pela garota, que pôs o seu dedo indicador na boca do garoto.

– Shhh, não diga nada. – e beijou o garoto. Foi um beijo calmo, lento, romântico, Draco passou as mãos na cintura da garota, e fechou os olhos.

– Eu te amo, Draco. - sussurrou Hermione, entre os lábios do garoto.

– Eu também te amo... Hermione. - disse o garoto, lentamente. Os dois se olharam, e dos dois sairam um pequeno sorriso.

– Minha doninha - disse Hermione, abraçando Draco, a felicidade estampada no rosto da garota, os olhos transbordando de lágrimas.

– Minha sangue-ruim - disse Draco, deixando toda a pressão de sua família de lado, pelo menos uma vez na sua vida.


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Notas finais do capítulo

Isso foi feito em 30 minutos, me desculpe se teve algum erro, enfim, sempre quis escrever algo em um capítulo só, mas é meio difícil pra mim, gosto de escrever longas fics com vários capítulos, com muitos detalhes, etc, obrigado por ler, ate a próxima :)



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