Melissa Rodrigues escrita por Gabs


Capítulo 7
Tudo Inesperado...


Notas iniciais do capítulo

Oieee nenenss, voltei e voltei pra ficar mesmo. Espero que não tenham me deixado.
Aproveitem! E não deixem de ler as notas finais ;)



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Pov’ Poliana

Já era mais de três horas da manhã, já fazia horas que não via a Mel, e nem o Pedro, a ultima vez que vi eles estavam juntos.

Todos começaram a ir embora, já que tínhamos todos aula hoje mesmo.

–Amor? Você viu a Mel? –perguntei

–Não, falando em pessoas sumidas, cadê o Pedro? Tava procurando ele pra poder me ajudar no som, acho que ele já foi embora né?

–Pode ser. Bom, vou achar a Melissa.

–Tá bom amor, te espero no quarto hein – ri e dei uma piscada pra ele. Fui até o quarto da mel, imaginando que ela estava dormindo. Entrei devagar e avistei Melissa e Pedro, só com um leve lençol cobrindo seus corpos – ri. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde, isso ia acontecer. Sai do quarto pegando a chave e fechando a porta do quarto, e jogando a chave por baixo da porta, vai que a Dona Marina vê isso.

Voltei pro quarto do Gabe, e ele estava tirando o sapato, tranquei a porta e ele levantou sorrindo.

–Achou a Mel?

–Sim, e sua irmã não é mais virgem.

–O quê? Como assim?

–Você quer mesmo que eu te explico como? – ele riu

–Não, mas você pode me mostrar – ri

–Com o maior prazer – pisquei

–Mas, com quem?

–Com o Pedro.

–Não acredito.

–Ah sério? Já imaginava, os dois combinam.

–Ah preciso ver isso.

–Não dá.

–Porque?

–Tranquei a porta.

–Porquê trancou a porta?

–Porque amor, pensa comigo, a filha dela perdeu a virgindade hoje, e a nora dela perdeu ontem e a nora quer mais hoje, talvez, só talvez isso cause uma bela confusão em sua cabeça não acha? – ele riu malicioso e ao mesmo tempo pensativo, abri os botões de seu camisão, e o tirei completamente, ele me pegou no colo e eu ri alto o beijando...

POV Melissa.

–Ei Mel, amor. Acorda! – Acordei amando a voz que ouvia do alto da minha cabeça, olhei pra cima e vi seu sorriso pela primeira vez, aquele sorriso lindo era pra mim, só meu!

–Ei, bom dia amor. Quanto tempo dormimos?

– Acho que no máximo três horas. – rimos

– Meu Deus!

–Então, mas tem escola.

–Ah não vamos não.

–Ah sim vamos sim. – ri

–Tá bom, mas com uma condição.

–Qual?

–Você vai me levar! – ele sorriu.

–Claro né, mas preciso passar em casa primeiro.

–Tudo bem. – o beijei rápido, e sai levando o lençol comigo. Cheguei na porta do banheiro e ouvi:

–Ei, to com frio. – o olhei e ri, andei até ele e o cobri, ele me abraçou.

–Você quer tomar banho?

–Só se for com você. – ri

–Só porque estamos atrasados – ele riu

–Aham, claro, só por causa disso. – ele beijou e me levou até o banheiro deixando o lençol na cama.

Liguei o chuveiro, deixando a água quente cair nos nossos rostos enquanto ele me prendia na parede – sorri o que fez ele me prender mais, e deixar nossos corpos mais colados...

(...)

Sai do banheiro rindo, olhando pro relógio.

– Olha a hora, seis e quarenta, vamos nos atrasar.

– Sério? Mas foi ótimo o banho né? – ri

–Precisamos nos trocar – fui até o closet e coloquei uma calça azul com uma blusa branca, e minha sapatilha inseparável.

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Penteei os meus cabelos e passei o corretivo pra não assustar ninguém, já que não tive o tempo devido de sono e a mascara de cílios com um blush leve. Pedro já estava pronto só me olhando.

–Ei para de me olhar, ainda não to acostumada – ri – arruma a minha bolsa!

–Ah preguiça em pessoa, o que você vai me dar em troca de arrumar a sua bolsa?

–Que tal uma boa noite sem dormir?

–Olha cabeça poluída .

–O quê? Uma noite acordados assistindo filme. – ele riu

–Aham, sei.

–Eita, cabeça poluída – rimos. Descemos,e tomamos um café da manhã rápido e já entramos no carro do Pedro em direção a casa dele. Ele entrou rápido, e saiu mais rápido assim – como homem é rápido.

(...)

–Até o intervalo? – eu perguntei.

–Sim senhora – o beijei rápido. Fazendo ele me puxar de novo e me beijar novamente dizendo:

–Boa aula amor! – sorri

–Obrigada nenê, pra você também. – entrei na sala e me sentei procurando a Poli, que não estava ali

– Cadê a Poliana? – perguntei pra uma das meninas que estavam ali.

–Ainda não chegou – respondeu.

–Ah sim, obrigada! – ela sorriu. Cadê a Poli?

POV Poliana

Acordei olhando pra janela vendo o sol forte entrar pela janela, me fazendo apertar os olhos e olhar para o relógio logo em seguida. Sete e meia! Levantei em um pulo entrando no banheiro e tomando um banho rápido, e logo em seguida acordando o Gabe.

–Amor, acorda! Estamos atrasados. Vai tomar banho! – ele me olhou ainda de toalha e sorriu o que me fez sorrir.

–Ah não vamos não.

–Ah vamos sim, é serio, chegou umas meninas novas, prometi -que não ia deixa-las sozinhas. Sabe como aquele povo é simpático né? Toda vez que chega alunos novos, eles não conversam com eles, e como eu sou simpática, fui lá e conversei, então não posso deixar elas na mão.

–Ai como você é simpática e linda – ele me olhava enquanto eu colocava as roupas.

–Vai tomar banho Gabriel – disse apontando pro banheiro, ele riu e veio até mim e me beijou.

– Ta bom amor. – ele entrou no banheiro.

– E escova os dentes bafão – ri e senti uma toalha voar em minhas costas – ri.

(...)

Chegamos na escola, no horário certo de entrar na segunda aula.

Entramos juntos, e com um beijo nos despedimos, um pra cada sala.

–Amo você – eu disse. Ele sorriu!

–Te amo. – me deu um ultimo beijo e entrei na sala.

E uma pessoinha bem conhecida por mim aparece na minha frente... Melissa.

–Você viu? – ela perguntou sorrindo.

– Vi.

–Eu também vi você ta queridinha – rimos

–Nossa que legal amiga, tipo eu vi o seu e você viu o meu, não literalmente... Mas ai como foi?

– Incrível. Eu não sei – ela riu – e o seu?

–Fofo, maravilhoso. Eu ainda nem acredito que fiz na verdade, foi algo bem inesperado, parecia que eu já estava pronta e era a pessoa certa... Fim.

–Eu também...E eu tô namorando com o Pedro – dei meus gritinhos e ela riu de mim.

– Eu sabia, fala sério...Estava na cara que ele gostava de você, e que com certeza ia dar namoro.

–Sério? Nunca me imaginei com ele, ele sempre foi tão longe.

–Porque ele gostava de você né sua lerda.

–E porque nunca veio falar comigo?

–Porque você não é o tipo de pessoa fácil

– Nossa – Ela fingiu limpar o rosto – Choque de realidade!

Eu ri.

–Calma amiga, foi o momento certo de tudo acontecer, relaxa! – a abracei.

Ouvimos uma das tias:

–Aula vaga, desçam! – Olhei pra Melissa que logo me mandou uma piscada – ri da sua cara de “Você vai me contar tudo”.

As meninas novas veio ao me encontro e eu as abracei e apresentei-as para a Mel, que logo já começou a falar sobre roupa – Melissa sendo Melissa.

(...)

Tocou o sinal para o esperado intervalo, eu e Mel fomos ao encontro dos meninos e as meninas ficaram sentadas batendo papo.

POV Melissa

Os meninos chegaram até nós, Gabe me abraçou enquanto Pedro cumprimentava a Poli. Pedro me beijou e passou seus braços segurando minha cintura. Mordi sua orelha e logo disse o que estava coçando pra dizer:

– Seu pescoço ta com umas marcas bem roxa ai hein – ele me encarou.

–O seu não ta melhor viu dorminhoca! – ri, e ele beijou meu pescoço o que me fez o abraçar forte.

–Quase que o Gabs não vinha – Poli disse.

– Isso é de família então, porque a senhora Melissa ia ficar dormindo também. – Pedro comentou rindo.

–Ei, vem não, nós ficamos ontem o dia inteiro arrumando a festa pra Poli, acordamos super cedo pra não dá tão na cara, e fomos dormir super tarde. Nós estamos com a razão aqui ta? – eu disse. Todos concordaram rindo.

– Olha o que eu tenho aqui pra você – Pedro disse, me chamando atenção uma caixinha em sua mão e ele se ajoelhando.

–Ei, o que você ta fazendo? – falei baixo – ele sorriu.

–Te pedindo em namoro.

–Mas nós já estamos namorando.

–Ah Melissa cala boca – Poliana berrou chamando a atenção de todos – Corei sorrindo, olhando todos em volta.

–Melissa linda e só minha, quer ser minha namorada? – sorri animada quase pulando em seu pescoço.

–Claro meu amor. – o abracei, ele me ergueu e me beijou. Ouvimos todos gritando e aplaudindo, assobios e tudo mais. Mas nada realmente ligava ali, só eu e ele.

–Vamos sentar pombinhos? – Gabs perguntou, concordamos.

–Seu idiota, queria o quê? Me fazer chorar? – perguntei o abraçando.

–Não, só queria mostrar pra você que eu não vou te decepcionar. – o beijei.

–Eu sei bobo. – nos sentamos. Depois de alguns minutos, avistei o Vitor vindo em nossa direção.

– Oi Melissa – disse seco, sem nem se quer olhar pra mim.

–Oi Vi, tudo bom?

–Não, mas parece que você sim.

–Pois é, ia te ligar pra te contar, mas não deu tempo.

–Relaxa, normal você esquecer, mentir. Bom, não espero nada de você mais. – senti uma lagrima correr no meu rosto.

–Ei o que aconteceu?

–Eu vi Melissa, eu vi – ele gritou.

–O quê Vi?

–Beijos, beijos no pescoço, ele – apontou pro Pedro – ele te pegando no colo, beijos, vocês entrando no seu quarto – ele fechou o olho deixando uma lagrima cair.

Eu não conseguia falar nada, parece que ele fechava os olhos e lembrava de tudo e o fazia chorar, ver ele sofrer por minha causa, me fazia sofrer, eu o amava, mas não do mesmo jeito que ele me amava.

–Vi... – perdi as forças e não consegui falar, só cai no choro.

–Nada pra falar né? Já esperava isso, relaxa. Mentirosa, você diz que não gosta de ninguém, e depois faz esse show ai.

–Ei, foi inesperado, não dá pra ficar feliz por mim?

–Felicidades Melissa.

–Eu quero sua felicidade, mas não é comigo. A fila anda, faz a sua andar, eu não sou a pessoa certa pra você. Você é lindo, encantador e ...

–Não me elogia, sério. Eu vou fazer a fila andar, relaxa. A fila vai andar, a minha vida vai andar... sem você. – ele saiu e eu desabei abraçando o Pedro, que logo me apertou forte tentando me acalmar.

–Ei, calma, eu vou falar com ele!

–Não amor, eu tô errada, eu devia ter ligado eu sei lá, ter falado com ele.

–Como? Se tudo aconteceu rápido e ontem.

–É, mas ele não entende. Deixa, uma hora ele percebe a cagada que ele fez, é sempre assim, to cansada também o que ele faz comigo, sempre. Ta, é eu to errada mas também ele sempre me deixa assim... Acabada.

–Relaxa! Já já vocês tão conversando de novo. – sorri e o beijei rápido, e nos sentamos. Tentei mudar de assunto:

–O que vai fazer depois das aulas?

–Vou levar você pra conhecer minha mãe e almoçar.

–Ai que medo – ele riu.

–Relaxa, ela é de boa. Se ela for com a sua cara, ela foi e fim – rimos.

–Então eu acho que vim com a roupa certa – ele riu.

–Só seja você!

–Sim senhor. Ah mas hoje eu tenho aula de canto, vamos fazer assim, daqui você me leva e depois almoçamos e vamos pra sua casa, pode ser?

–Ótimo. – ele mordeu meu ombro e eu o encarei, ele veio me beijar e eu mordi seu lábio e sai correndo rindo, vi ele vindo atrás de mim. Logo me alcançou e me prendeu na parede me beijando desesperado e terminando com uma mordida leve. O sinal tocou e fomos até a escada e subimos abraçados , ele me deixou na minha sala, me deu um ultimo beijo e foi pra sua sala. Me sentei fechando os olhos e lembrando da noite passada. Mas logo ouvi uma voz bem irritante me chamando.

–Olá querida – Catrina disse com seu ar de biscate. ( Catrina cabelos castanhos claros e olhos preto, já tinha dado pra todos os meninos dessa escola)

–Olá Cat – ri – o que faz você vir aqui na minha humilde presença? – ela percebeu o sarcasmo e tentou rir.

–Vim te dar um aviso bem simples. – Levantei a visualizando.

–Manda.

–Se você acha que seu namoro com o Pedro vai dar em algo, você está muito enganada, porque eu não vou deixar, ah mas eu não vou deixar mesmo. Você nem o conhece! Só fica esperta queridona. – ri

–Ah que medo de você voz irritante, fica na sua. Você que nem me conhece. – Ela veio pra cima de mim e eu peguei seu cabelo, ela pegou o meu cabelo – Ah não, meu cabelo não – berrei, o que chamou mais atenção, chutei sua barriga o mais forte que consegui com meu joelho, ela caiu no chão. Eu poderia ter parado, mas fui pra cima e arranhei seu rosto fazendo ela gritar.

–Um aviso, eu só pareço que não sei bater, sou delicada e magra, mas quem tem que ficar esperta é você! – A tia chegou me tirando de cima dela, enquanto suas “amigas” a ajudavam a levantar. Poli chegou perto de mim:

–Ei você ta bem amiga?

–Ótima!

–Vocês duas, direção. Agora! – andamos até a sala e nos sentamos, esperando a diretora que logo entrou dizendo:

–Não acredito meninas, vocês aqui. Alunas exemplares e meninas tão bonitas. – Catrina já começou a fazer seu teatro e começou a chorar.

–Ai meu Deus que falsa, todos estão de prova, que quem veio pra cima de mim, foi você.

–Calma Melissa, vamos tentar entender o que aconteceu aqui.

(...)

Nós duas já tínhamos contado o que tinha acontecido.

–Bom meninas, já ouvi o suficiente. O negócio é o seguinte ou vocês se dão bem e não voltem mais pra minha sala, ou suspensão pras duas em meio de prova e quero ver recuperar. E acho que nenhuma das duas querem repetir certo?

Concordamos com a cabeça.

–Desculpa – a falsa disse. Sorri falsamente!

–Desculpa.

–Tudo bem, abraço!

–O quê? – Catrina perguntou.

–Abraço! Está surda senhorita Agnes? – ri, bem feito. Ela me fuzilou e respondeu:

–Não Diretora. – e me abraçou, retribui.

–Certo meninas, podem sair, cada uma pra sua sala e sem papo.

Saímos da sala em silêncio.

–Isso não vai ficar assim Melissa- Catrina disse entrando na sua sala.

–Falsa! – entrei na minha sala – Licença Professor

–Pode entrar Melissa – sorri andando até o meu lugar, do aldo da Poliana que logo perguntou:

–O que aconteceu?

–Abraço.

–Eca amiga, não rela em mim – rimos

–Vou ter que tomar um belo banho

–De banheira por uma hora

–Ai idiota – rimos

–Ela pediu desculpa?

–Sim, mas só pra não levar suspensão.

–Falsa!

–Cadela! – rimos, porque era assim que nós chamávamos a Catrina Cadela.

–Tem uns exercícios pra fazer!

–Vish, então vamos fazer. Vai dormir em casa de novo?

–Acho que não, se não minha mãe me mata né.

–Claro que não, dorme sim, por favor!

–Tá legal, o que eu não faço por você?

–Nada – ri a abraçando.

–Muito amor.

–Bobona

(...)

Graças a Deus era meio dia e vinte, sinal tocou e saímos juntas, esperando os meninos no estacionamento. Peguei meu celular, vejo uma mensagem da Isadora pelo WhatsApp.

“ Hey amiga, mais tarde vou te ligar ta? Pra te dizer o dia que chego ai, e to sentindo um ar de novidades por ai – ri .”

Escrevi:

“ Ui sensitiva, desculpa ai ahahah tenho novidades sim, mas só quando você chegar ta bom? Espero sua ligação louca”

Ela respondeu:

“Sacanagem Melissa, mas beleza ahahah vou almoçar amorzinho, mais tarde te ligo então. Beijo, te amo. “

Respondi:

“ Bobona ahahah ta legal, bom almoço! Beijoca, amo você paixão. “

Bloqueei a tela e senti uma mão na minha cintura me puxando pra um beijo.

–Oi amor – Pedro disse.

–Olá, pronto pra ir?

–Sim.

–Então vamos. – Acenei de longe pra Poli e pro Gabs que me mandou uma piscadela. Sorri!

Chegamos rápido na aula de canto, deixei minha bolsa com o Pedro e fui até a professora que logo começou os exercícios.

POV Poliana.

Chegamos na casa do Gabe, que já posso dizer que é minha casa também, já que fico mais aqui do que na minha casa.

– Ei amor, percebeu que temos a casa toda só pra gente? – ele riu maliciosamente. Veio até mim e me pegou pela cintura e me jogou no sofá me beijando, minha mão foi pra debaixo da sua blusa, a puxei retirando e visualizando sua barriga perfeita, mordi meu lábio, ele riu quando percebeu isso. Ouvimos uma tosse e o empurrei, ele caiu no chão e eu ri.

–Amor, me desculpa.- ele riu

–Tudo bem. Mãe? – ele olhou pra mãe dele que olhava tudo em silêncio.

–Poliana, podemos conversar?

–Claro – levantei e fui andando atrás dela até seu quarto, ela sentou na cama, e me sentei no sofá que ficava no final da cama igual tinha em todos os quartos.

–Você sabe que é como uma filha pra mim, não sabe?

–Claro que sei Mari, e agradeço a Deus por ter vocês – ela sorriu

–Então você não mentiria pra mim certo?

–Lógico que não.

–Bom, eu vi, você e meu filho. Sei o que vocês fizeram. – Olhei tímida, e só queria cavar um buraco e me jogar lá dentro.

–Ah sim.

–Não estou brava, calma – ela disse rindo o que me fez ficar calma – Só queria ter certeza que vocês usaram proteção.

–Claro, usamos sim.

–Então, tudo bem. Era só isso mesmo, eu não mando em vocês né, meu filho tem 18 anos e você sabe muito bem o que faz.

–Claro.

–Pode sair. – a abracei e sai do quarto respirando fundo. Fui até o quarto do Gabe e me joguei na cama, ouvi um barulho do banheiro e entrei no banheiro. Visualizando meu namorado nu...Obrigada Deus – ri

–Ei, tudo bem? – ele perguntou lavando seu cabelo.

–Sim, sua mãe perguntou se nós tínhamos usado camisinha, acredita?

–Acredito – ri – mas tudo bem?

–Tudo! Ela foi bem calma.

–Então que tal aquele banho que você ta me devendo? – ele piscou pra mim.

– Dá espaço ai – ele riu e eu tirei a roupa entrando com ele.

POV Melissa.

–Aula acabou Mel, você foi ótima.

–Obrigada professora, até quinta?

–Até quinta –a abracei e fui até o Pedro.

–Você foi realmente ótima, você canta muito!

–Obrigada amor. Você já disse isso! – ele riu

–Bom, não faz mal aumentar seu ego – ri

–Bobão, vou me acostumar hein

–Pode se acostumar – ele piscou pra mim e me levou até um restaurante perto da sua casa.

(...)

–A comida estava ótima – eu disse saindo do carro.

–Eu não acredito que você não conhecia aquele restaurante, é um dos melhores daqui.

–Pois é, não sou muito de comer fora de casa.

Pedro abriu a porta da sua casa, e deu passagem pra mim entrar primeiro.

–Mãe? – ele disse jogando a bolsa no sofá e voltando ao meu lado sorrindo e eu tremendo de nervosismo.

–Cozinha! – ouvimos ela gritar. Fomos ao seu encontro.

–Hey mãe, tem alguém que quero que você conheça – ela limpou a sua mão e me olhou sorrindo.

–Nossa que moça bonita. – corei

–Obrigada, a senhora que é linda. Muito prazer Melissa – estendi a mão e ela me puxou pra um abraço – ri – retribui. Sorri vitoriosa para o Pedro que ria encantado.

–Muito prazer querida, meu nome é Daniela, mas não ouse de me chamar de Daniela hein. Só Dani, por favor. – ri

–Como você quiser Dani. – ela sorriu e Pedro fez uma tosse falsa.

–Esqueceram de mim? – ele disse e ri acompanhada por Dani.

–Então o que vocês são? – ela perguntou curiosa

–A Melissa é minha namorada.

–Ah, então essa é a menina que você tanto me falou – eu e ele coramos “ Então ele falava de mim” – pensei sorrindo.

– É mãe... Então vou mostrar a casa pra Mel se acostumar.

–Tudo bem filho –ela pisca pra mim, o que me faz corar mais ainda. Saímos da cozinha e subimos as escadas.

–Então você falava de mim? –ri

–É – ele riu – e na verdade nós vamos pro meu quarto – ri.

Entramos na segunda porta e visualizei seu quarto.

–Que quarto arrumado!

–Pois é, não fico muito aqui, só pra dormir mesmo, mas pretendo mudar isso – ri jogando minha bolsa em uma das cadeiras que estava ali e me jogando na sua cama.

–Ah que cama macia! – ouvi sua risada baixa, e logo senti sua respiração no meu pescoço, fazendo mais uma marca ali, e me beijando. Puxei ar e beijei seu pescoço, o fazendo rir.

Me acomodei em sua cama e ele deitando ao meu lado, me abraçou.

–Eu to com tanto sono – bocejei levantando minha mão e a movendo até a cintura do Pedro, me aconchegando mais perto dele.

–Você quer ir embora e mais tarde eu passo na sua casa pra te levar em um lugar ai. – Pulei pra cima dele, passando minha mão por baixo de sua camisa perguntando:

–Que lugar você vai me levar? – ele sorriu malicioso.

–Não posso contar, é surpresa. – retirei minha mão da sua blusa e engatinhei para trás passando minha mão por todo o seu corpo até sair por completo de cima dele.

–Então ta bom.

–Hey, sacanagem – ri. Ele me prendeu na parede – Você ta cheteada? – ele beijou meu pescoço, fechei meus olhos e mordi meu lábio inferior forte.

–Não – mordi de novo – gosto de surpresas. – fiz uma marca em seu pescoço e o beijei.

–Vamos? – ele perguntou

–Vamos nenê – ele sorriu e descemos, cumprimentei a Dani com um abraço e sai.

Pelo caminho, no rádio começou a tocar Hey Brother – Avicii.

–Ah meu Deus, amo essa musica – disse quase gritando, aumentei o som no máximo. E comecei a cantar alto.

Pedro ria de mim!

–Você é louca! – rimos.

– CANTA COMIGO MORRR – berrei

–Não – ele ria

–Canta!!!

–HEY SISTERRR – ele cantou alto com voz sexy, ri da sua voz e cantamos juntos.

Varias pessoas passavam do nosso lado e riam ou buzinavam por causa do som alto, mas nós não ligávamos porque estávamos felizes, porque nós estávamos juntos.

A musica terminou e chegamos na minha casa.

–Ah acabou – comentei desanimada.

–Infelizmente, até mais tarde amor? – o beijei.

–Até amor, você me liga?

–Ligo sim princesa. – fechei a porta do carro sorrindo.

Ele sorriu e saiu com o carro, acenando pra mim.

Entrei em casa feliz.

–Olá pessoas – disse rindo, Gabs e Poli desciam as escadas. Gabs sentou no sofá e perguntou:

–Bebeu ou transou? – ri

–Nenhum dos dois ta queridinho – ele riu

–É o amor afetando a cabeça dela – Poli respondeu.

–Deve ser isso, não importa. Eu só sei que é muito bom! – eles riram de mim.

–Ei precisamos conversar amiga

–Tá bom amiga, vamos lá pra cima – Subimos, entrei no banheiro, me jogando na água gelada, com esse calor.

Poli sentou em minha cama e disse:

–Sua mãe me chamou pra conversar.

–Oxi, conversar sobre o quê?

–Sobre ela ter visto eu e Gabe, no dia que rolou aquilo.

–Sério?

–Aham, acredita? Pensa a minha cara, ficou no chão. – ri- saindo do banheiro e indo até o closet.

–Imagino.

–Sabe o que ela perguntou?

–O quê amiga?

–Se nós tínhamos usado camisinha – parei pensativa.

–Camisinha?!!!

– É.

–Não amiga, camisinha!!! Eu não me lembro do Pedro ter usado.

–O quê? – ela disse desesperada.

–E agora?

–Bom, foi sua primeira transa não tem como você saber quando é a sua fase ativa.

–Pois é, ai meu Deus. E se...

–Ei, calma!

–Minha mãe me mataria – senti uma lagrima cair pelo meu rosto.

–Amiga, para!!! – ela levanta e anda pra lá e pra cá, com certeza pensando em algo pra me deixar bem.

–Calma Poli.

–Tive uma idéia.

–Qual?

–Teste, um teste de farmácia, sei que não é aquela coisa, mas a gente compra vários e vê o resultado pode ser? Pode ser. – ela respondeu e saiu pegando a chave do carro e minha carteira.

–Ei pra quê minha carteira?

–O teste é pra você, você que paga! – ela sai.

Enquanto eu a esperava, pensei em como seria ser mãe aos 16 anos.

Ser mãe, claro. É um sonho de quase todas as mulheres, eu com certeza seria uma boa mãe, mas é praticamente uma criança cuidando de uma criança, é responsabilidade demais. E dinheiro pra sustentar eu e meu filho? Nunca deixaria meu pai e minha mãe me sustentar, e muito menos o Pedro deixaria seus pais ou os meus nos sustentarem, nunca. E a escola? Eu quero ter a minha empresa de roupas, entre outras coisas relacionadas a isso. – Sai dos meus pensamentos, antes que eu chorasse.

Liguei pro Pedro.

“ – Alô?

–Ei tava dormindo?

–Sim amor, mas pode falar.

–É que amor, eu tava aqui conversando com a Poli e eu não me lembro da gente ter usado camisinha. – Poli entrou pela porta.

–Tipo

–Ei amor, depois te ligo ta? Preciso desligar, beijo. “

–Tá aqui – ela jogou na cama, vários testes, de varias marcas.

–Valeu amiga – sorri

–Prepara?

–Não sei

–Você vai fazer, porque o Gabs viu e já achou que eu to grávida – ri

–Você realmente sabe como me fazer rir idiota

–Se acha que eu to brincando, daqui a pouco seu irmão sobe ai, pra isso que eu sirvo, agora vai lá peguetinha

–Você vai comigo.

–Isso é constrangedor – rimos

–Tô nem ai, preciso de você.

–Tá legal – entramos no banheiro, li as instruções e fiz o que devia.

Passou alguns minutos e olhei o resultado...


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Notas finais do capítulo

SERÁ QUE ELA TÁ GRAVIDA???? ISSO MUDARIA MUITA COISA NÉ? TADINHA AHAHAHAH BOMMMMM vamos conversar, sobre comentarios! É gente, desculpa, mas dessa vez vai ser bem ganhativo (essa palavra existe? Agora existe!) pra mim e pra vocês. Bom, tô fazendo mudanças na fic, deixando ela mais apimentada e viciante ahaha então vai ter uma parte bem apimentada ai entre um dos casais, que tal vocês comentarem quem vocês acham que vai ter essa parte ai? Ai eu digo onde vai acontecer essa parte e o casal certinho. E que tal pelo meu tempo que abandonei vocês, fazer um capitulo bonus com as meninas novas, as alunas novas em uma baladinha hein? Comentemmmm, espero vocês e volto daqui alguns dias com mais um capitulo. Senti falta de vocês, não me abandonem? Beijos



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