Digital Bonds escrita por Tio Raí


Capítulo 8
2.3 - Lágrimas Venenosas


Notas iniciais do capítulo

OLÁ UNIVERSO! Depois de muito tempo morto, eu voltei para atualizar isso daqui. Não se empolguem muito com o capitulo, pois foi apenas para fechar o momento. Espero que gostem. E desculpe pelo tamanho colossal.



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Quem é vivo sempre aparece não é? Você já teve aquele amigo bem próximo que teve de viajar para longe e vocês se afastaram? Aquele amigo que sempre te acompanhou e sempre te fez feliz. Você ainda pode se contatar com ele, mas não o faz. Que tal fazer isso hoje? Fale com ele. Faça os laços renascerem. Logo em breve, você nem saberá porque pararam de conversar.

Como deixei vocês tempo demais sem alguns capítulos, irei lembrar vocês de quem são as Chosen Children descobertas até agora.

Ray, o líder destemido. Gosta de roupas de coloração verde e preto, pelo que se vê. É muito dedicado e está sempre pronto pra batalha, embora nunca tenha entrado em uma. É divertido e está sempre de bom humor, seja ele decisivo ou não. É parceiro de Lopmon.

Jullie, o pequeno furacão. Seu guarda roupa é baseado em roupas vermelhas e de cores derivadas. Ela é bem baixinha para sua idade, e bem estressada também. Embora não aparente, ela se preocupa muito com seus amigos, e nunca desiste de um desafio. Não tem parceiro ainda.

Kyosuke, o alto reclamão. Igualmente a Jullie, tem o humor instável. Horas está feliz, horas está super estressado, horas está escandaloso. Ele ama roupas de cor azul, e é bastante divertido, independente do seu humor. É parceiro de Terriermon. E está sempre desaviando a sua querida irmã...

Jasmine, a sentimental. Irmã de Kyosuke e herdeira dos sentimentos bons. Ama muito roupas de cor verde também e é uma amiga do tipo mãezona. Não hesita na hora de lutar para defender seus amigos e é famosa por estar sempre empatando as apostas com seu irmão. É parceira de Palmon.

E, finalmente, Rannyson, o cérebro. Dono de um guarda-roupa repleto da cor roxa. Ama ler e não é muito de batalhar. As estratégias dele são praticamente perfeitas, e ele pode calcular os resultados facilmente em sua cabeça. Ainda não tem parceiro.

E na casa dos Inimigos e Neutros temos: Nate, a punk. Bem decidida e abençoada com uma neutralidade insana. Ninguém sabe se ela está lá para ajudar ou para atacar. Seu guarda-roupa é bem ofensivo, algo como “Get outta my way”. É parceira de Renamon.

E por ultimo, Sabrina, a novata (ou não). Ela é completamente louca. Seu estresse passa dos limites conhecidos pela humanidade, e ela não tem medo de sacrificar tudo por uma mordida de veneno nos seus inimigos. Usa roupas de bandas de rock e não é seguro perguntar porque. É parceira de Gazimon.

Estes são os sete filhos da profecia descobertos até agora. Que profecia, você pergunta? O grande e maligno rei Seraphimon fez questão de apagar essa profecia da mente de todos para sempre. Saberemos em breve.

Agora está mais do que na hora de começar o capitulo de hoje. Até a próxima gente, vejo vocês em breve.

I

Island Area. Um lugar perdido no meio do mar. A única terra que você pode ver é a que está em seus próprios pés. Além da água não havia mais nada. Nem um rastro singular de água. Era como olhar para um infinito azul, algo que parecia não acabar mais, e talvez nem acabasse. A ilha era completamente isolada. Um ponto verde no meio de um universo azul. Algo completamente insignificante. Mas, mais insignificantes eram os seus habitantes. A ilha era em si do tamanho de uma metrópole, grande demais para uma “pequena ilha”. Mas os habitantes desta estavam a tempos sumidos. Após o reinado de Seraphimon, seu poderoso exército já havia tomado a ilha e aprisionado todos os Digimons que estavam lá. Os únicos que conseguiram sobreviver foram os que se abrigaram nas praias e abaixo dos oceanos, Digimons aquáticos. Esta área tem um grande pico do lado oeste da mesma. Neste pico, um pequeno santuário, onde tudo era bom e puro. Foi o único local da ilha onde Seraphimon não conseguiu entrar, pois, ele e o seu exército não conseguiram ao menos ver este lugar. Foram lá que as Chosen Children aterrissaram. Ray, Jullie, Kyosuke, Jasmine e Rannyson. O que houve com Nate? Ninguém ao menos sabe. Nem ao menos sabemos em que área ela foi parar. Mas, em breve todos saberão.

Após a grande farsa posta por Betamon de que havia um forte para os Digimons bons caiu, o grupo foi separado. Kyosuke, Jullie e Jasmine ficaram juntos, com seus determinados Digimons. E Ray, Rannyson e Betamon almejaram ficar juntos também. A miragem se tornou uma densa floresta (novamente) o que deixou todos enrascados. O grupo de Kyosuke acabou se encontrando com Sabrina, a Chosen perdida que estava a trabalhar com Seraphimon. Ela e seu Gazimon os atacaram descaradamente sem motivo nenhum de inicio, mas depois das palavras de Kyosuke, a própria Sabrina não sairia dali em esquartejar aquele garoto. Do outro lado da floresta estava o grupo que tinha ficado com Betamon, que foi friamente acusado pela armadilha que eles haviam caído. Este não falou nada sobre o assunto, só continuou seguindo-os para o perigo. É inevitável não cair em uma armadilha ou em uma enrascada numa ilha tomada por Seraphimon, mas será que eles iriam ser tão azarados a esse ponto?

II

Faíscas roxas voavam por toda a área onde eles estavam, era como ver fogos de artifício em uma noite de ano novo. Os olhos que antes era castanho escuro da pequena Sabrina estavam roxos de tanto brilho que estava a cerca-la e suas mexas de mesma cor também estavam recebendo brilho em seus cabelos loiros e sedosos que voavam com o vento que o seu Digivice estava causando. A garota passava um cartão por seu Digivice, que oras parecia estar se desfazendo em faíscas, e ao mesmo tempo em que estes pequenos flashes de luz se espalhavam a companheira de Sabrina também recebia alguma coisa.

Faixas luminosas cercavam a pequena gata selvagem e a de repente, no meio de todo aquele vento, ela foi completamente coberta em uma esfera de luz. E atrás dela podia se ver Sabrina, com suas pupilas dilatadas e roxas, a gritar:

– CARD SLASH! SPECIAL PLUGIN P

– O que é isso? – Dizia a garota de vestido verde, Jasmine. Estava com a mão a frente do seu rosto, como todos os outros. Aquele vento que emanava do Digivice de Sabrina estava levantando uma poeira que mataria qualquer um de alergia.

– POISON FANG! – completou Sabrina.

A esfera de luz se abriu e Gazimon saiu de dentro dela. Seu olhar era diferente, era mais maligno de que o anterior, era algo de dar calafrios em que a olhasse. Sua boca estava cheia de baba, e não uma baba normal, uma baba escura e borbulhante que ao tocar o chão o queimava. Era algo ácido e venenoso. Sabrina ria malignamente dessa nova transformação, talvez ela soubesse como usar esses poderes para destruir Palmon e Terriermon, e talvez até os três Chosen Children.

– Preparados, fedelhos? – Dizia ela, com um brilho obscuro nos olhos e pronta para comandar a sua gata selvagem para o fim do grupo de Kyosuke.

– Você acha que um cartão de orelhão vai te fazer ganhar de MIM? – Disse Kyosuke, dando uma grande ênfase no “mim”. E agora, a batalha iria começar. – Me dê cobertura, Jasmine!

O garoto dá as suas ordens e seu Digimon destemido vai correndo em direção à sua inimiga das presas venenosas. E seu suporte, que ora era Palmon, estava parada em frente aos três Chosen Children, como um escudo para o que viria da batalha. O coelhinho branco chega ao seu alvo com suas grandes orelhas pronto para abatê-la vindo do ar, mas ela salta rapidamente para a esquerda e se esquiva do ataque. Ela, no entanto, em um curto segundo salta para cima dele com suas presas afiadas e poluídas abertas pronta para o bote. Como Terriermon era pequeno, consegue se abaixar rapidamente para se esquivar, mas acaba sendo atingindo por uma gota de veneno da baba da sua inimiga. Daquilo saiu uma fumaça tremendamente escura e poluída como se estivesse derretendo a pele do pequenino. Terriermon solta um grito alto e desesperado, algo extremamente desesperador para o seu tamer, que corre para ver como ele estava. Sabrina ria no fundo da cena, como uma louca por morte e destruição. Kyosuke chega para consolar o seu companheiro, enquanto levanta a mão para cima e grita para sua irmã seguir o destino da batalha. Jasmine ordena a sua amiga enraizada a seguir, e ela a obedece. Jullie se junta ao tamer do Digimon ferido e eles veem que no local onde o veneno havia atingido estava sendo desintegrado como havia acontecido com o Digimon no mundo real. Pequenos pedaços de data saiam do corpo de Terriermon e iam para o céu. E a única coisa que Sabrina fazia era rir e rir e rir mais. Gazimon já estava correndo com sua boca envenenada para perto de Palmon pronta para atacar. Jullie se levanta para gritar para Palmon sair de perto.

Mas já era tarde demais.

III

– Soltem-na! – Grita Ray, enquanto vê a imagem de Renamon, a parceira de Nate, crucificada em meio a um grupo de Digimons girinos. A mesma olha para eles, com um olhar fraco e triste, e volta sua cabeça para baixo. Todos os girinos que estavam a paralisa-la já estavam virados para Ray e para Lopmon e parecia que aquilo não iria dar em nada bom. Eles começam a andar, de forma que se assemelhavam a zumbis, em direção a eles e começam a atacar descaradamente.

– STUN BUBBLE!

Os pequenos girinos de cor azulada começam a atirar bolhas brancas em direção a Lopmon e sua equipe. As bolhas continham um pó amarelo dentro delas. Este pó causava a paralização do oponente, o deixando petrificado como uma pedra. Mas, embora a petrificação fosse forte, o efeito não era duradouro, pois ataques de Digimons de nível Child nunca são extremamente fortes.

As bolhas seguem em direção ao coelhinho marrom, e o mesmo vai correndo em direção a elas em total adrenalina. Ray, com o seu Digivice em mãos, grita para o mesmo girar até não poder mais sentir seus ossos, e para que criasse um pequeno furacão para que as bolhas saíssem daquele local. Lopmon obedece e ativa seu ataque:

– PETIT TWISTER!

Lopmon gira graciosamente no chão até criar uma barreira com o seu tornado para as bolhas não passarem para os seus colegas. As paralisantes esferas molhadas explodem e não atingem ninguém além do chão. O pó não podia afetar ninguém quando estava repousado na terra. Os girinos olham para o seu inimigo como se não entendessem porque o mesmo não estava paralisado. Talvez aquela civilização de nativos da Island Area não fossem muito dotados de inteligência em batalhas, apenas em sacrifícios loucos.

Logo atrás de Lopmon estava Betamon, apenas a observar a batalha como uma estátua também paralisada. Estava até Rannyson gritar com o mesmo para manda-lo deixar de moleza e ir ajudar ao coelhinho. Porque o próprio não era capaz de lutar sozinho contra aquele número enorme de girinos azuis. Rannyson pôs sua mão no coração e ordenou com força que o girino verde (talvez um pouco mais desenvolvido) atacasse-os e salvasse a raposa amarelada que estava sendo crucificada. Betamon correu até ultrapassar Lopmon, saltou, girou no ar e lançou um de seus ataques mais fortes:

– CUTTER FIN!

A barbatana de Betamon (que oras era confundida com um moicano muito maluco) começa a brilhar e com a sua queda acaba cortando grande parte dos girinos como uma espada incrivelmente afiada. O corte acaba retirando completamente a energia de vida de alguns dos Otamamon (girinos azuis) que estavam lá, o que os fez explodir em data e, consequentemente, serem banidos daquela área.

Alguns dos Otamamon ainda não haviam se dado por vencidos e começaram a atacar o pobre Betamon, que agora estava no meio deles. Eles afiavam suas garras e começavam a gritar freneticamente:

– CHILD CLAW!

As garras acertavam Betamon em cheio, e o faziam sangrar data (É uma coisa estranha, mas bem, é o que os Digimons fazem nessa fanfic). Betamon gritava horrores e Rannyson sente o seu coração tocado por isto. Ray também decide agir, e logo sente o seu Digivice esquentar porque estava na hora de acabar com aquelas pragas marítimas.

– SPINNING SLAP!

Lopmon volta a girar, dessa vez furiosamente rápido, e prepara suas orelhas para estraçalhar aqueles que estivessem na sua frente. A corrida é rápida e clara, e suas orelhas começam a estapear todos os Otamamon que estavam presentes ali. Milagrosamente, ele não conseguiu acertar Betamon, pois o mesmo se esquivou em seus movimentos lentos e feridos. Ao terminar seu giro estapeador, Lopmon salta para o ar e dá uma cambalhota sem sentido enquanto espera que Betamon finalize o trabalho. Não havia mais alternativa a não ser um ataque que atacasse todos os girinos a sua volta em uma só rajada, e Betamon sabia bem o que fazer. E Rannyson também.

– ELECTRIC SHOCK!

Um choque tremendamente poderoso se ejeta do corpo de Betamon e corre por todo o chão cercado pelos girinos. Todos eles são eletrocutados. E a luz feita pelo eletrochoque foi tão grande que Ray e Rannyson tiveram que cobrir seus olhos da forte luz. Lopmon claro que não recebeu dano nenhum, pois estava ocupado demais voando pelo céu e girando pelo ar.

Todos os girinos explodiram em data. E dessa vez uma coisa estranha aconteceu. A data dos girinos não foi para o céu, onde o banimento os esperava. A data dos recém-mortos agora estava se juntando e formando outro Digimon. Uma forma oval se formava da Data dos pequenos girinos. Os garotos estavam completamente chocados com aquilo que estava acontecendo ali. Tanto que começaram a se queixar de que tinham que parar aquilo, que não era seguro. Algo ruim talvez pudesse acontecer.

– Eles estão formando um novo Digimon. – Disse Betamon, decisivamente claro. A data começou a se petrificar e se fundir com as outras, o que terminou a transformação do novo Digimon. Que na verdade não havia chegado a ser um Digimon e sim, um ovo.

Era um “Digital Tamago”. Conhecido por lá como DigiEgg, ou Ovo Digimon.

IV

Gazimon abocanhava a estrutura enraizada de Palmon com a força e fúria de um dragão que acabara de perder o seu filhote. O ácido queimava Palmon fortemente, e além da mesma estar a gritar, Jasmine também gritava. E a dor em ambas foi tão grande que Jasmine caiu de joelhos ao chão, de braços cruzados e chorando enquanto Palmon parou de reagir ao veneno e caiu no chão.

– Sua monstra, o que você fez? – Gritava Kyosuke, olhando para os olhos agora vazios de Sabrina.

– Ela morreu...? – Perguntava Sabrina, sem brilho nos olhos, não acreditando no que tinha acabado de fazer. Mas, há alguns segundos era isso que ela queria, ou ela realmente não queria. – Eu não queria isso, eu apenas queria... Espantar vocês.

Sabrina também acabou caindo de joelhos ao chão, com o seu olhar vazio, retardando o que ela acabara de ver. Jullie, que não estava sendo controlada por suas emoções corre para o encontro de Palmon para ver o que havia acontecido com a pequena Digimon feita de raízes. O veneno havia a afetado gravemente, algo que a mesma mostrava que não poderia mais aguentar. Gazimon vê que a sua mestre estava triste e desfocada e recua para acalma-la. As presas de veneno desaparecem da sua estrutura e a mesma fica a observa-la com os olhos baixos. O clima havia parado de vez naquele lugar.

Jasmine se levanta sem olhar para o chão onde andava, apenas sentia que deveria estar junto de sua pequena amiga. E agora estava. Palmon estava se desfazendo em data rapidamente, mas tão rapidamente que não mais se via o corpo dela quando Jasmine a segurou. Palmon dizia que ainda não estava na hora dela se render, e gradativamente a data dela, que antes tinha uma cor branca como a de todo e qualquer Digimon a beira da morte, ficou verde.

O Digivice de Jasmine lançou um jato de luz para onde jazia o corpo de Palmon e a data dela foi gradativamente reiniciada. Mas como assim reiniciada? A data verde de Palmon que havia voltado para o seu corpo se tornou uma nova forma de vida, um novo Digimon, uma forma Em-Treinamento (Baby II) da pequena Palmon. Esta pequena sementinha verde de olhos vermelhos que agora tomaria o lugar de Palmon como a Digimon de Jasmine se chamaria Tanemon.

– O que... Aconteceu? – Perguntou Sabrina, vendo o milagre que acabara de acontecer.

– A Palmon... Está viva. – Jasmine abraçava sua nova Digimon enquanto caia em prantos. Nada pode superar o forte sentimento de ter um amigo de volta. Podia parecer que elas não estavam juntas a muito tempo, mas, no coração de ambas, cada um importava bastante para eles.

– Saia daqui, Sabrina. – Dizia Kyosuke, com os olhos fora de visão de todos. Era mais que certo culpar Sabrina pela “morte” de Palmon, então, Kyosuke não a deixaria sem punição.

– Mas, eu...-

– Saia daqui enquanto ainda lhe resta escolha! – Gritou o garoto. Todos direcionaram os seus olhos para ele, que estava sob uma densa névoa de maus sentimentos. Jasmine havia parado de chorar e agora estava a observar o que o seu amigo dizia para Sabrina, sem concordar ou discordar.

– Okay. Não os incomodarei mais. – Disse a garota cheia de culpa. – Mas, da próxima vez que nos encontrarmos, não terei piedade alguma.

A garota saiu em direção à floresta com a sua gata selvagem e desapareceu sem deixar rastros. Todos se ajuntaram para ver a recém-renascida Tanemon e a cumprimentaram calorosamente. Ela era tão fofa e tinha olhos tão brilhantes que era impossível não se apaixonar por aquela pequena criatura. As palavras dela no começam não haviam nenhum sentido até que a pequena disse algo coesivo.

– Eu sou... Tanemon.

– Este é o seu nome? Tanemon? – Perguntou Jasmine à pequena sementinha.

– Sim. Tanemon.

– Meu nome é Jasmine. E eu serei a sua Tamer. Irei cuidar de você como minha filha.

V

– Um ovo? – Pergunta Ray, abismado com o que havia acontecido.

– Daqui nascerá um novo Digimon. Uma nova vida para os Otamamon. – Respondeu Lopmon.

– Podemos carregar este DigiEgg conosco e dar a ele uma vida boa e honesta. – Disse Betamon, com um espírito fraternal.

– Este será um grande Digimon. – Disse Ray, enquanto levantava o Ovo para céu. Mas logo o seu olhar se desviou para outra coisa, a raposa que havia sido crucificada agora não mais estava lá. Havia sumido. E abaixo da cruz havia ficado um pequeno bilhete numa linguagem desconhecida pelos humanos.

– Ela disse que fugiu, e que está agradecida. – Disse Betamon, ao decodificar o código escrito para os humanos.

– Grande cérebro ela tem, para fugir enquanto nós lutamos. – Indagava Rannyson.

E assim acabou a discussão entre eles. Renamon havia fugido para a sua Tamer e não havia mais o porque deles se preocuparem com ela. Agora a preocupação deles seria refazer a equipe e encontrar a base do exercito de Seraphimon. Será que Rannyson e Betamon farão a sua união? Será que Tanemon voltará logo a ser Palmon? E qual Digimon será que virá do DigiEgg que veio da derrota dos nativos? Essas serão que perguntas que em breve serão respondidas.


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Notas finais do capítulo

Olá, meus amigos. Espero que tenham gostado desse capitulo. Voltarei em breve para postar mais. Desculpe pela grande demora a postar. Tive meus motivos pessoais. Espero que continuem lendo. Até mais!